A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Lau 28/03/2022

Zero a zero
Compartilho da opinião de outros leitores aqui já mencionadas: livro bem chatinho, maçante a repetição de adjetivos e substantivos em uma mesma frase, ex. ?Admiro o nariz dos santos, aqueles narizes afilados (?). Admiro o nariz dos santos, porque estes jamais ficavam resfriados, jamais eram arrasados (?) Jamais ??

Mas o pior de tudo foi digerir o tanto de machismo e homofobia na escrita (mesmo tendo consciência que foi escrito na década de 60).

Mais para o fim, até parecia que ia dar uma engrenada mas não, o final não salvou, na minha opinião, toda a leitura cansativa anterior.

Por fim senti falta de um desfecho com o filho Jaime, talvez um retorno a se falarem algo assim.

Resumindo: bem sem graça, pouco atrativo, não recomendo.
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Samuel 27/03/2022

Que reflexões
Não sei quem vai ler essa resenha, mas vai minhas expressões exatamente como se seguiu.

No início achei o livro tedioso. Dive dificuldades de ter uma continuidade de leitura, mas não me entreguei e continuei. E como valeu a pena.

Não sei se o início foi de propósito ou se estendeu só para dar volume, mas dá metade em diante as coisas mudam muito. As reflexões do personagem principal são fascinante. Todos se fazem ou vão fazer em algum momento da vida e os gatilhos para sua própria realidade são bem empolgantes.

Outra coisa que me chamou a atenção é o fato do livro desenrolar e parecer que o livro não terminará, simplesmente deixará de ser escrito, como se a gente tivesse lendo uma versão não acabada de um livro que está sendo escrito.
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Bruna.Toledo 27/03/2022

Protagonista medíocre: temos
A Trégua traz um ponto de vista que eu explorei pouco como leitora: o de um homem de meia-idade, viúvo e prestes a se aposentar. O livro é, literalmente, o diário do protagonista, onde ele discorre sobre acontecimentos do dia-a-dia que nem sempre são interessantes, ou mesmo relevantes, até que... ele se apaixona por uma mulher muito mais jovem, quase da idade da sua filha.

Esse foi um livro que me deu trabalho na hora de classificar. Eu tinha certeza que daria nota 2 ou 2,5. No início fiquei me questionando quando é que a história iria de fato se tornar interessante.

O desafio foi ainda maior pelo incômodo que o protagonista me causou. Entrar na intimidade, nos pensamentos mais privados de um homem branco, hetero, machista, homofóbico que, aparentemente, não tem profundidade nenhuma além do fato de ter perdido o seu grande amor há mais de 20 anos, não é exatamente o que eu busco quando decido ler algum livro. Diante disso, dei a esse senhor o prazo de 70 páginas para me convencer a continuar a leitura. Não cheguei a tanto, a história me conquistou antes.

Spoilers a parte, as últimas 30 páginas foram as responsáveis por transformar um livro tolerável em uma boa leitura cheia de reflexões.
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Carol Bazanini 16/03/2022

É um bom livro, mas acho que envelheceu mau. A escrita do autor é extremamente envolvente e eu não estou ponto em prova suas habilidades, mas me senti incomodada em diversas passagens pelo teor preconceituoso.
Não sei se esse foi um recurso utilizado pelo autor para retratar a realidade da época ou fazer uma crítica, o fato é que não acrescentaram em absolutamente nada na narrativa e só me fizeram passar raiva.
Também não me conectei com os personagens nem com o relacionamento deles, para mim aquilo não era amor, e sim pessoas que estavam juntas para não ficarem sozinhas, principalmente da parte do protagonista.
Como já disse, é um livro bom, mas sendo suscita não me comoveu ou convenceu ao ponto de eu torcer por eles, é isso.
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Bia 05/03/2022

É um livro bem monótono, o que não é exatamente um problema porque imagino que seja essa mais ou menos a intenção do livro, mas não me agradou tanto. Parte disso é pessoal mesmo, porque não é muito meu estilo de leitura.

A escrita consegue ser bem poética, e o diário do personagem mostra algumas reflexões e passagens bonitas, mas achei ele chato e com várias falas preconceituosas. Eu sei que é um livro mais antigo, mas não consegui ignorar a quantidade de coisa machista e homofóbica que tem nessas páginas. Além disso, não curti o romance, achei meio desnecessário ser uma moça tão mais jovem que ele e, sei lá, só não teve um desenvolvimento tão bom.

O final não me comoveu como eu acho que era pra ter feito. O livro tem sua beleza, mas no geral achei tedioso e irritante. Acho que ele tem uma proposta poética e interessante, mas pra mim acabou que só ficou meio chato mesmo.
Lau 26/03/2022minha estante
Adorei sua resenha pois retratou o mesmo que senti: achei chato e mesmo sabendo que a escrita é da década de 60 não consegui digerir o tanto de machismo e homofobia do livro.




LairJr 04/03/2022

Gostei bastante do livro. Retrata, em forma de diário, uma reflexão profunda do homem sobre sua vida, seu destino, amores, escolhas e, também, sobre o tempo. Muito embora o protagonista revele, claramente, sua homofobia e seu machismo, isto talvez não coincida necessariamente com o pensamento do autor.
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Queila 02/03/2022

Leitura intimista e extremamente sensível de como pode ser o cotidiano com seus acontecimentos comuns e esperados.
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02/03/2022

Desesperança
É um livro sobre desesperança, sobre uma trégua de felicidade, mas, primordialmente, sobre solidão.

Não gostei e não recomendaria pra ninguém. É bem escrito, mas o autor se perde em devaneios e às vezes consegue tornar um diálogo interessante, mas logo o interrompe.
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Amanda 23/02/2022

A trégua
Gostei muito do livro! o personagem, e ao mesmo tempo narrador, conta sobre uma situação que vive em uma fase em que não achava que mais nada de interessante poderia acontecer em sua vida. Essa narrativa ocorre de uma maneira que é muito fácil para o leitor se conectar e se identificar de uma maneira. Para mim, o livro trouxe uma reflexão que parece piegas, mas muitas vezes se faz necessária: não é possível adivinhar a vida. por mais prováveis que alguns acontecimentos possam parecer sempre é possível se surpreender e não parece inteligente se basear em um futuro provável, e não no momento presente, para decidir como agir. Uma leitura fluida, divertida e que com acontecimentos cotidianos na vida de uma pessoa comum, nos trás reflexões necessárias.
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Wanessa_Gabriela 09/02/2022

Um diário muito tocante
Ri muito em alguns momentos, e por outros senti um aperto diante da visão de finitude da vida pós aposentadoria que o personagem tinha. A história de amor foi legal, mas não acho que esse seja o foco. A vida, e a forma de vê-la é que é.
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Amanda.Farias 09/02/2022

Não desceu.
Entendi o contexto da trégua. Achei poético o desenrolar da história, das relações que evoluíram. Mas não me desceu a quantidade de expressões, frases e opiniões preconceituosas. Queria poder enxergar a beleza que vi muitos opinarem por aí, mas, para mim, não foi possível.
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Fernanda Sleiman 08/02/2022

Doeu
Aí, doeu, nunca esperaria um final desses, talvez, mas não com a pessoa em questão. Doeu, doeu de verdade
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Fran Piva 02/02/2022

Um homem de 50 anos, classe média, pai de 3 filhos cuja relação é fria, tem uma vida vazia e cinzenta. Está a espera da aposentadoria com a esperança de o ócio o preencher.
Essa monotonia tem uma trégua ao se apaixonar por um moça mais jovem e experimentar que a felicidade está no simples, mas se dá num ápice!
Um livro pra muitas reflexões: sobre nossa existência, nossa escolhas, sobre felicidade, e sobre mediocridade!
Foi bom viver esses dias lendo seu diário!
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Steph.Mostav 28/01/2022

"Essa opressão no peito significa viver"
A trégua é um delicioso romance narrado como entradas de um diário de seu protagonista, Martin Santomé. Ele é o típico funcionário que cumpre uma função monótona no trabalho e está a poucos meses de sua aposentadoria, é viúvo há décadas e cuida sozinho de três filhos. Deliciosa, apesar de profundamente triste, é a narrativa de seus dias cheios de tédio, pensamentos sobre a existência e uma melancolia que escorre em cada uma de suas palavras. Até que ele chega à trégua dessa infelicidade, quando se apaixona por uma colega de trabalho, Avellaneda. O amor dos dois traz fôlego e significado para a vida solitária que ele levava até então. No entanto, o que importa mais que a história romântica de Santomé é sua profundidade psicológica, são suas observações, sua maneira de ver e, principalmente, de analisar o mundo e a si mesmo. Uma delícia de livro.
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