Resenhas - Marxismo desmascarado

Fernanda2503 01/10/2021

Marxismo
É muito bom maaas é bem difícil de entender, poderia ser mais didático.
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Natalia (Vitória) Sousa 29/04/2021

Livro curto mas muito denso.
Entrou pra lista dos que devem ser relidos futuramente.

Dissensão e Tréplica 12/11/2017

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site: https://dissensaoetreplica.wordpress.com/2016/12/20/conheca-marxismo-desmascarado/

Madu Olifotet 30/03/2024

"O Marxismo Desmascarado" é uma obra escrita pelo economista austríaco Ludwig von Mises, que oferece uma crítica contundente e detalhada das ideias fundamentais do marxismo. Publicado pela primeira vez em 1952, o livro se destaca por sua análise rigorosa e perspicaz das falhas conceituais e práticas do marxismo.

Von Mises começa desafiando a teoria do valor-trabalho de Marx, argumentando que o valor de um bem não é determinado pelo trabalho necessário para produzi-lo, como Marx sugere, mas sim pela interação entre oferta e demanda no mercado.

Ele também contesta a visão de Marx sobre a inevitabilidade da luta de classes e a necessidade de uma revolução proletária para alcançar o socialismo. Além disso, Mises critica a concepção marxista do Estado como um instrumento de opressão das classes dominantes, argumentando que o Estado é necessário para manter a ordem social e proteger os direitos de propriedade.

Ele também examina as consequências práticas do marxismo em países que adotaram o sistema, como a União Soviética, destacando os problemas econômicos, políticos e sociais enfrentados por essas nações.

No geral, "O Marxismo Desmascarado" oferece uma refutação abrangente das principais ideias do marxismo, apresentando uma defesa apaixonada da economia de mercado e do liberalismo.

BCasf 02/10/2023

O livro traz a opinião de Mises sobre o Marxismo, trazendo contradições e dificuldades que fazem com que essa filosofia não funcione na prática, mas apenas em um mundo utópico de seus pensadores.

Marcelo 16/12/2021

Marxismo Desmascarado
LITERATURA POLÍTICA E ECONÔMICA ?????

? "Marxismo desmascarado" foi o título escolhido para as conferências proferidas por Ludwig Von Mises que compõem este volume do livro de mesmo nome. Conferências essas que aconteceram na Biblioteca pública de São Francisco, de 23 de junho a 3 de julho de 1952.

Mises, foi o maior expoente da Escola Austríaca de Economia, fundada por Carl Menger. Ele, assim como outros teóricos, estava preocupado com o avanço do Socialismo/Comunismo na Europa, pois o leste europeu já estava infestado no momento em que ele proferia suas conferências, sendo a União Das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) o maior expoente.

Nas suas conferências, ele busca desconstruir o Marxismo de forma sistemática e mostrando as contradições nas falas e obras de Marx, que por muito tempo foi considerado um gênio. Mises, dizia que era impossível derrotar uma filosofia se você não lutasse no campo filosófico. A parte econômica era algo a ser discutido, mas o lado filosófico de Marx tinha de ser debatido e atacado.

Mises, sabia que Marx tinha uma lábia que poucos tinham, então nada melhor do que apontar suas contradições e suas falhas com respostas incompletas que deixou para trás. Ele sabia que Marx não entendia basicamente nada de economia, e a forma que Marx escreveu seus textos não davam a menor noção de como realmente um sistema econômico iria prosperar. Então, o Socialismo não prospera porque ele não é bom, mas porque ele não se sustenta em si.

Claro, o autor não fala apenas de Karl Marx. Ele nos trás um pouco do apanhado histórico de como Marx pôde ter vindo a pensar dessa forma. Além de nos trazer os benefícios que o Capitalismo trouxe para toda a sociedade, fazendo com que nações prosperassem.

Mises, como um bom professor, explica de forma objetiva e sem rodeio. Ele fala da importância dos bancos, dos juros, inflação, da tributação, do capital, do lucro e diversas coisas que Marx esqueceu ou não sabia (aposto que não sabia) de falar em seus escritos. Dessa forma, Mises, de forma genial, desconstruiu o Marxismo- Socialismo- Leninismo.

"O Capitalismo não são as coisas; é uma mentalidade."

Nilcilene.AraAjo 10/11/2022

O Marxismo Desmascarado é uma transcrição de nove palestras ministradas por Ludwig Von Mises na Biblioteca Pública de São Francisco entre 23 de Junho e 3 de Julho de 1952.

Mises era um expoente da Escola Austríaca de Economia e defendia o liberalismo. Sempre se posicionou contra o intervencionismo do Estado e defendia que ele deveria somente proteger a vida, a propriedade e as liberdades individuais. Acreditava que o marxismo precisava ser criticado não só no campo econômico, mas filosófico e sociológico. Afirmava que nunca haviam feito uma crítica sensata às ideias de Marx: "As críticas às doutrinas marxistas sempre foram superficiais, pois jamais salientaram como Karl Marx se contradisse e como não conseguiu explicar suas ideias". Achava necessário refutar esses fundamentos em suas próprias contradições, como o pensamento do Materialismo Dialético Marxista, as formas pelas quais o socialismo seria implantado.

"Eu não sou favorável à economia de mercado e contra o socialismo porque os capitalistas são pessoas muito legais. Algumas são; outras não. Nesse sentido, eles não são diferentes das outras pessoas. Eu apoio o Capitalismo porque ele beneficia a humanidade. Eu não sou contra o socialismo porque os socialistas são pessoas más, mas porque ele gera um declínio completo no padrão de vida de todos e destrói a liberdade."

João 14/10/2022

Cirúrgico
Mises completamente cirúrgico ao criticar uma das filosofias mais influentes do nosso tempo.
Com ótimos pontos e a carisma de sempre do austriaco.

Anderson.Fernandes 01/09/2019

Bem, esse livro ele começa falando de K.Marx e citando os pontos falhos em sua teoria do socialismo. Aponta que mesmo Karl Max nunca definiu o que eram as classes, que ele tanto citava. Nós é que passamos a entender que eram as classes proletária e burguesa, mas o Marx até morrer não explicou o que eram. Mais para frente no livro ele larga a mão de citar falhas da teoria de Marx e fica só falando de economia mesmo.

Alguns trechos que eu destaquei:
O socialismo já estava intelectualmente derrotado no tempo em que Marx escreveu. Ele respondia a seus críticos dizendo que aqueles que se opunham não passavam de “burgueses”. Ele dizia que não havia necessidade de derrotar os argumentos de seus oponentes, bastava desmascarar sua origem burguesa. Como sua doutrina era apenas ideologia burguesa, não era necessário lidar com ela Isto significa que nenhum burguês poderia escrever a favor de socialismo. De modo que todos esses escritores estavam ansiosos para provar que eram proletários. É apropriado também mencionar a esta altura que o ancestral do socialismo francês, Saint-Simon, era um descendente de uma famosa família de duques e condes.

A distinção entre direita e esquerda não tem mais sentido nos dias de hoje.

Para Marx, o advento do socialismo era inevitável, ele viria com a inevitabilidade da natureza.

** No manifesto Comunista de 1848 Marx cita dez medidas para o estabelecimento do socialismo: entre elas o aumento progressivo do imposto de renda, a abolição do direito de herança, reforma agrária.
** O que Marx chamou de grande catáscrofe da revolução industrial não foi catástrofe de modo algum. [...] Tudo o que os marxistas dizem sobre a exploração é absolutamente errado! É tudo mentira!

Lenin, Mussolini e Hitler foram influenciados por Sorel, pela sua idéia de ação, pela idéia de não falar, mas matar. Para saber sobre a influência sobre o nazismo, ler o livro de Alfred Rosenberg “o mito do século XX”. Foram essas duas personalidades burguesas tímidas, Karl Marx e Georges Sorel, que criaram toda essa confusão. A maior parte das idéias violentas do nosso tempo veio de homens que não eram capazes de resistir a qualquer agressão.

Como críticos estrangeiros notaram diferenças no padrão de vida de vários membros dos sovietes russos, Stalin fez uma distinção. No final dos anos 20, ele declarou que a fase intermediaria era o “socialismo” e a fase avançada, o “comunismo”. A diferença era que na primeira etapa socialista existia desigualdade na remuneração dos vários membros dos sovietes russos; a igualdade só seria alcançada na fase avançada, a comunista.

Livro encerra com:
Eu não sou favorável à economia de mercado e contra o socialismo porque os capitalistas são pessoas muito legais. Alguns são; outros não. Nesse sentido, eles não são diferentes das outras pessoas. Eu apoio o capitalismo porque ele beneficia a humanidade. Eu não sou contra o socialismo porque os socialistas são pessoas más, mas porque ele gera um declínio completo no padrão de vida de todos e destrói a liberdade.

Trindade 12/09/2022

Não é bom
Não foi uma leitura agradável. Diferentemente do livro "sobre dinheiro e inflação" que é um livro fundamentado e muito bom, esse não tem argumentos fortes, ele prega para quem já está convertido em uma espécie de carta política e não teórica ou acadêmica.

As críticas contra a teoria marxista não demonstram conhecimento pleno da doutrina de Karl Marx e sim um entendimento razo, enviezado e preconceituoso com vários argumentos "ad absurdum" e "ad hominem". Em certo momento do livro ele diz que a teoria de um certo acadêmico "destruiu" a teoria de Marx, esse é o tipo de argumento que eu esperaria em um vídeo clickbait do YouTube.

Em resumo, esse livro critica a teoria de Marx não por suas incongruências fundamentais, mas pelo fato de não ser capitalista. É a mesma coisa de criticar a cor amarelo por ela não ser azul.

Isa 28/07/2022

Ótima leitura, muito didática e importante para entender a importância do capitalismo e porque o comunismo não funciona

"Eu apoio o capitalismo porque ele beneficia a humanidade. Eu não sou contra o socialismo porque os socialistas são pessoas más, mas porque ele gera um declínio completo no padrão de vida de todos e destrói a liberdade."

Evelyn 04/05/2024

Entendendo a implantação do sistema
O livro se propõe a explorar todas as tentativas de implantação do socialismo até agora e mostra as falhas encontradas nesses processos. Ele desmascara esse sistema mostrando que as falhas não estão nas tentativas, mas no sistema em si.

Josiane PADIAR Zoch 22/11/2021

Socialismo e Comunismo = nacionalização dos meios de produção;
Socialismo seria a fase intermediária que levaria ao comunismo.
Sistema econômico socialista não funciona na prática, pois não pode ter um planejador central "O Estado" ditando o que se deve ou não ser produzido.
A produção é ditada pela demanda do consumidor e a intenção de lucro do empresário (roda do capitalismo - lei da oferta e demanda)
Para Marx, as máquinas e ferramentas refletiriam novas ideias no cérebro do homem. Na prática ocorre o oposto - as ideias partem dos cérebros dos homens e fazem surgir as ferramentas.
Salários deveriam permanecer fixos (o suficiente para sustentar seus descendentes até que estes tivesses condições de trabalhar).
Qualquer um pode operar as máquinas, não precisa especialista.
Caso divirja da teoria marxista, será um traidor.
Só acumula riquezas, quem rouba.
Marx dizia que precisava passar pelo capitalismo para chegar ao socialismo, mas sempre atacava o capitalismo.
O capitalismo produziu excedentes para que as classes mais baixas pudessem sobrevier. Com a revolução industrial a produção passa a ser em larga escala conseguindo atingir e atender as massas. O padrão de vida hoje é muito mais alto, o percentual de pobreza diminuiu.
Marx ignorava o individualismo (reação diferente ao mesmo estímulo). Quem se beneficia do socialismo é quem está no topo dele.

Marcelo Duarte 05/02/2021

A inviabilidade da doutrina marxisma
Primeiro título que leio do autor. Ouvia falar muito bem de sua argumentação. E notavelmente muito do que se diz se comprova nas páginas do livro. Capítulos curtos e diretos explorando vários assuntos. O autor evidencia a falibilidade do doutrina marxista, explica onde está o erro, porque o erro não foi combatido e porque deve ser combatido. Muito interessante!

Jader Selleri 09/12/2020

Achei que iria ler "marxismo desmascarado", mas nem foi exatamente isso.