Count Zero

Count Zero William Gibson




Resenhas - Count Zero


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Henrique 25/08/2021

Se Count Zero não existisse, o livro seria muito melhor...
Count Zero é o segundo livro da trilogia do Sprawl e mantém o mesmo ritmo de escrita e desenvolvimento que Neuromancer, porém, agora, trás a presença de três narrativas sendo contadas ao mesmo tempo.

Gibson consegue, de forma muito interessante, dar um ar único a cada narrativa, uma sendo mais voltada para as grandes histórias de espionagem e missões de resgate de grandes corporações, tendo Turner como protagonista; outra seguindo Marly, com uma narrativa investigativa e com um ar contemporâneo, demonstrando que, em meio a todo o desenvolvimento tecnológico criado por Gibson, ainda há pontos naquele mundo extremamente palpáveis à realidade; e uma última narrativa, mais familiar ao leitor, totalmente voltada para o universo cyberpunk, na mesma linha de Neuromancer, que tem Bobby como protagonista.

Todas as histórias começam muito bem, até, duas delas, desandarem sem freios. Marly demonstra um desenvolvimento dinâmico e interessante, com personalidade e questionamentos críveis. Até certo momento, seu núcleo se mantém sólido e entretêm o leitor, mas Gibson parece se perder e a personagem cria uma urgência sem sentido visto que sua personagem já foi caracterizada como de índole não totalmente justa, criando um falso senso de justiça que confunde o leitor e o faz se questionar se a personagem realmente faria suas escolhas durante a história. Bobby sofre um problema contrário a Marly, o personagem é extremamente passivo à história e parece existir apenas para o leitor estar por dentro de revelações da história. Suas interações são mínimas, servindo apenas para passar informações para personagens, não passando de um garoto de recados durante toda a história (pessoalmente, também não gostei da personalidade de Bobby). E, por fim, temos o núcleo de Turner, que divide os holofotes com uma personagem de origem muito intrigante, mas que é muito mal explorada. Apesar de que é muito boa e bem desenvolvida, e, de longe, apresenta os melhores personagens do livro.

Sinto que Gibson tinha uma ideia genial de história, mas pecou em querer dividi-la em mais de uma narrativa. Dentre três linhas de desenvolvimento, temos uma que é realmente boa, que deveria ter tido mais enfoque, e duas que, em certo momento, perdem até mesmo seu sentido de estarem lá, dando um certo sentimento de que o autor está forçando demais estas histórias a estarem conectadas num mesmo livro.

Count Zero é uma leitura interessante para aqueles que querem continuar no universo do Sprawl e buscam por um pouco mais de Neuromancer, porém o que é apresentado como Neuromancer (neste caso, a narrativa de Bobby e um pouco de Turner) é fraco e mal apresentado, com Bobby sendo um protagonista ruim e pouco carismático.
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Guilherme.Alves 20/08/2021

Uma ótima continuação de Neuromancer
Count Zero é um livro pós acontecimentos de Neuromancer, gostei como isso fica bem claro pois em alguma pontos da história há referências ao livro anterior. Além disso, os acontecimentos de Neuromancer geraram consequências na história de Count Zero.

Esse livro mostra a perspectiva de 3 personagens diferentes, em histórias que de certa forma estão interligadas. Achei muito interessante este modo pois abriu espaço para pontos de vista diferentes, personalidades diferentes e personagens coadjuvantes diferentes (e muito interessantes também).

Pra quem leu Neuromancer, acho Count Zero muito mais fácil de entender e até um livro melhor.
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Alexandre 09/08/2021

Melhor que o primeiro
A leitura é mais fluída que o Neuromancer e agora pretendo partir para o Monalisa Overdrive. Foi bem menos complicado ler esse.
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Wagner47 04/08/2021

Há tristezas e tristezas
Com uma leitura muito mais fluida do que Neuromancer, temos três frentes com interesses totalmente diferentes e que fazem muito sentido.

Confesso que achei a junção das três partes feita de uma forma não muito elaborada (apenas como coincidem, não a ideia por trás de tudo) e com uma desculpa bem esfarrapada por Marly ter sido escolhida. Também há passagens ocultadas e apenas narradas mais a frente e que dariam ótimos momentos (como o ataque ao Bobby)

Quanto ao colapso de tudo, muito bem intrincado. Faltavam umas 60 páginas e tive a sensação de que seriam histórias completamente separadas, porém faz sentido no final. Só diria que Neuromancer causa muito mais impacto por abordar de uma forma magnífica um lado mais existencial (a Marly descobrindo o significado do que estava buscando é o que mais se aproxima disso, com uma mensagem tão forte em poucas linhas)

E sim, ele pode ser lido separadamente de Neuromancer. Há acontecimentos muito importantes que são pincelados para situar o leitor caso não conheça o Sprawl previamente, porém não dá o destino de alguns personagens e se tiveram sucesso na missão (o que é um baita ponto positivo)
Brujo 04/08/2021minha estante
Ótima análise !!!!




Marcelo.Silva 03/08/2021

Resenha
Seguido de Neuromancer, Count zero trás aquela expectativa de saber mais como anda Case e Moly, há diversas partes que é citado referência aos dois e isso eu confesso que achei sensacional..

O livro foca em explicar mais o lado dos rastas e uma pequena luta de interesses.
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Lucas 01/08/2021

"And, for an instant, she stared directly into those soft blue eyes and knew, with an instinctive mammalian certainty, that the exceedingly rich were no longer even remotely human."
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Anna.Ferreira 30/07/2021

Desse livro, só a capa salva...
Esse livro é uma das decepções do meu ano. A ideia é boa, tenho que reconhecer, um bom autor teria feito uma verdadeira obra, mas esse não é o caso. A escrita é ruim, a história não te prende em momento nenhum, os personagens são rasos, as descrições são confusas e cheias de preconceitos "implícitos". A única coisa que dá para salvar nesse livro são as ilustrações da capa, que são verdadeiramente incríveis.
Mário Lopes 01/08/2022minha estante
Finalmente uma resenha honesta.




Mirelle 12/07/2021

Mais uma aventura no Sprawl!
Count Zero não deixa uma vírgula a desejar comparado ao seu antecessor Neuromamcer. Esta obra, Gibson continua impecável, personagens com a mesma profundidade e envoltos na sua famigerada névoa de mistério que nos proporciona mais uma incrível aventura pela Matrix e seu mundo real tomado por seres modificados e cheios de dispositivos eletroeletrônicos até o nível que podemos chamar de surreal.

Mas surreal mesmo é imaginar a vastidão de atrocidades que os super ricos podem lhe solicitar a fazer se você tiver alguma habilidade que se valha apenas ser explorada. E os nossos protagonistas tem de sobra! Habilidades essas que vão nos guiar pelo Sprawl e todo globo norteando as mais diversas aventuras.

Aviso ao futuro leitor!
Sente-se confortável e tente não fritar seus miolos.
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Daniel Andrade 05/07/2021

Um livro... confuso?
Preciso confessar que: em boa parte do livro estava completamente perdido sem entender nada. Levando isso em conta, gostei bastante do final, as últimas 60 ~ 70 páginas foram as mais empolgantes até aqui. Porém, quando comecei a entender, acabou. \_(°-°)_/
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flavinha 25/06/2021

Me decepcionou
Encontrei o mesmo problema que tive com Neuromancer: termos difíceis e narrativa confusa. Os personagens também não me cativaram tanto quanto os do primeiro livro.
É legal mas, tirando a história da Marly (que eu amei), não me empolgou muito.
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Thaynan.Oliveira 19/06/2021

Legal
NEUROMANCER É BEM MAIS ELABORADO QUE COUNT ZERO, VOU LER AGORA MONALISA OVERDRIVE E VER QUAL O LIVRO É O MELHOR DA SAGA SPRAWL, COUNT ZERO TEM UM ENREDO LEGAL É UMA LEITURA UM POUCO DENSA E O FINAL DEIXA UM POUCO A DESEJAR, PELO FATO QUE OCORRE TUDO MUITO RÁPIDO NO FINAL, CHEGA A SER ATÉ UM POUCO CONFUSO.
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Marielly 31/05/2021

Count Zero
Sinceramente esse foi uma decepção, demorei horrores para terminar justamente porque os capítulos eram chatos, o pior que esperava bastante desse já que ?Neuromancer? achei perfeito, espero que Mona-Lisa Overdrive seja melhor...
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Hollyson 25/04/2021

Uma bela continuação
Inicialmente o livro me pareceu chato. Mas ao longo da leitura o livro cresceu e o que parecia ser uma coisa, se mostrou outra, enaltecendo e muito a escrita do autor assim como a história.

Mas comparações com Neuromancer são inevitáveis (uma vez que se trata de uma continuação). A escrita parece estar mais madura e a expansão do mundo para além do Sprawl engrandece a obra. O ponto negativo fica apenas por um dos arcos que apesar da grande relevância ao fim da história, ao longo do livro parece que não tem muita relevância (e por isso, não empolga muito).

É um excelente livro que acaba por deixar Neuromancer maior e que me faz querer ler logo a terceira parte da trilogia.
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Diego.Rates 23/03/2021

Uma interessante experiência no gênero Cyberpunk
Nessa sequência do livro Neuromancer, somos introduzidos a novos personagens, que virão a alternar capítulos entre o livro. Os personagens são bem interessantes e suas respectivas tramas são bem envolventes.

Nesse livro, a escrita de Gibson é menos confusa, apesar de a trama ainda ser as vezes excessivamente complicado. Um destaque ao Count Zero, que é o melhor personagem aqui, definitivamente
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Murilo Gomes 03/03/2021

Tão bom quanto o primeiro.
Count Zero foi uma ótima aventura. É uma nova história com novos personagens, mas as ações executadas em Neuromancer reverberam nessa continuação. Os novos personagens são tão carismáticos quanto os do seu antecessor, e nos faz torcer para que eles possam se livrar das ciladas que eles se meteram.
São três núcleos que com o decorrer da história acabam se entrelaçado diretamente ou indiretamente.
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