Leila.Cavalcante 14/01/2020
Esse é um daqueles livros da lista de “só li porque era o livro da vez no clube”, porque fantasia não é exatamente minha praia. Foi ruim? Não, mas também não foi nada excepcional. No começo eu achei tudo meio chato, até a página 100 mais ou menos eu fiquei com um sono. Acho que os primeiros capítulos, talvez a primeira parte inteira do livro poderia ser resumida em quatro, cinco páginas. Mas enfim, tirando as descrições enfadonhas e a porrada de adjetivos, a história começa a ser mais interessante, até porque tem uma temática, se não original, bastante diferente. Vasya é uma personagem bem legal; ela tem muitos problemas pra resolver e está sempre limitada pelo “papel da mulher”. Claro que eu me irritei muito com tantos homens decidindo a vida das mulheres e enfiando um marido qualquer goela abaixo apenas porque eles queriam, mas isso não é demérito do livro, é culpa do patriarcado, então não dá pra fazer muita coisa (ou talvez as pessoas devessem escrever histórias onde as mulheres já são livres pra fazer o que bem entenderem, mas isso é outra questão). Alyosha foi outro personagem que eu gostei muito, apesar de ele ser um coadjuvante. A parte que não me agradou muito foi a mistura de Game of Thrones com The Walking Dead, esse negócio de zumbis e inverno chegando já deu o que tinha que dar.