Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes da República

Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes da República Paulo Schmidt




Resenhas -


49 encontrados | exibindo 46 a 49
1 | 2 | 3 | 4


Ronaldo 09/03/2017

Resenha – Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes Da República

Terminei hoje a audição do livro, “Guia Politicamente Incorreto Dos Presidentes Da República”, lançado em 2016 pelo escritor paulista Paulo Schimidt. Com o habitual sarcasmo e deboche da família “politicamente incorreta”, o autor destrincha e expõe a “folha corrida”, hahahahah... de todos os nossos governantes, desde o Marechal Deodoro até Dilma Rousseff.
Existem passagens impagáveis, como um trecho de um livro de FHC quando era jovem, vejam se não lembra um pouco a Dilma?
“É evidente que a explicação técnica das estruturas de dominação, no caso dos países latino-americanos, implica estabelecer conexões que se dão entre os determinantes internos e externos, mas essas vinculações, em qualquer hipótese, não devem ser entendidas em termos de uma relação “causal-analítica”, nem muito menos em termos de uma determinação mecânica e imediata do interno pelo externo. Precisamente o conceito de dependência, que mais adiante será examinado, pretende outorgar significado a uma série de fatos e situações que aparecem conjuntamente em um momento dado e busca-se estabelecer, por seu intermédio, as relações que tornam inteligíveis as situações empíricas em função do modo de conexão entre os componentes estruturais internos e externos. Mas o externo, nessa perspectiva, expressa-se também como um modo particular de relação entre grupos e classes sociais de âmbito das nações subdesenvolvidas. É precisamente por isso que tem validez centrar a análise de dependência em sua manifestação interna, posto que o conceito de dependência utiliza-se como um tipo específico de “causalsignificante” — implicações determinadas por um modo de relação historicamente dado e não como conceito meramente “mecânico-causal”, que enfatiza a determinação externa, anterior, que posteriormente produziria “consequências
internas”.
De tão esdrúxulo, o jornalista e humorista Millor Fernandes ofereceu um prêmio para quem conseguisse explicar o texto de FHC, a quem chamava “carinhosamente” de “ociólogo”!
Muito interessante também é a bibliografia utilizada pelo autor para compor o livro, tendo gente do calibre do jornalista Reinaldo Azevedo e do historiador e também jornalista Marco Antônio Villa.
Leitura agradável e altamente informativa, principalmente para a minha geração que estudou com livros de história completamente deturpados, afim de esconder 130 anos de incompetência e corrupção da república brasileira.
comentários(0)comente



DeThê 02/03/2017

Vale a versão
O problema de se ler um livro tendencioso é quando só se lê um. No mais, GPI dos Presidentes é apenas mais um entre tantos. Portanto, vale a leitura. Conhecer os ares críticos de ambos os lados faz parte do caminho das versões. Medo eu tenho de quem só lê aquilo que crê. Mas, porém, contudo, entretanto, a pergunta que não quer calar: Paulo Schmidt é parente do Mario Schmidt? Se for, foram.. :p
comentários(0)comente



Cris 12/12/2016

Curiosidades
Gostei do livro. Principalmente do tom cômico e das curiosidades sobre as vidas dos presidentes. Tem uma narrativa muito interessante.

site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
comentários(0)comente



LeandroBurla 15/07/2016

Mantendo a escrita da série
Sou fã da série "Guia do Politicamente Incorreto", sendo que me refiro às obras do (xará) Leandro Narlock, e não aos livros do Pondé, que emulam as capas mas distorcem o conceito da série. Por isso que, ao ver outra pessoa na autoria, dei uma "folheada" antes de colocar na minha lista de leitura.
A essência da série original está presente, assim como o vasto referencial e a escrita ácida, ferina e sagaz. Mas ainda assim não é a mesma coisa.
Ao ler sobre assuntos que impliquem em polêmica (a tríade futebol, política e religião) costumo deixar a mente aberta para tirar maior proveito e absorver o máximo de conteúdo. Exceção feita se o escritor tiver suas intenções explícitas, a mesma ponderação deve vir do mesmo ao se abordar assuntos delicados. Optar por uma posição tendenciosa foi um pecado cometido nessa obra.
Não sou de direita, esquerda ou centro. Logo, me prendi aos fatos. Tive a oportunidade de viver (digo, vivenciar com esta olhar a época pois nasci antes) de Sarney em diante e, por sempre me interessar por economia e política (acompanho noticiários desde criança) e uma percepção da realidade ao meu redor contribuíram para comparar os fatos apresentados, uma vez percebida a tendência do autor, com a minha vivência. Logo, os arroubos elogiosos a alguns presidentes ofuscaram seus deméritos, enquanto os ataques calorosos a outros não permitiram sequer pensar em seus méritos, por menores que fossem, ainda que por meio da apropriar de seus antecessores e dos eleitores. Exageros á parte na forma, não percebi desvios de conteúdo, mas os extremos na comparação incomodaram.
Outro fato que me incomodou foi o excesso de conteúdo folhetinesco. Ainda que a abordagem da série seja informal e irreverente, em alguns capítulos essa seção "fofoca" consumiu mais conteúdo do que as análises dos mandatos.
Enfim, esta foi uma análise considerando meu ponto de vista e vivência. É uma leitura prazerosa, leve (para mim, por vezes nostálgica) e que agrega conteúdo pessoal. Interessante para as novas gerações por resumir bem, de forma bem simples, fatos e personagens e épocas as quais "só ouviram falar".
comentários(0)comente



49 encontrados | exibindo 46 a 49
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR