rafa moreno 25/08/2023
No final, somos tod@s iguais.
Este livro me fascinou como trata de um tema tão duro e tão difícil mas de uma forma inocente (talvez não muito) desde o olhar de uma criança.
A gente olha pro protagonista e o ama pela ingenuidade e depois o odeia pela mesma razão.
Em vários momentos comparei Bruno com um homem cis, branco, hetero e de classe alta, que se faz de ingênuo a través de boas ações não percebe (ou escolhe não se importar com) a dor do outro, nem como o tamanho do seu privilégio implica sofrimento e morte de outras pessoas.
Parece tão absurdo que até o último momento Bruno não percebia a realidade. Tão absurdo. Que será que não percebia mesmo?
Tao confiante de seus privilégios que estava seguro que era imune a tudo aquilo e que a ele, privilegiado, nunca lhe passaria nada.
Uma história linda e triste. E muito real.