Guiih Martins 30/10/2020
Cativante aos outros, não a mim
Ao iniciar este livro criei uma armadilha predatória a mim, da qual infelizmente eu não sabia que estava entrando, criei expectativas altas demais sobre este livro, esperava algo milagroso, jamais visto e nem lido ainda, diversas pessoas me recomendaram dizendo "incrível, maravilhoso, me fez chorar horrores." Infelizmente me vi em uma leitura interessante com alguns trechos inteligentes e reflexivos, mas nada que realmente me prendesse a atenção ou fizesse ter expectativas extremamente acalentadas.
No final de tudo ele acabou não me cativando como a raposa tenta ensinar ao Pequeno Príncipe do que se trata esse valor, confesso que teve momentos que houve dor no âmago, acredito eu que não foi o sentimentalismo dele me tocou, mas o momento em que o lia por estar passando por certas turbulências na vida pessoal. Contudo posso dizer com certeza de que se trata de uma boa leitura infanto-juvenil, já que não considero o livro infantil demais e nem maduro demais para adolescentes e adultos, ele nos traz poucas reflexões sobre situações da vida e no final consegue até mesmo abordar de certa forma a valorização da vida e sua fragilidade, de modo a convidar a pensar o quão fácil é perder alguém que em um instante está próximo e noutro já não está. A minha versão continha trechos bíblicos comparando as passagens do livro com o cristianismo, reconheço os como válidos, mas não abrangentes para expandir o conhecimento de ambos os lados, sejam eles do livro ou da Bíblia, devido a essa pequena análise darei nota três estrelas e espero profundamente que se deliciem com essa leitura que foi extremamente fácil por conta das escolhas das palavras utilizadas no livro pelo autor.