Angel Sakura
11/11/2017Resenha do Blog Eu Insisto.com.brAqui é pá pum, depois de enrolar por meses eu faço a resenha em sequência *palmas pra mim mesma*. Óbvio que precisava fazer essa resenha em nome dos leitores, ninguém merece ficar sem saber o que acontece depois daquele final do segundo livro (quem quiser ler as resenhas dos anteriores, clique aqui e aqui). Depois que tudo mudou com a) a junção dos grupos e b) Perry sendo homem e assumindo a Ária pro mundo. Tem como não ficar ansiosa pra começar? Pra resolver estes problemas que vocês tem o Eu Insisto, pode contar com a gente!
“Quando o silêncio se alongou, Ária fechou os olhos inchados. Qual o sentido de tanto sacrifício e tanta luta? Por que se dar ao trabalho de lutar pelo Azul Sereno, se Ocupantes e Forasteiros simplesmente acabariam arrancando a cabeça uns dos outros?”
O título já deixa bem claro sobre o que esse livro vai ser, o que era óbvio porque o final do outro já deixava bastante claro. A verdade é que este é o último livro e por isso teremos que resolver todas as tretas com a junção dos Ocupantes à tribo do Perry, o sequestro do Cinder, a tensão de Roar com Perry e o convívio de geral na caverna. A única parte feliz na história é que nosso casal finalmente está junto, e juntos estão dispostos à tudo para resolver os problemas. Eles ficam mais fortes juntos e nós também, mas ainda não esqueci seu quase deslize no último livro, Perry. Precisamos dizer que a Ária ainda tá com o braço ferrado e se curando, mas isso não foi motivo pra ela deixar de ser uma heroína de atitude. Estar junto fez maravilhas no relacionamento dos dois, e é tão obvio o amor que sentem que eu não entendo como o povo ainda queria reclamar. Bando de recalcados, /prontoFALEI.
“Se.
Parecia que esse “se” estava sempre rondando. Junto com o tique-taque de cada segundo que passava.”
Então, para a conclusão da trilogia nós vamos com os povos em busca de um lugar seguro, um lugar sem o risco das chuvas de Ether e a morte que vem com elas. Só que cruzar em busca da “terra prometida” é um risco enorme, porém qual a outra possibilidade? Esperar a morte certa? Nesse caso, desbravar é a melhor, cof única, chance para sobreviver e é isso que eles fazem. O ponto é que esse livro foi bem sofrido, não tinha muita trama pra desenvolver, apenas a luta pela sobrevivência e, caros amigos, foi dolorosa. Para cada conquista, tínhamos uma perda. Para cada sucesso, um monte de outros fracassos e para salvar uma vida outras tantas se perdiam, além dos sacrifícios que eram de cortar o coração. Ainda tivemos aquela missão para resgatar Cinder com aquela equipe que era tudo, menos um time. Vou nem dizer que Ária mandou muito e as estratégias dela foram muito boas, minha menina cresceu. O livro foi bem o que eu esperava, mas ao mesmo tempo deixou alguns sentimentos conflitantes. Algumas resoluções não aconteceram ou foram insuficientes, especialmente com Ária e a Kirra, por favor eu esperava pelo menos um acerto de contas. O Cinder que era tão importante foi tratado de forma tão insuficiente, sendo sincera fiquei meio revoltada pelo destino dele e o Roar foi meio babaquinha, mas eu ainda amo ele mesmo que em geral ele não mereça mais tanto meu amor. E a batalha dos senhores de sangue foi bem bleee, mas não foi ruim é só que eu esperava algo muiiiiiito maior. Enfim, a conclusão deu uma sensação de ter sido feito meio corrida e por isso não conseguiu solucionar tudo que precisava, eu só queria um clímax mais intenso e dramático. Porém, ainda foi satisfatório.
“– Não há como seguir em frente sem dor e sacrifício, Peregrine. Você precisa ver isso. É seu trabalho, como Soberano de Sangue, fazer o que for melhor para a maioria, não o que for mais fácil.”
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