O Navio Negreiro

O Navio Negreiro Castro Alves




Resenhas - O Navio Negreiro


66 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


lantsovsfavgirl 25/10/2022

Navio Negreiro
Acabei de ler esse e teve um verso que mexeu muito comigo e eu comecei a criar algo em cima dele, porque pra quem não sabe eu também escrevo

?Senhor Deus dos desgraçados? ? Castro Alves

?Senhor Deus dos desgraçados.
Deus dos prateados do vinho alvo, lança tua farda em qu?eles que precisam de salvação pelas desgraças em teu nome.
Deus do luar em alvoroço, da pátria amada faminta que busca os meus em seu relento quieto, que muda seus nomes, que pinta sua cor, que mata seu deus? ? Clara Rochebois
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Usopp.Yeager 21/10/2022

Interessante
Livro clássico de leitura rápida, recomendo, um compilado de poesias compostas por negros em um navio negreiro
comentários(0)comente



Rita 23/09/2022

Vou ser bem simples e direta: O Navio Negreiro é definitivamente uma das melhores poesias que li na vida.
comentários(0)comente



Campodeverao 31/08/2022

?
Navio negreiro é um poema forte, o melhor de Castro Alves para mim. Rico em palavas e detalhes do que acontecia aos africanos nos navios negreiros.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carolinad 05/08/2022

O Navio Negreiro
Liberdade. Nacionalismo ufanista. Denúncias sociais. Identidade. Em "O Navio Negreiro", Castro Alves relata as condições dos navios que traziam escravos africanos para o Brasil.

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...

De forma poética, é relatado as condições desumanas do transporte de escravos e a desumanização realizada com essas pessoas. Faz o total sentido a obra ser um dos seus poemas mais prestigiados; chega a ser arrepiante acompanhar a maneira brutal, a ausência de liberdade e a privação de direitos com que os escravos eram submetidos.

Muito mais do que uma narrativa trágica: é uma grande denúncia da escravidão, da dor e do sofrimento. É um livro que deveria ser lido por todos, mas principalmente por aqueles que se mantem míopes para as mazelas históricas que carregamos até hoje desse episódio vergonhoso da humanidade.
comentários(0)comente



Ju 20/07/2022

Um tapa na cara
Vindo fazer a resenha assim que terminei a leitura porque ainda estou com a indignação e a melancolia frescas no estômago, na mente no coração.... Já havia estudado Castro Alves no ensino médio, tive contato com seus textos, mas admito que era aquela leitura obrigatória, feita apenas pra responder questões, sem uma real reflexão quanto ao que estava sendo lido.
Agora, lendo aos 26 anos (inclusive o livro foi um presente de aniversário de um amigo), com mais maturidade e consciência social, esta versão da Antofáfica, com as notas explicativas e os textos de comentários ao fim, a obra do poeta dos escravos tomou uma proporção gigantesca, me fez mergulhar e refletir, me incomodar e comover de maneira muito nocauteante. Precisei pausar algumas vezes, respirar, pra depois retornar.
Os textos de análise no fim só tornaram a leitura ainda mais rica e ainda mais indignante, me pegava retornando aos poemas pra entender as referências e me reindignar com a barbárie, com a tragédia tão recente, tão fresca ainda na história brasileira, apesar de muitos não reconhecerem.
Recomendo mil vezes a leitura dessa obra, especialmente se você, como eu, não tem tanto contato com a leitura de poesia, essa edição ajuda bastante, e todo o histórico de vida do autor narrado nos textos de apoio, o fato de que publicou seu primeiro poema abolicionista aos 16 anos, lutou tão ferrenhamente e morreu tão precocemente, torna a leitura ainda mais envolvente e impressionante. Admito que cheguei a me sentir envergonhada e intimidada, eu já ultrapassei os anos que Castro Alves teve em vida, em que medida tenho me indignado e lutado pra modificar uma realidade social que ainda é extremamente real no Brasil?
5/5.
comentários(0)comente



paulina 14/07/2022

"Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares!"
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 17/06/2022

?Stamos em Pleno Mar?
Castro Alves, o maior representante do condoreirismo no país, é o primeiro poeta publicado pela Antofágica. O livro O Navio Negreiro e Outras Poemas inaugura essa nova fase e reúne 11 obras voltadas para a escravidão e seus desdobramentos.

O carro-chefe é O Navio Negreiro, o poema-símbolo de nosso movimento abolicionista, e os demais, conforme a ordem de apresentação, são: América, A Canção Do Africano, Bandido Negro, Mater Dolorosa, O Século, Estrofes Do Solitário, O Sol E O Povo, Saudação A Palmares, Tragédia No Lar e Vozes D?África.

De posse desses títulos, basta uma rápida pesquisa na internet para encontrar ?todos? os poemas disponíveis ?sem qualquer custo?, o que leva a inevitável pergunta: por que eu devo comprar o livro?

Eu posso enumerar três motivos que me levaram a optar pela compra. O primeiro é tê-los reunidos num único exemplar? formato de bolso ? de inequívoca qualidade. Da capa dura à qualidade do papel, a Antofágica não decepciona o leitor. Inclusive, o e-book também oferece uma experiência diferenciada de leitura, pois, se o leitor dispensar o Kindle e usar o aplicativo de leitura da Amazon instalado num tablet ou notebook, ele poderá visualizar as belas cores das ilustrações de Mulambö, isto é, o vermelho vivo, o amarelo e o negro, respectivamente o sangue, o ouro e o luto pelos escravizados. Aliás, a ousada inserção dessas ilustrações no poema O Navio Negreiro muito me agradou, redimensionando o horror que escapa dos versos.

O segundo motivo reporta aos Posfácios e às esclarecedoras Notas que dão uma boa ideia sobre a vida do poeta e também oferecem uma análise valiosa sobre a obra castro-alvense dentro do contexto histórico atual, aliás, esse juízo critico não poupa elogias e até mesmo objeções. Outro desafio é entender ?como um um homem branco do seu tempo e lugar de privilégio soube traduzir a dor da escravidão? de maneira a tornar-se seu principal porta-voz. Sem dúvida, uma testemunha de inegável talento, contudo será que as narrativas seriam outras, se relatadas por aqueles que sofreram diretamente com a escravatura?

O terceiro e não menos importante, trata-se de duas videoaulas sobre o livro com Luiz Henrique de Oliveira, doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG. Para acessar basta escanear o QR Code da cinta (livro) ou da página 8 (e-book).

Enfim, recomendo e antes de encerrar, segue a relação dos textos que acompanham a edição:
Apresentação: Pétala e Isa Souza, do Canal Afrofuturas.
Posfácios:
* Poesia A Serviço Da Liberdade (Doutor Em Teoria Da Literatura E Literatura Comparada Luiz Henrique Oliveira)
* Tragédia No Mar, O Filme Subversiva (Atriz E Poeta Elisa Lucinda)
* Castro Alves, Poeta Da Liberdade (Escritor E Jornalista Tom Farias)
* Vozes De Indignação (Historiadora E Especialista Na Diáspora Africana Monica Lima)

Nota: ??Stamos Em Pleno Mar? é a abertura das quatro primeiras estrofes de O Navio Negreiro. ?
comentários(0)comente



livrosmortificados 02/05/2022

"Ontem plena liberdade,
a vontade por poder...
Hoje...cum'lo de maldade,
nem são livre pra morrer"
que poesia linda e dolosora
comentários(0)comente



Renata 30/04/2022

.
O poema é bem profundo e pesado
É uma leitura obrigatória da escola, foi até boa, mas a professora não poupou explicações, mesmo as mais pesadas
É muito triste, recomendo lerem...
comentários(0)comente



Pr.Thiago 28/03/2022

NAVIO NEGREIRO
Primeiro livro de poesia da Antofágica, O navio negreiro e outros poemas conta com ilustrações do artista Mulambö em diálogo com o projeto gráfico de Oga Mendonça, além de posfácio da atriz e poeta Elisa Lucinda.?O navio negreiro? é mais que a narrativa poética de uma tragédia no mar: é a denúncia da escravidão. Com uma sensibilidade ímpar para a sua época, Castro Alves sabia que os tumbeiros vinham carregados de saberes ancestrais, carregados por povos que não eram sequer livres para morrer. Esta edição, que começa com o célebre "O navio negreiro", inclui uma seleção dos poemas que tornaram Castro Alves o poeta dos escravizados ? ou, como ele queria, o poeta da Liberdade. Em sua condição de homem branco, Castro Alves volta-se contra a branquitude escravocrata e toma para si uma luta que ainda ecoa nos dias de hoje. .Além de ilustrações de Mulambö e apresentação de Pétala e Isa Souza, do canal Afrofuturas, a edição tem posfácios do doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada Luiz Henrique Oliveira (Cefet-MG), da atriz e poeta Elisa Lucinda, do escritor e jornalista Tom Farias e da historiadora e especialista na diáspora africana Mônica Lima e Souza (UFRJ). EXTRA: Ao escanear o QR Code da cinta, o leitor tem acesso a duas videoaulas sobre o livro com Luiz Henrique Oliveira, doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG.
comentários(0)comente



Naiana 24/03/2022

Edição maravilhosa da Antofágica
A Antofágica tem feito publicações excelentes e não foi diferente com O Navio Negreiro e outros poemas. Além de selecionar poemas maravilhosos de Castro Alves, daqueles que incomodam bastante, mas que traz verdades necessárias para todos tentarem compreender ao menos um pouco o que foi o período em que negros eram trazidos a força ao Brasil e obrigados a trabalhar, às vezes até a morte, sob a lei do açoite.

Os poemas selecionados para esta publicação foram:
- O Navio Negreiro, com ilustração de Mulambo, maravilhosa e com perfeita conexão com o texto, fazendo com que o texto salte e se torne muito mais visível e palpável;
- América;
- A canção do africano;
- Bandido Negro;
- Mater dolorosa;
- O século;
- Estrofes do solitário;
- O sol e o povo;
- Saudação a Palmares;
- Tragédia no lar;
- Vozes d'África.

Apresentação escrita por Pétala e Isa Souza traz a reflexão do porque estudamos tão pouco Castro Alves, ele cuja a importância para a história e literatura brasileira fora tão grande, malmente é citado no período escolar. E temos 4 posfácios que trazem a história de Castro Alves, tanto pessoal, como escritor e no contexto histórico em que ele nasceu e estava inserido; suas amizades, amor, família, perdas e sua própria more, tão precoce em tantos sentidos. Se o autor já foi grande tendo tão pouco tempo de vida, imagina o que poderia ter feito se pudesse ter mais tempo...
As referências contidas no texto nos traz a possibilidade de conhecer ainda mais de Castro Alves e desse período histórico, tanto no Brasil, quanto na África e no mundo.

Amei o livro, fácil ganhou a posição de favorito, por tudo o que ele traz em si, tanto como livro, quanto como manifesto.
comentários(0)comente



66 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR