A última mensagem de Hiroshima

A última mensagem de Hiroshima Takashi Morita




Resenhas - A última mensagem de Hiroshima


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Bia Franzoi 01/06/2024

Recomendo
Um livro que lança luz à vivência de um sobrevivente da bomba atômica de Hiroshima.

De leitura rápida e muito interessante, descobri muitas coisas que nunca tinha ouvido falar sobre a Segunda Guerra Mundial, por não conhecer muitas obras que relatam esse período sob o ponto de vista japonês.

A descrição do dia 6 de agosto de 1945 e tudo o que veio depois é muito, muito impactante e triste.

É possível perceber que, por mais que os Estados Unidos sempre tentem retratar que tiveram o papel mais importante para o término da guerra com o lançamento das bombas, na verdade, isso era apenas uma desculpa para usar as cidades japonesas como cobaia para testar essa nova tecnologia. Afinal, não foram eles os responsáveis pela derrota dos avanços nazistas.

Mesmo relatando o descaso do governo japonês com as vítimas dos bombardeios, o autor se posiciona de forma a atribuir toda a culpa do que aconteceu na "guerra", como se ela fosse uma entidade sem agentes causadores.

De qualquer forma, foi muito interessante conhecer a vida do autor, passando pela juventude como militar, a vinda para o Brasil e a dureza da vida em solo brasileiro.

Só senti falta de mais contextualização cronológica, histórica e geopolítica permeando a narrativa.
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V ROSA 03/05/2024

É aquele livro que te faz questionar até que ponto vai a maldade humana, até onde o homem, e digo isso me referindo à humanidade, pode ir para alcançar os seus objetivos, mesmo que sejam mesquinhos e egoístas. É espantoso ler que as pessoas tiveram que passar anos de suas vidas preocupadas se teriam doenças e lutando para que o governo reconhecesse suas dores e desse o mínimo de dignidade para quem lutou pelo país. A dor de ler que famílias inteiras tiveram que deixar seus lares porque não havia nem comida, sem o mínimo de salubridade para se viver com saúde naquelas terras. É assustador ver até onde o ser humano pode chegar
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Migs 02/05/2024

A última mensagem de Hiroshima
Esse livro é tão bom que me deixou muito impactado
É um livro sobre a visão dos japoneses com a 2° guerra mundial,esse é um livro que me fez pensar muito e tbm ficar chocado com a riqueza de detalhes que esse livro nos tráz
Uma leitura que me fez abrir os olhos sobre o quanto os japoneses também sofreram nessa guerra e que,talvez,se os japoneses não tivessem ficado persistentes,essa guerra poderia ter acabado sem a destruição de 2 cidades importantes e de milhares de pessoas mortas por o ataque inimigo
Se quiserem uma leitura impactante como essa,leiam,recomendo para pessoas que gostam de ler mais suspense e quase sem romance
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jktatuado97 01/05/2024

Vou continuar contando minha história e acreditando na paz.
Esse livro retrata uma história muito importante que todos nós precisamos saber. A bomba atômica que atingiu Nagasaki e Hiroshima acabou com as cidades e a vidas que estavam nelas, e tudo isso é muito triste. Esse livro não é para defender um só lado (porque sabemos que na guerra todos os dois lados estão errado.) mas conta sobre o lado do Japão, como foi a vida do Takashi e o quanto ela foi difícil, desde muito novo servindo a guerra. Ele sempre ressalta no livro o quanto a guerra é horrível e o quanto ela se importa mais com objetivos etc do que a vida humana.
Uma leitura importante para sabermos mais sobre a história e não repetir o passado.
Izadora 04/05/2024minha estante
MDS amei muito, vc arrasou demais nessa resenha serio, escreveu breve e lindamente bem




Edson.Fully 03/03/2024

Leitura maravilhosa! Takashi Morita sabe envolver o leitor na leitura. E o quão importante é a paz no mundo!
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luisaabacaxota 01/03/2024

"a lógica da guerra não dá espaço para a dignidade humana"
ele descreve muito bem oque ele passou, parece um filme de tão inacreditável
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*Day* 29/02/2024

REFLEXIVO...
Esse audiobook foi reflexivo e marcante para mim.

O sr. Takashi narra sua história de uma maneira profunda e em várias partes pareceu que podia vivenciar o que ele falou, não sentir é claro, o que ele sentiu e vivenciou foi muito forte.
O choque começa logo no início em saber como foi a educação do sr. Morita, mas para ele era comum e normal, enquanto para nós pode ser violento e de sofrimento.
A forma como ele narrou como ocorreu os ataques e o que aconteceu logo depois em Hiroshima - sua cidade natal e aonde ele estava no momento do ataque nessa cidade -, quando ela fala sobre às pessoas mortas, queimadas e outras caminhando com sua pele desprendendo é muito triste de imaginar.

"[...] Então os líderes norte-americanos decidiram utilizar a bomba atômica. De acordo com eles, isso seria necessário para evitar mais mortes no conflito."

"A temperatura no epicentro chegou a mais de 1 milhão de graus Celsius, suficiente para fundir aço. As pessoas que estavam nessa área praticamente evaporaram."

"Todos os que, como eu, tiveram sorte de sobreviver, têm o medo constante de descobrir novas consequências. Tememos cada exame de rotina, pois não sabemos o que esperar."

"Segui pela cidade e percebi que muitas pessoas, desesperadas por notícias de familiares e amigos, agora chegavam a Hiroshima. Muitas delas não conseguiram nenhuma informação."

"Em poucos dias, os soldados que tiveram queda de cabelo precisaram ficar de cama. Agora, os sintomas que apresentavam eram mais alarmantes: inchaço, manchas roxas por todo o corpo, sangramento na gengiva e diarreia."

"Os casos de “doença da bomba atômica”, doença de pika-don, começaram a se alastrar pelo hospital e por toda a cidade. Não havia o que fazer, restava a elas apenas aguardar a morte."

"Minha alegria pelo fim da guerra não era compartilhada por muitos dos meus companheiros..."

"Os militares e a população em geral haviam sido doutrinados a acreditar que o nosso império era invencível, jamais poderíamos aceitar uma derrota. Perder era considerado uma falha imperdoável."

"O tufão Makurakazi, que atingiu a cidade de Nagasaki e depois Hiroshima, ajudou a limpar ambas da radiação produzida pela bomba atômica."

"No tempo em que fui policial militar pude perceber minha capacidade de entender as pessoas e ajudá-las. O destino sempre nos dá diversas oportunidades, e cabe a nós escolher qual rumo tomar."

"Sem nenhum suporte do governo, toda a população se via obrigada a cuidar de si como podia. Muitas famílias começaram a reconstruir suas casas nos seus antigos terrenos, com os recursos de que dispunham. Surgiram, assim, barracões por toda a cidade."

"No Japão, é costume nos apresentarmos aos novos vizinhos quando nos mudamos; assim, fui me apresentar. Quando entrei na Farmácia Orishige, levei um susto, pois não esperava ser recebido por uma moça tão bonita."

"O que mais tocou Ayako foi a história de uma senhora ali presente: após a detonação da bomba, sua filha ficou presa sob os escombros. Enquanto pedia ajuda, o fogo se espalhou pelo local. A filha dessa senhora, sem esperanças de sobreviver, pediu-lhe que fugisse com seu marido e seu filho."

Se for colocar aqui todas as marcações que fiz, vou colocar quase o livro todo...
No fim esse livro é uma coleção de ensinamentos sobre a vida e resiliência do sr. Takashi Morita e família, é um livro sobre uma história real muito triste, porém é um lindo livro e você termina querendo saber mais a respeito deste grande homem.
Recomendo, é um livro excelente!
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Giulia 11/02/2024

Um livro pequeno mas denso. Achei uma boa leitura, principalmente após saber de muitas coisas que aconteceram no Japao e que o país fez para outras nações. Me incomodou um pouco a forma que pareceu que no final, o Japao foi um coitado na guerra sendo que eles causaram muita dor e morte a outros países e até hoje não assumem isso.
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Claire 01/02/2024

Brutal
Primeira vez que me deparo com a história de um sobrevivente de uma das bombas nucleares. A vida de Takashi Morita é uma grande reviravolta do destino, desde seu nascimento. Triste e brutal o relato nos leva a refletir sobre a gravidade da utilização de fontes nucleares no mundo, seja em guerras ou até mesmo na geração de energia.
Cru e sincero. É triste saber que esse tipo de arma ainda existe e esta nas mãos de alguns governantes louco
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Amaurijbarros 27/01/2024

HIROSHIMA
Uma mente cheia de lembranças que ao compartilhar mostra o quanto algumas pessoas, por cobiçar o poder e querer o poder, destrói vidas e tira da humanidade a oportunidade do conhecimento e da vida para transformar em ódio e destruição.
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Cintia295 02/01/2024

Gosto bastante de livros assim reais, apesar de serem pesados, muito pesados, uma carga enorme, mas nos ensina tanto, sobre história, vida, olhar para o outro com mais empatia.
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Leila 11/11/2023

A Última Mensagem de Hiroshima apresenta-se como mais uma narrativa sobre os horrores da Segunda Guerra Mundial, concentrando-se nos impactos devastadores das bombas nucleares em Hiroshima. No entanto, ao mergulhar na obra, a sensação predominante é a de familiaridade, como se estivéssemos revisitando uma história que já foi contada inúmeras vezes.

A trama segue a linha narrativa comum de muitos outros livros do gênero, abordando a destruição massiva e os efeitos catastróficos das armas nucleares, enquanto se concentra em histórias de sobrevivência de indivíduos impactados diretamente pelos eventos. Embora as experiências individuais sejam certamente dignas de empatia e reflexão, não se pode ignorar a sensação de déjà vu que permeia toda a leitura.

O autor parece seguir uma fórmula previsível, tocando nos mesmos temas recorrentes, como a devastação imediata, os efeitos a longo prazo na saúde das vítimas e as reflexões éticas sobre o uso de armas nucleares. A falta de uma abordagem inovadora ou perspectiva única faz com que A Última Mensagem de Hiroshima se perca na vasta coleção de obras que exploram temas semelhantes.

Além disso, a saturação do mercado literário com relatos da Segunda Guerra Mundial e suas consequências nucleares pode deixar os leitores desinteressados. A sensação de "mais do mesmo" pode gerar uma certa apatia, especialmente para aqueles que já se dedicaram a uma ampla gama de obras sobre o mesmo período histórico.

Embora a importância de preservar e compartilhar essas histórias seja inegável, confesso que já estou cansada desse tipo de literatura e sempre que começo algum livro do tema espero ser surpreendida por uma narrativa diferente, que me sensibilize novamente para os dramas e as dores vividas e esse infelizmente não conseguiu esse intento.

Enfim, A Última Mensagem de Hiroshima pode ser considerado mais um exemplar de uma vasta biblioteca de obras que exploram a Segunda Guerra Mundial e suas ramificações nucleares. Apesar de seu valor intrínseco ao documentar eventos históricos, a falta de originalidade pode deixar os leitores ávidos por algo mais fresco e provocador em um cenário literário saturado pelo mesmo tema.
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Iohana.Gama 03/08/2023

Sr. Takashi é um grande exemplo!
Que relato incrível o Sr. Takashi nos traz nesse livro!
E que exemplo de resiliência, de muita perseverança!

É impossível não se sensibilizar com esse depoimento.
São memórias muito vivas de alguém que viveu e sentiu na pele (literalmente), os efeitos da bomba atômica.

O livro é bem escrito e super fácil de compreender, com a história muito bem dividida, e acredito que bem resumida, direta ao ponto, sobre cada fase da vida dele, desde o seu nascimento, que já foi um baita livramento, até os tempos atuais.

Dentre toda sua história, ele escapou da morte sete vezes e ainda está vivo contando toda ela, perpetuando um sofrimento que não se apaga da memória, em solidariedade ao mundo, à pessoas que ele conhece e ama e até mesmo à pessoas que ele nunca vai conhecer, tudo em prol da PAZ, do AMOR, da VIDA.

Sr. Takashi não só se mostrou perseverante e resiliente diante das dificuldades da vida, como também é solidário e empático, divulgando sua história, e espalhando sua mensagem de amor ao próximo, honrando a sua própria sobrevivência ao 6 de agosto de 1945.
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Dri 21/07/2023

O lado nada glorioso da guerra
Acho que é um bom momento para indicar esse livro, que narra as memórias de Takashi Morita, um hibakusha – nome pelo qual são conhecidos os sobreviventes das explosões atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Além de sobrevivente, o sr. Morita é fundador da Associação Hibakusha Brasil pela paz, que atualmente luta pela paz e pelo fim das armas e usinas nucleares.
O livro é de grande sensibilidade, parece que estamos em uma longa conversa com o sr. Morita na qual ele narra toda sua vida à medida que vai lembrando de sua própria história.
Senti falta, entretanto, de algumas intervenções a fim de explicar melhor o contexto geopolítico e histórico. Mas, talvez, essa exigência seja porque, diferente do sr. Morita, eu acreito que pessoas e governos devam ser responsabilizados pelo que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki. Apesar da linha cronológica ser bastante clara em toda a história, acho que merecia um destaque maior. Por isso, reforçarei aqui.
A bomba nuclear foi lançada em Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945. Em abril desse mesmo ano, o Exercícito Vermelho invadia Berlim. No dia 30 desse mês, Hitler cometeu suicídio. Sete dias depois, em 7 de maio de 1945, a Alamanha assinava sua rendição. Três meses antes do primeiro ataque nuclear. É ainda importante lembrar que desde a Batalha de Stalingrado, em 1943, a derrota alemã já era dada como certa. Essas observações são importantes para que ninguém caia no papo de que os EUA livraram o mundo do nazismo graças as bombas atômicas. A União Soviética foi a responsável por isso, e o fez muito antes dos ataques nucleares.
Os EUA nunca pagaram pelo que fizeram ao povo japonês. Ao contrário, acabamos de observar o lançamentos de um filme que vai contar a história do criador da bomba atômica. Eu prefiro dar voz às vítimas.
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