A noite dos desesperados

A noite dos desesperados Horace McCoy




Resenhas - Mas Não Se Mata Cavalo?


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Carol 25/07/2016

Uma crítica social, que aos moldes da própria maratona, não leva a lugar nenhum
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“Excelência”, disse Epstein, “colocamo-nos à mercê da justiça. Este rapaz admite ter matado a moça, mas estava apenas prestando um favor. ”
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O cenário é a Hollywood da década de 30. Desolada, monótona, assolada pela miséria pós-29. Na primeira página já se sabe que Robert mata Glória. Não há mistério e isso não é crucial. A graça da narrativa, alternada entre uma maratona de dança e o julgamento de Robert, está em saber como ele chegou a tal atitude.

Na maratona, na qual os casais circulam em uma arena durante dias na esperança de serem os últimos a cair e ganharem o prêmio de $1000, McCoy encontrou a metáfora perfeita para vida naqueles anos: violenta, niilista, sem sentido.

Mas não se mata cavalos? é um clássico da literatura noir da década de 30 e Simone de Beauvoir o nomeou como “a primeira novela existencialista da literatura americana”. É também um dos 1001 livros para ler antes de morrer. Um livro curtinho, bem escrito. Gostei.
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Rafael 19/12/2014

Mas não se mata cavalo? - Gloria depre
É um livro rápido e sem muitos meandros, sem muita complexidade. Pergunto-me porquê a Editora Abril gastou cartucho com esta obra.
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Na Literatura Selvagem 16/01/2014

Uma maratona de desesperados... Mas não se mata cavalo?
Durante a crise de 29, onde artistas, boêmios, vagabundos, operários, e toda sorte de falidos se encontravam como iguais, em meio ao declínio da economia, um baile de dança parece ser uma oportunidade de conseguir duas refeições ao dia... ou quem sabe, o prêmio final [que não daria pra muita coisa, mas mataria a fome dos vencedores por algum tempo...]
A história se passa no período da Grande Depressão nos Estados Unidos. Após a queda da bolsa, milhares de pessoas foram à falência, perderam seus bens, seus empregos e viveram anos de miséria e falta de perspectivas. Nesse desespero financeiro/econômico, quem já não possuía muita coisa antes da Queda da Bolsa já vivia numa triste situação, imaginem após o acontecimento...


Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2013/10/uma-maratona-de-desesperados-mas-nao-se.html
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Dose Literária 30/10/2013

Fome, desespero, Crise de 29 e uma maratona de dança - Mas não se mata cavalo?
Durante a crise de 29, onde artistas, boêmios, vagabundos, operários, e toda sorte de falidos se encontravam como iguais, em meio ao declínio da economia, um baile de dança parece ser uma oportunidade de conseguir duas refeições ao dia... ou quem sabe, o prêmio final [que não daria pra muita coisa, mas mataria a fome dos vencedores por algum tempo...]
A história se passa no período da Grande Depressão nos Estados Unidos. Após a queda da bolsa, milhares de pessoas foram à falência, perderam seus bens, seus empregos e viveram anos de miséria e falta de perspectivas. Nesse desespero financeiro/econômico, quem já não possuía muita coisa antes da Queda da Bolsa já vivia numa triste situação, imaginem após o acontecimento...

Robert Syverten nos é apresentado logo no início do livro, durante seu julgamento, em que ele está sendo sentenciado pela morte de Gloria Beatty. A narrativa se dá na pessoa de Robert, contando em detalhes como ele foi parar ali, no banco dos réus. Interessante é a forma como McCoy conduz o fio da história, entremeando frases no início de cada capítulo [a sentença dado a Robert pelo juiz] com os acontecimentos que o levaram a essa situação. E eis que ele fala na vítima Gloria Beatty, uma mulher que ele encontra por acaso, próximo a uma parada de ônibus. Quando os dois se encontram, acabam indo juntos ao mesmo destino, pois Gloria tenta conseguir um emprego nos bastidores de Hollywood. Ele é aspirante a diretor, e também procura uma ocupação na área cinematográfica. Mas a fome, o desemprego e a falta de recursos estão em alta no momento...

continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/fome-desespero-crise-de-29-e-uma.html
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Ligia 24/09/2013

"Ninguém pode dizer que ela não tinha amigos."
Glória Beatty tem uma nunvenzinha negra sobre a cabeça. Assim como a tal época da Grande Depressão retratada no livro. É uma perspectiva interessante a partir dessa falta de dinheiro, emprego e sonhos. O amargo da vida seguido da diversão mórbida de ver o cansaço e o desespero daqueles que participam da maratona se torna uma espécie de metonímia para todo aquele tempo, a sociedade podre, e o sentimento geral de desânimo. Leitura rápida, linguagem simples. Nada muito além de interessante.
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Márcia Regina 21/06/2012

O livro é bom, recomendo, como clareza de escrita e como construção de uma história. Falando de algo 'teoricamente" comum, retrata o universo sem-saída de uma época, um círculo vicioso de fracassos, de vidas onde impera a frustração e a falta de expectativas.

Contudo, apesar de ter gostado do texto, o final do personagem masculino não me convenceu.

Robert segue uma personalidade bem definida até o último capítulo. Então, ocorre uma transformação, sutil, sim, mas que me deixou com a impressão de que o autor queria aquele final (sabem quando temos uma cena pronta na cabeça antes mesmo da história completa?) e, quando chega o momento, usa o personagem para um final que ele, autor - que tem uma personalidade diferente da do personagem - pensa que daria ao episódio.

Sinto isso em algumas histórias: a linha de pensamento do autor se sobrepondo ao personagem.

E, pensando em como alguém era capaz de ficar horas (dias) vendo uma maratona de dança, lembrei dos nossos programas estilo BBB.
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Hornek 02/08/2010

a história é interessante, mas o autor escreve muito mal. parei de ler na metade. veja o filme.
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