Resenhas - Assim na Terra Como Embaixo da Terra

Lucas @_olucascosta 26/01/2024

Achei apenas bom.
Eu SEI que essa leitura tinha mensagens e mais mensagens.
Eu tentei reconhecer cada alegoria que existia nos personagens, cada nuance.
Mas não alcancei o que eu acho que era o cerne da história.
Por isso, eu acho que eu não consegui me conectar (e olha que eu reli logo que acabei, mas mesmo assim)

Do que entendi, destaco: o sistema carcerário brasileiro é horrível e eu nem duvido que a autora tenha apenas se baseado em algo que ainda exista ou que já existiu na nossa história.

Não consegui me conectar com os personagens, não sei por qual razão. Achei que era muito nome pra pouca história.

Sobre a escrita em si, acho que, apesar de riquíssima, o fluxo narrativo não ajudou muito no entendimento das coisas, sabe? Mesmo assumindo um pouco de culpa e me chamando de burro, acho que algumas coisas foram confusas por si sós KKKKKK

Pra este, eu sugiro que leiam e tirem as próprias conclusões. Não sou capaz de recomendar nem de contraindicar.

SocorroBaptista 23/01/2024

Um texto cruel, em que razão e irracionalidade andam lado a lado, em que caça e caçador se confundem, em que seres humanos perdem a humanidade. Difícil de ler.

Camila 22/01/2024

Encarcerados
Sempre que leio os livros da Ana, eu me recordo de quão visceral ela é, além de selvagem.
Muito interessante acompanhar homens que não são os mocinhos (acho que nenhum personagem da autora é), durante a sua ''estádia" numa colônia penal. Além da maldade sobrepor a maldade. Como ninguém tem seu lado bonzinho, a autora faz questão de mostrar que todos ali, independente de seu passado sombrio, foram homens que descumpriram a lei e devem cumprir. Devem cumprir a lei do mundo real e a lei de dentro do presidio.

Greice21 20/01/2024

Muitos segredos guardam esses muros...
*Citação*
_?(...) a justiça está sempre um passo atrás da injustiça. Bem, eu não estou aqui para julgá-los, porque esse não é o meu papel, além do mais, estão todos devidamente julgados(...) .?_

*Impressões pessoais sobre a leitura*
Eu fiquei extasiada com essa leitura. Sabe aquela expressão : ?não julgue o livro pela capa?? Então, a capa já de cara é bem inusitada. E te faz pensar algo como , a história de um javali, talvez. Bem , mais que uma história, não havia lido nada ainda dessa autora, e me surpreendi por sua escrita. Sem rodeios, direto ao ponto, envolvente. De antemão nos é apresentado uma habitual penitenciária, de segurança máxima, onde criminosos sentenciados por crimes bárbaros são enviados, com o propósito de serem ?reciclados?. Saírem pessoas de bem, digamos assim. Mas no desdobrar dos capítulos um horror encobre a atmosfera deste local, desde uma fama um tanto quanto aterrorizadora, quanto às atividades ali realizadas. Um misto de horror em cada passagem, te faz duvidar da sanidade e do intelecto de todos.

bmateus08 06/01/2024

A escrita é bem fluida. Fiquei imerso no livro durante toda a história. O único defeito é não ser maior, pois queria que algumas partes fossem mais aprofundadas.

Yas<3 26/12/2023

Muito bom!
Fazia muito tempo que não lia um livro tão rápido! O tempo todo só queria saber o que ia acontecer na página seguinte. A cada virar de páginas eu me sentia chocada com as situações presenciadas pelos personagens. Esse livro é bem forte e me fez refletir bastante, ainda estou bem perplexa e tentando digerindo tudo!

Dry 24/12/2023

"Aquilo que uma pessoa foi fica gravado na pele, no cheiro no rosto."


Foi uma leitura incrivelmente rápida, pois o livro realmente consegue prender a gente pela curiosidade, do início ao fim. Achei a proposta muito interessante, cenário, acontecimentos.. que fariam desse livro, uma adaptação incrível!

fatimaria 22/12/2023

Achei uma premissa legal e uma execução ok, ainda que muito do potencial da história e da ambientação tenha ficado de canto. Os personagens são rasos e as motivações do vilão são explicadas muito brevemente; o que mais me interessei foi pela ambientação em si do presídio, mas que ficou só no mundo das ideias também. A escrita da autora é bem boa, apesar de sofrer do famoso falar ao invés de mostrar. Mas ainda gostei bastante da história e da amostra escrachada do fracasso do sistema prisional brasileiro.

Paula A. C. 03/12/2023

Uma das melhores leituras do ano
Ana Paula Maia já estava no meu radar de leituras há anos. E, após conhecer a potência de sua escrita, posso fazer coro aos que a consideram uma mestra da literatura brasileira contemporânea.

Assim na terra como embaixo da terra é uma narrativa breve, porém repleta de significados. Seus personagens são complexos, de uma profundidade ímpar, digna de uma escritora potencialmente canônica. A ambientação é primorosa, assim como o enredo. A estrutura narrativa, que se organiza principalmente a partir de diálogos entre os personagens, detentos e funcionários de um presídio de onde ninguém sai vivo, envolve o leitor desde a primeira linha.

Este é um daqueles livros que não conseguimos largar até a última palavra. E, assim que terminamos, sentimos vontade de voltar à página inicial para reiniciar a leitura.

Natieli10 22/11/2023

A realidade dói, e esse livro machuca a alma.
O livro é bem construído, escritora bem detalhista, mas nada muito maçante. A história em si, é tão bem feita, que parece que realmente aconteceu, o que não está nem um pouco longe da realidade. A escravidão, a crueldade, a monstruosidade humana, perversa, egocêntrica, tudo isso, foi tratado de maneira "leve" para ser entendido nesse livro. Como mulher preta, tenho orgulho da minha história ser contada por uma escritora mulher, que deveria ser mais reconhecida. Recomendo o livro, se desejas ver a que ponto o ser humano chega pra conquistar o que quer.

Jackson 17/11/2023

Nesse livro, conhecemos criminosos que tem de lidar com a pior situação de cárcere. O interessante é que nessa história não existe 'mocinho' e o papel de vilão troca conforme o enredo avança.

Lua 08/11/2023

Um baita suspense! Muito instigante do início ao fim, me prendeu demais. Maratonei o audiobook em 2 dias rs

arqueofarias 05/11/2023

É um livro bom. Mas a leitura é pesada e por vezes arrastada.
Temas como encarceramento em massa, justiça social e ressocialização são centrais.
A narrativa aparenta uma semelhança com a colônia penal do kafka e o último dia de um condenado do victor hugo.

Beatriz 31/10/2023

Mais um paradidático
Sinceramente, não lembro de que ano é esse paradidático, mas tenho certeza de que foi um, entre outras razões porque eu nunca leria um livro desse por vontade própria. Não tenho muitas recordações sobre o estilo de escrita, mas não me lembro de ter me sentido confusa sobre a história ou questões de tempo na narrativa.
O livro conta o dia a dia dos prisioneiros de uma cadeia no meio da caatinga brasileira, pelo menos pela descrição do ambiente parecia ser essa parte do Brasil. Os personagens principais são os prisioneiros e os oficiais responsáveis por eles. A prisão é uma antiga fazenda de dono de escravos, então tem uma lenda que diz que aquele solo era amaldiçoado por conta de todas as mortes que aconteceram nele.
Algumas vezes durante o livro o narrador foca num personagem e conta o passado dele, o que eu mais lembro foi um prisioneiro que era meio europeu e meio indígena. Ele viveu alguns anos com a mãe na tribo, depois o pai foi pegou ele e passou a criá-lo, só que ele era matador de aluguel e quando o filho chegou numa certa idade ele recebeu uma “encomenda” e o garoto pediu para ser ele a matar daquela vez e receber o dinheiro, então conta como foi o primeiro assassinato dele.
Também tem a história do oficial responsável pela prisão, só que não me lembro. Ele com o passar do tempo foi enlouquecendo e vendo todos como inimigos. Em certo momento do livro ele começa a matar todo mundo, tanto oficiais quanto prisioneiros. O final deixo no encargo da sua curiosidade de ir atrás para saber.
Enfim não sei que tipo de pessoa se interessaria por esse tipo de leitura, então vou me privar de recomendá-lo para qualquer um e deixá-lo decidir por si mesmo se é o tipo de livro para você.

Wellington.Santos 25/10/2023

Violento
Como o país é mostra a crueldade do humano, a insensibilidade do que acontece com o outro e como vamos perdendo a empatia com as coisas que acontecem em volta até chegar ao nível animalesco.