A infância do Brasil

A infância do Brasil José Aguiar




Resenhas - A infância do Brasil


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Nalva 11/05/2022

Infância do Brasil
O livro trás através dos quadrinhos o contexto histórico da infância de diferentes grupos no Brasil. Expondo problemáticas como a inferiorização da mulher, vista sempre como prejuízo e seco frágil; escravidão e lei do ventre livre, desigualdade social e de gênero, reformas trabalhistas e industrialização.
Por fim, o autor ambienta cada capítulo com a explicação do momento histórico ao qual se refere.

Incrível!
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Moony 01/03/2022

A Infância vista de outra forma
Esta há e excelente para quem quer conhecer um pouco a História do Brasil, mas de um viés não tão comum: a infância.

O autor fez uma grande pesquisa antes desse trabalho incrível. O livro é dividido em capítulos, onde cada um aborda a infância de um século, desde a chegada dos portugueses até os dias atuais.

É incrível perceber o quanto tudo mudou. E, ao mesmo tempo, tudo continua igual. No início da colonização, víamos o abandono, o descaso, o desrespeito desde a gravidez e o nascimento (o parto foi algo a parte mostrado em dois momentos diferentes da HQ - chocante!) até a fase em que a criança deveria estar na escola e não trabalhando nas fábricas ou nas ruas.

"A Infância do Brasil" é o tipo de literatura que choca, deixa o leitor pensativo por várias e várias horas, deixa algo entalado na garganta. Ah e o mais legal que no final tem algumas páginas de contexto histórico.

Vale muito a leitura.
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Kekeu 10/12/2021

Direto ao ponto
Uma HQ que pontua de forma certeira as mazelas da nossa sociedade.
Gostei muito do prefácio escrito pela historiadora Mary del Priore e também do contexto histórico de cada capítulo.
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Aline Obnesorg 06/08/2021

A infância através do tempo.
A HQ nos mostra de forma sensível, clara e bela a realidade da infância de crianças de diferentes épocas e classes sociais.
Podemos visualizar como as crianças filhos de escravos eram tratados, fazendo o paralelo da "escravidão" que de certa forma o filho da presidiária que nasce dentro de uma cela sofre.
O autor também retrata por meio de flashbacks, como a criança era tratada nos séculos passados. E como são tratadas hoje.
Como o filho do pobre passa fome, enquanto o filho do rico é privilegiado com o bom e o melhor.
Uma história bela e triste ao mesmo tempo.
Super recomendo!
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z..... 05/07/2021

Uma percepção sociológica pragmática através de recortes temporais, diferenciados na época, porém, parecidos na realidade vivenciada na infância brasileira, onde se nota opressão, exploração, injustiça e marginalização. A obra contempla a história do Brasil despertando criticidade. Gostei da dinâmica, leitura impactante. É didatico de maneira não convencional.
Gostei também das ilustrações, que tem estética comum às obras infantis, mas em retrato visceral, fiel aos dramas evocados.

Resenha nos idos da vacinação contra a pandemia...
Ih, rapaz! Voltei para a academia e arranjei bruta distensão, por conta de imprudência imbecil de minha parte... Aff!
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André Hausmann 30/04/2021

Trabalho que começou na internet, nos apresenta através de histórias que intercalam momentos do passado e do presente pequenos recortes de como foi e está sendo a infância da criança brasileira.
As histórias nos apresentam diversas situações sobre temas que vão desde a concepção da criança, passando pela educação, mortalidade, abandono, entre outros, mostrando que as contradições existentes na nossa sociedade e na própria história. História e consequentemente memória que o povo brasileiro tende a esquecer, repercutindo em seus erros até os dias atuais.
Com roteiros bem estruturados e com uma arte que se destaca, esse livro possui no final textos explicativos para nos conceituar sobre cada capitulo, o maior destaque é fazer o leitor refletir profundamente após concluir a leitura.
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Nadson Cauã 27/03/2021

(22/10/2020) - (22/10/2020)
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K-Roll 14/01/2021

Não entendi muito bem mas até que gostei. São uns contos interessantes com um traçado comum em quadrinhos brasileiros
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Nanda 06/12/2020

Uma HQ sobre a história e influencia da infância no Brasil. Temos vários contextos que são interligados.

Construção da historia PERFEITO!!

Recomendo demais, se prepare para no fim pensar sobre a crítica social e sobre o que você pode fazer para mudar isso.
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Paulo 22/10/2020

É muito legal podermos falar sobre alguma HQ que transcende o seu status de mera diversão e entretenimento e de alguma forma alcança outros públicos. Mais do que isso se torna praticamente uma literatura de entrada, podendo ser tranquilamente usada em escolas e demais instituições de ensino. Esse é o caso de A Infância do Brasil, uma webcomic criada por José de Aguiar e que recebeu uma edição física pelas mãos da Avec Editora, que sabiamente percebeu o potencial da publicação. O resultado final é uma HQ que vai tratar de quinhentos anos de história do Brasil e possibilidades e reflexões para o futuro.

O roteiro segue um esquema de sketches, em que cada capítulo compõe uma cena que vai tratar de algum tema específico. Cada capítulo se passa em um século diferente da colonização portuguesa até chegarmos ao século XXI. Não se prenda muito a personagens porque esta não é a ideia da HQ. Se formos entendê-la detidamente, o autor apresenta um tema (exploração dos índios, aculturação, desigualdade social, a cultura do materialismo) e a partir daí ele cria uma narrativa com dois lados opostos. Dentro dessa contradição/dicotomia o autor vai tentar nos mostrar o que mudou e o que se manteve ao longo da história do Brasil. Em alguns capítulos vamos ver uma narrativa mais visual sem muitos balões de diálogo enquanto em outras temos extensos textos para abordar o tema de uma maneira compreensível. Não há complicação ou dificuldade para entender o que está acontecendo; a linguagem é simples e pode ser entendida por pessoas de qualquer idade.

Já a arte, eu admito que ela não me agradou tanto. O traço do José Aguiar é normal, que me lembrou bastante o traço do Chris Bachalo com personagens que chegam a ser até caricaturas de si mesmos. Ou seja, são desenhos que visam explorar o exagero. Só que esse traço mais caricatural acaba funcionando em detrimento de algumas cenas que exigem mais expressividade e drama na forma como elas são construídas. Gostei do fato de que ele se preocupa com frente e fundo de cena. Se o leitor parar para reparar no que acontece ao fundo vai pegar vários easter eggs interessantes. Ele empregou uma palheta mais clara (salvo em um ou dois capítulos quando a cena se passa à noite) com o emprego de uma cor creme e um verde-folha. Os primeiros capítulos são os melhores para mim no quesito arte porque o autor preferiu empregar a narrativa visual para contar sua história. A quadrinização é padrão com quatro a oito quadros, sendo que em alguns momentos ele vai usar menos para dar uma sensação de iminência ou ênfase em algum assunto.

É triste nos pegarmos pensando em o quanto a sociedade brasileira pouco evoluiu ao longo de quinhentos anos. Enquanto alguns países amadureceram a sua sociedade através da discussão e do conflito, o Brasil tem ranços que datam do século XVI ainda. O patriarcalismo está presente no interior com o machismo inerente ao homem que considera sua parceria um mero objeto a ser mostrado para os seus pares. Ou o preconceito étnico que continua com tudo no Brasil e chegou até a aumentar nos últimos anos com essa onda conservadora que nos assola. A narrativa de José Aguiar é muito feliz em nos demonstrar esse forte paradoxo. A desigualdade social continua em alta e ver cenas como a do último capítulo em que temos uma mãe preparando o enxoval de seu filho que está prestes a nascer em comparação ao pequeno menino de rua que vende balas é um soco no estômago de qualquer um que acha que o Brasil é o país do futuro. A imagem acima é ótima para mostrar as diversas crianças presentes na história e o quanto elas não tem oportunidade de crescimento graças a uma falta de esforço institucional de ampará-las e lhes dar uma chance.

Um segundo ponto importante é em o quanto as pequenas histórias nos ajudam a quebrar diversas certezas que temos acerca da história do Brasil. Alguns temas presentes não costumam ser trabalhados na escola como o das crianças enjeitadas e o da falta de fiscalização em relação às leis abolicionistas. Por conta de um currículo que busca valorizar aquilo que o governo deseja que assim o seja vários temas são deixados de fora. Outro que quase nunca é comentado na escola é o do sincretismo religioso, tão presente até os dias de hoje em hábitos e falas nossos. Algo presente logo no primeiro capítulo ao nos mostrar uma mãe que tem a seu lado uma parteira e uma xamã de sua vila realizando pequenos rituais que ajudariam na concepção de seu filho.

No país do jeitinho e da criatividade, o brasileiro continua a se adaptar com aquilo que lhe é fornecido. Não luta por seus ideais porque prefere pensar em si mesmo. Nossa democracia representativa nada mais é do que uma perpetuação de um governo que atua em prol de si e de seus pares, deixando o resto da população à margem. Através das cenas em comparativo percebemos o quanto as coisas apenas mudaram de época e sua essência permanece a mesma. Pouco se fez para tornar nossa sociedade mais avançada. Algo que vai desde a jovem negra sendo punida por ter deixado folhas sendo levadas ao vento ou a mãe que mora junto de seu filho atrás das grades. O que mudou? No que avançamos? São fortes questionamentos que a leitura de cada uma das cenas nos deixa.

A edição da Avec está muito bonita e conta com um prefácio da Mary del Priore, uma importante pesquisadora de história colonial brasileira. Ao final temos artigos históricos contextualizando cada capítulo e comentando sobre os principais acontecimentos do período. Um prato cheio para qualquer historiador poder usar em sua sala de aula. Um material perfeito nesse quesito, apesar de não ser um quadrinho perfeito. Como elemento informativo, acho essencial para estar em qualquer biblioteca escolar.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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mari 18/10/2020

a história se desenha
antes de mais nada: prefácio perfeito em defesa dos quadrinhos que até hoje são associados a um status de infantilidade que põe tanto a infância quanto esse tipo de literatura em posição de demérito; "por que, leitor? porque, ainda pouco explorado, os quadrinhos são capazes de provocar emoções, animar uma narrativa, inspirar sentimentos, explicar situações e 'fazer a história do Brasil'. e, mais importante, desenhar é contar. e contar é fazer compreender." mary del priore simplesmente de parabéns por essa colocação fantástica.
fiquei apaixonada pelas ilustrações e arrepiada do começo ao fim com os contrastes nem-tão-contrastes-assim entre a história e os episódios que encontramos no nosso cotidiano. leitura tão rápida quanto forte e extremamente necessária. se não leu, se faça esse favor.
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mateus_fmarques 14/05/2020

Não gostei muito
Acho que não estava na vibe de ler essa HQ. Confesso que ela tem uma história bem interessante que conta desde os primórdios do Brasil através dos olhas de uma criança, isso torna a HQ bem tocante, mas acho que eu não estava no melhor momento para lê-la.
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Rech_ 08/05/2020

Realidades
Diversos cenários comuns de cada um dos séculos que o Brasil presenciou, levando a reflexões quanto as mudanças sociais que atingiram os povos.
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@jana450 30/04/2020

Recomendo
É intenso e verdadeiro te convida a mergulhar em uma profunda reflexão
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Adriana1090 29/04/2020

Uma HQ que acabou comigo!
Esta linda HQ traz, desde o século XVI até o século XXI a história do Brasil e da infância no Brasil.

Ela mostra como mudamos em muitos aspectos no decorrer da história, e também, como existem coisas que por mais que o tempo passe, continuam se repetindo.

Foi um soco no estômago ver situações tão tristes, que infelizmente, estão acontecendo neste exato momento que escrevo esta resenha.
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