A Cabeça Bem-Feita

A Cabeça Bem-Feita Edgar Morin




Resenhas - A Cabeça Bem-feita


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Jamille Madureira 14/01/2024

Morin nos leva a refletir sobre como a hiperespecialização do conhecimento afeta nossa maneira de pensar no complexo.
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Caroline.Brunoni 31/07/2023

Me representa
Morin trouxe reflexões acerca da educação muito pertinentes e atuais. Principalmente no que se refere a urgência da transdisciplinaridade.
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BeatrizFonseca1 09/04/2023

MORIN, Egar. A Cabeça bem feita . TRAD. Eloá Jacobina, 19 ed. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil . 2003

Citações Representativas

“mais vale uma cabeça bem feita que bem cheia” (p.21, MORING Edgar)

“Todo conhecimento constitui ao mesmo tempo , uma tradução e uma reconstituição a partir de sinais, signos , símbolos, sob a forma de representações, ideias, teorias e discursos” (p.24, MORIN Edgar)
“Nossos verdadeiro estudo é o da condição humana”.(p.35 MORIN Edgar )
“para o abandono do sonho alucinado de conquista do universo e da dominação da natureza. ( p. 39 MORIN Edgar)
Enfrentar a dificuldade da compreensão humana exigira o recurso não a ensinamentos separados , mas a uma pedagogia conjunta que agrupasse filosofo, psicólogo, sociólogo, historiador , escritor, que seria conjugada a uma iniciação á lucidez. “(p.51 MORIN Edgar)
“Nos somos apenas possuidores de ideias mas somos também possuídos por elas capazes de morrer ou matar por uma delas(p.53, MORIN Edgar)
“A educação deve contribuir para a auto -formação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver) e entre como se tornar um cidadão”(p.65, MORIN Edgar )
“É preciso respeitar o optum demográfico da classe , para que o professor possa conhecer cada aluno individualmente e ajuda-lo em sua signaridade “ (p.99, MORIN Edgar)


Texto Crítico

O conhecimento e as tarefas se tornaram especializadas, o número de especializadas esta aumentando gradativamente e os saberes estão se tornando mais vez mais, formalizados e quantitativos. Para Montaige “mais vale uma cabeça bem feita que bem cheia” (p.21) uma cabeça bem cheia está relacionada a uma mente com saberes acumulados, empilhados em grande quantidade, entretanto estão desorganizado, estratificados e não conseguem resolver os problemas de forma eficaz, enquanto o saber com a cabeça bem feita os conhecimentos estão organizados, existem relações entre si, e resolvem os problemas de melhor maneira. Os problemas podem ser resolvidos com a faculdade mais comum, a curiosidade, mas ela está sendo eliminada pela instrução, o real conhecimento está intricadamente relacionado com a dúvida, e deve-se está unida com a dedução , a discursão e argumentação.
A dedução consiste em chegar a uma conclusão com base no logico, a discursão que é uma verificação do que foi dito, analise dos fatos para se ver se condizem com uma “verdade” e a argumentação que tentar provar o que foi tido com argumentos, teses para tentar chegar a uma conclusão aceitável para a resolução do problema .
“Todo conhecimento constitui ao mesmo tempo, uma tradução e uma reconstituição a partir de sinais, signos , símbolos, sob a forma de representações, ideias, teorias e discursos” (p.24)
A fragmentação dos conhecimentos fez com que destruíssem os elementos naturais que trouxeram maiores indagações humanas sobre vida, morte, cosmo, o ser humano, etc, o estudo da ecologia que se apega a disciplinas como zoologia, botânica e microbiologia para estudar a biocenose, mas deve-se ter um conhecimento das ciências humanas como Geografia, História e Sociologia para se compreender as relações entre os animais de diversas espécies e os seres humanos e animais, o local onde vivem, etc, o movimento das placas tectônicas por exemplo podem ser analisadas de diversas perspectivas, como a geográfica, geológica, meteorológica que podem explicar o que desencadeou o movimento das placas, quais as consequências dessa ação, que pode ser um terremoto qual o nível da escala, e o aspecto histórico, pode explicar como os fatores sociais e econômicos foram modicados por essa ação.
A história era pobre e vazia por um período pelo motivo de só analisar grandes acontecimentos e “grandes” homens, entretanto isso foi modicado a partir da escola da Anneles, criada por Mach Bloc, que começou a estudar e dar valor a vida cotidiana, as minorias sociais, mitos, a história se tornou subjetiva, multidimensional.
A História tende a torna-se multidisplinar porque tenta compreender fatores econômicos, sociais, psicológicos, e na pré-história que o ser humano iniciou o processo da evolução para novas espécies, habilis, erectus, neandertal e sapiens , que começou a ter uma forma de linguagem e uma cultura que foi passada de geração a geração, analisar questões servem “para o abandono do sonho alucinado de conquista do universo e da dominação da natureza. (p.39)
“Nosso verdadeiro estudo é o da condição humana”. (p.35) devemos pensar na condição humana não apenas como reflexão histórica, filosófica mas nos aspectos cosmológicos, fazendo questionamentos do tipo o que é o mundo, quem somos nós, de que material somos constituídos , para onde vamos , etc.
Somos indivíduos que podemos ser analisados de maneira biológica, tem animalidade, extinto, mas o que nos diferencia de outros animais, é a cultura, consciência valores, a capacidade de racionar e os sentimento e essas questões vão ser estudadas pelas ciências humanas. O cinema, a arte e a linguagem tem o papel de mostrar o que esta oculto nas ciências humanas, que são sentimentos, como o amor, o ódio, , felicidade, tristeza etc.
“ Enfrentar a dificuldade da compreensão humana exigira o recurso não a ensinamentos separados , mas a uma pedagogia conjunta que agrupasse filosofo, psicólogo, sociólogo, historiador , escritor, que seria conjugada a uma iniciação á lucidez. “(p.51) para se ter uma compreensão aproveitável da raça humana, como nos vivemos, se relacionamos, alimentamos, sentiremos, raciocinamos, deve-se ter compreensão das mais diversas áreas das ciências como sociologia, biologia, filosofia, história, artes, etc.
“Nos somos apenas possuidores de ideias mas somos também possuídos por elas capazes de morrer ou matar por uma delas(p.53)
Os seres humanos tem ideias relacionadas a fé, a deuses mitos na noosfera, através dos nossos pensamentos esses aspectos ganham vida , viver exige lucidez , as ideias fazem parte do ser humano são eles que a mudam constantemente, compreensão precisamos ser seres críticos e observadores , a vida e o mundo são incertos , surgem a todo momento elementos atônicos e complementares , ordem e desordem estão sempre lado a lado, tudo nasce dos caos e vai se organizado aos poucos.
Vivemos uma era de incertezas, pois o que era considerado certo, ontem pode estar completamente errado amanha.
Devemos aprender que toda ação tem uma reação e sempre ter uma estratégica para lidar com uma situação, mas lembrando que ela pode ser falha e não resolve-lo a certeza é um elemento, que deixa o ser humano , cego, preguiçoso para pensar e pesquisar. Ela faz com que tenhamos apenas uma versão sobre os fatos .
“A educação deve contribuir para a auto -formação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver) e entre como se tornar um cidadão”(p.65) A educação deve ter o poder de modificar drasticamente uma vida para melhor, o professor deveria ter a capacidade de integrar e desintegrar conteúdos, estar a todo momento relacionado as disciplinas com o “mundo” dos alunos, ou seja dar significação aos conteúdos, deve ter amor por sua profissão, ela é uma missão e por isso deve ser lavada muito a serio.
“É preciso respeitar o optum demográfico da classe , para que o professor possa conhecer cada aluno individualmente e ajuda-lo em sua signaridade “ (p.99) O professor deve de fato tentar fazer isso, entretanto isso não cabe só a ele, o estado vai ter que dar suporte, para ele fazer isso, por exemplo diminuindo a quantidade de alunos em classe de aula, melhores as condições estruturais das escolas, dando maior destaque e investindo mais na educação , e na pratica isso geralmente não ocorre.

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Refynehj 21/05/2022

"Cabeça bem-feita" não é o tipo de livro qual estou acostumada, decidi ler ele justamente para sair um pouco da minha bolsa. O livro fala um pouco, a partir de algumas críticas ao nosso sistema de educação, sobre a forma que estudantes são ensinados a pensar e estudar, de formas que ficam com as informações dentro da cabeça, porém não as organizam, chamando isso de "cabeça cheia", enquanto a cabeça bem-feita seria aquela onde as informações estão bem organizadas.
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Duda 11/05/2022

Um bom livro para iniciar a leitura em Edgar Morin. Trata de maneira geral de seus conceitos e de como ele pensar a organização do pensamento e do ensino.
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Alves 16/08/2021

Que eu amo Morin, isso todo mundo sabe
Mas esse livro dele é simplesmente maravilhoso para quem quer saber mais sobre a interdisciplinaridade e vivenciar o mundo como o TODO que ele é, sem limitá-lo as partes.
Morin foi um gênio de nosso tempo e tenho muito orgulho de ter me apoiado nos seus trabalhos para orientar meu mestrado.
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Patricia 11/08/2021

A cabeça bem-feita
Nesse curto e complexo livro, o autor reflete sobre a necessidade de reforma do pensamento, da escola e por conseguinte da sociedade.
Reflete sobre a complexidade do mundo e como o ensino não nos prepara para entender a totalidade da nossa realidade. Propõe que o modo de ensino seja alterado, deixando de segregar assuntos e sim passando a criar "cabeças bem feitas" a partir de um estudo interdisciplinar, aberto à complexidade da realidade.
A sociedade altera os modos de ensino, que altera os alunos, que alteram a sociedade.
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belares 12/01/2021

Saudoso professor Jozimas
Li esse livro obrigatório na faculdade, para o curso de teologia (?). As aulas eram ministradas pelo icônico professor Jozimas, espero que ele esteja bem ?
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Kevin 07/10/2020

Um bom livro, gosto muito da questão da complexidade, parece querer dar conta das próprias complexidade que o mundo vive, em alguns momentos, no entanto, sinto um certo eurocentrismo, o qual já vi outros leitores abordarem, claro que ele fala do contexto francês ao falar de educação, etc., mas dada a sua própria noção de complexidade, é transmitida uma ideia etnocêntrica que parece não pensar em outras realidade fora da Europa e França, já que se fala, por várias vezes, de um mundo conectado e das partes com o todo, etc., claro que é uma impressão que fica nesse livro em específico, mais que em outros, como no trecho ?no caso dos franceses, ensinar a filiação à França, à sua história, à sua cultura, à cidadania republicana, e introduzir a filiação à Europa?, percebe-se que fala dos franceses, mas esse postulado não parece coadunar com outro momento em que o autor diz: ?hoje somos vítimas de dois tipos de pensamento fechado: primeiro, o pensamento fracionário da tecnociência burocratizada, que corta, como fatias de salame, o complexo tecido do real; segundo, o pensamento cada vez mais fechado, voltado para a etnia ou a nação, que recorta, como um puzzle, o tecido da Terra-Pátria?, ou seja, ao mesmo tempo que ele põe o ensino ?apegado? ao Estado-nação (uma invenção), também põe esta questão, ao menos em forma mínima, como uma problemática, enfim. No geral, vale a pena ler, possui ideias interessantes, mesmo que, reitero, tenha sentido essa visão eurocêntrica por demais.
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Le 03/07/2020

Livro super estimulante. Trabalha com a ideia de reformar.. a educação, a sociedade, talvez um novo projeto de sociedade, que indiscutivelmente perpassam pela reforma do pensamento. Gostei demais do título, uma cabeça bem-feita é diferente de uma cabeça bem-cheia. Serve muito para o atual momento, a todo instante somos bombardeados virtualmente por uma enxurrada de informações, e o nível de reflexão mantem-se relativamente baixo. Um dos caminhos é dialogar constantemente com a incerteza, buscar conhecer o todo para compreender as partes, e vice versa, combater em dada medida a fragmentação dos saberes, ou melhor a ideia de se manter fechado na caixinha das especializações.
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Karisma 17/02/2020

Interessante.
O autor consegue transmitir muito conhecimento em poucas páginas.
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Thalita 13/08/2018

Para fazer refletir
Edgar Morin é um mestre da complexidade, suas palavras sempre muito inspiradoras e que nos faz refletir sobre a onda de fragmentar os saberes. Acho que todo mundo devia ler obras assim, para refletir e aprender a buscar o conhecimento de verdade.
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Guaracy.Carlos 15/11/2016

Facil Leitura e Rico Conteudo
Como grande parte das obras de Edgar Moran o livro prima pela escrita fluida, solidez dos argumentos e raciocínio lógico. Leitura estimulante.
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