Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...

Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída... Kai Hermann...




Resenhas - Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...


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Sally.Rosalin 19/02/2012

Um forte relato pessoal
Li esse livro adolescente e ainda hoje passo o filme para meus alunos quando o assunto em questão é sobre as drogas. Christiane é alemã, atualmente deve ter mais de 40 anos e volta e meia a notícia é que ainda luta contra as recaídas do vício. O início desse dilema pode ser conhecido nesse livro, que foi uma forma que ela encontrou de desabafar com dois jornalistas sobre o assunto. No início lemos a sentença de Berlim (1978) que acusa Christiane de consumir de forma contínua drogas e de se entregar a prostituição para satisfazer seu vício. Então, suas lembranças começam em 1973 com o desemprego do pai, o divórcio, as surras (item que não passa no filme), o novo namorado da mãe, a sensação de não se ajustar a nada socialmente falando e finalmente sua ida à discoteca Sound. É lá que Christiane vai conhecer seu futuro namorado Detlef e com ele conhecer o mundo da heroína. O que poderia ser apenas uma inocente ida à discoteca vira uma vida de prostituição, que começa com apenas a venda de masturbação e sexo oral e no final as mais bizarras atividades sexuais em nome do vício. Com auxílio da mãe, Christiane e Detlef tentam se limpar da heroína (com cenas fortes no filme) e até conseguem, porém o erro de ambos foi o de retornar no point da galera (Central de Metrô Zôo) para contar a novidade. A ideia de apenas um pico não faria mal, pois afinal eles já sabiam que poderiam sair, os levam novamente ao submundo das drogas. Infelizmente é um livro que caiu na popularidade literária, mas sua importância continua a mesma, pois se trata de um relato de causa e consequência de um assunto que infelizmente, não caiu, as drogas.
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Larissa1824 05/07/2022

?Eu nunca quis ser exemplo de nada a ninguém, acho que cada um deve saber o que está fazendo. Eu, pelo menos, sei o que faço.?
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fl.gil 21/02/2020

EU CHRISTIANE F,., 13 ANOS, DROGADA, PROSTITUÍDA...
Depoimentos recolhidos por Kai Hermann e Horst Rieck
Eu fiquei muito pensativa com a história de Christiane. O filme realmente não me trouxe nada em comparação ao livro que é rico em detalhes e, acredito, fiel à vida da garota que se tornou popular por ser uma viciada em heroína muito jovem e por ter se prostituído.
Christiane permaneceu limpa por 10 anos assim que foi chutada de Berlim pela mãe, mas ter acesso às drogas era muito fácil naquela época. Há até a confirmação de que ela teve um filho e de que voltou a usá-las. Vai saber, né?
É um livro extraordinário, muito intenso e marcante. Chega a ser doloroso, terrível e muito, mas muito insuportável.

site: https://www.instagram.com/p/B6LCPnfjxmE/
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Thatha 29/03/2020

O livro conta a história de uma garota que muito nova começa a usar drogas e consequentemente a se prostituir. Inúmeras tentativas de desintoxicação. O desespero dos pais pelo ?fracasso? das tentativas. Gostei muito do livro, me vez entender que quando estamos de fora da situação é muito fácil julgarmos os acontecimentos.
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Verilania psi. 23/05/2020

Surpreende
Esse é aquele tipo de livro que todo adolescente deveria ler. O que a falta de comunicação e uma família desestruturada pode causar na vida de uma criança mas, isso não quer dizer que isso é a única causa. Esse livro é bem chocante e triste, uma menina tão nova com experiência de vida terrível assim. RECOMENDO.
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Sara277 14/03/2022

Leitura importante
Acredito que este livro seja, de certa forma, uma leitura necessária para muitos jovens. A abordagem em primeira pessoa, as fotos e relatos daqueles que conviveram com Christiane deixaram a 'biografia' ainda mais interessante.
Não consigo expressar tudo o que senti lendo!

P.S.: leitura pesada, apresenta gatilhos.
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Gustavo 04/07/2022

É pesado, tenso, inapropriado e muito verdadeiro
Não há somente adjetivos ruins que descrevem esse livro. Claro, é bem pesado e tenso, já que vemos o mundo das drogas por uma visão infantil. Por outro lado, esta obra me abriu a mente em relação a como eu enxergo muitas coisas ao meu redor. Definitivamente é um livro capaz de moldar caráter.
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Bia Machado 29/12/2009

Livro ícone da geração da década de 1980, é uma biografia chocante de Christiane F., uma adolescente de 13 anos que durante os anos de 1970 viciou-se em heroína e chegou a se prostituir para sustentar seu vício. O livro conta o que ela e os amigos eram capazes de fazer para continuar na rotina do vício. Christiane não mediu palavras ao fazer seu relato e contou em detalhes todas as situações que, ainda hoje, mais de 30 anos após a publicação do livro, na Alemanha, pela revista Stern, são capazes de chocar quem o lê.

Detlef, um de seus namorados na época dos acontecimentos do livro, conseguiu sobreviver, casou-se, teve filhos e é motorista de ônibus em Berlim. Ele garante que se livrou das drogas. Muitos amigos da garota, porém, não tiveram a mesma sorte, morrendo de overdose, muitas vezes em forma de suicídio, como o fez "Atze", seu primeiro namorado, deixando uma carta aos jovens, advertindo-os a ficarem longe da heroína. O conselho não foi seguido por Christiane, infelizmente ela nunca se livrou das drogas e enfrenta graves problemas de saúde. Segundo o que li em alguns sites, ela perdeu a guarda do filho, ao tentar fugir com ele e o namorado para Amsterdã, na Holanda, onde voltou a consumir heroína. A criança está em uma instituição para menores em Berlim, cabendo agora aos avós decidir onde ele irá morar.
Valfloripa 07/10/2012minha estante
Bia, mesmo passando esse tempo todo...A história de Chistiane F. é ainda algo muito recente no cenário brasileiro e no mundo...Só trocamos os persogens...
Beijos!




Monik Lemos 24/03/2020

Insuportável mas necessário
É um livro odioso em muitos níveis, pelas histórias que Christiane passa, mas é importante a leitura para desmitificar o que a sociedade julga como viciados em drogas...
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Patricia.Cerutti 23/04/2022

Livro: Eu, Christiane F, 13 anos, drogada e prostituida.

Quando li Christiane F, tinha mais ou menos a mesma idade dela no livro. Com certeza foi um soco no estômago mesmo sem conhecer o mundo dos adultos, da maneira que conheço hoje. E também não conhecia a sociedade dos homens, do jeito que conheço hoje.
Com ela eu li (e aprendi) sobre dependência química, sobre uma vida sozinha, amigos que são só usuarios como você, prostituição e preconceito.
Hoje, sei que ela continua viva, afastada do filho, mas livre até a próxima vez que usar. E assim ela vai vivendo, um dia de cada vez.
Repito: ?um soco no estômago?.

E você, já leu? Deixe nos comentários suas sensações e considerações sobre o livro.

Vamos promover um mundo mais leitor!

@afetoliterario @radkeroberta @minhavidadeviagens
#leituraeconhecimento #livros #gostardeler #incentivoaleitura #incentivaraleitura
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Rildery 30/03/2022

Doloroso demais para ser ficção
Encontrei esse livro em uma biblioteca pública da minha cidade, fiquei muito feliz pois já estava procurando esse livro por um tempo.
Meu primeiro contato com a história de Christiane F. foi através de um vídeo no youtube do canal Hollywood Forever TV. Fiquei encantado com tudo que os apresentadores falaram e fui atrás de assistir o filme (que por sinal, é uma ótima adaptação).
Quando finalmente tive a oportunidade de ler essa história, larguei todas as minhas outras leituras pois estava obcecado com a vida da protagonista. A linguagem do livro é jovial e de fácil entendimento. E a história é muito mais que uma história trágica de uma jovem viciada. Nós conseguimos ver o retrato de uma Alemanha perdida pós segunda guerra. A juventude está desolada e cheia de problemas.
Recomendo muito a leitura desse livro, principalmente se você for jovem ou se você for pai de algum jovem.
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mariioliva 05/01/2012

Eu, Christiane F. 13 anos, Drogada, Prostituída...
Livro: Eu, Christiane F. 13 anos, Drogada, Prostituída...
Autor: Depoimentos recolhidos por Kai Hermann e Horst Rieck; Prefácio de Horst - Eberhard Richter
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 1978
Número de Páginas: 320

“O erro mais grave dos pais é sempre achar que os filhos ainda não chegaram a esse ponto. Eu devia ter feito alguma coisa quando constatei que Christiane se isolava cada vez mais do convívio do lar, mas nada fiz. Simplesmente aceitava a realidade.”

O livro conta a história verídica de Christiane F., uma alemã menor de idade, que se envolveu a partir dos 12 anos no mundo das drogas e da prostitução, na década de 70. A obra intercala o depoimento de Christiane com o de sua mãe, de policiais que tiveram contato com a menina, e de psicólogos. Os depoimentos de Christiane vão desde a sua chegada a Berlim em 1968, com o pai, a mãe e a irmã mais nova. Ela conta como foi difícil sua infância pobre, morando num conjunto habitacional em Kreuzberg, apanhando do pai bêbado, e a falta de lazer para crianças. Até então tinha 6 anos.


Aos 12 anos, após se mudar com a mãe para outro apartamento, abandonando o pai, Christiane começou a conviver com um grupo de crianças e adolescentes que frequentavam o único centro de divertimento para jovens, no bairro de Groppiusstadt, ou como ela mesma chama, o conjunto Gropius. Lá ela teve contato com drogas como o haxixe e medicamentos como Valium e Mandrix, além de LSD. Queria fazer parte da turma “descolada e inteligente”, que ela acreditava ter um ar superior. Até aí foi o menos pior que lhe aconteceu.

Aos 13 anos, passou a frequentar uma discoteca que era novidade na cidade, a Sound, conhecida como “a mais moderna da Europa”. Ali conheceu Detlef, seu futuro namorado, além de outras crianças, como Babsi, Axel, Stella e Atze. Conheceu também a “H”, uma nova droga, que apesar de temida pelo seu alto poder de viciar e por representar alto risco de morte, todos os amigos de Christiane acabaram viciando-se, inclusive Detlef. Christiane inalou heroína pela primeira vez aos 13 anos, num show de David Bowie, ídolo musical da época. Depois, começou a se “picar” num banheiro da estação Zoo. Foi aí que começou toda sua desgraça.

Com o avançar do vício, mesmo dizendo que ela tinha consciência e quando quisesse parava, começou a se prostituir na estação Zoo e na Kurfürstenstrasse para comprar heroína. Ela detestava o ato de se prostituir, então não fazia nada mais do que sexo oral, no início. Com a necessidade de se picar três vezes por dia, passou a aceitar até imigrantes, e a praticar sexo dentro de carros. Os tempos de prostituição duraram de 1976 a 1977, quando foi presa e acusada de tráfico e consumo de drogas.

Durante seu julgamento num tribunal de infância e juventude, os jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck ficaram fascinados com seu depoimento sobre o vício e propuseram a ela uma entrevista que a princípio era para ser 2 horas, mas acabou se estendendo por 2 anos e deu base para o famoso livro, lançado em vários países, incluindo Brasil. Acabou virando filme posteriormente. Christiane ficou um tempo “limpa”, quando começou a morar com a família da mãe em novembro de 1977, num vilarejo em Hamburgo. Aos 46 anos voltou a tomar drogas pesadas.

O livro trata de uma desgraça que nossa sociedade recalca em sua consciência: a questão dos tóxicos e da prostituição entre os adolescentes. Eu particularmente gostei muito do livro, mostra que o vício não é uma coisa que vem somente de fora, mas gerados pela nossa própria sociedade. O caminho que leva as drogas vem de um conjunto de problemas estreitamente relacionados, como as condições de habitação, crises entre os pais, falta de lazer e instrução devida. Recomendo (para maiores de 16 anos, claro)! Boa leitura!

Para mais resenhas literárias acesse: www.amadoslivros.blogspot.com
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Nanda 29/12/2011

Christiane F aos 13 anos se entregou a uma vida sem fim.
Christiane morou em um bairro pobre em um ambiente violento, apanhava de seu pai alcòolatra, graças a liberdade que sua mãe deu para ela esquecer um pouco o que passava dentro de casa, passou a frequentar lugares inapropriados para a sua idade, alias já tinha uma vida sem regras. Começou a experimentar drogas. Começou a namorar, e fazia coisas erradas com seu namorado e amigos assaltando lugares a noite, a pouco tempo a maconha e a cocaína já não fazia mais o efeito e então os amigos e o namorado experimentou a heroína, o namorado não queria que ela experimentasse porque era forte, mas mesmo assim ela queria e experimentou. Como toda a droga no começo teve aquele efeito, muito rapidamente com sua primeira "picada" como eles diziam, ela ja era uma dependente, sua mãe não percebia nada, era ausente e dava toda a liberdade pra ela, tanto é que ela ficava mais na rua do que na sua própria casa. A droga passava por todos, eles viviam em lugares sujos, não se importavam com a higiene, era só a droga, droga e droga. Com pouco tempo seus amigos ao redor foram tendo overdoses e morrendo, um a um, o dinheiro foi acabando, não trabalhava, e teve que dar um jeito para conseguir dinheiro. Seu namorado vendia o próprio corpo, ele tinha um lugar certo para isso, mas ela não, foi ai que ela começou a roubar sua própria casa, e quando roubou tudo começou a se prostituir. Não se passou muito tempo, ela teve uma overdose no banheiro de sua casa, sua mãe tentou ajudar a mandou para uma cidade do interior, ela consegue ficar sem a droga por um tempo! mas encontra um grupo de jovens e volta a usar a maconha.
A questões que ainda depois dos seus 30 anos Christiene F lutava contra as drogas.

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