Adeus, Robinson e outras peças curtas

Adeus, Robinson e outras peças curtas Julio Cortázar




Resenhas - Adeus, Robinson


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Our Brave New Blog 23/09/2016

RESENHA ADEUS, ROBINSON E OUTRAS PEÇAS CURTAS
“Adeus Robinson” reúne quatro peças do grande escritor argentino, campo em que ele trabalhou muito pouco, mas muito bem. As duas primeiras têm o mesmo nome: Dois Jogos de Palavras,com subtítulos diferentes, Peça em Três Cenas e A Temporada das Pipas, respectivamente. A terceira se chama Nada Para Pehuajó e a última é a peça radiofônica que dá nome ao livro.
As duas primeiras possuem o mesmo tema, e talvez por isso o mesmo nome, apesar de partirem de pontos completamente diferentes. Na primeira, uma moça prestes a se casar procura seu passado e um antigo amante para confrontá-lo com o seu futuro. Enquanto na segunda uma casa gigante na fazenda abriga inquilinos que nunca precisaram pagar a estadia ou ajudar em trabalho algum, mas o dono do lugar está prestes a mandar embora um rapaz que os outros julgavam ser o preferido dele. Ambas têm vários pontos em comum, como o tom de surreal, algo inspirado no teatro do absurdo de Beckett e Ionesco; a aparente falta de sentido em quase todos os diálogos, típico do jogo literário proposto por Cortázar em quase toda a sua obra; o tema das escolhas que fazemos nas nossas vidas e poder das palavras dentro delas, seja em forma falada ou escrita.
A terceira peça é a minha preferida, mas acredito que seja só eu mesmo que goste mais dela do que da última, principalmente pelo fato de ser muito doida. Trata-se de um restaurante no horário mais movimentado, e nele vemos pessoas de diferentes classes sociais e áreas de trabalho envolvidas numa discussão de um casal, enquanto aparentemente dois personagens jogam ou manipulam lá dentro, que seriam o Caixa e o Homem de Branco. A peça fala principalmente de como somos manipulados por certas pessoas com muita facilidade e várias das técnicas usadas por esses indivíduos poderosos para não nos deixar focar no verdadeiro problema.
A ultima peça já me interessava pelo fato de não ser uma peça convencional, mas sim feita para o rádio, e foi interessante ver o que mudava na sua escrita, principalmente pelo fato de não haver indicações de movimento ou ambientações, e sim sons que o rádio faria para a narrativa da peça andar, e, claro, um texto ainda mais focado no diálogo.


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Aline 29/09/2016minha estante
amo Cortázar! Já leu "As armas secretas"?


Our Brave New Blog 29/09/2016minha estante
O Victor já, e entrou para os favoritos dele!




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