Gog Magog

Gog Magog Patrícia Melo




Resenhas - Gog Magog


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Ernani.Maciel 23/07/2019

Não tem pressa quem sabe como contar a história.
Não importam se são 100 ou 1.000 páginas, o bom escritor nunca atropela a narrativa. Melo utilizou poucas palavras para desenvolver uma história agradabilíssima.

O protagonista vivenciou situações absurdas, porém factíveis. Situações que nós, pobres mortais, também estamos sujeitos a enfrentar caso percamos o controle.

Muito mais do que um livro policial, discute questões como tolerância, diálogo, autoconhecimento e autocontrole.

As personagens são quase palpáveis de tão reais.

Nota 5.

Edição: muito boa.
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Nina Pina 23/05/2022

"Viver é barulhento"
Segundo livro que leio da Patrícia Melo, GogMagog é uma leitura ótima.
Um professor de biologia entra em atrito com um vizinho novo, que o irrita constantemente com barulhos excessivos, de todos os tipos, deixando o cada vez mais irritado e nervoso, sem poder descansar e dormir. O mestre e sua esposa tentaram resolver a situação, mas, o vizinho os tratou com escárnio e zombarias. Certo dia, não aguentando mais, o professor calmo e pacato acabou cometendo algo, que mudou a sua vida para sempre.
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Monica Monte 26/12/2018

Bem sem gracinha, tive que parar.
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Elias.Fernando 18/08/2021

Gog matsunaga
Só li Gog Magog porque era uma leitura importante da aula de um curso que participo. Achei bem interessante toda a trama, fiquei pensando sobre o caso de Elise matsunaga, mas não darei spoiler. Recomendo a leitura.
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Dan 12/01/2022

Incrível...
Patrícia Melo consegue fazer de um personagem sem grande valor literário, um protagonista não só de seu livro, mas também da nossa atenção. GogMagog é daqueles livros que você devora, simplesmente porque a trama não te deixa distanciar.
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ElisaCazorla 22/12/2017

Silêncio, por favor!
Não gosto de livros policiais (este não é um) mas está na categoria talvez porque tenha um cadáver mutilado e um julgamento, mas não é um policial clássico. Enfim, decidi ler este livro por causa da pergunta que encontramos na capa: " Pode o ruído incessante produzido pela sociedade contemporânea provocar instintos homicidas num morador de uma grande cidade?" Eu queria muito saber qual era a resposta da autora.
(Spoiler alert) Gostei muito das ideias da autora sobre o silêncio ser um bem que só pode ser comprado pelo ricos mas acho que ela deveria elaborar mais o que silêncio significa e deveria levantar algumas questões sobre a possibilidade do silêncio nem mesmo existir. Será que o silêncio absoluto existe? Acho que não. Acho que viver é produzir sonos. Nosso corpo, o sangue que pulsa do coração e corre pelos tubos venosos direto para todos os órgãos fazem barulho. O coração é puro barulho. Sem falar da respiração! Barulho! Sentimos nossos barulhos internos. Ouvimos cada ruído de nosso corpo de dentro para fora. E nosso corpo sofre com os ruídos do ambiente e os sente de fora para dentro. Nosso ouvido é como uma concha acústica e reverbera o mais singelo e delicado som externo. Vivemos em uma constante 'rave' desde o momento que nosso ouvido é formado ainda dentro do útero de nossas mães. A autora não foi tão a fundo. Uma pena.
O narrador é o protagonista e está em primeira pessoa. Prefiro os narradores oniscientes mas gostei deste protagonista/narrador. Me senti próxima dele e já de cara senti também uma certa empatia pelo protagonista e me identifiquei com ele pois, assim como ele, sou constantemente atormentada pelos ruídos e barulhos da cidade - o trânsito ininterrupto, o tic tac do relógio de parede da cozinha, o constante zummmm, em uma nota só, da geladeira, as crianças no pátio do prédio, as risadas do vizinho, as mensagens do celular, o cantor desafinado, o sertanejo universitário - sim, isso é barulho e não música -, carros e motos que insistem em exibir seus poderes inúteis para todos e para ninguém, o lixeiro que parece nunca terminar de coletar as caçambas, o estalar da madeira do guarda roupa e do piso, ahhhh é muito barulho!!! Felizmente moro no último andar e não ouço passos ou descargas, mas ouço a caixa dágua no meio da noite. Detesto o barulho da caixa d´água. Agora com o verão aparecem novos ruídos: o ar condicionado dos vizinhos. Maldito verão! hehehehe
Algumas pessoas não entendem que não é chatice. Existem algumas pessoas mais sensíveis aos ruídos. O protagonista é uma dessas pessoas. E seu vizinho parece ser a fonte de todos os seus problemas.
A narrativa é fluida, o texto é fácil de seguir. O enredo não apresenta muitas novidades, mas algumas ideias interessantes sobre o silêncio e o barulho.
Faltaram algumas páginas. Acho que mais umas 50 ou 60 dariam conta de suprir minha necessidade de explorar mais as ideias da autora sobre o barulho e o silêncio, mas de modo geral eu gostei. Vale a pena a leitura. O desfecho fraco não elimina todos os outros pontos positivos da obra. Recomendo!
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Clau Melo 05/01/2023

O que fazemos nesse mundo sem lei quando um vizinho nos incomoda?
Gog Magog, 2017, romance policial/thriller psicológico, da Paulista Patrícia Melo.
"Dominar a si mesmo é uma arte mais complexa do que a arte de cometer um crime."

Que livro!
Adorei, principalmente a parte do tribunal.

"O que fazemos nesse mundo sem lei quando um vizinho nos incomoda? Nós o matamos. E depois o esquartejamos. Somos como os monstros míticos Gog Magog, que se alimentavam de carne humana, fetos e cadáveres."

A barbárie e a crueldade que o título evoca nas diversas lendas e racontos religiosos são os temas centrais do novo romance de Patrícia Melo. O truculento embate com a polícia nas manifestações rotineiras de greve, o casamento tóxico com a enfermeira Marta, que gosta de fotografar seus doentes terminais, ou a realidade violenta que enfrenta na escola pública onde leciona biologia para analfabetos funcionais – que ameaçam e espancam professores com frequência assustadora – não são capazes de alterar o ethos resignado e pacífico do professor e protagonista sem nome dessa narrativa insólita. Mas os constantes ruídos provocados por Ygor, ou o senhor Ípsilon, como o professor gosta de se referir ao novo vizinho, vão acordar seu “lobo interior” e provocar uma espiral de violência e uma guerra de dimensões apocalípticas, na qual o criminoso acaba por se tornar a sua própria vítima. Com seu ritmo frenético, sua linguagem ácida, irônica e repleta de humor, Patrícia Melo penetra na mente de um homem aturdido com o mundo a sua volta, incapaz de conviver com o barulho da vida contemporânea, e constrói uma trama – e uma teoria – em torno dos efeitos que o ruído e o silêncio são capazes de produzir no comportamento humano: “Não somos só o que comemos. Somos também o que escutamos”, diz o personagem, sobre as letais capacidades de escutar, odiar e reagir. (Sinopse Amazon).
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Gal 10/09/2022

Odiei. 4 estrelas!.
Um livro realista, para passar raiva com quase todos os personagens (incluindo o protagonista) e acabar dizendo. "E não é que eu gostei". A leitura em si é rápida, apesar de ter parado no meio por estar passando muita raiva e voltado duas semanas depois. Justo por ser realista, os acontecimentos no final são "comuns".
No começo me identifiquei bastante com o protagonista, porque também tenho vizinhos que me deixavam louca de ódio por causa de barulho, mas o protagonista vai só ladeira abaixo e mostra seu lado mais preconceituoso (em vários sentidos). A verdade é que são personagens bem humanos no melhor e no pior sentido.
Só tem um personagem, que apareceu pouco, que eu senti que acabou sendo só uma representação estereotipada. O que me deixou desconfortável com a escolha da autora, já é o único personagem com aquelas características que aparece no livro inteiro.
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Debyh 20/01/2018

Pode se dizer que sou meio que fã da Patricia Melo. Já devo ter lido uns quatro livros ou mais dela, gosto muito do estilo da escrita dela e geralmente recomendo para muitos que não a conhecem. Eu estou acostumada a escrita mais ‘crua’ e geralmente uma realidade que ninguém quer ver nestas histórias, mas muitos podem se assustar quando leem algo dela pela primeira vez. Mas, mesmo assim eu continuarei recomendando estes livros maravilhosos que ela escreve.
Um professor com uma vida comum se vê numa situação muito complicada onde não aguenta mais os barulhos que seu vizinho produz. Um acidente (ou algo premeditado?) o leva a cometer um crime. Uma coisa arrastando a outra, mas a dúvida que paira é: ele está doente ou somente é um criminoso?
(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/gog-magog-patricia-melo/
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malu 06/03/2024

"Se bem que nada do que estou citando como exemplo tem validade, agora que o Brasil regrediu. Voltamos para a fase pré-frango. Pré-sapato também. Mas o que quero dizer é que precisamos saciar nossa fome, estarmos vestidos e calçados, termos o básico bem provido, antes de ficarmos loucos."
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Nathalie.Murcia 04/12/2019

Muito bom e engraçado
Um livro nacional curto e extremamente bem escrito, que nos faz refletir a respeito da importância do silêncio, algo cada vez mais raro na sociedade moderna, e de gatilhos para comportamentos psicóticos. Até que ponto os ruídos corriqueiros produzidos por um vizinho podem interferir na sanidade do outro, desembocando em uma rixa recíproca, e no despertar de instintos homicidas?

Um livro que me rendeu boas risadas, pela dose de humor ácido empregado pela autora. Achei a tese de defesa, invocada no júri, brilhante.

Além de lidar com o vizinho barulhento, nosso protagonista, um pacato professor, foi acometido de outros dramas pessoais, que podiam acontecer com qualquer um de nós. Um livro rápido de se ler. Recomendo muito!

"O barulho nos fragmenta. Nos impregna de loucura. E a verdade é que vivemos num mundo em que foi consumada a liquidação do silêncio. Não há mais silêncio em cidades como a nossa. Cidades com a nossa são acusticamente histéricas e nocivas. Há música nos elevadores e supermercados. Nas lojas e parques. Quando o barulho invade a nossa casa,a nossa paz, age como um ladrão, que nos rouba e nos estupra,sem piedade. Tiram de nós o que nos é mais precioso: nossa paz e nossa razão."

Mais resenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Bia Onofre 07/01/2020

Aprendizado
Mesmo parecendo um livro sem muita graça, acabei aprendendo com a leitura. Começando com o título e depois com uma das teorias explicadas no enredo sobre ?barulho?. Acho, inclusive, que todo cidadão brasileiro devia ler esse romance cheio de verdades sobre a nossa sociedade. A maneira irônica que Patrícia usa em algumas descrições é bacana, mas acho que, por vezes, ela abusa de um vocabulário incomum que chega mesmo a ser desnecessário. Afinal, ela escreve histórias policiais para os brasileiros e não faria mal algum dispensar esses momentos ?eruditos?.
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Oscar8 19/02/2020

Livro 009/2020
03/02/2020.
Lido.
Livro 009/2020.
Melo, Patrícia. Gog Magog. Rocco.
Literatura policial. Ruídos e barulhos podem transtornar e até transformar professor pacato em frio assassino. Uma briga corriqueira de vizinhos pode virar uma tragédia... E de repente surge: ' O estripador da Casa Verde.
Mais uma boa obra de Patrícia Melo.
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