O arroz de palma

O arroz de palma Francisco Azevedo




Resenhas - O Arroz de Palma


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Iandra Mikaela 06/02/2023

Família é um prato difícil de se preparar
O livro conta 100 anos de história de uma família portuguesa que migra para o Brasil no início do século XX, a partir das memórias de Antônio, o filho mais velho do casal.

A história começa com o casamento José Custódio e Maria Romana e um saco de arroz dado de presente pela irmã do noivo. A partir desse 'personagem' vai se desenvolvendo a história da família, que emociona e diverte na mesma medida.

A escrita te prende desde o início e me lembrei da minha avó em vários trechos, o que fez a leitura ficar ainda mais emocionante.

9/10
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jurcasari 05/02/2023

viagem no tempo
Antônio - protagonista - nos leva a uma viagem que começa 100 anos antes da data que ele narra, em 1908, falando de toda a família e o arroz da Tia Palma, que viaja junto e mantém a família unida. A história é linda e, ao meu ver, mostra a visão de família, com diferentes ideias, erros, pedidos de desculpa, arrependimentos, comemorações, um misto de sentimentos que só a família conhece e é difícil de organizar, como o protagonista diz: família é um prato difícil de preparar! Eu achei a leitura parada mas quando voltava a ler não conseguia parar, indico muito pois nos faz refletir sobre a vida e, principalmente, sobre família.
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Caian.Gabriel 31/01/2023

Família e arroz
Assim que meu pai viu que comecei a tomar gosto pela leitura, ele foi em uma livraria e me deu esse livro de presente. Me surpreendi porque ele não é esse pai que tenta agradar dando presentes.(com certeza ele acertou em me presentear dessa forma kkk).
Assim que ganhei o livro fiquei muito feliz mas meio desconfiado de como seria a leitura pois a capa ao meu ver não é muito atrativa.
Certo tempo depois fui ler o livro sem a menor expectativa e foi com certeza a maior surpresa que já tive nesse meio literário. (Uma surpresa extremante boa)
O livro conta a história de uma família, de raizes portuguesas e um amor puro em forma de arroz que atravessa gerações. Nela acompanhamos Antônio que nos conta toda essa historia, toda essa vida enquanto prepara um almoço de família. Ele nos apresenta seus pais, a amada tia Palma, sua mulher, filhos, irmãos e tudo quanto é gente que participou do seu caminho e sem esquecer do bendito? Bendito! Arroz de palma.
A leitura é um pouco lenta pois a escrita é beeeem poética mas a história tem muito a entregar e sem dúvidas, muito a ensinar!
Uma história de amor e família que eu recomendo pra todo mundo.
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Fabi 28/01/2023

Uma história de família, sobre uma família perfeitamente imperfeita. Embora Antônio seja o narrador/protagonista, eu enxerguei a tia Palma como a grande estrela: se não fosse ela, não teríamos a saga do arroz, a tonelada de saberes, fofocas, sensibilidade, o incentivo para o Antônio se aventurar na cozinha. Que mulher à frente do tempo, desenrolada.
Caian.Gabriel 31/01/2023minha estante
Tia Palma com certeza morou no meu coração durante essa leitura




sinara.barrosdelima 23/01/2023

Esse livro me emocionou pelos pequenos detalhes. A forma como Antônio vai conversando com o leitor e descortinando a vida dele , trazendo ensinamentos, alegrias, espanto... sem você perceber, você está completamente envolvida na história. A escrita poética, os personagens ricos de ensinamento são um ponto alto do livro. Se tornou o primeiro favorito de 2023.?
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Isadora 20/01/2023

Um romance de uma leitura bem fluida e fácil, você se entrega à história de uma família e seus altos e baixos. Amei a leitura
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Rafaela.Garcia 20/01/2023

" Meu nome é Antônio. Antônio de quê? Antônio de tudo que eu vivi e passei?. Linda história de uma família regada de amor é uma história ??
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Nicole 16/01/2023

Antônio, protagonista, narra a sua história cativante e emocionante. Romance que se passa entre gerações. Leitura super gostosa.
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Bookster Pedro Pacifico 11/01/2023

Arroz de Palma, de Francisco Azevedo
100 ano de história de uma família. É essa a proposta de “Arroz de Palma”, belíssimo romance sobre imigrantes que vêm de Portugal para o Brasil no início do século passado. O ponto de partida da narrativa é um casamento celebrado em 1908. Só que diferentemente do que você imagina, o mais importante desse evento não é apenas a história dos noivos, mas também os grãos de arroz que são jogados sobre eles para desejar prosperidade e fertilidade.

Ao ver o arroz esquecido na porta da igreja, Palma, a irmã do noivo, decide catar grão por grão como forma de recordação daquele momento tão importante e presenteá-los aos noivos. O que ela não imagina é que esse gesto dá início a uma tradição que seguirá os descendente dessa família por um século, sendo testemunho de novos amores, brigas e reconciliações.

Confesso que romances geracionais como esse estão no topo dos estilos favoritos de leitura. Gosto de acompanhar as novas gerações, com o amadurecimento dos personagens, ao mesmo tempo que percebo as mudanças no cenário político e social. E, na minha opinião, Francisco Azevedo faz isso com muita habilidade. O autor consegue não apenas criar personagens bem construídos e um enredo interessante, mas também se vale de uma escrita poética. E para dar um toque a mais na narrativa, “Arroz de Palma” ainda apresenta elementos do realismo mágico, atrelados à figura de Palma.

Por tudo o que escrevi, e pelo que ainda você vai encontrar na leitura, “Arroz de palma” é um livro delicioso, daqueles que dificilmente alguém não vai gostar. Só faço uma consideração: em um momento, quando trata de um personagem gay, o narrador – um senhor de 88 anos – faz menção ao termo opção sexual. Talvez isso seja um reflexo de o livro ter sido escrito há mais de 10 anos, mas ainda assim acho importante destacar que o correto é sempre orientação sexual. Nunca é uma escolha.

Nota 9/10

site: https://www.instagram.com/p/CnQGMbSp8pS/
Yasmin V. 11/01/2023minha estante
Só amor por esse livro! Uma delícia de ler!


Julia.Maranhao 29/01/2023minha estante
Gostei da história, mas me irrita que o autor escreve em períodos curtos, muitos pontos finais para poucas conclusões deixa a leitura lenta.

Mas achei legal que me fez perceber o tipo de escrita do autor


Ana 01/02/2023minha estante
Foi a minha leitura preferida de 2022: ?família é um prato difícil de se preparar?.


Sperandiocarol 19/02/2023minha estante
O mais amado?. O preferido!


Karla 28/10/2023minha estante
Lendo e amando.


Cris.Ramelo 19/03/2024minha estante
Amei!! Passei vários dias refletindo sobre a leitura. Gostei da escrita de Francisco Azevedo. Já estou lendo Fio Condutor.... Amando.




Sara 09/01/2023

Um dos meus favoritos sem dúvida nenhuma !! Muito muito catártico e emocional, sensível e com um toque muito familiar e acolhedor.
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Aline Parreira 02/01/2023

O livro fala de família.

"Família é prato difícil de preparar"

Uma das coisas interessantes do livro, é que conta a história de uma família comum, que tem uma vida comum, simples.

Mas a forma como o autor conta a história, carregada de poesia e lirismo, faz com que ela seja cativante.

Transforma a vida de uma família comum em uma história bonita.

A história é narrada por António, que aos 88 anos, está na cozinha, preparando um almoço que reunirá, no dia seguinte, depois de muito tempo, toda a família.

Enquanto cozinha, ele conta a história da família, desde antes do seu nascimento.

E a gente mergulha com prazer nessas lembranças.
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Lívia 02/01/2023

O arroz de Palma
"Palavra mete medo, assusta. Toda palavra. A mais inofensiva, súbito, causa estrago. Uma combinação equivocada, um tom infeliz, uma vírgula precipitada ou omissa podem significar o desastre. Palavra machuca, deixa marca. Palavra mata. Palavra devia ficar guardada bem no fundo, no alto dos armários. Longe do alcance das crianças. E dos adultos. Palavra é arma. É preciso ter porte para usá-la."
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Candido Neto 01/01/2023

Não deu tempo daquele café.
Uma pessoa maravilhosa a quem eu aprendi a respeitar, querer estar perto e gostar me indicou esse livro. Disse que eu precisava ler, tínhamos de conversar sobre ele, ia me dar um quentinho no coração. Me convidou para um café se eu lesse. Mentia, não sobre o livro, sobre o café, me iludia que ia à cafeteria.
Ela mentia que tomaria café comigo. Eu fingia por fé.
Chorei exatas dezessete vezes, fui jogado das memórias do narrador às minhas tantas vezes, da família dele à minha amiúde.
Não vou poder tomar aquele café tão cedo, hoje essa amiga é uma saudade dolorosa e gostosa, assim misturado mesmo. E a saudade no singular, e a família dela é também a minha. Como diz o protagonista, família somos todos nós.
Querida, espero que demore, mas tenho tanto a te dizer, sobre os cem anos dessa família e sobre as nossas, sobre enterros e nascimentos, casamentos com pessoas novas na casa e brigas entre irmãos, sobre retornos, promessas, apostas, teimosias, arroz e café.
Ps. Que falta de sua voz. Mande um oi por sonhos.
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Sofia 28/12/2022

O livro é uma reunião de memórias de Antonio, que, apesar de ter vivido grande parte da sua vida no Brasil, tem fortes raízes portuguesas. A história se inicia no almoço comemorativo aos 100 anos do casamento de José Custódio e Maria Romana e se perde na cronologia ao ir e vir pelo passado e presente do filho mais velho do casal, agora com 88 anos - “Sou oito e sou 80. 88: dois infinitos verticais, boa idade.” - Em diversas vezes, a narrativa traz alusões à comida, que une as principais lembranças recordadas pelo protagonista, tendo o famoso arroz como ponto principal da trama: uma tradição iniciada por Tia Palma e que se faz presente na obra de Francisco Azevedo até os últimos grãos - ou páginas.


Sabe quando você lê um livro e quer que todo mundo também tenha a satisfação de conhecê-lo? Foi assim que me senti quando terminei “O arroz de Palma”, bom de saborear cada página lentamente. É a história de uma família comum - mas o tempero faz toda a diferença! Afinal, “Família […] é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.” O foco principal do livro é a relação do sobrinho com a tia, sempre se entrelaçando com o tão controverso arroz, desde que Palma recolheu os 12 quilos jogados durante a cerimônia de casamento do irmão para presentear os recém casados.

A questão da humanização do idoso é muito bem introduzida através do personagem Antonio, que, como ele próprio se define, é a reunião de três pessoas em uma só: o passado, o presente e o futuro. Ele expressa desejos com relação ao seu futuro, relembra memórias do passado e sabe degustar o presente por ter a sabedoria de quem já viveu vários anos. Como imigrante, a relação entre o estrangeiro e seu país de origem também é recorrente na obra de Francisco, principalmente nas passagens dos pais e da tia, que se reconfortam ao se sentirem em contato, de alguma forma que seja, com Portugal. Inclusive, percebe-se também a insistência do protagonista em perpetuar essas raízes da família com as próximas gerações por histórias, locais e objetos importantes.

Recomendo a todos a leitura desse livro, repleto de analogias aos preparos de um prato e que o deixam com mais sabor de almoço em família!
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