Batman: Criaturas da Noite

Batman: Criaturas da Noite Marie Lu




Resenhas - Batman: Criaturas da Noite


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Notas.Literarias 17/03/2018

Melhor do que eu esperava
“No mundo real não existe isso de trapaça, Bruce. É simplesmente a vida”
Hello pessoal, tudo certinho??! Hoje vamos bater um papo sobre esse herói, que para mim, nem vale a legião de fãs que tem (risos). Mas calma gente, antes que vocês me xinguem, deixe-me contar minha história sobre o livro e, explicarei minha afirmação polêmica. Esse livro faz parte da nova série Lendas da DC, que conta com um escritor já consagrado do meio fazendo uma releitura sobre a juventude dos personagens da DC, sendo eles heróis ou não. O primeiro livro é sobre a Mulher Maravilha, tem detalhes AQUI!

Escrito por Marie Lu, isso mesmo, a autora da série Legend e Jovens de Elite, esse livro vai nos contar a história do jovem Bruce Wayne. Que antes de se tornar o protetor de Gotham era um grande fazedor de merdas, pobre menino rico, assim como o equivalente dele na Marvel, Tony Stark. Mas em contrapartida, temos um texto de uma autora que sabe conquistar o leitor com sua escrita, então vamos lá falar do livro, porque até aqui eu só falei da minha implicância com o Wayne rsrsrs.

Ela nos apresenta o Bruce jovem, ou seja, um carinha quase adulto que tem uma mente estranha e que só faz coisas questionáveis e está de olho naquela herança gorda... Mas fazer merda, pelo menos nos livros tem consequências, ou seja, ele é condenado e precisa cumprir sua pena prestando serviços comunitários. Onde?? Em Arkhan Asylum. Mano, aqui eu achei que o livro tomaria um caminho, mas fui surpreendida mais uma vez.
"Posso ter sido jovem demais para salvar os meus pais, mas agora sou capaz de fazer justiça. Posso impedir outras mortes antes que as Criaturas da Noite voltem a atacar. Não serei a próxima vítima deles."
Algumas pessoas, principalmente os fãs, pensam em seus heróis sempre travestidos com tal, mas esquecem que antes de serem esses adultos “super”, eles foram jovens e como todo jovem, nem tão responsáveis assim. E o Bruce não é decepciona nesse sentido né gente. A cobrança de perfeição dele quando adulto, não é só pelo que aconteceu a seus pais, e sim, resultado de muita reflexão sobre sua juventude.

Mas eu como uma pessoa que não é fã dele, consegue visualizar completamente as ações como sendo pertinentes, já vi gente reclamando nas redes que a Marie Lu acabou com o ele, mas para mim ela só deu vida ao que eu sempre imaginei sobre ele. Principalmente por ele ser um adolescente cheio de dúvidas e cheio de revoltas que faz da vida de Alfred, que sim, sempre foi o “babá” dele, um verdadeiro tormento.

Batman Criaturas da Noite surpreende porque nos mostra o Bruce muito mais humano, muito mais real e tangível e isso me fez entender um pouco mais da personalidade dele quando adulto, mas sigo não gostando dele como herói rsrsrsrs. Acho esse conceito exagerado para ele, mas como pessoa, passei a entender muito mais o Bruce sombrio, que tem dificuldade em se relacionar e em confiar, pois confiança foi que o colocou numa situação difícil. Ele sempre se achou esperto demais e esse foi seu erro. E se você também se encantou pelo livro tem um trecho AQUI para você ler.
“Era estranho que apenas uns meses antes ele tivesse posto os pés no Asilo Arkhan e conhecido uma garota que parecia existir num mundo entre o preto e o branco; que parecia uma força do mal, e depois do bem, e depois de tudo que havia entre essas duas forças.”
Quatro notas para a história criada por Marie Lu, para ter conhecido o Bruce jovem que comete erros e que me pareceu mais humano do que em qualquer outro livro sobre ele. Simplesmente encantada pela história. Jamais pensei que um dia diria isso, mas realmente adorei conhecer o jovem Bruce.

site: http://www.notasliterarias.com/2018/03/resenha-batman-criaturas-da-noite.html
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Rafael.Ferreira 16/03/2018

Nostalgia. Uma aventura de Bruce Wayne antes de se tornar o Batman que conhecemos
Ler ou ver algo do Batman pra mim sempre foi sinônimo de ética e moral. Justiça. Esse super-herói da DC tem fãs pelo mundo todo. Sou um destes. Não sou o mais fanático, mas com certeza admiro a construção do personagem através de gerações. Pelas mãos de homens e mulheres. Das HQs aos filmes, às séries de TV e aos livros. O Batman, para mim, sempre representou isso. A busca do que é correto e justo.

Marie Lu através do projeto Lendas da DC ficou responsável por uma missão que considero extremamente difícil. Criar um Bruce Wayne jovem. Os livros desta série são YA (Young Adult / Juvenil), ou seja, ao ler você irá se deparar com várias características que diferem de um livro apenas para adultos. Quero deixar claro. Isso não deprecia a aventura. Pelo contrário, a deixa mais acessível para todos. Quem nunca viu uma criança gostando de super-heróis? Um jovem querendo uma camisa do seu favorito? O livro não é grande. Com 256 páginas pode ser lido rapidamente, ainda mais que a autora separou 156 para construção de mundo, personagens e enlaces entre eles. Tornando as 100 páginas finais palco de muita ação, reviravoltas e conclusões.
“Teria ele direito de sentir tristeza, com tudo que tinha?”
Bruce Wayne está perto de completar 18 anos e assim ser responsável pelo dinheiro e negócios que seus falecidos pais deixaram. Este Bruce criado pela Marie Lu me surpreendeu. A construção dele é impactante, pois para um leitor que já conhece o Batman, fica muito mais fácil de cair em algum preconceito, ou não gostar de algo pelo que já se conhece. Usando então de referências da infância do personagem e características já conhecidas, o leitor que “assiste” de fora a evolução e sabe onde vai chegar cada ponto apresentado. Essa aposta da escritora fez com que eu me ligasse muito a ele, pois ela não chamou minha atenção ao causar algum choque com revelações secretas, mas sim por fazer uma ponte deste personagem até o Bruce (Batman) adulto que conheci.
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"Gotham estava destruída em muitos sentidos, mas não era irreparável. Ele encontraria uma forma de recuperá-la. Era esse o manto que ele havia herdado"
Após uma irresponsabilidade, Bruce terá que realizar trabalho voluntário no Asilo Arkham. Entre diversos serviços ele conhecerá a jovem Madeleine. Presa pertencente à alta hierarquia do grupo Criaturas da Noite que está aterrorizando Gotham, assassinando pessoas influentes e ricas da cidade. Roubando todas as suas fortunas para caridade e para aumentar o poder bélico do grupo. Minha personagem preferida desse livro com certeza foi Madeleine. Intrigante, provocativa e irônica. De mil facetas. Nunca sabemos se ela esta dizendo a verdade ou a mentira. Um pouco dos dois talvez? Suas atitudes, diálogos, até seus tiques foram talhados de forma que ela poderá roubar seu coração também.

Através de diálogos, ações e envolvimentos, Madeleine e Bruce dividem o palco central do livro. Minha sensação depois de algumas páginas era de estar vendo literalmente um filme. Em um primeiro momento achei esse enredo básico, sendo sincero com vocês, mas a escritora soube crescer muito dentro dele, até mesmo os clichês existentes em uma aventura como esta. Vamos ver a formação do herói diretamente pelo seu ponto de vista.

A forma como a autora escreve é direta e clara. Suas analogias são curtas. A tradução manteve o linguajar muito bem dando essa característica a escritora e dando entendimento do texto dos mais novos aos mais velhos leitores. Essa escrita é perfeita para as partes de ação e as interações. Passagens de tempo são rápidas e bem colocadas. Em nenhum momento fiquei perdido se se passaram horas ou meses na história. As partes sentimentais serão muito mais interpretativas do que descritas, pois como citei isso é a identidade de como a Marie escreve. Consegui manter minha ligação com os personagens, porém pode ser que o leitor tenha a sensação de ausência de algo mais profundo nesses momentos.

O trabalho de pesquisa da autora sobre Gotham mostrou bastante cuidado e criatividade. Na verdade, todo o projeto desse livro mostra respeito da autora por tudo que conhecemos desse universo. Locais fechados como o asilo, a mansão de Bruce, as ruas, os bueiros soltando vapor. Lembrei muitas vezes dos games que já joguei. As partes que mais gostei foram as citações das tecnologias e laboratórios científicos dos Wayne. As descrições semelhantes a ficção científica ficaram muito legais.
"O medo clareia a mente. O pânico a obscurece."
Se eu disser que o Alfred foi simplesmente Alfred espero que vocês entendam como a autora o utilizou de forma fiel. O respeito por esse personagem está em cada cena dele. Harvey e Dianne formam o par de melhores amigos de Bruce, suas colocações são menores, mas não menos importantes. Muitos outros personagens coadjuvantes aparecem, dando a aventura uma notória combinação de atos tirando das entrelinhas do livro muitos significados. A autora fala de preconceito, de formação de eu, seja jovem ou adulto, de traumas, de problemas familiares. Da crueldade de ações e palavras que para uns pode ser natural, mas para outros, pode cravar duras feridas. Consequências. Reconciliações. Esse livro também merece ser lido pelo que ele não diz, mas está claramente ali. E você se conecta com isso, mesmo não tendo vivido alguns dos problemas citados.

A reta final, eu li de uma vez. Citei que são mais ou menos 100 páginas. Sabe como eu me senti? Sabe aquele momento do filme que você nem pisca direito? Que fica até rígido vendo o desenrolar? Aquele momento do livro que as páginas viram sozinhas? Reviravoltas. Cenas de luta, momentos de ação bem criados e descritos. Simples dúvidas e grandes mistérios sendo esclarecidos. Vilões mostrando suas reais intenções. Sinceramente, se vocês acharem a primeira parte devagar, tenham um pouco de paciência. Tenho certeza que a metade final irá compensar. Nas últimas páginas fiquei emocionado. Confesso que não esperava por tal sensação, mas a ligação com os personagens e o drama final mexeram comigo de forma muito pessoal. A imersão final do livro é muito gratificante, algo que no começo não era tão intenso.

Recomendo para todos os amantes de aventuras, de heróis reais com dificuldades verdadeiras. Recomendo para os fãs deste super-herói que faz parte da nossa cultura com toda a certeza. Marie Lu teve a destreza de nos dar uma ótima história.

site: http://www.ficcoeshumanas.com/fantasia--ficcao-cientifica/resenha-batman-criaturas-da-noite-de-marie-lu
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 13/03/2018

Originalmente postada em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/
Batman: Criaturas da Noite é o segundo livro da série Lendas da DC. O primeiro livro foi Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra e você pode ler a resenha dele clicando aqui. Apesar de ser série, as histórias são independentes.

Nesse livros vemos um Bruce Wayne completamente diferente do que conhecemos. Eu vi algumas resenhas apontando isso como algo negativo, mas pra mim foi o contrário. Acabei o livro com a sensação de que foram os acontecimentos que ocorreram aqui foi o que motivou Bruce Wayne a virar Batman. Fora que eu não sou muito fã do Homem-Morcego, mas nesse livro eu consegui simpatizar bastante com ele.

Aqui vemos um Bruce Wayne que acaba de completar 18 anos e receber todo o poder das Empresas Wayne. Mas também vemos um garoto inseguro por conta de toda sua exposição na mídia desde pequeno; querendo ser mais do que o menino que viu ser pais ser assassinado. E é nesse turbilhão de sentimentos que ele acaba se envolvendo com Madeleine, disposto a impedir os ataques das Criaturas da Noite.

Não vou mentir que terminei o livro com a sensação de que li a história do Batman com a Mulher-Gato. Só não foi Mulher-Gato per se por conta que é o próximo livro, que será escrito pela Sarah J. Maas. Quem conhece o mínimo do mínimo da história dos dois sabe que rola um sentimento forte mas ambos estão em lados opostos. Foi bem assim que me senti: Bruce de um lado e Madeleine do outro. Não foi algo ruim na história; foi só um detalhe que percebi.

Digna de história do Batman - e também da Marie Lu - temos um jogo de gato e rato entre Bruce e Madeleine. O livro foca muito em um jogo mais psicológico e inteligente, mas não pense que é só nisso que fica. As cenas da reta final são de tirar o fôlego e super compensa esperar por elas.

Eu já conhecia a escrita da Marie Lu por conta da trilogia Legend e sabia que ela não ia me decepcionar aqui. O livro é um pouco mais curto que o anterior, mas não peca na qualidade. A escrita da Marie é direta, clara, sem rodeios e muito envolvente. Ela não perde muito tempo com descrições extensas, focando no necessário para nos situar.

Os personagens secundários têm seu destaque merecido. Dianne e Harvey são amigos de Bruce e essa amizade é algo que o fortalece por saber que pode contar com seus amigos sempre. Confesso que super shippei Dianne e Bruce e queria sim que eles ficassem juntos, maaas… Albert aqui com a mesma essência de sempre; mais que um mordomo para Bruce, é seu guardião, amigo e figura familiar. Já começamos a ver aquela dinâmica entre Bruce e Albert que irá se aprofundar mais quando Patrão Bruce virar Batman.

Batman Criaturas da Noite é uma história que irá agradar fãs e não-fãs do Bátima (Mi, deixa assim que é de propósito; mas se achar que é paia pode tirar sem medo de ser feliz). O próximo livro é o da Mulher-Gato entitulado Soulstealer (Ladrão de Alma, em tradução livre), escrito pela Sarah J. Maas, com previsão de lançamento internacional em agosto. O último livro será do Superman, que ainda não tem título, escrito pelo Matt de La Peña.

Leia mais resenhas em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2018/03/batman-criaturas-da-noite-resenha.html
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Jeff.Rodrigues 09/03/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Segundo volume da quadrilogia Lendas da DC, Batman – Criaturas da Noite conseguiu manter o nível de qualidade cinco estrelas da obra anterior, focada na Mulher-Maravilha. Sob a batuta de Marie Lu, Bruce Wayne, às portas de completar 18 anos, é apresentado de forma magistral em um desenvolvimento de personagem que nada fica a dever ao futuro que o espera – já imensamente conhecido e explorado nos quadrinhos e cinemas.

Mantendo, coincidentemente ou não, a linha que Leigh Bardugo seguiu na construção da Mulher-Maravilha, Marie Lu acertou em cheio no personagem Bruce Wayne. Com isso, já destaco a maior qualidade e ponto alto da obra: o adolescente Bruce e seus dilemas, nada fáceis, de vida. Muito mais que um livro de ação e aventura, descobri em Criaturas da Noite, uma obra sobre um garoto em fase de amadurecimento enfrentando uma realidade dura, difícil e sem sua maior base de sustentação, os pais. Bem longe de superpoderes ou dotes além do normal, o que encontramos aqui é um adolescente sem nenhuma pinta de herói, que está descobrindo o mundo além dos muros de sua mansão, e carregando o fardo de estar no foco de pessoas que só querem extrair as vantagens de sua posição social e econômica. Ah, e que esbarra nos tortuosos caminhos da paixão.

Este Bruce Wayne despido de máscaras e capas, e falível como qualquer ser humano, é colocado numa trama que garante o clima de ação e mistério para os fãs do personagem. Todos os elementos deste livro enquadram-se perfeitamente bem no que podemos chamar de prólogo para o futuro Batman. E incluo aí vilões, melhores amigos, corpo policial e detalhes de Gotham (que por sinal casam muito bem com a série de televisão).

O adolescente meio solitário, um tanto metido a dono das soluções para tudo, com aquele arzinho rebelde que todos nós já tivemos um dia (ou ainda terão, dependendo de sua idade) certamente vai gerar uma identificação e simpatia imediata. A partir daí, é só embarcar na aventura e devorar as pouco mais de duzentas páginas do livro. O fim, dentro do esperado, deixa um gostinho de quero mais e joga nas mãos da autora do volume três a difícil missão de segurar a onda de qualidade.

Batman – Criaturas da Noite elevou o nível da série Lendas da DC, que já começou alto. Para fãs e entusiastas, e para apreciadores à distância, como eu, as histórias não ficam a dever a importância que esses personagens adquiriram ao longo das décadas, e cumprem com excelência o papel de portas de entrada para o universo da DC.

“No mundo real não existe isso de trapaça, Bruce. É simplesmente a vida”

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/03/05/resenha-batman-criaturas-da-noite-marie-lu/
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Camila | Book Obsession 06/03/2018

Batman: Criaturas da Noite, conhecemos Bruce Wayne em uma fase de transformações importantes. Com seus 18 anos recém completados e sendo preparado para assumir as responsabilidades à frente das indústrias Wayne.

Como exemplo que tivera de sua mãe Martha, Wayne que não gosta de comemorar aniversários, resolve a cada ano, promover festas beneficentes para ajudar o Fundo de Proteção Legal de Gotham. Além do seu guardião e amigo Alfred Pennyworth, Bruce conta com seus melhores amigos, Harvey e Dianne.
“- Para alguém que tem tudo, há trevas em seu coração.”

Prestes a se separarem, esses amigos estão prontos para irem para a faculdade, mas Bruce sabe que sempre poderá contar com eles. Mas o fato de ser herdeiro de uma enorme fortuna, Wayne passa também por situações constrangedoras com pessoas que tendem a se aproveitar da sua condição.
Saudoso por lembrar de sua família, Bruce acaba sendo abordado por Richard Price, grande amigo no passado, mas que acabou se afastando por perceber que seu pai, o prefeito de Gotham, o comparava a todo momento com Bruce. Chateado com sua forma rude, Bruce sai da festa e decide dirigir pelas ruas da cidade, quando se depara com a polícia perseguindo um dos criminosos intitulados Criaturas da Noite. Seguindo seu instinto e confiando em se Aston Martin, bem mais veloz que os carros da polícia, Bruce se mete em uma verdadeira encrenca ao se meter nessa perseguição e passa a se tornar um alvo.

"Os morcegos de Gotham voavam à noite; ao parar e olhar para cima, ele viu uma colônia circundando o horizonte, ávida para dar início à caçada noturna."

Seu envolvimento acaba lhe custando uma pena. E com o auxílio da detetive Draccon, passará cinco semanas prestando serviços comunitários no Asilo Arkham.
Tudo parecia bem, mas por ser designado a limpar os corredores, Bruce se depara com uma das detentas, a perigosa e misteriosa Madeleine.

Madeleine é uma das integrantes das Criaturas da Noite. Desde que foi presa, a polícia vem tentando fazer com que ela fale alguma coisa importante para que consigam deter esse grupo que vem aterrorizando a cidade de Gotham.
Quando seus olhos percebem que quem está limpando os corredores é Bruce Wayne, essa ardilosa mulher, começará a falar, deixando-o muito intrigado e confuso. A detetive acha que Bruce pode ajudar se coletar informações, mas sua esperteza acaba desmascarando Wayne e conversas bem reveladoras e perigosas irão acontecer.
“Havia algo pessoal e ameaçador naquele símbolo: queima de riquezas, como as Criaturas teriam prazer em fazer com o próprio Bruce se lhes fosse dada a chance.”

Em meio ao jogo de palavras dessa perigosa criminosa, Bruce se surpreende ao saber que está na lista do grupo, que visa tomar as riquezas da alta sociedade de Gotham e principalmente aqueles que se deixam corromper de alguma forma.
Mas para o azar desse grupo, temos um Wayne aflorando cada vez mais o seu senso de justiça com as próprias mãos e mesmo que nem sempre saia como previsto, esse novo super herói tem em mente livrar Gotham dos perigos que chegam principalmente à noite.

Eu não consigo nem começar a mensurar o quanto esse livro me despertou para gostar do Batman. Claro que já conhecia o personagem por assistir alguns filmes e desenhos na adolescência. Mas acho que assim como eu, muitas pessoas não o têm como o queridinho dos super heróis e ao poder solicitar esse livro em parceria com a editora Arqueiro fiquei com medo de ter feito uma péssima escolha, mas para minha surpresa Batman, conseguiu ter uma história que me conquistou ainda mais que a leitura de Mulher-Maravilha.

Outra grande surpresa, se deu com a escrita da autora Marie Lu, que até então eu não conhecia e fiquei bem animada ao longo da trama com sua escrita bem simples, fluida e repleta de mistérios.
Fiz várias especulações ao longo da trama sobre os líderes das Criaturas da Noite e não descobri, e de certa forma gostei de saber apenas quando teve a revelação na leitura. Mostrando assim a capacidade da autora de jogar bem com os elementos e os personagens.

Além do Bruce Wayne e seu querido guardião Alfred, vale destacar que os personagens secundários contribuíram bastante para que a leitura ficasse incrível.

Sobre a edição da Arqueiro, temos uma capa linda e uma diagramação com a marca do Cavaleiro das Trevas.


Batman: Criaturas da Noite, é o segundo livro da série Lendas da DC, mas pode ser lido fora de ordem, pois cada livro traz como protagonista um super herói diferente.


Uma trama diferente, mostrando mais do início de como tudo aconteceu para que Bruce sentisse a necessidade de fazer mais por sua cidade, com grandes aventuras, muita ação, amizade e até uma pitada de romance. Surpreendente do início ao fim!

Essa resenha foi a escolhida para cumprir a meta do desafio literário Livreando, do mês de março, na categoria: livro escrito por uma mulher.

site: http://www.bookobsessionblog.com/2018/03/resenha-batman-criaturas-da-noite-serie.html
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Simone 04/03/2018

EU MEGA AMEI! S2
Se tem uma coisa que amo é descobrir como tudo começou. E, essa obra, diferente do que imaginei, foi uma leitura pra lá de prazerosa e contagiante, apresentando onde tudo começou. Para os fãs mais árduos pode não suprir o desejo de uma narrativa heroica, mas, a meu ver, foi sensacional.

BATMAN - CRIATURAS DA NOITE é o despertar de Bruce Wayne, apresentando um jovem intrépido, que mesmo tendo tudo (em termos de dinheiro e status), anseia por uma vida normal, com amigos verdadeiros. E mesmo tendo presenciado a morte dos pais ainda quando criança, sonha em descobrir o mandante do crime e puni-lo. Desta forma, com o sangue de guerreiro correndo nas veias, passa a se interessar pelo proibido: investigando, correndo risco de vida e, principalmente, descobrindo-se capaz de fazer justiça. Eu, particularmente, fiquei perdidamente apaixonada pelo ponto de vista da autora, apresentando Bruce Wayne jovem e se descobrindo. Achei a escrita da autora e a maneira como foi construída a trama entorpecente, o que me fez ler o livro em menos de vinte e quatro horas. O quebra-cabeça aos poucos é preenchido, fazendo do final aparatoso e, claro, me deixou com um gostinho de "quero mais". o/ SE EU GOSTEI?! NÃO, EU NÃO GOSTEI!!! EU MEGA, ULTRA, MAX AMEI!!! 💘💘💘 E sem hesitar, afirmo: "Eu leio até mesmo a lista de compra da Marie Lu!" o/

P.S.: Leia a resenha completa no link abaixo.

site: https://simonepesci.blogspot.com.br/2018/03/falando-em-batman-criaturas-da-noite-de.html
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Driely Meira 02/03/2018

Criaturas da Noite
Posso ter sido jovem demais para salvar os meus pais, mas agora sou capaz de fazer justiça. Posso impedir outras mortes antes que as Criaturas da Noite voltem a atacar. Não serei a próxima vítima deles. – página 80

Bruce está prestes a completar 18 anos, e está ainda mais perto de herdar a fortuna deixada por seus pais. Além disso, ele está quase se formando no ensino médio, juntamente com seus amigos, Dianne e Harvey. Mas na noite de sua festa de aniversário ele se mete numa perseguição policial e, apesar de achar ter ajudado a polícia, acaba penalizado: ele passaria cinco semanas fazendo serviços de limpeza no Asilo Arkham, para onde iam todos os criminosos com algum distúrbio mental.

Lá ele conhece Madeleine, uma garota linda que não falava com ninguém, a não ser com ele. Ela era membro do grupo Criaturas da Noite, responsável pela morte de vários filantropos da cidade; eles limpavam as contas bancárias, matavam seus donos e, depois, ainda destruíam tudo o que os mesmos haviam construído em vida. Apesar de ser uma assassina e uma criminosa perigosa, Madeleine chama a atenção de Bruce, que acaba passando mais e mais tempo por lá.

Sua fascinação se dá, em partes, ao fato de a menina parecer saber quem ele realmente é por trás das câmeras, e também porque havia uma chance de poder ajudar a polícia, já que ela se recusava a falar com mais alguém. Mas é possível ver que o principal motivo de querer vê-la era porque ele estava se apaixonando, e como qualquer adolescente apaixonado, Bruce se tornou um pouco imprudente.

“Para alguém que tem tudo, há trevas em seu coração.” – página 89

Eu nunca fui muito fã de Bruce Wayne, mas quando eu AMEI Mulher-Maravilha, sementes da guerra e vi que o segundo livro da série seria escrito por ninguém menos que Marie Lu (autora da trilogia Legend e Jovens de Elite) eu fiquei muito empolgada, pois adoro os livros dela. Mas eu achei que a história ficou um pouco fraca, e até pensei que era pela idade do personagem (ele ainda é um adolescente, então não é o Batman que vemos nos filmes e no desenho animado), mas Diana também era jovem em Mulher-Maravilha, então não havia desculpas.

Cansei de ser a presa de vocês, pensou ele, encarando a tela. Agora vocês vão ser a minha. – página 176

As cenas de ação são bem bacanas, e foi legal ver que Bruce já era bom de luta e também era muito inteligente, sabendo criar planos e estratégias, mas eu senti falta de um maior desenvolvimento nos personagens secundários, que pouco aparecem. Principalmente Alfred e os amigos do protagonista. Ainda assim, é uma história bacana, os vilões são bons – também achei que poderiam ter sido melhor desenvolvidos – e o final foi interessante.

Acho que, para quem é fã de Batman ou de super-heróis num geral, Batman – Criaturas da noite pode ser um pouco fraco (assim como foi para mim), mas se relevarmos, os personagens estão ainda na adolescência, descobrindo suas motivações para lutar pelo bem e sofrendo pelos primeiros amores, então é até que um pouco surpreendente. Estou curiosa para ler os próximos livros, e torço muito para que a série seja um sucesso tão grande que outros personagens também ganhem seus livros.

Vocês me pegaram... por enquanto. – página 9

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Ananda.anandareads 28/02/2018

Batman Criaturas da Noite
Eu adorei ler, tanto que li em apenas um dia e graças a Marie Lu, pude ceder um pouco e abrir o meu coração para o famoso Bruce Wayne rs.

Em seu aniversário de 18 anos, Bruce Wayne se mete nos assuntos da polícia de Gotham e isso implica em 3 meses de serviço comunitário em um lugar onde os criminosos mais perigosos da cidade estão presos. E é durante seu trabalho nessa prisão que ele conhece uma criminosa chamada Madeleine que começa a despertar a curiosidade de Bruce a cada dia e o leva até as Criaturas da Noite ? os criminosos que estão caçando a elite de Gotham da qual Bruce faz parte.

Recheado de mistério, ação e aventura, Marie Lu nos mostrou um Bruce bem diferente do qual estamos acostumados a ver em filmes, desenhos e quadrinhos. Ela nos apresentou um Bruce que teve sim uma perda devastadora, mas que procura viver a vida ao máximo, é um garoto bem carismático e pronto para se arriscar pela sua amada Gotham.

Confesso que não gosto do Batman, na tabela de super heróis ele não faz parte dos meus favoritos nem de longe, mas por incrível que pareça eu adorei ele nesse livro, se descobrindo, criando coisas, ansioso para ser útil em ajudar os amigos e pessoas em perigo.

O livro também tem muita amizade, Bruce tem dois melhores amigos da escola, Dianne e Harvey, eles estão sempre juntos. O Alfred que é quase um pai pro Bruce e está sempre pronto para puxar sua orelha se preciso for. E gostei muito do romance também, shippei Madeleine e Bruce apesar de meu coração dizer que era errado rs. Achei que os dois tiveram uma química bem forte e apesar da escuridão que os cercava por conta das circunstâncias, temos um espacinho para romance Sim!

Fiquei uma boa parte do livro tentando adivinhar quem é o líder das criaturas da noite, e eu fiz até uma listinha no meu bloco de notas dos possíveis suspeitos. Mas no fim, quem estava por trás de tudo não era quem eu achava que fosse, mas também não me surpreendeu em nada... tirando isso, eu amei o livro do começo ao fim. Os fãs do herói podem ficar um pouco chocados pela mudança na personalidade do menino Wayne, mas devem levar em consideração que essa é uma adaptação, a autora fez do jeito dela mas na minha opinião sem perder a essência do personagem, e também levar em consideração que ele tem 18 anos ainda e é o típico jovem imprudente tentando se provar, mas vale muito a pena dar uma chance e abraçar a história.

A escrita é simples, rápida, fluida, você consegue ler rapidinho de tanto que a história te envolve, e quando eu menos esperava já tinha chegado ao fim, se tivesse uma espécie de trilogia eu ia adorar ver mais desse Bruce Wayne da Marie Lu. Recomendo!
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Lucas 27/02/2018

Ainda estou em dúvidas sobre o que achei desse livro. No começo eu estava gostando, depois comecei a ficar entediado, a colocar milhares de defeitos, e por fim, devorei as últimas páginas num ritmo eletrizante (talvez mais pela vontade de chegar ao fim do que pelo envolvimento com o enredo). De super herói mesmo, esse livro não tem nada. Se você ignorar o fato de que o protagonista é o Batman, e ao invés disso enxergá-lo apenas como um adolescente mimado, ingênuo, um pouco burro e muito rico, pode ser que esse se torne um livro de mistério que irá agradar aqueles leitores que gostam de se aventurar em histórias rasas e previsíveis.

E se você é fã do Batman, fique longe deste livro!
Yuri Rebouças 27/02/2018minha estante
Morro de curiosidade de ler algo de super-herói, o que me recomenda?


Lucas 27/02/2018minha estante
Você está pedindo recomendação para a pior pessoa hahaha tirando esse livro e outras três HQs do Red Hood, não li mais nada de super herói.




Lina DC 26/02/2018

"Batman: Criaturas da Noite" é narrado em terceira pessoa e tem como protagonista o conhecido Bruce Wayne, prestes a completar 18 anos de idade. A história começa com Bruce a caminho de uma festa beneficente em comemoração do seu aniversário. Lá ele encontra várias pessoas, inclusive seus melhores amigos, Diana e Harvey. Infelizmente nem todos os presentes são pessoas que deixam o jovem Bruce feliz, como por exemplo, Richard Price, o filho do prefeito de Gotham. Richard e Bruce foram amigos por vários anos, mas após perceber que Richard estava se aproveitando de sua boa vontade, os dois foram se distanciando.

Após uma situação incomoda na festa, Bruce vai embora mais cedo e presencia uma perseguição da polícia. Ao perceber que a polícia não conseguirá prender o bandido, ele se envolve na situação e acaba sendo sentenciado a cinco semanas de condicional e serviços comunitários.

Gotham está sofrendo com os ataques das Criaturas da Noite, um grupo que tem como alvo os milionários da cidade. Primeiramente, eles acessam todas as suas contas bancárias e depois o atacam fisicamente. A brutalidade dos ataques tem deixado os cidadãos assustados e o grupo parece estar cada vez mais eficiente.

A responsável pela sua condicional é a detetive Dracon, uma mulher séria e que acredita que Bruce é mais um daqueles jovens ricos mimados. Sua condicional o leva a trabalhar no Asilo Arkham, realizando trabalhos de limpeza. Arkham é um local que abriga os piores criminosos na cidade. É lá que Bruce descobre que a polícia prendeu uma jovem, mais ou menos da sua idade, que faz parte das Criaturas. Infelizmente, a polícia não consegue fazer a jovem falar uma única palavra, o que os deixa frustrados. Mas para a surpresa de todos, a misteriosa jovem, conhecida como Madeleine, fala com Bruce.

"Se o local é uma prisão, diziam os críticos, deveria ser chamado como tal. Se de fato fosse um hospital, deveria ser estruturado como uma enfermaria, uma instituição de saúde mental ou um centro de reabilitação. Em seu formato único de tratamento, o Asilo Arkham parecia o resquício de uma época mais sombria, pertencente ao passado." (p. 41)

Bruce fica intrigado com a jovem e não consegue acreditar que alguém tão jovem é capaz de ter cometido os crimes tão vis pelos quais está sendo acusada. Determinado a descobrir a verdade, Bruce mergulha em um jogo de gato e rato, sem ter a mínima ideia se ele é a caça ou a presa.

Para os fãs de Batman, esse livro é uma leitura imperdível. Vemos esse personagem consagrado em fase de amadurecimento, tentando se encontrar no mundo como pessoa, avaliando quem são os seus verdadeiros amigos e como será sua postura diante dos problemas que enfrenta.

O único detalhe que senti falta foi de uma maior presença do Alfred Pennyworth, o querido guardião do protagonista. Ele tem uma maior participação apenas após a página 150 e é um pouco breve. Lucius Fox, mentor do Bruce na Wayne Tech é um personagem presente na história, com suas invenções incríveis e sábios conselhos.

A forma como a autora Marie Lu desenvolve o grupo Criaturas da Noite faz com que o leitor reflita sobre assuntos sociais atuais, como a dificuldade de acesso a atendimento médico para aqueles que não tem condições de pagar tratamentos ou a forma como a justiça funciona de forma diferente para aqueles que são abastados.

Em relação à revisão, diagramação e layout a Editora Arqueiro realizou um ótimo trabalho. A capa combina perfeitamente com o conteúdo e sem dúvida se destaca. Internamente, existem alguns detalhes no início de cada capítulo que enriquecem ainda mais a trama.

"Os morcegos de Gotham voavam à noite; ao parar e olhar para cima, ele viu uma colônia circundando o horizonte, ávida para dar início à caçada noturna." (p. 103)
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Bradley 24/02/2018

"Seus lábios. Seus olhos. A curva do seu sorriso. O sangue nas suas mãos. Eu quero você. Tenho medo de você."
Marie Lu em BATMAN - CRIATURAS DA NOITE escreve um romance linear e de ritmo acelerado. Por conta disso, o núcleo principal cresce rapidamente e sem enrolação; Lu não se perde na hora de direcionar os personagens secundários de maneira estratégica em diversas situações cotidianas com o Bruce Wayne para direcioná-lo ao longo do romance aos pontos chaves do mesmo; eles dão um bom apoio ao enredo, também por não se demorarem demais com seus dilemas e suas resoluções pessoais.

O enredo de CRIATURAS DA NOITE não promove realmente reviravoltas imprevisíveis, mas cumpre bem seu papel em entreter o leitor com suas poucas páginas.
O jogo psicológico de gato e rato entre Bruce e Madeleine não é profundo e nem sombrio, o que é compreensivo, pois o livro é curto e não daria tempo para desenvolver algo mais denso (intenso), só que isso infelizmente impede a criação de um clímax maior entre Bruce e Madeleine no ápice do romance.
Por se tratar do personagem Bruce Wayne/Batman, eu esperava uma enredo mais sombrio...
Mas de qualquer modo, Marie Lu com CRIATURAS DA NOITE consegue entregar uma leitura veloz, e que consegue entreter o leitor sem grandes pretensões ou exageros que poderiam vir a destoar este curto romance.

"Bem, eu vejo você como você tira seu orgulho, minha leoa.
Suas defesas parecem sábias, eu não posso pressionar.
E detenções são extintas, minha leoa.
Você pode ferir de algum modo?
Eu acho que eu feri." - Pace is the trick
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Conchego das Letras 09/02/2018

Resenha Completa
Essa não será uma resenha técnica ou impessoal. Eu sou fã (fanática, obcecada, doida de pedra) do Batman. Coleciono quase tudo que é lançado sobre o personagem (só me recuso terminantemente a assistir Batman gordo, barbudo, bêbado e chorando).


Isso posto, vamos ao livro ilustrado Batman: Criaturas da Noite, de Marie Lu.
Primeiro sobre a autora – informações retiradas do site da Arqueiro e do Goodreads:

Marie Lu é a autora das séries Warcross e Jovens de Elite e da aclamadíssima trilogia Legend. Ela se formou na Universidade do Sul da Califórnia e trabalhou como designer na indústria de videogames. Atualmente escritora em tempo integral, passa as horas livres lendo e jogando. Mora em Los Angeles com o marido e um cãozinho mestiço de chihuahua e corgi.



Agora, sobre BATMAN: NIGHTWALKER.
Não é o melhor livro sobre Batman/Bruce Wayne. Pensando em livros, não em histórias em quadrinhos, eu ainda voto em Contos de Batman - volume 4: Apresentando a Mulher-Gato. Pensando em graphic novel, o voto ainda é Gritos na Noite.

NIGHTWALKER mostra Bruce Wayne saindo da adolescência, prestes a colocar as mãos na herança. Com apenas 18 anos ele ainda não é o detetive frio e impassível, o homem que guardou o coração porque não quer perder mais nada. Ele é um rebelde rico, entediado e que apronta sempre que possível, em uma dessas vezes ele é pego e condenado a prestar serviços comunitários, claro que no Arkham, onde ele é abusado verbalmente o tempo todo. Bruce – sem essa de Batman – não parece ter um cérebro, porque ele nem mesmo usa dedução lógica para escolher o almoço. O maior detetive de todos os tempos é reduzido a... nada.
Alfred não é citado na sinopse, e quando aparece é uma babá. Não o mordomo cheio de humor britânico, com piadas desconcertantes; ou o pai adotivo, que criou e levantou o ânimo do menino de 8 anos, órfão depois que viu os pais serem assassinados a sangue frio. Alfred, a referência de sanidade em qualquer história de Bruce, foi transformado em uma babá, responsável por tentar manter na linha um adolescente que acha que o mundo deve alguma coisa a ele. Triste fim para um ex-agente da MI-6.
A história em si não é ruim, o que estraga é usar Bruce Wayne, o homem que se tornará o Batman, mas tirando a força que o personagem já recebeu em uma releitura em Ano Um. Essa reinvenção do personagem em Ano Um – assim como o ressurgimento do personagem com Cavaleiro das Trevas – deu tão certo, é tão aceita pelos fãs, que Christopher Nolan levou ao cinema.
Lu ignorou todas as informações sobre a formação de Bruce, sobre como o menino solitário, que vivenciou um dos maiores traumas que um ser humano pode viver, criou o seu próprio Wayne.

Um jovem que se encanta com uma das prisioneiras do Arkham a ponto de tentar ajudá-la, mas sem sua inteligência superior e bem treinada, Bruce nem mesmo nota que está sendo manipulado e “ajudando” o inimigo. A sedução e inteligência passam longe dessa equação.

Os vilões do livro, Madelaine e as Criaturas da Noite, não são profundos, multifacetados, eletrizantes. Isso também dificulta para que o livro evolua de maneira mais fácil.

Talvez por eu ser uma viciada em thrillers, suspenses e romances policiais – além de apaixonada pelo Batman – o suspense do livro me pareceu bastante fraco, para não dizer inexistente. O final não deixa a desejar porque a construção da história é toda moldada para aquele final específico, então não vai surpreender ninguém.

A avaliação dessa leitura será diferente das outras e no final vão entender os motivos:

Enredo original e escrita de Marie Lu: 4 estrelas
Envolvimento emocional: 2 estrelas
Desenvolvimento da história: 2 estrelas

Resumo da ópera? Se você é, como eu, fã do Batman e já leu tudo o que é possível conseguir sobre o personagem da DC, leia por sua conta e risco – a capa é linda, então é um ponto mega positivo.

Se você não conhece Batman, não viu os filmes do Nolan e não sabe nem que ele é um herói da DC, a leitura é bem agradável.

Se você é fã da Marvel e quer zoar os amigos que são fãs da DC, leia.

Avaliação final: 2 estrelas, mas só porque a Marie escreve bem.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/02/devaneios-da-bel-batman-criaturas-da.html
Bradley 10/02/2018minha estante
vou ler em breve.
espero que seja uma leitura bacana pra mim
Eu li WAYNE DE GOTHAM e ler esse livro foi um exercício de tortura




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