Devoção

Devoção Patti Smith




Resenhas - Devoção


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maquieli 26/07/2023

Adorei
Um livro sobre processo criativo, que não segue muitas regras, é uma mistura de narrativas, mas é muito bom de ler.
patti é extremamente talentosa e o livro nos mostra o grande talento dela em conseguir escrever sobre qualquer coisa de modo poético.
recomendo muito!!!
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Matheus Lopes 27/01/2023

Entre relatos da autora sobre a escrita e sobre o processo criativo está uma pequena novela de uma profundidade e delicadeza únicas. A história de Eugenia, ao lado dos relatos de Patti, deixaram em mim uma marca muito profunda na leitura, especialmente sobre como a vida pode mudar rápido, como seguir seus próprios caminhos, como todos partimos de lugares diferentes e não precisamos chegar no mesmo destino. Uma leitura inesquecível.
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Ana Aymoré 20/07/2020

Uma reescrita de Camus traçada em gelo
Diante do tribunal, no dia de seu julgamento pelo homicídio de um árabe, Mersault, ao ser questionado sobre a motivação do crime, responde "que fora por causa do sol". A afirmação do protagonista de O estrangeiro, de Albert Camus, é um dos pontos cruciais de muitas das análises desse romance, que costumam associá-la ao sentimento de absurdo que permeia a escrita camusiana.
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Nos ensaios que servem à guisa de prefácio e posfácio a Devoção, Patti Smith faz uma espécie de arqueologia de seu próprio conto, nos fornecendo inestimáveis eixos que circunscrevem (como as margens do lago congelado sobre o qual desliza, em seus patins, a obstinada Eugenia) sua leitura. Se no texto que abre o volume ela nos conta como uma fotografia de Simone Weil e o vídeo de uma patinadora russa, misturados num sonho, inspiraram sua personagem, a narrativa final, que reflete sobre a imaginação literária a partir de uma visita à casa de Camus, nos mostra em que medida Devoção pode ser lida como uma reelaboração intertextual de O estrangeiro e, de forma mais ampla, como uma espécie de fábula metaliterária, sendo a literatura esse processo de súbita iluminação (o sol argelino de Mersault, rebatido na "lucidez terrificante" de Eugenia, ela também uma assassina, afinal), que cria um universo e seus habitantes para depois condená-los cruelmente à morte sem trégua.
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Devoção é um desses contos que merece ser lido e relido, para que se possa aprofundar em suas múltiplas camadas de significação, e observar o virtuosismo de Smith, cuja escrita na folha em branco não deixa nada a dever ao traçado das lâminas da patinadora no gelo (aliás, não por acaso a autora nos provê, também, com as imagens facsimilares de suas anotações para o conto). E porque a criação literária, mais uma vez, aqui, associa a condição de consciência profunda à ausência de respostas fáceis às nossas inquietações: nem sempre os motivos são claros, nem sempre uma explicação é suficiente. Então, se a literatura não nos dá o consolo da resposta definitiva, "Por que escrevemos? [...] Porque [nós, sonhadores!] não podemos somente viver."
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mateuspy 24/10/2020

Devoção é conceitualmente...
muito interessante. Um livro sobre a escrita que se propõe apresentar todo o processo de (de)composição da obra: no caso de "Devoção", um conto. Patti Smith narra sua viagem à França como forma de nos introduzir aos passos e pessoas que levaram ao conto. Seguido disso vem o conto, que é bom, mas apenas isso(e percebo a arrogância dessas palavras, mas é esse o sentimento). E depois, uma breve reflexão sobre a escrita, que, apesar de gostosa de ler como todos os textos da Patti, não parece acrescer tanto ao ofício mas sim ao "mistério" e ao poético da escrita.
Enfim, é um bom livro, de leitura gostosa e com alguns belos momentos. Não passa disso. É gostoso passear com a Patti e com seu afeto e referências, e é sempre bom rever uma velha amiga.
Apesar das críticas, pretendo ler toda a obra da Patti, mesmo sabendo que a sombra de "Só Garotos" é muito grande e provavelmente irá eclipsar todo o resto de sua obra.
Tendo dito tudo isso, recomendo aos que sentem que criaram uma relação com a Patti em "Só Garotos" e através de sua discografia. Aos que pretendem começar por esse título, recomendo que façam um favor a vocês mesmos e leiam "Só Garotos" antes.
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Biblioteca Álvaro Guerra 02/12/2021

Devoção
"Virginia Woolf tinha seu quarto. Proust, suas venezianas fechadas. Marguerite Duras, sua casa calada. Dylan Thomas, seu modesto casebre. Todos em busca de um vazio que pudessem encher de palavras. Palavras que irão adentrar um território virgem, arrombar cofres que ninguém veio abrir, articular o infinito."

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/978-8535932768
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Maria Clara Coêlho 31/05/2020

Gostei da organização do livro: relato de como ela escreveu a estória (apesar de não entender muitos pensamentos dela e diversas referências e pessoas que ela cita), e depois a estória em si; dessa forma pude identificar algumas referências como a da patinação. Também gostei das fotos intercaladas com a leitura, sobre o assunto abordado no momento. No geral a leitura é leve e rápida. Achei a tia da personagem muito sem noção, e também não entendi as atitudes dela no final, esperava algo diferente. E quem é essa irmã que a autora cita e não achei na vida real??
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Nathani 30/04/2021

Devoção
O primeiro livro que eu li da Patti há alguns anos foi Só garotos (e recomendo que você também comece por ele caso ainda não tenha lido). Eu não conhecia a artista antes disso e fiquei obcecada por ela e por suas músicas por meses. É uma autobiografia tão bem escrita, tão sensível e cativante que recomendo até pra quem não seja fã. Só acho difícil você não se tornar fã depois da leitura.

Em Devoção temos um ensaio sobre seu processo de escrita, sempre deixando transparecer sua sensibilidade e autenticidade. Acompanhamos Patti Smith em uma viagem de trem a Paris, onde ela escreve um conto e discorre sobre suas motivações e inspirações ao escrever.

O livro é dividido em três partes: primeiro acompanhamos suas divagações sobre escrita, o delicado processo de transformar seus sentimentos, percepções do mundo e memórias em literatura. Na segunda parte temos o conto que foi escrito durante a viagem de trem, a história de uma jovem patinadora por onde permeiam e se encaixam perfeitamente as reflexões da primeira parte. E na terceira parte acompanhamos Patti em visita a casa de Albert Camus onde ela emocionada manuseia o manuscrito de seu romance inacabado e reflete sobre ?Por que alguém se sente compelido a escrever??.

Não espere um manual prático de como escrever: é uma imersão nos pensamentos de uma escritora e leitora apaixonada, que escreve porque ?não podemos apenas viver?. Como uma pessoa que respira livros e encontra muitas vezes refúgio na escrita, esse livro conversou comigo de diversas maneiras. A sensibilidade e melancolia de Patti Smith me encantam, me inspiram e inúmeras vezes me acolhem.
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Melaine 29/06/2020

Patti Smith.
Um livro que nos proporciona acesso aos processos de escrita da Patti Smith,e com isso nos permite enxergar o mundo com a mesma lentes e se inspirar com sua veia poética.
Uma leitura fluída,prazerosa e inspiradora.
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Carla Verçoza 29/06/2020

Patti Smith escreve mais um livro delicado e cheio de memórias, uma homenagem à literatura, ao ato de escrever e às inspirações. Livro curto, porém tão bom quanto os outros lançados no Brasil (Só Garotos, Linha M e O Ano do Macaco).
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Natália | @tracandolivros 12/10/2018

Marômenos
“Devoção” é um livro separado em duas partes. A parte inicial é sobre a viagem da autora na Itália, e os momentos que a inspiraram a escrever a história do conto, que é o que está na segunda parte do livro.

O processo criativo da autora é um tanto quanto abrangente, vários momentos e coisas que ela vê fazem com que ela monte os personagens em sua cabeça e vá passando para o papel aos poucos. Como a leitura da biografia de Simone Weil, a visita aos cafés e a apresentação de patinação no gelo. Assim, Patti montou sua protagonista, uma moça chamada Eugênia, que tem o sonho de ser uma patinadora no gelo, e quem tem a aparência física da Simone.
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❝Não existem sinais que nos digam quem somos. Nada de estrelas nem cruzes, nem cifras no pulso. Nós somos quem somos. Seu presente vem apenas de você.❞
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Eugênia teve os pais deportados de seu país, e por isso fugiu com a tia, ela cresceu e nunca mais viu seus pais. Agora com 16 anos ela já treinou muito sua patinação, sabe que leva jeito e que é talentosa.

Ao conhecer um homem que diz que pode leva-la à uma treinadora profissional, ela aceita e segue ele. Agora Eugênia terá a chance de seguir esse sonho, mas não é bem só isso que acontece.

O conto é muito dramático, e perturbador em vários pontos. Eu não consegui entender bem qual era o intuito dele, qual mensagem deveria passar. E acabei não me conectando com os personagens, então para mim ficou um conto bem sem sal.

O interessante do livro, para mim, foi apenas o processo criativo da autora, e o questionamento dela sobre “por que escrevemos?”.

site: https://www.instagram.com/p/Bk2rNmAnDul/?taken-by=tracandolivros
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Vinícius 03/01/2021

?DEVOÇÃO, DEVOTION, DÉVOUEMENT...?
?Por que escrevemos? (...)
Porque na?o podemos somente viver.?
(#PattiSmith, #Devoc?a?o, p. 127)
??
?Devoc?a?o? (no original: ?Devotion?) foi publicado em 2017 nos EUA e saiu em outubro de 2019 por aqui, a?s ve?speras da lenda?ria visita da musa Patti Smith ao Brasil.
Um livro sobre o ato de escrever, com direito a uma incursa?o de Patti pela ficc?a?o - o conto ?Devoc?a?o?. Fora isso, o leitor e? brindado com algumas fotos de andanc?as e dos manuscritos da pro?pria autora.
Um livro pequenino, delicado e que demonstra a grandiosidade de Patti Smith como artista.
Comec?o 2021 com uma leitura bastante inspiradora...
#book #livro #livro #companhiadasletras
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Breno 21/07/2020

Devoção é entrega
Nesta versão da TAG, com um livrinho de bolso que deve caber não mais do que 2 horas de leitura, Patti Smith novamente demonstra sua habilidade narrativa incrível.

A história que conta sobre uma de suas viagens a França, tece o dia a dia e os fatos, eventos, idas aos cafés e principalmente, a compressão dos ambientes em que antes dela, muitos artistas estiveram.

Além dos dias, demonstra como funciona a sua inspiração na construção de um conto incrível, que ocupa a maior parte das páginas. Ela vai dos fatos narrados a inspiração da escrita do conto que fora escrito durante a viagem.

O conto, leve, fala de devoção, nome dado a obra. E sobre ele, não me permitirei dizer muito, para além de ter sido um dos melhores que já li. Facilmente, se vê no conto a projeção da própria autora, que viveu com devoção a arte que defendia e buscava inspiração para vivenciar.

O livro, finaliza com o fim do conto, e que depois da margem ao último evento da viagem.

Enfim, uma bela leitura.
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Henrique.Silva 31/03/2022

sobre sentir
a forma com que Patti brinca com as palavras é uma coisa única, e de maneira linda e sútil você é levado a uma submersão no que ela te descreve, despertando o sentir e pensar ao mesmo tempo, e no fim ela deixa escancarada a porta pela qual ela entrou para desenvolver tudo aquilo a partir de coisas vividas no dia-a-dia.
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