Colheita Selvagem

Colheita Selvagem Carl Hoffman




Resenhas - Colheita Selvagem


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Daniel Muniz 27/02/2022

Colheita selvagem
O livro fala um pouco sobre a época dos holandeses e Nova Guiné como sua colônia, conta a história de Michael Rockfeller e seu possível fim. O livro trata de questões culturais e espirituais dos povos de Otsjanep e Omadesep. As brigas entre os vilarejos, os rituais de vingança, os rituais de caça as cabeças. Enfim, trata um pouco da história desses povos também. Na parte investigativa, Carl Hoffman viaja e passa um bom tempo com os nativos para tentar descobrir a verdade sobre o desaparecimento de Rockfeller. A única coisa que me incomodou um pouco no livro foi a repetição de vários trechos e passagens, por várias vezes. Fora isso, é um livro que indicaria para quem quer saber mais sobre os povos de Nova Guiné, suas culturas e também sobre o fatídico desaparecimento de Rockfeller. Um livro razoável, as vezes você fica até intrigado e querendo saber mais sobre determinados assuntos, mas esses momentos são raros no livro?
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Mariana Dal Chico 26/10/2018

“Colheita Selvagem” é um livro de não-ficção escrito pelo jornalista Carl Hoffman.
Michael Rockefeller desapareceu em 19 de novembro de 1961, na Nova Guiné Holandesa após seu barco virar, deixando ele e René Wassing à deriva. Michael pulou na água e nadou em direção à margem para buscar ajuda e nunca mais foi visto.
Em fevereiro de 2012, Carl Hoffman, seguiu os passos de Michael para tentar desvendar seu desaparecimento.
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A abertura do livro me deixou um tanto chocada ao detalhar a morte de Michael com cenas gráficas de canibalismo. Fiquei incomodada com a licença poética que o autor usou ao supor quais seriam os pensamentos do jovem Michael em suas últimas horas de vida , afinal se trata de um livro de não-ficção, por isso, fiquei esperando uma explicação documental para justificar a cena, mas acabei me frustrando ao final da leitura.
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Ainda bem que o livro é bem mais que a história de Michael, o autor usa diários, cartas, documentos, além de ter passado duas temporadas em Nova Guiné, para relatar a interação dos integrantes das tribos Asmat com o homem branco.
Os Asmat ficaram por séculos isolados em suas terras de difícil acesso, quando viram um homem branco pela primeira vez, acreditaram ser espíritos.
A relação dos Asmat com o canibalismo, ou “Caça de Cabeças” como eles chamavam, vai muito além do consumo da carne humana. Envolve equilíbrio entre os mundos dos vivos e mortos, vingança, rituais, honra aos antepassados, transformação em homem, manutenção das tradições e de sua própria existência.
Os rituais que envolvem as estacas Bisj são fascinantes.
Esse livro mudou completamente minha percepção de canibais, uma palavra que carrega medo e muito mito.
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Outro ponto negativo, além do autor especular ter conhecimento dos pensamentos de Michael Rockfeller, é a repetição de várias informações ao longo da leitura.
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No geral gostei da leitura, mas tenho muitas ressalvas.
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Opinião de leitura publicada no instagram @maridalchico

site: https://www.instagram.com/p/BpZRB8vnn6X/
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