Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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bruna 18/04/2024

Meio obrigado pelo ensino médio, a gente lê os clássicos e acaba pegando ódio deles de graça. no meu caso, felizmente, fui fazendo o processo contrário. comecei a amar eles, um a um, do romantismo ao modernismo. vidas secas foi mais um desses, que, por mais que foi recomendação da escola mesmo, eu me apaixonei logo no primeiro capítulo. chorei que nem retardada com a morte de Baleia e simpatizei tanto com Fabiano e sinhá Vitória que até agora eu tô achando que eles viveram de verdade. Uma linguagem que dança bem demais entre o difícil, o profundo e o bonito e uma delícia de cortar o coração.
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Paula 18/04/2024

Classico
Classico, atemporal, necessário, reflexivo?
Literatura brasileira com referências da vida dura do sertanejo, escrita por quem sabe o que está dizendo.
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Romário 18/04/2024

Legado da literatura brasileira
Vidas Secas retrata a dura realidade do sertanejo nordestino, imerso em um ambiente árido e desolador. Através da jornada da família de Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorra Baleia, o autor expõe as agruras da vida no sertão, marcada pelas secas, a miséria e a opressão.

Graciliano utiliza uma linguagem singular e direta, sem rodeios, para descrever a luta diária pela sobrevivência em meio à seca implacável. A narrativa, permeada por uma atmosfera de desesperança e resignação, revela a impotência dos personagens diante de um destino cruel e injusto. A opressão não é apenas o ambiente da seca, mas também o patrão, o soldado amarelo, as contas.

A relação entre os membros da família e a cachorra Baleia é comovente, destacando a humanidade e a compaixão em meio à adversidade. A busca por uma vida melhor é constantemente frustrada, evidenciando a condição de abandono a qual o sertanejo está sujeito e apesar disso ele não desiste e um pequeno filete de esperança é o suficiente para reavivar a vontade de lutar por algo melhor.

Vidas Secas é uma obra que transcende o tempo, oferecendo uma reflexão profunda sobre as desigualdades sociais e as condições desumanas enfrentadas por muitos brasileiros no interior do país, mas muito além disso trata de forma visceral diversas camadas que compõe esse cenário.
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Gabi 18/04/2024

Definitivamente não é meu tipo de livro mas como fui forçada a ler sinto na obrigação de marcar ele como lido esse ano para ao menos me servir como páginas lidas/livro lido no ano
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Raony.Lima 17/04/2024

Tão antigo e tão atual
Um clássico da nossa literatura. Livro da década de 30, mas tão atual. Li esse livro há 16 anos na época da escola estudando para o vestibular e decidi ler novamente pq com certeza minha percepção e meu entendimento não seriam o mesmo.

Que livro!!! Uma família que como Graciliano diz, falam muito pouco. Uma verdade crua e real de uma família de retirantes lutando contra a seca e a fome. Baleia sempre estará no meu coração ?
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Thalita.Almeida 17/04/2024

Vidas secas traz a história de uma família composta pelo pai, a mãe, dois filhos e uma cachorrinha chamada baleia (amada como parte da família, mas ironicamente muito magra).
Todo o cenário se passa na caatinga, onde precisam lidar com a seca e viver fugindo dela. "Seca" aqui vai além da falta de água, mas expressa a miséria, a falta do saber dessas pessoas por viverem completamente à margem da sociedade, sendo ludibriadas e enganadas. Vivem com tão pouco, que seus desejos e anseios são muito simples, como uma cama melhor para dormir. Além disso, precisam encarar a tão dura seca nordestina, vivem temerosos e sabem que ela vai chegar.
A linguagem é dura, traduz com verdade a vida sofrida dessa família. Mesmo quem não vive essa realidade, consegue se aproximar pela narração crua dos pensamentos e anseios dos personagens.
O capítulo da cachorra baleia foi um punhal no meu peito, um dos capítulos mais duros que já li.
Triste, duro e até cruel, Graciliano Ramos traz sua tradução da realidade de tantas vidas secas na caatinga.

"Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes."

- Baleia (vidas secas)
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Gabi.Costa 17/04/2024

Eu já sabia
Eu tinha plena consciência que essa leitura ia acabar comigo mas 🤬 #$%!& não tem como tá preparado pra isso aqui não. Eu nunca mais vou ser feliz.
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Alexya. 17/04/2024

Comovente e emocionante.
Quando comecei a ler Vidas Secas, eu imaginei a tristeza que poderia ser o livro. Afinal, o nome não é dado atoa, a vida aqui de fato é pura secura.

Se carece de tudo, alimento, verde, vida, carinho, cama, mas uma coisa que não se finda neste livro: a esperança por um dia melhor.

Eu pensei em não ler ele, fiquei pensando ?de tristeza já basta a vida da gente?, mas eu digo: nossa vida (pelo menos a minha) de triste não tem nada. Depois que você ler o livro, só pensa numa coisa: obrigada pela cama que durmo e pela comida que como.

Graciliano Ramos arrebata a gente nessa vida cheia de miséria e desconforto. Você pensa o tempo todo ?como eu queria tirar esse povo dali? e pior de tudo, quantas pessoas não viveram semelhante desgraça neste mundo?

Fabiano, o pai, marido, que foi marcado pela dor da criação, da seca, da pobreza, era um homem duro, mas de um coração bom que por vezes eu pensei ?oxe, se fosse eu, fazia era coisa ruim?, mas ele não, se via como covarde, mas na verdade só era boa gente.

Cada personagem aqui é descrito de uma forma maravilhosa, mas confesso que Baleia me pegou no coração. E se preparem, porque tem uma parte específica aqui que eu chorei e não foi pouco.

O livro é triste, é lindo, é fácil de ler, é rápido, mas deixa uma lição valiosa para toda vida.
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leitora 16/04/2024

É um livro que fala sobre o período de seca e um casal que saiam em busca de um local onde pudessem sobreviver. Achei a história bem escrita, recomendo a leitura.
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Julia Rodrigues 15/04/2024

Meu primeiro contato com literatura regional. Livro cru e cruel. Desgraça atrás de desgraça, mas verdadeiro, e o fato de ser verdadeiro é o que o torna cruel. Nosso povo é formado de sobreviventes. Se dissesse que é formado de pessoas fortes, talvez estivesse romantizando uma busca desesperada pela sobrevivência em uma paisagem tão árida, tão seca, que formou homens secos de sonhos, de perspectivas, de desenvolvimento intelectual e de esperanças. A vida cruel não poupa nem os homens, que dirá os sonhos.
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Karoline67 15/04/2024

Sofrido demais
Graciliano em pouquíssimas palavras (sim, porque é um livro bem curtinho) conseguiu retratar coisas belíssimas dentro de um cenário tão triste. É um livro realmente marcante e importante. Eu me sinto grata de ter me permitido ser tocado pela Baleia, pra mim o melhor personagem e o mais tocante.
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Drielly21 14/04/2024

Atemporal
Incrível como essa história de mais de 80 anos consegue até hoje representa a fragilidade da vida dos pobres sertanejos, o qual desgastante, injusta e infeliz continua sendo a vida de muitos que residem no sertão nordestino na esperança de ter água e mão de obra pra trabalhar e tentar manter uma vida digna de pelo menos o básico para se viver. A obra é um misto de emoções, fazendo você fica angustiado de ver aquela família passando aquela situação, onde são considerados nada e que são roubados pela aqueles que tiveram oportunidades de ter conhecimento de mundo.
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Dudabanana 14/04/2024

Triste e muito real
O livro de Graciliano conta a história de Fabiano, sinhá vitória e os dois filhos que não tem nome e a cachorra baleia. A história nos mostra a dificuldade de uma família pobre em uma região árida e muita seca do nordeste brasileiro.
Ao decorrer do livro a gente se sensibiliza pela vontade de Fabiano de querer saber falar e não ter conhecimento suficiente pra isso, a enorme vontade de sinhá vitória de ter uma cama boa pra dormir e a falta de conhecimento dos filhos que mesmo sendo curiosos sabem muito pouco da sua própria realidade e do mundo em que vivem.
A minha sincera opinião sobre o livro é que mesmo ele nos mostrando toda essa realidade triste, e que muitas pessoas podem não conhecer sobre pessoas pobres que moram em regiões secas ou áridas, nos trás o ensinamento de que ter conhecimento, estudar e ler é importante, principalmente através da perspectiva de Fabiano, que gostaria de saber falar, se expressar e se defender e não consegue pois não tem conhecimento das palavras.
Foi uma leitura "obrigatória" mas que me trouxe outra visão de mundo e outras perspectiva de vida diferente da minha.
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Nina Pina 13/04/2024

Realidade dolorida.
O escritor Graciliano Ramos, mostra todo o sofrimento, e dificuldades enfrentadas pelos nordestinos, a seca, a pobreza e a fome, tornam as pessoas amargas e sem esperança. Fabiano era rude, bruto e sinhá Vitória era como o marido, mas mais esperta.
O texto conta a história muito triste de uma família que luta para sobreviver e não morrer de fome e sede.
A família de retirantes sertanejos mudavam constantemente de lugar, para tentar encontrar um lugar menos devastado pela seca. Analfabetos, pobres e sem esperança.
Onde não tem água não tem vida.
Esse livro deixou meu coração partido.
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