Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Jujuba 25/05/2024

"Vidas Secas" de Graciliano Ramos é um retrato nu e cru do povo brasileiro nordestino. Durante a narrativa é denunciado ao leitor a miséria e principalmente as injustiças estatais vivenciadas por aqueles que não tinham voz. A obra parece ter como contexto histórico A Grande Seca, mas não tenho certeza.

Minha família é majoritariamente nordestina e nunca foi de possuir muito dinheiro e luxo. Ler esse livro foi como se eu estivesse entrando em contato com coisas que meus antepassados que não conheci enfrentaram com a sociedade da época, vivendo no sertão.
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JJosu 25/05/2024

Acredito que ler esse livro molda caráter, sério mesmo. Todo mundo que leu ou lê se emociona, principalmente no capítulo que mostra o fim da nossa querida baleia.
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hadba_reads 25/05/2024

Trauma do vestibular devidamente superado
Demorei mais de 5 anos para conseguir ter coragem de ler os livros que eu precisava ter lido para o vestibular. Com certeza por conta do quão traumático foi essa época para mim. Mas, de todos os livros que eu quero ler dessa época, Vidas Secas era o que eu mais tinha vontade.
E assim, esse processo de superação de trauma literário não poderia ter começado de uma maneira melhor. Mesmo sendo um clássico, ele é super tranquilo de ler, a prosa é lindamente poética e os capítulos são curtinhos (e aí você vai lendo por capítulo, do nada o livro acabou).
O que eu mais gosto desse livro é que as críticas sociais são expostas pelos personagens (inclusive pela cachorra Baleia), em suas falas e pensamentos.
O capítulo da Baleia foi uma das coisas mais lindas e tristes que eu já li. Apesar de querer ter lido isso antes, dou graças a deus que eu n li isso no meu terceirão, porque eu não tinha uma unidade de seratonina para lidar com esse trauma literário.
Enfim, amei o livro e sinto que já posso ler outros livros da época do vestibular.
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julhoya 24/05/2024

Chorei, chorei e chorei mais ainda
Eu gostei mto do livro, pro ser um livro de "época" eu tive um pouco de dificuldade, principalmente pq tô acostumada a ler romance atuais.
Achei a história um pouco complicada, não tem uma linha de tempo definida, muita das vezes eu não entendia em que data aquela situação tava acontecendo, mas gostei do livro, foi legal sair da rotina :) recomendaria pra um amigo que não tivesse o mesmo gosto de leitura que eu !
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Nany 73 24/05/2024

Vidas secas
A história parece ótima, mas eu sempre dormia enquanto tentava ler, então como é pra escola vou ler apenas um resumo e ver alguns vídeos sobre.

Eu achei o começo bem legal,mas cansativo.
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Isa.lfelix 24/05/2024

A narrativa é meio poética, por vezes os pensamentos de Fabiano pareciam confusos de primeira, mas ia fazendo sentido conforme seguia.
Já iniciei a leitura sabendo do destino de Baleia, mas foi muito triste ler o ponto de vista dela. Vi a cachorrinha como a esperança, pois no meio de tanta perda, cansaço e saudades, ela é a que aparentemente se mantinha mais feliz.
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Mariana 23/05/2024

Bida e sofrimento
Lembra muito das historias que meus avós contam, como eles mesmos enfrentaram a seca e cono partiram em busca de um lugar melhor.
Já conhecia a história das aulas de literatura, mas nada como ler por mim mesma. Às vezes a leitura é difícil, por conta dos regionalismos, mas dá para ir pegando pelo contexto.
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Gabrielli114 23/05/2024

Otimo
Achei ótimo, ameiiiii. Um clássico brasileiro importantíssimo para qualquer pessoa, de qualquer idade.
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Naná 23/05/2024

A oportunidade de acompanhar um cotidiano difícil
Gostei muito da maneira de escrever de Graciliano. O livro não tem grandes altos e baixos, apenas podemos acompanhar o cotidiano de uma família no sertão. Mas é justamente por isso que gostei tanto, a escrita é simples e íntima, alternamos entre o mundo interior de cada um dos personagens, conhecendo suas dores, desejos e medos. Acabei o livro com nada menos que uma dor no peito e o desejo que Fabiano, Sinhá Vitória e seus meninos pudessem encontrar um futuro melhor.
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ollie7 23/05/2024

Crítica social
Certo que o livro todo conta uma perspectiva de diferentes personagens que assim forma a crítica social do livro, porque a todo momento você tá lá torcendo pra eles saírem da miséria mas a miséria parece ser definitiva na vida deles. Agora uma opinião impopular sobre o livro, ele me deixou muito confusa porque eu nunca sabia qual era o tempo só sabia que era tempo de seca, os pensamentos dos personagens se embolavam com as falas e eu ficava "o que? fugitivos do CAPS?" porque a única certa era a Baleia e ela ainda morreu, foi assasinada (baleia era uma cachorra)
mas enfim, 3,5 pro livro e facilmente poderia ser um 4.
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sandy 22/05/2024

Dor genuína
Não é uma leitura fácil e você tem que ter atenção na narrativa rebuscada, mas vale muito a pena sentir essa dor genuína que é conviver com essa família de nordestinos durante o pior momento deles.

realmente é bem doloroso, mas a mensagem principalmente é imensamente necessária.
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Jorge.Junior 22/05/2024

Amei o livro, o jeito com que ele constrói a narrativa muito firme é de se tirar o chapéu. Todos os personagens são complexos e simples ao mesmo tempo?? Pois foi isso o que eu achei. E deixo essa resenha em homenagem a Baleia, você foi a maior.
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Andrei.Marques 22/05/2024

Vidas secas ??
Não é uma leitura fácil, é um livro pesado, é preciso atenção para entender o conceito e a raiz dos problemas de cada personagem.
Gostei da forma que o livro trata as emoções e o ver, principalmente de Fabiano, sobre a cachorra, os filhos e principalmente a esposa, que ou decorrer do livro, é vista por
Fabiano de forma mais madura, seus desejos e sonhos são entendidos e compreendidos, onde a felicidade é vista na simplicidade, das ações e da vida que, apesar de difícil, e encarada de maneira positiva.
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nflucaa 22/05/2024

Vidas secas na secura da vaidade
Nessa obra, Graciliano descreve mais que as lutas e adversidades enfrentadas por uma família de retirantes em sua busca por sobrevivência em meio a aridez do ambiente. Não, ainda mais além: através dessa descrição penetrante da vida no sertão nordestino, de forma concisa, direta e isenta de sentimentalismo ou romantismo, o autor nos mostra a secura de todos nós, os que, em alguma medida, possuem também ?vidas secas?.

Secas em quê? Ora, Fabiano é seco em tudo. Cabe a denúncia do autor: os problemas das vidas das personagens NÃO são causados pelo clima. Os problemas têm seu âmago em uma questão social. Fabiano não sabe nem falar direito. Não pensa, não reage. Está em choque com o mundo, mas é amassado por ele. Amassado pelo Estado, pelo patrão, pela natureza, pela existência! Além: Fabiano não tem carinho. Não é humano. ?Você é um bicho, Fabiano?. Assim é sua esposa, Sinhá Vitória, e assim também o são seus filhos, que nem nome recebem na obra. São privados de nome porque são o ?eu? universal em qual nós leitores nos veremos. O ser mais humano desse livro é a Baleia, a cachorrinha. Irônico, não?

A pobreza denunciada aqui vai muito além da pobreza econômica. Perpassa a pobreza social, a pobreza humana. A falência do afeto, a supressão da justiça, a inaptidão da linguagem, tudo!

Esse livro não é apenas um primor literário, é um testemunho da condição humana. As reflexões do Qoheleth no Eclesiastes bíblico cairiam bem em comparativo com as condições das personagens de Vidas Secas.

?Vaidade de vaidades, diz o Qoheleth, vaidade de vaidades. Tudo é vaidade!
Que benefício tem o homem de todo o seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol??
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