Geek Love

Geek Love Katherine Dunn




Resenhas -


197 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Nina 26/10/2020

Perfeito e Perturbador.
Fala sobre família, amor e principalmente estranheza. O que o amor pode levar você fazer?
Perdi a noção do tempo, não conseguia parar de ler. Livro fantástico!
comentários(0)comente



Ioneide 30/06/2021

Nunca tinha lido livro igual
Nem sei o que falar desse livro. A não ser que é uma história excêntrica, estranha e esquisita. Uma família de pessoas com alguma deformidade que vivem em um circo. Esse é o primeiro ponto da história e o mais simples, tudo o que rola depois é muito bizarro. Não foi uma boa leitura pra mim, mas respeito quem gosta.
comentários(0)comente



17/01/2021

Bizarro
Para ler Geek Love você precisa de uma mente bem aberta. Imaginar os personagens e as situações pode incomodar caso você não a tenha. Até porque, não está longe da realidade dos circos do século XIX. Eu achei uma história brilhante de uma criatividade única. A construção foi tão perfeita que quando o livro terminou eu achei que aquilo tudo fosse real, era como um desfecho de uma história que aconteceu de verdade. Permita-se entrar na história de corpo e alma e você vai terminar ela se achando muito esquisito por ser um normal!
comentários(0)comente



Piovsss 29/01/2021

O livro me surpreendeu positivamente, não tinha muitas expectativas, mas já nas primeiras páginas ele me entregou uma história profunda com personagens muito bem construídos. Confesso que algumas partes eram cansativas e aleatórias demais, mas fazendo uma análise da obra todas as partes foram importantes para a construção da história. Recomendo muito!
comentários(0)comente



Larica 27/02/2021

Precisei de alguns dias depois de terminar o livro para me recuperar e conseguir falar da história - ainda me sinto de luto. Achei Geek Love genial, excêntrico, atroz e carregado de verdades duras.
Comecei a leitura sem esperar muita coisa e terminei encantada - se bem que estilhaçada seria a palavra mais apropriada.
Katherine consegue nos fazer mergulhar na história e vivenciar cada acontecimento com seus personagens. Experienciei o sofrimento, a alegria, a confusão, o triunfo e a perda junto com todos eles. Tenho na memória seus rostos, seu amado circo, sua realidade dura.
Até agora não consigo encontrar as palavras certas para descrever o que essa perturbadora história de amor - se é que posso chamar assim - fez comigo. Só consigo dizer que fiquei muito feliz pelo presente que foi Geek Love, com toda sua barbaridade, em tempos talvez mais bárbaros ainda.
comentários(0)comente



CLAUDIA 26/10/2022

Cansativo
Livro chato, sem pé nem cabeça. No começo parecia ser interessante, porém conforme vai passando a história vai ficando arrastado, monótono? não funcionou para mim
comentários(0)comente



Bekky.Marty 10/04/2021

Perfeito de um jeito completamente bizarro. A perspectiva do que é normal e o que é diferente são infertidas de uma maneira que eu nunca vi antes. Intrigante desde a primeira página
comentários(0)comente



Julio0 01/05/2021

O conceito é bom, mas a execução não
O livro poderia ter acontecido em 200 páginas e não 412, a autora quis explorar muitas coisas, mas acabou que todos os acontecimentos arrastados do livro ocorreram para nada, já que o final não tem nada a ver com o resto da história. Pelo menos tem personagens bem construídos.
comentários(0)comente



Nina 04/05/2021

Sobre o que achei
Quando li a snopse do livro, onde dizia que um casal usou diversas drogas com o objetivo que tivessem filhos com deformações físicas para montar um circo, achei que já estava diante do principal drama da história. Mas vi que não, que quanto mais se lê, mais dramática, estranha e obscena vai ficando a história. E por fim,você se vê com empatia por personagens que fizeram grandes absurdos,e que parece que todos eles são justificáveis dentro da história.
Apesar de ser uma história um tanto bizarra, ela é tocante e sensível.
comentários(0)comente



Jeni 11/05/2021

"O circo do horror."
Geek Love : O fabuloso circo binewski.
Antes de mais nada é válido explicar que Esse ?geek? do título não se refere ao significado que a palavra adquiriu na cultura pop, nesse caso, a palavra é empregada em seu sentido original e refere-se aos artistas de circo que em sua apresentação degolavam galinhas vivas. Sim, sei que isso soa bastante bizarro, e é justamente essa a sensação que você tem a maior parte do tempo ao topar embarcar na história da família Binewski. Bizarisse, estranhamento e uma boa pitada de repulsa.
A frente de um circo itinerante, os Binewski decidiram produzir as suas próprias aberrações, utilizando substâncias tóxicas e radioativas para dar luz à crianças com algum tipo de alteração genética ou física a fim de utilizá-las no show. Cada um dos seus quatro filhos diferencia-se por alguma anormalidade, característica essa amplamente explorada por seus pais no show de horrores particular da família Binewski.
narrativa de Geek Love é divida em duas linhas temporais, é através de Olly que descobrimos o passado da família e o desenrolar dos fatos até os dias atuais, quando a anã já se encontra com seus 38 anos. Apesar de achar esse recurso bastante interessante em alguns livros, acho que isso dificultou um pouco o meu avanço na história. A trama do passado, aquela na qual conhecemos cada integrante e a sua importância para o desenrolar da narrativa, fluiu de uma maneira bem rápida, porém, a linha temporal do presente não me pareceu tão interessante, o que me fez torcer para retornar aos estranhos acontecimentos do passado.

Este livro é um divisor de águas, há quem goste e há quem não.
No início achei pesado e confuso, mas rapidamente fui surpreendida com a narrativa.
comentários(0)comente



Carol 21/06/2023

Excêntrico, diferente, complexo e, lindo.
Diferente de tudo o que eu já li na minha vida, Geek Love conta a história da família circense Binewski que, após sofrer grande prejuízo com seus espetáculos, resolve criar suas próprias aberrações para que sirvam de atração.
A história transita entre o passado e o presente de Olympia Binewski, uma das aberrações criadas por Cristal Lil e seu marido.Oly, como é conhecida, é uma anã, careca, albina, corcunda, com os olhos cor de rosa, que se dedica inteiramente ao seu irmão, Arty, o Aquaboy.
Além dos dois, o casal criou, Elly e Iphy, gêmas albinas e, o caçula, Chick, telecinético, todos criados em decorrência do consumo desenfreado de substâncias tóxicas durante as gestações.
No decorrer da história, Oly nos mostra que, apesar de demonstrarem que têm uma vida perfeita, a realidade não é um mar de rosas.
Um livro sobre devoção, amor incondicional, ambição, traição e, principalmente, sobre preconceitos.
Uma leitura demorada mas, extremamente prazerosa.
comentários(0)comente



Sophi 26/01/2022

Não gostei.
Achei chato, lento, perturbador, de difícil leitura, não gostei. Odiei todos os personagens (o que até acho que foi intencional da autora), mas mesmo assim, eu detestei todo mundo. A mensagem por trás do livro é bonita, de que o diferente seria o normal pra eles e os normais seriam o diferente e repulsivo, mas nem isso me fez gostar mais do livro.
comentários(0)comente



Camille.Pezzino 18/09/2019

O BAÚ DE OLYMPIA BINEWSKI
Aos aficionados e amantes da sexta arte, é sempre bom recordar que existem dois tipos de literatura: a primeira é a do conforto, aquela que insere em sua vida um pouco mais de alegria ou de tristeza, porém a premissa é o entretenimento e, por mais que existam lições de vida, continua seguindo padrões sociais estabelecidos e aclamados. A segunda, ao contrário da anterior em gênero, número e grau, é a do desconforto, aquele tipo de trama que sugará suas noites de sono e te embebedará em reflexões a respeito do que foi apresentado e do quão estranho isso tudo pode soar.

Estranho é o adjetivo que define Geek Love, a obra escrita por Katherine Dunn, a qual fez revoluções mundo afora sobre o que é o bizarro, o conceito de família, a medida do amor – seja ele doentio ou não – e, acima de tudo, o conceito de normalidade trabalhando o seu antônimo.

O livro tem como narradora Olympia, a penúltima filha de um casal que fazia experimentos bizarros para ter filhos fora dos padrões de normalidade com o intuito de apresentá-los no circo Binewski, o qual pertence à família, e se divide entre o presente e o passado dela. Essa divisão, por mais brilhante que seja – já que o presente vem se justificando na medida em que o passado é contato –, às vezes, peca em execução justamente por cortar o clímax de algumas cenas.

Entretanto, essa transição não tira – em absoluto – as reflexões trazidas no decorrer da leitura, pois, por mais que muitos autores ilustres e estudiosos fascinantes digam que é uma obra sobre a anormalidade e o estranho – em um processo de contraponto com a normalidade –, terei que ser petulante o suficiente para discordar. Ao ler Geek Love, por mais que os protagonistas fossem estranhamente fora dos padrões de beleza e sociedade, o que abalou as minhas estruturas foi o modo como Dunn conseguiu trabalhar a normalidade tão bem enquanto a voz era daqueles que são considerados monstros, terríveis ou até geeks, na terminologia original alemã, malucos.

Eu não posso negar que Geek Love trabalha a anormalidade, mas, depois de pensar muito, percebi que o mais desconfortante nessa obra – e por isso a classifico no segundo tipo de literatura ao qual a maioria dos clássicos pertence – diz respeito à estranha normalidade que tudo soava o tempo todo.

Ao adentrarmos em um circo padrão, podemos encontrar figuras que fogem dos estereótipos facilmente, como mulheres barbadas, homens engolindo espadas, etc. No entanto, encontramos, no circo Binewski, crianças com nadadeiras, gêmeas siamesas e anãs albinas, além do Cano, um lugar repleto de bebês, que não deram certo, em tubos.

No início, temos um choque de realidade perante ao apresentado, começando pelo fato de valorizarmos a criança, a infância e a inocência, abarcadas pela postulação da ideia de infância que passou a existir a partir do século XIX, justamente por causa disso, nós nos incomodamos porque as crianças, no livro, são – ao nosso ver padrão – defeituosas e há uma porção delas mortas dentro de tubos; em sequência, esse confronto se transforma, visto que o valor dado a elas pelos pais é proporcional a sua deformidade: o fato de elas serem defeituosas é o motivo pelo qual seus pais não a abandonam, já que, caso nasçam normais, não possuem utilidade.

A subversão de valores apresentadas por Dunn nada mais é do que o reflexo de como agimos e tratamos aqueles que não são parecidos conosco. Se víssemos uma criança com nadadeiras, sentaríamos perto dela ou nos afastaríamos? Há dois tipos de pessoas, na categorização que parece ser apresentada por Dunn a priori, a primeira é aquela que sente pena; a outra, a que demonstra aversão. Contudo, Arturo – o Aqua Boy – mostra que tais sentimentos são intercambiáveis ao ponto de aversão virar veneração e pena se tornar raiva. Tudo, é claro, com uma medida de manipulação que poderíamos encontrar em figuras como Hitler.

Embora o livro seja sobre a história dos Binewski como um todo, Arturo é a estrela principal e a maior atração do circo e do leitor; não somente porque Olympia – a irmã secretamente apaixonada por ele – é a narradora, mas pelo fato de a ascensão e a decadência dos Binewski se deverem diretamente as suas atitudes e as suas palavras. Arturo Binewski é o tipo de personagem que mais amamos e, ao mesmo tempo, nos provoca aversão e ódio, visto que a sua inteligência é esmagadora, a sua forma de pensar é o maior catalizador para que confrontemos as nossas ideologias, no entanto, não deixa de ser um megalomaníaco manipulador que não mede nenhum esforço para ser o centro de tudo.

Geek Love traz consigo uma relação parental abusiva e um relacionamento amoroso não concretizado que soa extremamente absurdo, é um livro que, trabalhando os conceitos mais primordiais da sociedade, como família, amor e religião, tira-nos da nossa posição de conforto e nos faz questionar sobre o que estamos fazendo e se não estamos cometendo, em certa medida, os mesmos erros que nossos ancestrais enquanto cultivamos os nossos próprios monstros.

Quer saber mais? Acesse em: https://gctinteiro.com.br/resenha-84-o-bau-de-olympia-binewski/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-84-o-bau-de-olympia-binewski/
Mariana Ginane 20/12/2019minha estante
"A subversão de valores apresentadas por Dunn nada mais é do que o reflexo de como agimos e tratamos aqueles que não são parecidos conosco."
Adorei a colocação...




Heloyse 18/01/2022

Uma montanha-russa de emoções...
... e nenhuma delas foi boa!
Sinceramente, não sei o que dizer desse livro, não tenho palavras pra descrever toda a estranheza que ele causa.
Tem tanta coisa esquisita e tanta reviravolta acontecendo, que a sensação é de estar girando carrossel enquanto você fica muito enjoada, e mesmo assim não poder descer.
comentários(0)comente



Caroline.Rota 12/06/2020

.
É certamente um livro muito bem escrito, mas não consegui dar uma nota melhor considerando a angústia e incômodo que senti lendo
comentários(0)comente



197 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR