Los peligros de fumar en la cama

Los peligros de fumar en la cama Mariana Enríquez




Resenhas -


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Luds 25/09/2021

Esta leitura foi um desafio, sendo a primeira que realizei em espanhol. Até onde vi não encontrei tradução para o português desta coletânea, mas não encontrei muitas dificuldades com a linguagem ou com o vocabulário.

A maior parte dos contos é bem trabalhada, construindo um ambiente em que a linha entre o real e o imaginário simplesmente não existe. Em muitos momentos me perguntei o que ali era sobrenatural e o que era uma criação da mente humana.

Gostei de uns mais do que outros, como é comum em livros de contos. Alguns tinham seu caminho previsível, mas outros conseguiram causar arrepios e paranoias. Recomendo a leitura e pretendo ler outras obras da autora.
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Juliana 15/06/2023

Bota Edgar Allan Poe pra mamar
Primeira vez que um livro de contos de terror realmente me dá medo, vou pensar no conto El Aljibe pelo resto da minha vida.
Menções honrosas a Carne (achei meio slasher, gostei) e cuando hablábamos com Los muertos (nunca más)
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taisbellini 24/10/2022

Envolvente desde a primeira frase
Comprei este livro em Buenos Aires, indicação de uma grande amiga que gosta muito de filmes e livros de terror. Não sei se tem tradução em português, li a versão original em espanhol.
O livro é fantástico, são contos de terror, que misturam elementos de humor e erotismo em uma narrativa envolvente desde a primeira frase.
Este tipo de literatura é exatamente o que eu amo e me faz ser apaixonada por leitura: histórias criativas, bem escritas, surpreendentes e envolventes. Recomendo muito, quando começar, não vai conseguir parar.
Por algum motivo, o conto que nomeia o livro é o mais sem graça (ou pode ser que eu não o tenha entendido ?)
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Maria 09/04/2023

Mariana Enriquez é muito boa nisso de escrever contos. Eu já tinha lido "Este é o mar" (que não gostei muito) e "As coisas que perdemos no fogo" (que é outro de contos que adorei), mas esse eu gostei bem mais. São contos bem viscerais, alguns desconfortáveis, outros tensos e todos com temáticas interessantíssimas, ainda que alguns tenham sido menos impactantes no decorrer da narrativa.

Eu li em espanhol mesmo (porque eu fiquei muito curiosa, ainda não tem tradução pro português e também já tenho vontade de aprender a língua) e apesar de não ser fluente, a experiência foi muito boa, li alguns mais de duas vezes. Meus contos preferidos foram: "El desentierro de la angelita", "El aljibe" e "Carne".

?A veces pienso que los locos no son personas, no son reales. Serían como encarnaciones de la locura de la ciudad, válvulas de escape.?
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Loba Literária 25/07/2023

A prova de que o terror latino-americano é superior. Contos muito bons, um livro que encontrei aleatoriamente num Tik Tok. A quantidade de gírias me assustou um pouco no começo, mas me adaptei. Alguns contos não foram nada de mais, mas vários me deixaram com medo e/ou apreensiva. Curto, rápido, e bom pra treinar o espanhol.
JurúMontalvao 26/07/2023minha estante
Interessante
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Júlia 24/05/2024

Preciso parar de tentar gostar de livros de contos
Como quase todo livro de contos, alguns eram bem melhores do que outros. não sei se eu gostei. não é meu tipo de leitura e talvez eu não tenha conseguido ler com mais fluidez porque estava na versão original, em espanhol.

os contos variam entre suspenses, paranoias e maluquices do cotidiano.

meus preferidos foram:
-el aljibe
-rambla triste
-chicos que faltan
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lucas gabriel 28/07/2023

Grande nome do horror no nosso continente
Através da leitura de "Los peligros de fumar en la cama" senti que precisaria fazer essa resenha. Mariana Enriquez adiciona seu nome no universo do horror latinoamericano com um material que surpreendente qualidade.

"Los Peligros de Fumar en la Cama" é uma coletânea de contos de horror que geram asco, raiva, medo e revolta. O terror "político", trazendo cenários das mazelas argentinas - mas tão bem representantes das demais que assolam a América Latina - dá um toque que até então nunca havia encontrado nas obras do gênero. Junto com o horror, Enriquez trabalha em cima do Realismo Místico de uma forma fenomenal.

Ao ler os primeiros contos senti tremendo desconforto, visto que seus 2 ou 3 primeiros contos abordam o racismo de uma forma tão explicita que é de enojar e revoltar. A temática ativou o horror em mim de uma forma que passei a odiar a autora em si, por aquelas palavras. "como alguém poderia escrever aquilo". Sem contar os inúmeros 'sensos comuns' preconceituosos sobre religiões de matriz africana e afins. Contudo, conforme avancei nos demais contos, foi possível entender o propósito da autora em levantar a discurso cru do social, assim como o pensamento de senso comum em sua forma, tendo em vista que as narrativas eram quase sempre contadas por narradores personagens. E em entrevista sobre seu processo de escrita e criação, a autora afirma justamente fazer personagens detestáveis mesmo. E acrescenta: " O escritor não está ali para dizer como as pessoas devem viver. Como autora, me interessa saber o que passa na cabeça de uma pessoa com problemas, porque é uma pessoa. Não creio que possa haver um mundo com gente absolutamente limpa".

Adiante, sobre a sua disposição em escrever e dar voz a narrativas de personagens odiáveis e de comportamentos repulsivos, a autora diz: "Tanto na realidade quanto na criação artística, negar a existência de qualquer comportamento, por mais rechaçável que seja, é sempre pior.". E em justamente ver algumas de suas narrativas narradas pelos repulsivos, ao invés do olhar da vítima, Mariana Enriquez consegue gerar no leitor sensações tão profundas de desconforto de forma maestral.

Segundo Enriquez: "O horror não é apenas um gênero popular e respeitável, mas um que toca em sensibilidades particularmente contemporâneas". Além de um horror que não se aparta do comentário social, Enriquez cria também uma atmosfera relacional onde o misticismo de suas estórias se misturam com o imaginário popular sulamericano. O que, em minha visão, gera um senso de identificação poderoso, capaz de brincar com os medos presentes em um subconsciente latinoamericano.

Seja através dos repugnantes e vicerais "Carne" e "Dónde estás corazón", ou pelos místicos aterrorizantes "El aljibe" e "Cuando hablámos con los muertos", Mariana Enriquez me proporcionou 'escalafríos', olhares de esguelha aos cantos escuros da casa e até um pulo de susto após momentos de tensão, tudo ao decorrer de uma ótima leitura e estudo do Espanhol (e sua singularidade argentina). Não vejo a hora de ler os demais trabalhos dela.
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marina.foss 24/08/2023

Normalmente não gosto muito de contos, mas decidi ler esse livro para treinar meu espanhol, e foi uma surpresa muito boa, com certeza tem alguns contos melhores que outros, mas já estou louca para ler mais dessa autora.
Meus contos favoritos foram "el disentierro de la angelita", "el aljibe", "rambla triste" e "carne", mas todos me deixaram envolvida.
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