The Travels of Marco Polo

The Travels of Marco Polo Marco Polo




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Marcos606 27/09/2023

Marco explica a origem da fortuna de Niccolò e Matteo Polo, inicialmente partindo para ir para Constantinopla (atual Istambul), os dois tiveram a ideia de ir mais ao norte em direção a Sudak na Crimeia, e depois para a Bulgária, na época um reino vassalo dos tártaros da Horda Dourada. Lá conheceram Barca Caan, rei dos tártaros ocidentais, que os recebeu muito bem e trocou com eles ouro e pedras preciosas. Mas logo depois Niccolò e Matteo se viram presos em uma guerra entre o rei Berke e Alau (Hulagu Khan), rei dos tártaros orientais. Por isso não puderam mais regressar ao Ocidente e avançaram para o Oriente, atravessando a Turquia, o rio Tigre e o deserto de Gobi.

Ficaram então três anos na cidade de Bukhara, no atual Uzbequistão, onde foram notados por alguns embaixadores do Grande Khan (Kublai Khan). Os embaixadores nunca tinham visto nenhum "latino", ou seja, ocidental, e perguntaram-lhes se queriam comparecer à corte de Kublai Khan. Este os recebeu com grande curiosidade e pediu-lhes informações sobre o Ocidente e o Papa, e pediu aos dois comerciantes que atuassem como embaixadores em seu nome junto ao Papa e que lhe trouxessem um pouco do óleo da lamparina que ardia no Santo Sepulcro. em Jerusalém.

A viagem para Jerusalém durou cerca de três anos, e nesta rota passaram por Acre. Lá puderam falar com um legado papal, Tedaldo Visconti da Piacenza, que ficou surpreso e entusiasmado com a embaixada trazida pelos dois venezianos, mas informou-lhes que o Papa Clemente IV estava morto e que a eleição do novo papa era a mais longa na história da Igreja. Então Niccolò e Matteo decidiram aproveitar para voltar a Veneza e visitar suas famílias: lá descobriram que a esposa de Niccolò havia falecido entretanto, e que ela havia dado à luz um filho chamado Marco, que já tinha 15 anos.

Por mais de dois anos Niccolò e Matteo esperaram pela eleição do Papa, até que decidiram partir novamente para Acre (hoje cidade em Israel), levando Marco consigo. Já estavam em Laias quando lhes chegou a notícia de que o legado papal Tedaldo Visconti da Piacenza, com quem haviam conversado longamente, acabava de ser eleito Papa com o nome de Gregório e instruiu Niccolò e Matteo a voltar. No entanto, durante sua primeira parada em Laias, eles imediatamente encontraram as tropas do sultão mameluco do Egito Baybars al-ʿAlāʾī al-Bunduqdārī, famoso por ter derrotado os mongóis na Batalha de Ayn Jalut. Os dois devolveram então seus documentos aos mercadores e retornaram. Neste ponto o texto dá um salto no tempo e antecipa a chegada dos três venezianos a Xanadu, onde Marco é apresentado na corte do Grande Khan. Conta-se como o Grande Khan tratou os três como pessoas de confiança, a quem delegou importantes e delicadas embaixadas em diferentes regiões do império mongol.

O livro apresenta as terras do Oriente, descrevendo o itinerário percorrido pelos três mercadores. Eles viajavam ao longo do que só seria chamada de Rota da Seda séculos depois.

Marco menciona Armênia, Turquia e Geórgia. Ele fala do saque da cidade de Bagdá. Descreve a Pérsia e a Índia. A melhor parte do relato é a descrição da China sob domínio mongol e do palácio e das grandes riquezas do Khan.

As viagens foi escrito após seu retorno a Veneza, Marco foi feito prisioneiro pelos genoveses – grandes rivais dos venezianos – durante uma escaramuça no Mediterrâneo. Foi então preso em Gênova, onde teve um feliz encontro com um prisioneiro de Pisa, Rustichello, um conhecido escritor de romances. Polo ditou o livro para que este último escrevesse e posteriormente publicasse.

Há uma série de versões diferentes, por vezes conflitantes, nos manuscritos. A obra parece ser em essência um relato autentico. Extremamente popular na Idade Média e Renascença inspirou entre outros Cristovão Colombo.
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