Nada

Nada Carmen Laforet




Resenhas - Nada


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Carol 21/02/2020

A história incia-se com a jovem Andrea chegando a Barcelona, à noite, para morar com sua avó e tios, na intenção de cursar a universidade. O momento histórico é o pós-Guerra Civil Espanhola, durante a ditadura de Francisco Franco. Chegando à casa na rua Aribau, a protagonista descobre um ambiente decadente e cheio de conflitos familiares, muitas vezes beirando o absurdo, algo muito diferente do que suas memórias de infância lhe mostravam. Durante um ano, o leitor segue os passos de Andrea, em meio às tempestades internas e externas, os conflitos com a família, com os amigos, consigo mesma. O que ser? O que não ser? O que fazer? Onde se encaixar? O que repudiar? O que abraçar? Para onde ir? Ou será que deveria ficar?

Resenha completa no blog.

site: https://papoliterario.com.br/2018/12/11/nada-tag-novembro-de-2018/
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Maria 15/02/2020

NADA ? NADA DE INTERESSANTE
Às vezes sentimos um vazio dentro de nós, como se algo faltasse. O romance de estreia de Carmen Laforet, por mais que tente mostrar o vazio da cidade de Barcelona após a guerra, não nos completa.


Recém-chegada em Barcelona, Andrea deve aprender a conviver com os familiares que a abrigam, ao mesmo tempo que aprende a viver. Viver a vida da cidade grande se mostra complicado para nossa protagonista acostumada com o interior.

Quer ler a resenha completa?

bit.ly/nada-de-interessante
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Flávia @fala.werneck 28/01/2020

Uma escrita incrivelmente poética, que conta uma história de sofrimento e pobreza.

Que leitura singular!

Tristes são os momentos de adaptação das pessoas após uma guerra; guerras podem destruir lugares e vidas por muito tempo, mesmo que as pessoas continuem vivas, algumas não conseguem jamais esquecer e reviver toda aquela angústia e sofrimento.

'Nada' é a história de uma jovem que vê seus sonhos serem desmantelados pela dura realidade da vida.
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Mandinha 08/01/2020

Nada
Não esperava "nada"deste livro,melancólico mas cativante.
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Rafael Mussolini 08/12/2019

Nada
Eu não estava esperando nada de especial do livro "Nada" (TAG - Experiências Literárias, 2018) da Carmen Laforet e acabei diante de uma das melhores leituras desse ano. Só consegui me desgrudar do livro depois que o terminei.

"Nada" foi escrito no ano de 1944 quando Carmen tinha apenas 23 anos de idade e hoje é considerado um dos grandes clássicos da literatura europeia. Venceu a primeira edição do Prêmio Nadal.

"Nada" se passa numa Espanha pós guerra civil, portanto, a história é permeada por situações limite de um país que está renascendo das cinzas e dos destroços. Na história acompanhamos Andrea, uma jovem orfã que se muda para Barcelona para poder estudar o curso de Letras. A moça chega à cidade com esperanças de viver uma nova vida e o que encontra é uma família desestruturada e doente por conta das consequências da guerra, sendo um dos principais desafios a própria fome.

O livro possui passagens bem violentas, mas que Laforet descreve com uma banalidade que chega a nos incomodar e que pode ter sido com a intenção de representar a violência como cotidiano e o anestesiamento emocional de mentes que passaram pelos horrores de uma guerra.

A genialidade da escrita de Carmen Laforet está ao falar de política sem falar de política. Ao descrever a casa da avó de Andrea em todo seu estado decrépito, Carmen está descrevendo a própria Barcelona do pós guerra. Quando descreve a avó de Andrea aquebrantada e seus tios e demais parentes com sérios problemas psíquicos, de convivência e que explodem em episódios dramáticos de violência moral e física, Laforet está descrevendo um país vivendo os resquícios de uma guerra. É como se aquele casarão decadente, sujo e com pessoas desesperadas fosse um microcosmo para representar a própria sociedade adoecida pela guerra e seu jogo político.

O título "Nada" representa muito bem a obra e pode ser interpretado de diversas maneiras. Na minha visão como leitor o que ficou mais forte do nada é a capacidade de cada personagem de continuar seguindo suas vidas sem possuir nada, sem esperar nada e sem ter nada mais a perder.

#LeiaMulheres
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Livia Barini 26/11/2019

Ruinzinho
O livro conta a história de uma órfã, Andrea, que vai morar de favor na casa de familiares. E encontra uma família totalmente disfuncional, onde todo mundo se agride o tempo todo.
A relação com a amiga é sem graça. A guinada da página 200 é previsível.
O título do livro é totalmente apropriado.
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Adriana1161 06/10/2019

Desilusão
Nota inicial: "Bons romances são atemporais por obra da intuição do escritor" .
É bem isso mesmo, o livro é bom, mas achei um pouco sem graça...
Uma vida doméstica cômica, risível, angustiada, triste e vazia...E não sai muito disso, apesar dos personagens serem intensos e interessantes.
No meio do livro, ele dá uma engrenada, mas o que fica mesmo são ilusões desfeitas, e a personagem enlouquecida pela fome!
Gostei de uma citação sobre as mulheres de meia idade: "Uma idade tão estranha para o corpo quanto a adolescência"
Escrito em primeira pessoa.
Personagens: Andrea, Ena, Gloria, Angustias, Juan, Román, Pons, Jaime, Bonet, Gerardo, Iturdiaga, Guíxols, Pujol
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Matheus945 29/09/2019

Nota 4,3
Que livro melancólico mas gostoso e fácil de ler, parecia que as páginas passavam sozinhas e eu nem percebia. Quanto à história, ela tambem foi muito boa principalmente os personagens, que nem todos eram legais, mas são bem tridimensionais. Exceto a protagonista. O livro inteiro se passa e não temos o real desenvolvimento de Andrea, que passa por todas as situações horríveis e continua a mesma moça frágil, vulnerável e desamparada. Mas não tem nada de errado com isso, na verdade eu gostei. Nem sempre as pessoas evoluem com as situações negativas, às vezes elas se tornam mais resistentes, mas não tomam como experiência de fato. Me reconheci em alguns momentos com Andrea. Esse sentimento de estar perdida e só, mesmo com tantas pessoas em volta; sentir que não tem protagonismo na própria vida...
Pelo que foi passado na revista, a autora também se sentia dessa forma e foi muito criticada pela família pelo livro. Acredito que a autora tinha depressão e conseguiu levar isso muito pra história e pra protagonista.
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Ana Paula 13/09/2019

Nada é uma história de loucura, sofrimento, fome em uma Espanha pós guerra civil.
Andréa é uma menina do interior que vai para Barcelona morar com a família da mãe para fazer faculdade. Na casa, em meio a solidão ela tenta se adaptar e sobreviver em meio ao caos da fome, de necessidades básicas não supridas e sobretudo tenta achar seu lugar em uma busca de identidade e senso de pertencimento típicas de uma jovem que tem sonhos.
É um livro bonito e uma história sofrida.
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Elineuza.Crescencio 21/08/2019

Realismo e frustração
O autor: Nascida na Catalunha, Espanha, em 1921, vive até os 18 anos nas Ilhas Canárias e muda-se para Barcelona após o término da Guerra Civil Espanhola para estudar Letras e Filosofia na casa de sua avó.

A obra: Publicada quando Carmem tinha 23 anos, não imaginava o sucesso que a obra faria de forma que custou-lhe dificuldades no convívio social.
A Narrativa é densa e simples. Aparentemente apresenta a própria vivência da autora ao mudar-se para a casa da avó em meio a miséria de uma sociedade do pós-guerra. Surpreendida desde o primeiro dia com a família com quem pouco havia convivido trata de seguir a rotina da casa e junto às outras mulheres, massacradas por uma visão machista, sofre as amarguras, a fome, a dor, a doença num lugar feio, sujo e miserável. Das poucas coisas boas desses momentos … A amizade com alguns alunos do curso de sua turma surge como alento. Apresenta poucos momentos de alegria. Há sempre uma névoa de angústia e introspecção.

Considerações: 1. Gostei do estilo de escrever da autora. Muito realista. Só faltou sentir os cheiros.
2. Lendo um pouco da biografia da autora, me pareceu auto biográfico
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lara 24/06/2019

Nada
Narra a história de Andrea chegando na rua Aribau, o começo de um sonho e lembrando de sua pequenez e encontra um ambiente diferenciado. Com uma morada asfixiante e cheios de devaneios. Dividindo-os com familiares ambíguos, marcados por confusões e insanidades. ?Parece que o ambiente está sempre cheio de gritos... e isso é culpa das coisas, que estão sufocadas, doloridas, carregadas de tristeza?, tio Román.
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Dandara 07/06/2019

"Nada" foi o livro enviado pela TAG em dezembro de 2018 cuja curadora foi escritora a brasileira Alice Sant'Anna.
Escrito pela autora espanhola Carmen Laforet em 1944, o livro se passa em Barcelona num cenário pós Guerra Civil Espanhola e gira em torno da protagonista Andrea, uma jovem órfã, criada no interior com uma prima, se muda para Barcelona afim de ingressar na faculdade de Letras, para isso Andrea precisa morar de favor na casa de sua família materna, onde encontram-se sua avó, uma idosa condescendente e resignada; seu tio atormentado Juan e sua esposa infeliz, Glória; seu tio frio e sedutor, Román; e sua tia Angustias, mesquinha e carola. Andrea se vê numa casa rodeada de brigas e parentes que se odeiam mas que precisam conviver por falta de dinheiro.
Para entender a narrativa do livro é necessário compreender que mais importante do que se diz é o que não se diz. A apatia da personagem diante das situações que causaram mal estar e a constrangem é aterradora. Apesar das agruras que envolvem a vida da personagem, a história de Andrea não me prendeu, achei que faltou algo mais, fiquei lendo e esperando algo acontecer. Finalmente, no capítulo XIX, acontece uma revelação bombástica, acredito que tenha sido o clímax da história, mas não o bastante para movimentar o enredo.
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Kmilab 13/05/2019

Carregado de emoções e conflitos
Nada estava na minha estante quietinho fazia uns meses. Não sei porquê mas decidi lê-lo esse mês e para minha surpresa me surpreendeu. O título eu creio ser irônico porque do termo "nada" essa história não possui. Ela tem muito do termo "tudo". Andrea chega a Barcelona cheia de expectativas assim como qualquer jovem inicia um novo emprego, o primeira faculdade, o primeiro amor ou o primeiro intercâmbio. O que ela não esperava era a loucura que encontraria na casa de seus parentes. A autora descreve a casa e a personalidade de cada morador de forma única e percebemos como cada indíviduo é um mundo cego cheio de conflitos, medo, egoísmo e paradoxos. E que cada um têm seus motivos pra ser do que jeito que é e aguentar o que passa.
Andrea é uma expectadora da sua própria vida. Eu mesma já me vi nesse papel diversas vezes e portanto me indentifiquei muito com a personagem.
Carmem consegue descrever a angústia e os conflitos de Andrea de forma impar e bem carregada. Eu recomendo esta obra para os fortes de coração!
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