The Wolf at the Door

The Wolf at the Door Charlie Adhara




Resenhas - The Wolf at the Door


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Desi Lyra \@mixturaliteraria 21/01/2021

Deliciosamente equilibrado!
Acredito que a principal coisa a ser dizer sobre esse livro é o quanto ele É BEM ESCRITO!

Não temos uma escrita rápida. Também não é uma escrita arrastada. É algo como calmamente fluída. Algo entre o instigante suficiente para que você fique curioso mas explicado o suficiente para que você veja toda a história se desdobrar enquanto toma o seu tempo para olhar para todos os fatos apresentados.

A parte investigativa é MARAVILHOSA. Bolei diversas teorias. Quando eu achava que estava perto eu descobria que não era nada daquilo. E então, eu que sou leitora a tantos e tantos anos, FUI INCRIVELMENTE SURPREENDIA NO FINAL. PENSEI EM MUITAS COISAS. MAS NADA DAQUILO. NADA.

Diferente da maioria dos livros que leio, aqui temos apenas o ponte de vista de Cooper. Nosso humano cheio de preconceito, preconceito que quando analisado a fundo vem de um profundo trauma e medo não superado por algo que ninguém deveria passar na vida. Caminhamos juntos com ele enquanto descobrimos o mundo secreto dos lobisomens, sua sociedade e segredos tão bem guardados durante séculos.

Nos fazemos as mesmas perguntas que ele. Temos as mesmas curiosidades. Os mesmos impulsos de entender algo tão diferente! E como aqui não podemos saber o que se passa na cabeça de Oliver, nosso lobo, nos deparamos com uma relação como todas as reais que possuímos. Só podemos imaginar, tentar entender, praticar a empatia. E conhecer pouco a pouco alguém enquanto essa pessoa se revela para nós.

É literariamente frustrante. Mas muito instigante. Nos faz questionar, querer saber, querer explorar.


Acompanhamos como essa parceria inesperada se desenvolve. Se firma. Desabrocha. Como algo entre apenas duas pessoas que são inexplicavelmente atraídas uma para outra. E ao mesmo tempo como um lobisomem e um humano tentam passar por cima de infinitas barreiras construídas ao longo dos séculos apenas para olhar , verdadeiramente ver, o outro como indivíduo.

Equilíbrio. Acredito que seja isso que experimentei. Uma escrita profundamente equilibrada de uma forma inesperada.

Ainda existem muitas perguntas. Eu ainda tenho muitas teorias. E terminei a leitura com uma única certeza: Cooper e Oliver tem uma incrível jornada pela frente. E estou ansiosa para acompanhá-los através dela!
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josyelle0 15/06/2021

eu gostei de tudo nesse livro, o romance, a investigação, os personagens e a construção deles, a narrativa, a escrita, o ritmo... só faltou um dual pov, eu mataria por um pov do oliver e saber o que se passa naquela cabecinha dele.

a investigação foi perfeita, eu amo romance policial em que o culpado é aquele que menos se espera, eu criei um monte de teoria e no final caí de cara pq não cheguei nem perto.

100% indico isso aqui.

"murder was like getting a tattoo. the first one you carefully ask yourself why; each one after you ask yourself why not?"
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Owls.Reads 23/06/2020

Resenha: The Wolf at the Door
The Wolf at the Door é uma leitura rápida e divertida! Eu amei como a Adhara incorporou lobisomens em uma história de mistério. Funciona muito bem com o enredo e a proposta do livro.

O Cooper é um bom narrador mas meio babaca. Ele tem as melhores intenções mas o ponto de vista dele as vezes é meio preconceituoso dentro do contexto do livro e do universo que a Adhara criou. Mas isso tudo é desafiado dentro da narrativa mesmo e o Cooper muda bastante e cresce como personagem ao longo da história.

O romance inimigos-para-amores é muito bem feito. Ele acontece devagarinho e a tensão cresce bastante entre o Cooper e o Park antes de isso ser resolvido e eles finalmente ficarem juntos.

A única reclamação é que o mistério é bem previsível. Eu descobri quem eram os culpados bem rapidinho e não tem setimento de surpresa quando as revelações são feitas.
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Isa 02/09/2021

Ótimo mistério e romance
Eu tenho muitas coisas boas pra falar desse livro. Terminei em 2 dias

Começando pelo Cooper, o protagonista, que é muito bem escrito. É tão fácil se identificar com ele que algumas vezes eu mesma tentava justificar algumas ações erradas que ele tomava. Ele é inteligente, impetuoso, duvida de si mesmo e a todo tempo sente a necessidade de se provar capaz.

Sobre o Park. Eu imagino que isso será explorado nos próximos livros, mas eu senti falta de um ponto de vista dele.

A escrita é o que mais deixou a desejar. No começo ela flui muito bem. É dinâmica, mas não corrida. Só que da metade pro final fica muito repetitiva.

É um ciclo mais ou menos assim: Cooper descobre uma nova pista, Cooper começa a duvidar de todas as suas teorias até agora, Cooper passa 5 páginas criando novas teorias até a próxima pista aparecer e o ciclo se recomeçar. A leitura ficou cansativa.

Outra coisa que eu achei bem mais ou menos foram as cenas +18. A tensão romântica entre Cooper e Park é muito forte e eles têm muita química, mas não senti que as cenas explícitas fizeram jus a isso. Eu removeria a segunda cena do livro inclusive.

No mais, gostei do comentário social sobre a escalação de violência contra minorias. Não quero dar spoilers, mas é a forma em como a permissão de microagressões diárias a minorias permite que essa violência se sinta confortável para crescer e se tornar mais brutal.

Um bom livro, mas não sei se vou ter saco pra ler o próximo.
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Bella 26/02/2023

Adorei!! Não sou muito fã de livros policiais, mas esse pegou. Adorei o mistério e apesar de ter suspeitado no meio da história o final tem um outro plot que me chocou de mais, não estava esperando. Adorei a forma que a autora solta as pistas e no final tudo se conecta. Amei o casal, nossa muito OTP. E apesar de parecer uma história de inimigos para amantes, não acho que seja. A história é maravilhosa, adorei conhecer mais um pouco desse universo.
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rekizone 17/01/2023

I've had Cooper for a day and a half, but if anything happened to him I would kill everyone in this room and then myself
The Wolf at the Door é um livro delicioso de ser lido. Inicialmente, comecei a lê-lo por causa da premissa de "detetive mal-humorado é colocado para trabalhar lado a lado de um lobisomem em uma investigação para capturar um serial killer", mas acabei terminando-o por motivos diferentes. Explicarei.

Primeiro, creio que preciso separar uma sessão inteira dessa resenha para falar sobre o nosso personagem principal: Cooper Dayton. Como apresentações são devidas (e sempre muito bem apreciadas), eis aqui um breve parágrafo introdutório sobre ele: Cooper é um detetive do FBI de 30 e tantos anos que, depois de ter sua vida mudada permanentemente por um encontro com o sobrenatural, se vê sendo transferido para o BSI (Bureau of Special Investigations). E, como diria a Mabê Bonafé, até aí tudo bem. Cooper é ranzinza, fechado, extremamente analítico e leva seu trabalho à sério, mas é possível perceber, mesmo nas primeiras páginas, que tem um forte senso de justiça e que realmente se importa em ver seus casos sendo devidamente solucionados. Contudo, ele ainda assim acaba sendo influenciado pelo meio em que trabalha e por seus colegas ao tomar certas atitudes. Nossa história, no entanto, realmente começa quando ele é colocado para ser o parceiro do Agente Park, um lobisomem, em uma investigação sobre um possível serial killer.

Ao longo do livro, me vi extremamente apegada ao Agente Especial Cooper Dayton. Isso porque ele é o tipo de personagem pelo qual você não consegue evitar senão se sentir profundamente apegado. Cooper é tão humano (trocadilho não proposital), com seus jeitos e trejeitos cativantes, que às vezes eu simplesmente esquecia que ele não existia de verdade. E é por ter escrito um personagem tão bem quanto ele que eu gostaria de parabenizar Charlie Adhara. Para mim, uma das coisas mais difíceis de se fazer ao escrever um livro é conseguir fazer com que seu personagem pareça uma pessoa real, com sua própria história, pensamentos e esperanças, e a autora fez isso maravilhosamente. Cooper é um pouco áspero, tem muitas paredes construídas ao seu redor e evita deixar que as pessoas se aproximem demais para descobrirem como se sente de verdade, mas no fundo é possível ver que ele tem um coração de ouro. Como ele próprio diz, ações falam mais do que palavras, e pequenas ações que para ele passam despercebidas, causam um impacto grande nas pessoas ao seu redor e em nós, como leitores, que conseguimos visualizar os traços de ser caráter.

Uma coisa que me marcou durante a leitura foi o fato de que ele sempre estava disposto a se desculpar quando estava errado, o que é algo que eu pessoalmente admiro. Nutro um desgostar palpável de personagens que machucam os outros e se recusam a se desculpar (ou mesmo a reconhecer seus próprios erros), tudo para manter a trama e o drama do livro a todo vapor. Cooper não é perfeito, ele é um ser humano com qualidades e defeitos como todos nós, e eu o adoro por isso. Amo o fato de que para mim ele parece uma pessoa real, não um simples personagem, e que eu consigo compreender suas motivações, pensamentos, dúvidas etc.

Novamente, parabenizo Charlie Adhara por ter escrito um personagem assim tão orgânico e que não é meramente unidimensional.

Quanto ao nosso outro personagem principal, Agente Park, devo dizer que também gostei dele. Apesar da aparência física forte e grande, ele é um homem (lobisomem?) gentil, sereno, que balanceia perfeitamente todos os lados mais ásperos de Cooper. Quase como o sol que aparece entre as nuvens depois de uma tempestade. Todavia, creio que não consegui visualizar muito de Park fora o que Cooper sabia sobre o homem. (E, levando em consideração que se conheciam há pouco tempo e que o lobisomem ainda possui muitos segredos próprios para serem desvendados, devo admitir que as informações foram rasas). Ainda assim, ele genuinamente se importa com Cooper, e isso é o suficiente para me fazer gostar de seu personagem por enquanto.

Por fim, tenho que falar da escrita do livro. Quando comecei a ler, não esperava que Charlie Adhara fosse tratar de temas tão importantes em seu livro (até porque, quem esperaria isso de um livro cuja premissa de enredo é literalmente "lobisomens e humanos se juntam para desvendar mistérios"? Parece mais uma descrição de um episódio de Scooby-Doo, convenhamos). Ainda assim, fui deliciosamente surpreendida com seu cuidado e zelo ao abordar violências contra minorias (sociais e motivadas pela polícia), bem como o modo como o ponto de vista do Cooper amadurece ao ser confrontado com os seus próprios preconceitos, que podem ser facilmente traduzidos desse mundo de fantasia para o nosso mundo real, envolvendo grupos sociais reais, mostrando assim que Adhara não está alheia aos problemas de nossa sociedade, mas na verdade os expõe e critica, mesmo que por outras lentes.

Gosto que Cooper é um personagem que jamais consideraria a si próprio como preconceituoso, mas percebe as visões de mundo distorcidas que possuía, e se empenha para mudar isso. E gosto ainda mais do fato de que a intenção da autora com Cooper é justamente essa: ter um personagem preconceituoso (contra lobisomens na trama, mas que podemos associar facilmente a minorias da nossa própria sociedade na vida real), que por muitas vezes errou ao insistir em seus preconceitos ao invés de simplesmente escutar o outro. Todavia, é possível ver ao longo do livro, de novo e de novo, como seu preconceito é jogado na sua cara. E no final, ele é confrontado com isso da pior maneira possível e reconhece o quão errado sempre esteve, o quão precisa se reavaliar enquanto ser humano. Gostar de seu personagem não quer dizer que eu concorde com suas atitudes, como bem acredito que também não é a intenção da autora ao escrevê-lo dessa forma, mas sim significa que admiro o modo como ele foi escrito e sua jornada de amadurecimento.

Quantas vezes nós próprios já tivemos atitudes preconceituosas que foram reproduzidas constantemente pelas pessoas ao nosso redor e que, por isso, nunca pensamos ser preconceito? E mesmo assim podemos aprender, crescer e evoluir como indivíduos. A vida é um eterno processo de desconstrução e que infelizmente para Cooper Dayton (homem branco, policial e que expressamente diz que evitou suas sessões de terapia) só veio a ocorrer muito depois, após um merecido choque de realidade. Mas eu acredito na sua capacidade de reconhecer seus erros. Acredito nela. Adhara o escreveu bem o suficiente para que possamos enxergar um ser humano real por detrás das páginas, e é esse ponto do livro (e de seu personagem) que eu admiro profundamente. Afinal, como dito anteriormente, viver é um processo de constante amadurecimento e desconstrução do ser, de conversar com outros grupos e perceber nossa própria ignorância e preconceito, e com isso crescer enquanto indivíduos. Achei essa construção realista e muito mais fácil de fazer com que o leitor se identifique do que seria se o Cooper simplesmente fosse alguém sem defeitos ou noções pré-concebidas, por exemplo.

De mais a mais, o mistério é interessante, mas não é exatamente Engenharia Aeroespacial; é um pouco previsível se você observar as pistas colocadas à disposição do leitor, mas não deixa de ser envolvente. No geral, é uma leitura que me agradou profundamente e decerto procurarei os próximos livros da série.
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CoolGabe642 02/08/2023

Romance, lobisomens e crítica social
Um livro que eu não tinha muita ideia de que seria tão bom quanto foi. Queria apenas um romance entre homens para reativar meu lado leitor e recebi uma história de terror bem interessante com uma mitologia sobrenatural misteriosa acoplada. Mas é claro que o romance também não deixou a desejar.

Fora que o conflito do personagens é bem intrigante, o protagonista segue um arco apaixonante. Fora que o final agridoce entrega MUITO.
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Estrela 04/03/2021

O mundo não sabe da existência de lobisomens, mas Cooper recentemente foi vítima de um e por isso foi chamado pra trabalhar no BSI, um departamento secreto do FBI que lida com casos como o que lhe aconteceu.

Mas a política entre humanos e lobos não anda boa, e Cooper terá que trabalhar com um lobisomem para desvendar um caso de assassinatos em uma pacata cidadezinha.

Amei o caso, adoro um mistério e temática de investigação, mesmo parecendo meio óbvio no começo, me prendeu mesmo assim e o final surpreendeu. Achei bom o romance ter ficado em segundo plano, além de que isso dá brecha para as continuações.
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Barbara 30/11/2022

Muito bom
Primeiro é válido falar que eu nunca li nenhum livro de investigação policial, então a única referência que posso dar é que toda a atmosfera do livro se parece com criminal minds. Gostei muito de toda o caso e da investigação, achei super criativo e o plot twist é maravilhoso.
Os personagens são amáveis e carismáticos apesar de que no início eu não gostei tanto assim do cooper, mas juro que mais pro final ele fica decente.
A única coisa que me incomodou mesmo foram as cenas de hot, foram as cenas mais vergonha alheia que eu já li. Enfim... Acho que vou sim dar uma chance pra essa série.
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Juliana 28/12/2022

Guerreira
Que sofrimento foi ler essa história, meu Deus!
O Cooper é um personagem que eu simplesmente não consegui me apegar ou sentir empatia, ele é INSUPORTÁVEL, preconceituoso e ainda não aceita que tem traumas que precisa lidar.
Com essa história entendi pq tem tantos casos de policiais que surtam, em vez de aceitar que tem uma problema e fazer TERAPIA, eles simplesmente seguem com a vida como se não afetasse eles(afeta muito).
Senti falta do ponto de vista do Park, pois queria ver como ele suporta o Cooper.
Gostei bastante da investigação, mas não sei se tenho cabeça pra ler os outros livros(eu odeio o Cooper).
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isabella 23/02/2023

Eu amei muito esse livro, o plot é muito bom e foi muito legal ficar tentando descobrir o crime enquanto o cooper e o park investigavam. achei uma leitura bem fácil e que dá vontade de ler cada vez mais pra saber logo o desenvolvimenfo da história
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