Na pior em Paris e Londres

Na pior em Paris e Londres George Orwell




Resenhas - Na Pior em Paris e em Londres


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Daniel-Ef2:8 18/04/2021

Razoável
A história na minha opinião é meio confusa, demorei pra entender um pouco do que se tratava, só nos capítulos finais que deu para entender um pouco do que o autor diz.

Com certeza esse não é o melhor livro do Owerl que eu já li, até porque se comparar com A Revolução dos Bichos e 1984 esse é um livro um tanto inferior.

Essa edição na qual eu li contém muitos erros de edição, mas nada que impedisse a leitura.

Ainda tenho outros livros do Owerl para ler, esse na minha opinião fica em último lugar no meu "ranking" pessoal de livros do autor, vamos ver os outros títulos que ele escreveu.
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Gusma 23/03/2021

queria levar o Orwell pra tomar um cafézinho
Eu to fascinada pela escrita do Orwell, talvez por eu esperar que fosse algo maçante e com palavras complicadas, mas ele tem uma das escritas mais gostosas que eu já vi entrando fácil no meu top 3 de escritores favoritos e a meta é ler muito mais dele (porque a vontade mesmo era sentar umas horas conversando e tomando café, mas já que não dá...)

Com esse livro tu se sente conversando com ele intimamente (eu amo esse formato meio diário); e a parte que me ganha todinha são as análises sociais que ele faz a respeito da pobreza, demonstrando uma consciência de classe que aquece o coração. Esse livro nos mostra como a gente aprendeu a desumanizar o que não nos traz lucro. Mostra toda sujeira, sofrimento, transformações, peculiaridades e sensações que uma vida abaixo da linha da pobreza causam nas pessoas. Fora que é excelente pra gente parar de ver Paris e Londres como luxo e realeza.

"Nunca mais vou pensar que todos os vagabundos são patifes bêbados, nem esperar que um mendigo se mostre agradecido quando eu lhe der uma esmola, nem ficar surpreso se homens desempregados carecerem de energia, nem contribuir para o Exército de Salvação, nem empenhar minhas roupas, nem recusar um folheto de propaganda, nem me deleitar com uma refeição em um restaurante chique. Já é um começo."
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Gabriela 19/02/2021

Nem só de fama e ficção viveu o Orwel!
A narrativa retrata, em estilo biográfico, as dificuldades e a vida miserável em que viveu o Orwell em Paris e Londres.

Um relato profundo e pesado de um tempo em que Orwell ao perder seu subemprego, passou de um desempregado para a condição de um mendigo.
É extremamente estarrecedor e revoltante ler esse relato que, segundo Orwell, em Londres não é permitido nem mesmo ser um miserável literalmente, não é possível se acomodar nas calçadas e nem mesmo praticar mendicância, se forem pegos em mendicância -aqueles que não possuem opções- são levados imediatamente para a cadeira. Ao menos em Paris é possível ser um mendigo, apesar de ser tratado como um rato de esgoto, um rato inútil e abominável.

Orwell relata também que a diferença entre um operário e um mendigo é que um recebe uma quantia considerável de dinheiro para se sustentar, então é visto como um cidadão, enquanto o mendigo é visto como um vagabundo e que gosta de viver dessa maneira, o que não é verídico, não há opções para os mendigos. A separação é sempre pelo dinheiro e pelo que ele pode comprar para te colocar em uma posição mais alta.

Há uma submersão considerável sobre como o miserável é visto pela sociedade e como ele próprio o vê: "tão miserável sem trabalho quanto um cão acorrentado". Os mendigos não são gratos pelas caridades, pela Igreja que os subnutrem e por qualquer coisa do tipo, não o são pois entendem que é grande a culpa da sociedade. Por outro lado há aqueles que não se consideram mendigos apenas por viverem em albergues, e abominam os seus semelhantes (retratando a inconsciência de classe). Isso também acontece nas castas dos operários, onde um escravo é escravo do escravo, mas sempre há um que possui altivez. Orwell viveu até meses comendo apenas pão e margarina e até mesmo cinco dias sem comida, relatando as sensações e pensamentos de quando um ser está faminto: até o 3º dia é possível se acostumar, mas após o 5º começa o desespero e a luta pela vida. Por fim, o autor propõe reflexões acerca de como a sociedade maltrata os miseráveis e Orwell até aponta soluções para diminuir o sofrimento deles, com empregos e opções reais e palpáveis, mas que nunca serão postas em prática pelos Estados e seus governos.

"Conclui-se então que a atitude do 'esses desgraçados têm o que merecem', normalmente assumida diante dos mendigos, não é mais justa do que seria diante de aleijados ou inválidos. Quando nos damos conta disso, começamos a nos colocar no lugar de um mendigo e a compreender como é a sua vida. Ela é extraordinariamente vã e terrivelmente desagradável."
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Juliana Tavares 05/02/2021

História da vida real na década de 1920
Quem conhece o trabalho de George Orwell com base nos clássicos "1984" e "A revolução dos bichos" pode estranhar um pouco a dinâmica de "Na pior em Paris e Londres".

Isso acontece porque o livro é mais um relato, ou um "diário de viagem", do que uma história fictícia. Mas esse detalhe não tira em nada o aspecto profundo e real das situações descritas no decorrer do livro.

Também achei muito bacana a ideia de viajar no tempo. Como a história se passa no final da década de 1920, muito do que é relatado ali é bastante datado dando-nos a oportunidade de conhecer uma Paris e uma Londres que não existe atualmente, mas que certamente carrega em si muitas marcas daquela longínqua época.
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Marcos-1771 30/11/2020

Orwell e a realidade que ele viveu.
Orwell é um escritor atemporal.
Ele por escolha própria decidiu viver na pobreza em Paris e Londres. Em Paris trabalhou como um faz tudo em restaurantes franceses. Já em Londres ele mostra a desgraça dos "asilos" para mendigos, e o sofrimento que é ser um mendigo na Inglaterra, já que a mendicancia é crime. Ele fala de todos os sofrimentos da falta de dinheiro e também da fome que é um dos piores males que se tem na pobreza.

Como ele diz, a pior parte da pobreza é que ela não dá perspectiva de futuro. O livro mostra como todos os pobres daquela época viviam e é um livro quase autobiográfico.

É um livro muito bom, vale a pena a leitura para se ter uma pequena noção do que é ser pobre, ou mendigo.
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Ester71 15/11/2020

Quanta genialidade num texto que corremos o risco de não ler.
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Thales 14/10/2020

Leiam. Sério.
Todos conhecemos George Orwell, o homem por trás de "1984" e "Revolução dos Bichos", um dos romancistas basilares da era contemporânea. Pouquíssimos conhecem, no entanto, Eric Arthur Blair, o homem que viria a encarnar o pseudônimo construído junto de um editor justamente para a publicação dessa obra, sua primeira grande oportunidade literária.

O posfácio ilustra muito bem o caminho do jovem indiano, crescido numa família britânica de boa condição, da juventude nos colégios mais renomados do Reino Unido ao adulto que foi viver como sem-teto nas grandes capitais europeias e com mineiros do norte da Inglaterra. Tal trajetória começa justamente quando ele desiste do oficialado para viver a história contada nesse livro.

E, assim, só leiam.

Muito mais que uma imersão jornalística radical no mais baixo patamar da realidade europeia, esse livro apresenta pérolas de antropologia e sociologia que deveriam ser muito mais conhecidas. Os capítulos 22 e 36 dessa edição são das reflexões mais profundas e contundentes que eu já li. Nós vamos de cenas hilárias em pubs pra descrições desesperadoras dos porões dos hoteis parisienses em questão de parágrafos, sempre deparando com análises profundas tanto do todo da sociedade como de cada companheiro, local ou acontecimento narrado no livro.

Não teria como recomendar mais a leitura dessa obra magistral. Ela é leve, fluida, deliciosa, ao mesmo tempo que melancólica e extremamente contundente. Parece um paradoxo, mas não para Orwell, que eu reitero: foi um dos homens que mais intensamente viveu o século XX.
Alê | @alexandrejjr 26/04/2021minha estante
Baita resenha. E foi o texto definitivo pra eu aderir ao livro.


Thales 26/04/2021minha estante
Fico lisonjeado, Alê! Acredito que tu vai gostar demais




Janaina 02/10/2020

Na Pior em Paris e Londres
O autor atravessa a fronteira que divide os visíveis dos invisíveis e conta como é o cotidiano daqueles que se encontram em situação de rua. Seus desafios diários, a fome e a miséria, os subempregos aos quais se submetem e as condições de higiene que chegam a ser nauseantes.
E apesar de todo esse cenário, eles mantêm a cumplicidade, dividindo o pouco que têm a fim de sobreviver a mais um dia.
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Thiago.Shoda 23/08/2020

Excelente
Muito interessante acompanhar as experiências vividas pelo autor bem como toda uma perspectiva que se extrai sobre a vida das pessoas que vivem na pobreza, pra se refletir.
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Rafael Almeida 07/05/2020

Defeitos? Nenhum.
Orwell é incrível. Noto isso a cada obra sua. Este é, atualmente, s dúvida alguma, o melhor que já li de sua coleção
Thai 07/05/2020minha estante
Affff mais um pra eu ler então kkkkkkkk não tenho anos restantes o suficiente pra tantos livros que quero ler


Rafael Almeida 07/05/2020minha estante
Muito eu, fora a grana que gastamos com todos kkkkk


Thai 07/05/2020minha estante
Nada de roupa nova e nem lanche todo fds, bora comprar mais livros kkkkkk


Rafael Almeida 07/05/2020minha estante
Me chama pra falirmos juntos




Mayara 01/05/2020

Na pior em Paris e Londres
Mais um livro excelente de George Orwell, recomendo demais.
Traz descrições incríveis e uma perspectiva fantástica sobre pobreza, fome, entre outros.
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liviaapa 18/04/2020

e x p e c t a t i v a s
Apesar de interessante e bastante crítico, não consegui captar uma mensagem da pobreza e seus problemas como eu consegui captar através de seu outro livro "A Flor da Inglaterra". Orwell conta a sua própria experiência como mendigo em Paris e Londres. Relata as diferenças entre uma cidade e outra e os momentos pelos quais passou. A história me chamou a atenção porquê Orwell sabe como escrever, mas esperava mais.
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