As Aventuras do Senhor Pickwick

As Aventuras do Senhor Pickwick Charles Dickens




Resenhas - As Aventuras do Sr. Pickwick


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Edna 22/01/2019

Cômico
"O homem é apenas mortal: existe um ponto além do qual não passa a coragem humana."

Essa é a primeira obra de Dickens um dos meus autores prediletos, do qual li algumas obras sem Cronologia de Publicação.

Aqui Dickens já se apresenta com grande crítica social mas com leveza na narrativa, o Sr Pickwick funda o Clube Londrino com objetivo de pesquisa científica, decidem aventurarem-se viajando pelas províncias da Inglaterra.

PickWick é um homem muito centrado e observador da vida humana e da natureza, o Apaziguador; Snodgrass o poetico; Winkle Tupman o apaixonado, Pickwick ? o criado Samuel Weller que vai te encantar e faze-lo rir muito e muitos outros personagens que aparecerão ao longo da narrativa, tão deliciososamente construídos.

Cenários pitorescos, situações inusitadas e cômicas que ao conhecer os personagens você se empolga com a finéssia, para logo em seguida se deparar com as características mais bizarras de cada um.

Durante os capítulos são narrados histórias dentro da história como contos que são fortes e comoventes, como:

1. "A volta do sentenciado" ( Esse doeu na alma) o despertar tardio do arrependimento da "pobre natureza humana."

2."O manuscrito de um louco"
Se o leitor se deparasse apenas com esse conto já lhe teria válido as 300 páginas.
Além da crítica social muitas reflexões poderão ser feitas aqui, onde a loucura à que o acusavam era apenas a sabedoria e a ânsia pela liberdade de expressão.
"Ah! Ah! apesar de louco, eu era mais esperto do que eles.
"Finalmente, a loucura me possuiu e eu me admirei de a haver temido.

Dickens narra com brilhantismo, é sagaz, cim humor, leveza e nostalgia humorismo e a sagacidade de sempre me faz querer ler todas suas obras.
#Bagagem.literaria
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Mila 20/01/2019

Esse livro é um amor!

Fiquei apaixonadíssima pelos quatro pickwickanos, mas o fiel criado e amigo do Sr. Pickwick, Sam Weller, ganhou meu favoritismo.

Embora a escrita torne o livro um pouco denso, o bom humor dos personsagens e do próprio enredo deixa a leitura mais leve. Muito bom!
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Mariana Dal Chico 12/12/2018

“As Aventuras do Sr. Pickwick” foi o livro de Charles Dickens que escolhi para ler esse ano. Primeiro romance do autor, escrito em forma de folhetins e publicado no período de abril de 1836 a novembro de 1837.
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Fiquei surpresa no começo da leitura ao encontrar tanto humor, estava acostumada com os livros mais soturnos do autor.
Pickwick e seus amigos estão dispostos a viajar, observar e anotar o comportamento humano, com isso, o livro está repleto de anedotas de vários gêneros: drama, comédia, terror e romance.
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Conforme o livro avançava, fui perdendo um pouco do encantamento por perceber que várias situações se repetiam.
Outra coisa que me incomodou muito, foi a falta de desenvolvimento/crescimento do protagonista, que diante de tudo o que vive - passa por uma temporada na prisão -, não muda em nada suas atitudes ou pensamento.
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O grande destaque para mim é Sam Weller, um rapaz que é contratado por Pickwick e demonstra senso de lealdade, integridade e amizade.
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Foi uma ótima leitura, mas não está entre meus preferidos do autor. Se você ainda não conhece a obra de Dickens, sugiro deixar a leitura desse para depois de se apaixonar pelos outros livros.
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Tem 7 vídeos no IGTV (com spoilers) com diário de leitura dessa obra - @maridalchico
Essa edição está esgotada, mas encontra-se fácil em sebos.

site: https://www.instagram.com/p/BrQVxEXAea-/
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Deghety 20/09/2016

Ótimo
Sr. Pickwick, um senhor de idade com um espírito jovem, extremamente cortes e bondoso é a figura  central que empresta o nome ao título dessa obra genial, inteligente, sarcástica e humorada .
Por meio das aventuras quase que sempre desastrosas de Pickwick e seus amigos, e em especial , seu criado Sam Weller, personagem espetacular, Dickens cria uma sátira dos costumes, modos e da sociedade inglesa do século XIX.
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Túlio 12/12/2015

Um verdadeiro e bom contador de histórias
Ler As Aventuras do Sr. Pickwick é assim mesmo: você mal começa a ler as primeiras páginas e já percebe que a narrativa e a construção da história são deveras únicas. A caracterização dos personagens ( e olha que não são poucos), é outro destaque: é possível distinguir cada um por seu comportamento, ações e opiniões. Não há como terminar de ler a história sem aquele saudosismo das aventuras ( e desventuras) do cavalheiríssimo Pickwick, acompanhado por seu bem humorado e engraçadíssimo Sam Weller. Vale lembrar também dos outros Pickwickianos, como o Sr.Tupman, Winkle e Snodgrass, cada qual também com suas aventuras.
Por meio da história, o autor denunciará a precária situação daqueles que se encontram nas prisões por dívidas ( vale ressaltar que o pai de Dickens também foi preso por esse motivo), e, em menor escala, já se percebe em algumas passagens a descrição de uma Inglaterra industrial, tema que será bem retratado em outras histórias suas.
Saímos da história querendo mais, com aquele aperto que sentimos quando se chega ao fim de uma boa trama. Um bom livro para se afeiçoar às obras do autor. Espero, que assim como eu, outras pessoas tenham a chance de lê-la, e maravilhar-se por esse universo dickensiano!!
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Joana 23/11/2015

Não é tão interessante quanto David Copperfield, mas ainda assim é muito bom mesmo.
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Valeria 23/11/2014

O livro que tem o cheiro das minhas primeiras descobertas literárias e o rumor de risadas sem fim
As aventuras do Sr Pickwick (The Posthumous Papers of the Pickwick Club, abreviado para The Pickwick Papers, 1836) foi o primeiro romance de Charles Dickens e é considerado, com razão, uma das maiores obras-primas da literatura inglesa (minha preferida).
Foi publicado em fascículos, como muitas outras obras da época. A saída destes fascículos era uma espécie de evento: nas famílias, entre os vizinhos, esperava-se quem tivesse os meios para comprar o fascículo, lendo-o para quem não tinha a mesma possibilidade.

Dickens, com fino humorismo e a sagacidade de sempre, cria um retrato excêntrico e nostálgico de uma Inglaterra de uma época mais humana e cordial, imagem que será virada de cabeça para baixo em seus romances sucessivos, mais dramáticos, que vão representar, por sua vez, todo o cinismo da sociedade de sua época (em plena Revolução Industrial).

TRAMA

A obra é apresentada como um relato das viagens que o sr. Samuel Pickwick, fundador do Club Pickwick, faz em maio de 1827 junto com os amigos Nathaniel Winkle, Augustus Snodgrass e Tracy Tupman, percorrendo a Inglaterra do início do século XIX, com a intenção de descrever seus habitantes, entre situações paradoxais e personagens bizarras.
Desde o início de suas aventuras o pequeno grupo é notado por Jingle e seu criado Job Trotter, dois hábeis delinquentes que não se cansam de enganar e colocar em dificuldades o velho cavalheiro e seus companheiros.

A viagem pela Inglaterra apresenta o afresco de uma sociedade feita de justos e menos justos, em constante evolução na perseguição do progresso e do dinheiro, mas também dos afetos. Trata-se também de um estudo social feito por Dickens, entre risadas e paródias, que pode servir de instrumento para dar uma boa olhada no nosso mundo.
Descreve-se uma sociedade ainda plena de cordialidade e mesmo com a presença de alguns personagens ou momentos negativos, apresenta uma humanidade que em breve será destruída pelo progresso (mostrada nos romances de formação de Dickens).
É uma humanidade excêntrica e bizarra, porém, é nesta excentricidade que está localizada o poder magnético do clube Pickwick para os leitores da época: a nostalgia por um modo de vida que estava desaparecendo e sendo substituído pelo cinismo e pela solidão.
É a mesma nostalgia que o leitor de hoje sente ao lê-lo.
É um grupo de pessoas distintas: o velho mas alegre e bem disposto Samuel Pickwick; o amante de versos e poesia Augustus Snodgrass; o trapalhão Nathaniel Winkle, erroneamente convencido de ser um talento esportivo; o gorducho Tracy Tupman, amante do belo sexo; e enfim o humilde e honesto Sam Weller, jovem criado e amigo de Pickwick.
Um grupo de ingleses que amam a vida e que para aproveitá-la acabam tendo que enfrentar as situações mais absurdas: intrigas e confusões, casamentos difíceis, raptos de jovens e graciosas senhoritas (e senhoras), viagens improváveis, perigos inesperados, piqueniques que vão do grotesco à caricatura.
Cheio de ironia, mas também de simpatia pelos seus excêntricos personagens, este romance coral. com seu humorismo irreverente e irresistível, nos convida a refletir sobre nossa própria sociedade, suas características favoráveis ou não, sempre com o sorriso nos lábios e um pouco de esperança no coração. E "Carpe Diem".

site: www.deedellaterra.blogspot.com
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Aleksander 25/06/2014

Me surpreendeu!
Pickwick: um senhor simpático, bonachão, risonho, amável, simples (que não se deixava levar pelo fato de seu próximo ser pobre ou rico). De coração imenso, e assim reconhecido por todos que o cercam. Além de tudo isso um AVENTUREIRO. Segundo Sam Weller, seu fiel escudeiro, tinha um espírito de um rapaz de 25 anos. Apesar de às vezes parecer beirar ao ridículo (e talvez tenha sido essa a intensão do autor em alguns momentos), prevalece a marca desse grande homem, que é sua honra, motivo de grande zelo de sua parte e refúgio para outros em muitos momentos. Junto de seu criado Sam e mais 3 amigos, circulam pela Inglaterra com o intuito de observar e estudar a natureza humana, o que de alguma forma conseguem, juntamente com aventuras formidáveis. Muitas cidades visitadas, cada qual com suas peculiaridades. Muitas pousadas com seus nomes esquisitos. Muitos almoços e jantares, sempre regados com muita bebida, de uma considerável variedade, de modo que se alguém tem pouco conhecimento sobre o assunto, após a leitura passa a ter a capacidade de fazer um boa lista.

Incrível o fato de este ser o primeiro livro do Dickens, tal a destreza que ele demonstra na construção desse romance. Trata-se de uma narrativa feita por alguém que teve acesso aos documentos que registram os fatos apresentados. Logo, não é um narrador onisciente. Essa característica, no entanto, parece às vezes ser posta de lado. Apresenta uma linguagem formal mas nem por isso cansativa. Na verdade se torna gostosa no decorrer do livro (principalmente após as primeiras páginas), pelo cuidado de mostrar todos os detalhes relevantes possíveis, seja do ambiente ou das personagens, tanto em termos físicos como em relação aos sentimentos e, às vezes, possíveis cogitações e intenções. Impossível deixar de falar do tom irônico e bem-humorado empregado, que arranca risadas em muitos momentos.

Muitos personagens, todos inesquecíveis. Uns mais marcantes que outros mas todos importantes e interessantes, seja pelo papel na história ou pelo tipo que representam. Sam Weller, abaixo apenas do Sr. Pickwick na história, transforma-a ao aparecer, e forma com este uma dupla incrível, com aventuras hilárias. Destaque grande, porém, para as críticas sutilmente (ou não) expostas. De ordem social, política, comportamental.

Considero uma das melhores leituras que já fiz, talvez também pela identificação com a época e o ambiente, mas não menos pelo belo texto que se tem.
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Rafa 27/12/2012

O curioso Sr Pickwick
O livro nos conta a história do Sr Pickwick que fundou o Clube Pickwick e passou a viajar pela Inglaterra com mais três outros membros: Sr Tupman,Sr Snodgrass e Sr Winkle. Em toda parte que vão conhcem pessoas fazem amigos e os tornam a reencontrar estes amigos durante a história.
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Samuel Paiva 14/03/2012

A Doce Graça das "Aventuras do Sr Pickwick"
O filósofo André Conte-Sponville disse, distinguindo humor de ironia, que “É preciso que o riso acrescente um pouco de alegria, um pouco de doçura ou de leveza à miséria do mundo, e não mais ódio, sofrimento ou desprezo. Podemos rir de tudo, mas não de qualquer maneira”. É exatamente essa leveza que o Inglês Charles Dickens (1812-1870), em As Aventuras do Sr. Pickwick, tão agradavelmente nos proporciona. Pouco menos de seiscentas páginas divididas em cinqüenta e sete capítulos, a obra traça de elegante e cômica forma o perfil da Inglaterra oitocentista, onde os singulares membros do clube londrino “Pickwick”, de pesquisa científica, decidem aventurarem-se pelas províncias do interior da terra da Rainha. A seqüência de pitorescas e ingênuas situações que a partir dessa iniciativa se desenvolverão merece a atenção do homem do século vinte e um, tão acostumado com um humor, que é, antes de tudo, mau humor, tão agressivo como a publicidade, quanto até mesmo o amor dos pós-modernos tempos líquidos.
Snodgrass “o poeta”, Winkle, Tupman “o apaixonado”, Pickwick “o observador da natureza humana” e o criado Weller, esse é o time - sem contar os outros personagens que aparecerão ao longo da narrativa - que por serem tipos tão deliciosos e bem construídos, faziam o próprio escritor chorar de rir, borrando as páginas de tinta ainda fresca, como esse mesmo confessara.
Advogados, pastores, atores ambulantes, militares, encantadoras senhoras, todos são apertados pela pena de Dickens até que expilam suas pândegas características. Sem olvidar das partes em que o escritor tenta nos fazer chorar, talvez para em seguida gargalhar compreendendo a desnecessidade de tais expedientes, diante de uma raça, como bem diz o criado Samuel Weller, que foi jogada no mundo de cabeça para baixo, para brincar de esconde-esconde com as aflições da vida. Quem ri de si, antes de mais nada se aceita, e se aceitar, exige humildade, de quem se sabe humano, demasiado humano, para almejar perfeição.
Com talento se extrai tudo de tudo, se não, vejamos o que escreve Charles Dickens:
“Há pouquíssimos momentos na vida de um homem em que ele experimenta aflições mais ridículas e provoca menos caridosa comiseração do que correr atrás do chapéu. São necessárias muita frieza e uma dose especial de discernimento para pegá-lo. Se a gente se precipita, passa por cima dele; se corre para o extremo oposto, perde-o completamente. O melhor meio é acompanhar de perto o objeto da perseguição, com prudência e cautela, esperar uma boa oportunidade, colocar-se gradativamente na frente e, depois, mergulhar com presteza, agarrá-lo pela copa e enfiá-lo na cabeça, sorrindo graciosamente o tempo todo, como se considerasse aquilo tão divertido como o consideravam os outros.”
É por tudo isso, que, não fugindo do espírito da obra, tampouco da prolixidade de resenhista, concluo dizendo que ler Charles Dickens, é tão impactante, e ao mesmo tempo sutil, como fazer um corte na alma, usando “a faca sem lâmina à qual falta o cabo”, de propriedade de Lichtenberg.
Marta Skoober 25/05/2012minha estante
Muito boa a resenha. Parabéns.
Talvez agora o livro deixe de ser mais um na pilha...


meire 23/12/2012minha estante
rapaz, bem interessante o que você observou sobre o humor em dickens. esse paralelo com o humor de hoje é fundamental. bom exemplo o do chapéu!




Gláucia 15/08/2010

Risadas garantidas
O início é cansativo, mas apenas as dez primeiras páginas. Depois a narrativa se desenvolve leve, solta e engraçadíssima, contando as enrascadas em que se mete o bonachão sr. Pickwick e seus três inseparáveis amigos. O livro se torna ainda melhor quando surge Sam Weller, fiel criado de Pickwick, que colabora para metê-lo em mais confusões e em situações constrangedoras e hilárias. A dupla pode ser comparada a Bertie e seu fiel mordomo Jeeves.
Marta Skoober 24/03/2011minha estante
Peguei o meu livro que estava na casa da minha mãe, fiquei procurando o recado em que você sugeria a leitura dele, não sei porque eu achava que era parecido com O primo Pons, mas é com Jeeves.

Não sei ainda quando vou ler, mas agora que tá na mão já é mais fácil.




Leostuepp 05/04/2010

Uma história estranha.
De início achei uma história estranha, mas aos poucos, ao me familiarizar com os personagens comecei a entender e gostar dela.
É cansativa, mas valeu a pena ser lida.
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Inlectus 20/04/2009

Bom livro.
Boa distração, com texto rico e agradavel, recomendavel sim.
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Claire Scorzi 20/03/2009

Personagens que se tornam nossos amigos
Um livro engraçado, comovente, cativante. Tem centenas de personagens, figuras inesquecíveis como o Sr. Pickwick e seu criado Sam Weller (que dupla!); é frequente o uso da técnica da história-narrada-dentro-da-história, sem nunca tornar a narrativa complexa, porém dando-lhe um sabor diferente quando menos se espera; nesse seu primeiro romance, Dickens já deixa ver seu lado de crítico social (o longo trecho do livro dentro da prisão de Fleet - a mal afamada prisão para devedores - revela ironia e acidez, com toques panfletários de denúncia; também as cenas que mostram as fraudes nas eleições e aquelas que tratam da atitude rapace dos advogados). Como já disseram, as críticas às injustiças aqui ainda não tem o tom sombrio que irão adquirir em alguns livros posteriores do autor.
É possível ler "As aventuras do senhor Pickwick" e terminar sua leitura sentindo saudades dos personagens...
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