Resenhas -

Thaiany.Sanabria 14/07/2020

Essa é uma história extremamente dolorosa e necessária ao mesmo tempo, pois seu tema é mais atual que nunca.
Anthony Ray Hinton é um homem negro que vivia na região do Alabama, no sul dos Estados Unidos (local onde o racismo é muito recorrente) com sua mãe, ele desde sempre teve muitos sonhos e queria uma
vida diferente das possibilidades que estavam ao seu redor. Porém, as condições de Anthony nunca foram fáceis, ele vinha de uma família pobre e era negro, o que dificultava ainda mais que atingisse seus sonhos.
No livro, o protagonista conta muito bem as dificuldades que teve na escola, ou até mesmo na rua por conta da cor da sua pele. Porém, tudo se torna ainda mais grave no ano de 1985, quando Anthony é acusado de assassinato, tornando-se mais uma vítima do falho sistema penal dos Estados Unidos. O protagonista que tinha apenas 29 anos na época, acreditava que tudo ficaria bem, visto que ele estava trabalhando no dia e poderia provar isso, porém o desenrolar da história mostra-se bem diferente, pois os próprios juízes fizeram de tudo para incrimina-lo. Como Anthony não tinha condições de pagar por um advogado, foi oferecido um defensor público, este, porém, mostrou tamanha incompetência com a vítima, desprezando-a e fazendo chantagens à sua família por mais dinheiro, o que no fim das contas, levou Anthony ao corredor da morte.
O autor passou 30 anos no corredor da morte e no livro conta em detalhes sua experiência, a vivência com os outros presos, as tamanhas injustiças que ocorriam e também a enorme resiliência que ele teve de nunca ter desistido de comprovar sua inocência, pois em 30 anos muitas coisas aconteceram e Anthony perdeu muitos momentos junto de quem amava.

Por fim, acredito que esse livro seja muito necessário, especialmente agora. Aqui pode-se entender muito bem o quanto o sistema penal é elitista e racista, tal situação embora tenha ocorrido e siga se perpetuando nos EUA, também é comum no Brasil. O livro todo é repleto de trechos chocantes e que nos fazem refletir muito sobre nossa sociedade, principalmente o quanto estamos acostumados a naturalizar a injustiça.

@isabellajanis 19/07/2020

Uma história que dói na alma.
O sol ainda brilha conta uma dolorosa história real de um homem preto nascido no estado do Alabama/EUA.
Anthony traz aos leitores, com riqueza de detalhes, o que ele vivenciou desde quando se entende por gente até os dias atuais. O racismo, infelizmente, sempre foi presente na sua rotina, na sua ida à escola, no seu jogo de Beisebol, na sua relação com os demais moradores do estado que vivia.
Ao ler cada vivência do autor, não senti como se estivesse há 30 anos atrás, mas como se estivesse nos dias de hoje.
Anthony foi perseguido pelo estado por um crime que não cometeu. Anthony foi sentenciado à pena de morte simplesmente por ser negro. Ele estava o tempo todo na hora certa no lugar certo, mas tudo isso foi ignorado pelas autoridades e, principalmente, pelo júri (composto por brancos).
O final, graças a Deus, foi feliz. Mas o que ele passou até conseguir a liberdade deve ser lido pela humanidade!

Recomendo muito!

Salonni 24/07/2020

Incrível
Passar 30 anos no corredor da morte por um crime que vc não cometeu. Eu nao sei como o Ray aguentou. Eu nao aguentaria. Historia espetacular, emocionante. Uma obra prima.

Inspirações Literárias 10/08/2020

É preciso homens de bem para termos justiça no mundo
Neste livro encontraremos uma mensagem profunda sobre aqueles homens e mulheres que ocupam papéis representativos na sociedade para efetivamente realizarem justiça.

Sempre haverá culpados se a priori houvermos condenados homens inocentes devido aos nossos preconceitos e racismos.

O Sol ainda brilha, mas é preciso qie homens de bem lutem no mundo para que verdadeiramente possamos vivenciar uma saciedade justa e equânime.

O sol ainda brilha... ainda há esperança... ainda existe muito a conquistar quando pensamos em direitos plenamente HUMANOS.

Bruna 22/08/2020

Um livro emocionante e ao mesmo tempo revoltante. Daqueles que faz a gente chorar, se indignar e dá um nó no estômago.
Apesar da escrita ser repetitiva em alguns momentos, a leitura vale a muito a pena, pois do meu ponto de vista, o conteúdo sobrepõe qualquer outra coisa.

Hanna 29/08/2020

O sol ainda brilha
Eu só tenho uma coisa a dizer "Que história incrível"
Esse livro me fez ter tantas emoções diferentes, tristeza, raiva, esperança e felicidade.
Nesse livro e demonstrado o quanto o ser humano pode ser mesquinho, preconceituoso.
A gente entende que foi em outra época mas se levarmos isso para os dias de hoje o racismo ainda está aí batendo em nossa porta todos os dias. Precisamos nos concientizar sobre o tema, precisamos ser mais humanos, não e porque temos o tom da pele diferente que somos melhores ou piores que outras pessoas não.
Outra questão que esse livro trás e sobre a pena de morte, eu sempre fui a favor da pena de morte "e minha opinião não mudou" mas aqui faz a gente pensar se isso realmente e válido, se o estado realmente tem o direito de tirar alguém da prisão, como eu disse sou a favor da pena de morte, e isso em alguns momentos me deixou em conflito, pois ele relata como e o corredor da morte, como as pessoas estão lá, conta os medos e a insegurança dos prisioneiros, sem contar as pessoas que podem estar lá injustamente como foi o caso de Ray.
Esse livro ficará eternamente marcado em minha memória, ele mexeu muito com minhas emoções e com o meu jeito de pensar sobre a vida.
Ele tbm trás uma mensagem muito importante, nunca desista, aguente firme, tudo passa.

Deaolive 30/08/2020

Como pode um homem passar 30 anos preso injustamente esperando ir para a cadeira elétrica sem ter praticado aqueles crimes, só por ser negro e pobre?! Como todo um sistema judiciário pôde fechar os olhos para td injustiça sofrida por ele?
Confesso q chorei em várias passagens do livro.

Bob 21/02/2021

Só passei raiva, história pesadíssima mas fiquei muito feliz quando ele foi finalmente solto e eu fui procurar o vídeo no YouTube desse dia.

É incrível como esse homem foi forte e resistiu quando tudo parecia perdido, eu mesmo não aguentaria.

Recomendo, mas prepare-se

Thaís Furlan 06/03/2021

Denso e cru, mas necessário.
Demorei pra engatar a leitura. Demorei mesmo, só engatei com uns 40% de leitura realizado; mas a partir daí fluiu muito bem. Não desistam.

O livro narra a história real de um homem negro acusado injustamente de assassinato e enviado para o corredor da morte, Retratando de maneira crua a negligência e falta de interesse do Alabama em aceitar as provas de sua inocência durante 30 anos.
É um livro denso, mas que afirma com veemência o descaso com pretos e pobres e as consequências do racismo nos Estados Unidos.

Deia 14/04/2021

História triste
A história de uma grande injustiça, causada pelo racismo. Nessa autobiografia, Anthony Ray, relata como passou 30 anos no corredor da morte, por um crime que não cometeu.

Roseane 11/08/2022

O sol ainda Brilha
O livro é a história real de Antony Ray Hinton, um homem negro que passou trinta anos no corredor da morte. O sistema jurídico dos Estados Unidos é o braço forte da “supremacia branca”. No Brasil a legislação também está a serviço do controle dos corpos negros.
Nascido no Sul dos Estados Unidos, no Alabama vivia com sua mãe Buhlar Hilton e tinha próximo o seu amigo Lester Bailey. A amizade com Lester começou quando eles tinham 6 e 4 anos de idade. Se tornaram inseparáveis, um precisava do outro, literalmente. As mães se tornaram melhores amigas. Quando adolescente, Hinton era muito bom em esporte, mas por conta do racismo não foi escolhido para receber algum tipo de bolsa escolar. Quanto melhor era o seu desempenho mais as pessoas se mostravam racistas. As mães os instruíam: NUNCA olhe para uma garota branca, seja educado e siga as regras.
Não teve condições de ir para a faculdade, tralhou nas minas de carvão assim como seu pai. Desacreditado de si roubou um carro e passou cheque sem fundo e por esses erros pagou com a privação de sua liberdade seguido de liberdade condicional.
Alguns assassinatos estavam acontecendo na cidade e o Estado precisavam dar uma satisfação a população então prenderam um homem negro. A impressa, o juiz, o promotor, os policiais, o advogado de defesa fornecido pelo estado todos pactuaram para que aos 29 anos Hinton fosse acusado e condenado por sequestro, assalto e tentativa de homicídio. A policial falou que não importava se ele era culpado ou não, ele era negro e se não foi ele teria sido outro negro.
Por anos tentaram reabrir o caso, mas os advogados tentavam extorquir a família. Hinton conseguiu falar com Bryan Stevenson, um advogado negro, e contou o que estava acontecendo e a esperança estava voltando. Foram 30 anos no corredor da morte, sua mãe faleceu sem ver o filho livre. Foi privado da liberdade por algo que não fez aos 29 anos e saiu 30 anos depois. Esse livro é sobre o quanto o ódio do branco mata e amor preto cura. Livro impactante. Recomendo.

Gaby 09/06/2021

Para quem gosta de histórias de superação e esperança
Historia real de um homem inocente que ficou preso por 30 anos no corredor da morte nos EUA. O único "crime" dele foi ter nascido preto e pobre num estado racista e segregador. Triste e inspirador.
Recomendo!!!!

Amanda3913 18/06/2021

Intenso e Angustiante
Durante toda a leitura você consegue sentir a angústia, a raiva, o amor e todas as emoções que o Ray tentou transmitir e com sucesso.

História intensa, imersiva e muito necessária. Leiam!

Kelly 14/07/2021

A injustiça dentro da justiça
Este livro nos traz várias sensações diferentes, aprendemos e muito com a esperança do Anthony Ray Hinton, ficamos admirados com a bondade que existe em seu coração mesmo quando passa por situações inacreditáveis. Sentimos raiva do Estado do Alabama e ficamos torcendo pela liberdade do Ray durante todo o livro. De todo esse misto de sensações, o que mais senti foi impotência ao ler tanta injustiça sendo cometida contra um homem negro. É evidente que Ray só foi condenado ao corredor da morte por causa de sua cor e sua condição financeira. É muito difícil ler o quanto ele fica esperançoso em algumas partes do livro, acreditando que a verdade aparecerá, que todos saberão que ele é inocente e que poderá voltar pra casa. O leitor sente a mesma esperança do Ray e pensa ?finalmente vão admitir o erro e ele será um homem livre? mas aí lembramos que ainda faltam anos (décadas) para que sua inocência seja reconhecida. A fé do Ray me comoveu, a amizade incondicional do Lester me fez pensar ?algum amigo faria isso por mim?? e não posso deixar de citar o quanto Ray transformou o corredor da morte com suas palavras, fez a gente conhecer o lado humano dos condenados e nos fez conhecer a difícil realidade de ouvir pessoas morrendo eletrocutadas e de refletir sobre o fato de que 1 a cada 10 condenados é inocente. Sabendo disso, como podemos acreditar em um sistema que usa a condenação à morte como forma de justiça? Quantos inocentes não se foram? E será mesmo justo corrigir um assassinato com outro assassinato?
Além de tudo isso não posso deixar de falar sobre o fantástico Bryan Stevenson e tudo o que ele fez pelo Ray e por diversos condenados que aguardavam sua execução no corredor da morte, sendo um advogado ativista que nos faz acreditar que ainda existem pessoas que se importam com os outros e dedicam seu tempo pela verdadeira justiça. Gostaria que todos tivessem a oportunidade de ler esse livro e conhecer mais sobre a história de Anthony Ray Hinton, o homem inocente que passou 30 anos no corredor da morte.

Mika 09/09/2021

Tocante...
O sol ainda brilha é um livro de não ficção baseado na vida de Anthony Ray Hinton, um homem negro, que mesmo sendo inocente ficou 30 anos no corredor da morte.
Esse livro me tocou de um jeito que eu não imaginava que um livro poderia me tocar. Me fez refletir sobre vunerabilidade da vida, da morte e da liberdade, e que existe sim, até hoje, pele alva e pele alvo, que o sistema e o Estado são falhos, e que a justiça pode ser cega, mas só quando lhe convém. Escrevo essa resenha em lágrimas, só posso pedir para quem a ler que leiam esse livro e compartilhem comigo o que sentiram