Quatro Estações - Vol. 3 - Primavera Eterna

Quatro Estações - Vol. 3 - Primavera Eterna Stephen King




Resenhas - Quatro estações - 3 - Primavera eterna


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Brenda 16/03/2021

O filme é bem fiel ao livro, mas achei o manuscrito mal organizado, muitas datas te deixam confuso e perdido no tempo. Tirando isso, é bom
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Lila 26/02/2009

Primavera Eterna é o conto que deu origem ao filme Um Sonho de Liberdade. Sempre gostei do filme e muito tempo depois só que fui ler o livro.

É uma história fantástica! Você imagina um fim completamente diferente, mas Stephen nos surpreende, como sempre.
Recomendo!
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Michele Duchamp 09/03/2022

"O que quer que você escreva sobre mim, não deixe [a história] triste" - Rita Hayworth
Como aconteceu em Stand by Me, o livro é bom, mas o filme é espetacular.

Morgan Freeman e Tim Robbins foram dois gigantes, que não apenas amadureceram a história, como também lhe deram o tom correto.

Andy Dufresne poderia ter sido um pouco pedante; mas a atuação de Tim Robbins o levou para bem longe disso. Ele é encantador!

Morgan Freeman poderia ter fico como o personagem do livro, um tanto genérico; mas o porte nobre do ator e seu talento – um dos maiores da história do cinema – elevaram a história.

Alguns enredos precisam da ajuda visual e sonora do cinema para se mostrarem em toda a sua grandiosidade. Você pode imaginar Rita Hayworth se eu a descrevo, mas vê-la em carne e osso tira a atriz da unidimensionalidade.

Frank Darabont, o diretor, inclusive – como Rob Reiner em Stand by Me – corrigiu alguns vícios de escrita kinguianos, tirando a vulgaridade de alguns acontecimentos e o onipresente “gosto demais do jeito como eu escrevo” de King: um escritor precisa desconfiar um pouco de si mesmo, SK.

Ler o livro me fez ter vontade de rever o filme.

"Alguns pássaros não nasceram para ficar na gaiola, é isso. Suas penas são brilhantes demais, seu canto, doce e selvagem. Então você os liberta, ou quando abre a gaiola para alimentá-los, passam por você e vão embora. E a parte de você que sabe que é errado prendê-los fica contente no inicio, mas depois o lugar em que você mora torna-se muito mais monótono e vazio com sua partida."
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Tati 12/04/2020

Recomendo
Mesmo já conhecendo a história pelo filme, vale muito a pena a leitura. Apesar de ser um livro curto, o autor desenvolve bem a história e nos prende a ela. Recomendo.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 13/03/2019

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
A história é narrada por Red, um presidiário da Penitenciária Estadual de Shawshank que tem contatos e consegue praticamente tudo o que os outros detentos possam desejar: comidas, bebidas, livros... Ele só se recusa a fornecer armas ou drogas. Red vai nos contar sobre um novo prisioneiro: Andy Dufresne, um banqueiro acusado de matar a esposa e o amante, que foi preso mas se dizia inocente.

"Se vocês estiverem pensando sobre o assunto, deixe-me dizer que a administração sabe sobre o mercado negro. E claro que eles sabem. Provavelmente sabem quase tanto sobre meu negócio quanto eu. Eles aceitam porque sabem que uma prisão é como uma grande panela de pressão, e tem que haver válvulas de escape para deixar sair algum vapor. Eles dão batidas ocasionais, e já fui para a solitária umas três vezes nesses anos, mas quando se trata de posters eles fazem vista grossa. Viva e deixe viver. E quando uma grande Rita Hayworth aparecia na parede de alguma cela, presumia-se que tivesse vindo pelo correio, mandada por algum amigo ou parente. E claro que todos os pacotes de amigos e parentes são abertos e o conteúdo é relacionado, mas quem vai examinar e verificar a relação de conteúdo para uma coisa tão insignificante quanto um poster de Rita Hayworth ou de Ava Gardner? Quando você está numa panela de pressão, aprende a viver e deixar viver, ou alguém te abre uma nova boca bem acima do pomo-de-adão. Você aprende a ser tolerante." (páginas 25 e 26)

Andy e Red ficariam no mesmo presídio por mais de 20 anos e desenvolveriam uma amizade. Durante toda a leitura, o narrador nos mantém curiosos para descobrir onde essa história vai dar, se Andy é mesmo inocente e vai conseguir provar isso, ou se vai sucumbir aos conflitos com guardas e outros prisioneiros e perder seu jeito sereno e persistente, ou ainda se Red se enganou em seu julgamento e Andy vai causar problemas com seus excêntricos pedidos. Como a história de Andy e Red vai acabar? Em liberdade ou em morte?

"Tudo o que sei, com certeza, é que Andy Dufresne não era como eu ou como qualquer outra pessoa que já conheci desde que vim para cá. Ele trouxe 500 dólares enfiados nos traseiro, mas de alguma forma aquele filho da mãe conseguiu trazer uma outra coisa. Um senso de seu próprio valor, talvez, ou um sentimento de que, no fim, seria o vencedor... ou talvez até fosse um senso de liberdade, mesmo no interior desses malditos muros cinzentos. Era uma espécie de luz interior que carregava consigo. Eu só o vi perder essa luz uma única vez, e isso também é parte da minha história" (página 37)

Do Stephen King eu já havia lido o conto "O dedo semovente" e o livro "A Incendiária". "Primavera Eterna" é diferente das outras duas histórias que li, pois não traz nada de sobrenatural. O livro mostra o talento do autor também para escrever histórias que envolvam apenas pessoas comuns, sem nenhum poder especial. A trama tem sim muita tensão e suspense, além de algumas cenas pesadas que retratam a violência física e sexual que pode ser vivida dentro de uma prisão.

"Quando se tira a liberdade de um homem e se ensina a viver dentro de uma cela, ele parece perder a capacidade de pensar em dimensões. É como aquele coelho que falei, apavorado com os faróis do caminhão prestes a matá-lo. Freqüentemente o prisioneiro que acaba de fugir vai fazer alguma coisa idiota que não tem a menor chance de dar certo... e por quê? Porque isso vai trazê-lo de volta. De volta para onde compreende como as coisas funcionam.
Andy não era assim, mas eu era." (página 74)

Foi interessante poder observar alguns aspectos da escrita do King, como sua forma de apresentar detalhes sobre os personagens secundários que serão importantes para determinar o comportamento desses personagens em cenas futuras, algo que já havia chamado minha atenção em "A Incendiária".

"Acho que as coisas acontecem em três níveis principais na experiência humana: bom, ruim e terrível. E à medida que se desce na crescente escuridão em direção ao terrível, fica cada vez mais difícil fazer subdivisões." (página 58)

"Primavera Eterna" foi uma leitura da qual eu gostei muito, fui envolvida pela história logo de cara, torci pelos personagens e fiquei curiosa com o que aconteceria até o final que, por sinal, me deixou bem contente. É uma leitura que recomendo para quem quer conhecer a ótima escrita do King num livro mais curto e que pode ser lido rapidamente, sem risco de apavorar ninguém com acontecimentos sobrenaturais, mas reforço o aviso de que há alguns fatos violentos.
Pode ser difícil encontrar exemplares da mesma edição que tenho (que conta com páginas amareladas, boa revisão e diagramação), mas "Primavera Eterna" também pode ser lido no livro "As quatro estações", publicado mais recentemente pela Editora Suma, que reúne 4 histórias do King, cada uma relacionada à uma estação do ano. Também chamado de "Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank", "Primavera Eterna" é classificado como um conto na ficha catalográfica, mas como uma novela nas pesquisas do Google. Em 1994 foi lançada uma adaptação cinematográfica da história, o filme foi intitulado "Um Sonho de Liberdade" e traz Morgan Freeman e Tim Robbins nos papéis principais.

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2019/02/resenha-livro-primavera-eterna-quatro.html
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Rafael 27/01/2016

Retrato comovente da esperança humana
Devo confessar que primeiro vi o filme e depois busquei o livro, portanto já conhecia a história. Mas mesmo já a conhecendo, não me arrependo de ter lido o livro. Ele é curto, cerca de 100 páginas, mas a leitura vale cada segundo gasto.
Acredito que a maior parte das pessoas que leram esse livro, tenham chegado a ele por causa do filme "Um Sonho de Liberdade", considerado por muitos um dos melhores filmes de todos os tempos. Essa é uma responsabilidade bem grande para o livro, pois a expectativa ao pegá-lo para ler é enorme.
Mas não me desapontei, muito pelo contrário. O livro conta a história de Andy e Red de forma ainda mais comovente e cria uma simpatia sensacional entre leitor/personagem. Algumas partes que foram suavizadas para a telinha, foram contadas em detalhes no livro, o que era de se esperar de uma história de Stephen King sobre uma prisão.
Nunca vi um livro retratar tão bem a força da esperança e como ela pode levar um homem a fazer coisas incríveis.
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