O livro amarelo do terminal

O livro amarelo do terminal Vanessa Barbara




Resenhas - O Livro Amarelo do Terminal


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Marina 09/04/2021

Muito bom. Sinto que conheço todas as pessoas mencionadas e adorei reconhecer partes da rodoviária que a autora descreveu. É divertido e traz uma imagem marcante da população brasileira. Se alguém me perguntar como é o Brasil, já sei que livro recomendar.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 12/05/2014

Inteligente e irreverente
Misto de reportagens e crônicas, O Livro Amarelo do Terminal desbrava histórias e personagens reais cujo ponto de intersecção é o Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Sem jamais perder o humor e revelando vez ou outra um indispensável tom cáustico, a autora nos revela fatos que vão muito além da mera curiosidade, eventos sobre os quais provavelmente jamais havíamos parado para pensar – ou sequer imaginávamos. E o personagem central de tudo isso – que também faz as vezes de pano de fundo – está mais perto do que se imagina; em alguns casos, como o meu, encontra-se a apenas algumas estações de metrô.

Chamado de “épico do transporte viário” por João Moreira Salles na orelha do livro, ele ainda completa: “Munida apenas de astúcia, graça e um bloquinho cor de rosa, [Vanessa] penetrou nos segredos da Socicam, empresa que administra o terminal e tem vaga semelhança com a Spectre, a soturna organização que James Bond vive combatendo. Ali dizem coisas misteriosas como ‘isso é público, mas é particular’, criam impenetráveis selvas burocráticas e mantêm a sete chaves o segredo do faturamento dos banheiros.”

Parte essencial do livro, os capítulos acerca da construção e inauguração – e dos contratempos, essencialmente políticos – do terminal contam com extratos de notícias e reportagens da época. Embora passadas mais de três décadas, alguns absurdos e contradições saídas da boca dos envolvidos, que muito provavelmente tomavam a população por idiota, ainda revoltam. E convenhamos, as coisas não são muito diferentes hoje em dia...

Durante alguns momentos, compartilhamos as histórias de quem chega e de quem parte, e também daqueles que circulam ou esperam sentados por horas a fio. E conhecemos melhor alguns funcionários do terminal, estas pessoas que têm inúmeros “causos” para contar.

Inteligente e esbanjando irreverência, o texto de Vanessa Barbara nos apresenta um velho conhecido a quem nunca nos havíamos dado ao trabalho de conhecer verdadeiramente. Aquele cujas discussões acerca de sua existência começaram em fins da década de 60, mas cuja construção só começou efetivamente em 1979, para ser inaugurado apenas em maio de 1982 – uma jornada e tanto. Terminal Rodoviário do Tietê, muito prazer!

LEIA PORQUE...
Vocês estão diante de um livrinho essencial em toda estante brasileira que se preze. Engraçado, desbocado, simpático e revelador; assim é O Livro Amarelo do Terminal.

Aproveito ainda para destacar o projeto gráfico do livro. Da capa às páginas e destaques no texto, passando pelas aberturas dos capítulos, este é um daqueles casos em que beleza e conteúdo se unem, para a alegria do leitor.

DA EXPERIÊNCIA...
Típica leitura “the flash”, rapidinha e impossível de largar. E ainda acrescenta um bocado para quem lê!

FEZ PENSAR EM...
Gostaria de ler algo do tipo sobre o metrô de São Paulo. Quanta história será que num ia ter, hein...

site: http://livrolab.blogspot.com
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Nati Pesciotta 03/03/2015

Por alguns capítulos de O Livro Amarelo do Terminal eu tentei colocar defeitos e achar que o vencedor do Jabuti de 2008 nem era tudo isso. Mas não teve jeito. O livro sobre a rodoviária do Tietê entrou para a categoria “Livros que Eu Quase Não Gosto Porque Dá Inveja de Quem Escreveu” já no terceiro capítulo, sobre o balcão de informações.

“Muitas vezes, as pessoas veem a placa “Informações” e acham que podem perguntar qualquer coisa, sei lá, a raiz quadrada de 32, o sentido da vida. “Onde eu posso comprar um toco de pimenta?, um homem perguntou para Silvana, atendente do local. “Eles pensam que a gente tem resposta pra tudo.” Como no dia em que chegou uma velhinha calma, perguntando: “Moça, onde é que eu faço inscrição para ir pro Iraque?”

Nada, nada mesmo, pode dar mais inveja do que alguém que escreve um livro (um livro bom, claro) sobre algo do cotidiano real das pessoas. Vanessa Bárbara não precisou de nenhuma credencial para entrar num camarote vip com famosos, tampouco correu risco de vida e se aventurou num lugar perigoso. Ela apenas frequentou com muita atenção um local público e levou a ideia a sério. Conversou com muita gente desimportante e, o mais difícil, organizou muito bem o material. Deu certo.

Sem tom de pretensão ou arrogância culta, escreveu o que viu sem querer parecer muito mais do que uma menina na rodoviária. O livro era o trabalho de conclusão de curso em Jornalismo da autora, que também escreveu matérias boas na Piauí, como esta sobre o trabalho dos profissionais de telemarketing (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-1/mundo-do-trabalho/bom-dia-meu-nome-e-sheila) e esta ótima, sobre os “loucos de palestras” (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-49/tipos-brasileiros/o-louco-de-palestra).

Ela visitou a central de comando e conheceu os donos das vozes que soavam pelos autofalantes da rodoviária, narrou a história de vida da moça que controla a entrada do banheiro e entendeu como se consegue o posto de carregador de malas no Tietê (é muito difícil). Se até aí o leitor não tiver se convencido, no final tem o melhor: histórias das pessoas no embarque e desembarque. Pra quem sempre chora com o programa da Astrid Fontanele no aeroporto, como eu, é irresistível. Na noite de Natal, por exemplo, o embarque da rodoviária de São Paulo reúne histórias dramáticas de deixar Nelson Rodrigues no chinelo.
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caarolparker 02/12/2023

Músicas citadas - Playlist
Ótimo livro, histórias reais e simples.
Há diversos techos de músicas, estas citadas estão na playlist.

site: https://youtube.com/playlist?list=PLxuu-eIiD0W0Q20_gr8m64Vau0y_oyqU0&si=roQXf5Jh1wyGPhDI
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julia 30/04/2020

Ler esse livro foi um presente para mim, especialmente durante essa quarentena. Fragmentos de várias histórias que se cruzam e se perdem uma das outras. O epílogo, da autora voltando ao terminal cinco anos depois, me fez chorar. Um choro bom, de luto, de quando você acaba um livro bom que você nunca mais vai ler pela primeira vez.

Destaques: as histórias mencionadas de passagem no prólogo e que são desenvolvidas ao longo dos capítulos; o projeto gráfico (que às vezes era meio cansativo para os olhos, mas que valeu a pena); a pesquisa impecável da autora, que compartilhou bastante do trabalho de apuração dela no texto; as personagens, tão passageiras e tão permanentes.
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Julia 16/12/2023

O livro amarelo do terminal
Este livro foi simplesmente um achado sensacional, estava no CCN, com objetivo de pegar um livro em específico, e este me chamou atenção, nisso li a sinopse e não entendi direito do que se tratava a história, mas decidi seguir minha intuição e levar este livro, e foi uma leitura sensacional, muito boa e legal.

O livro conta histórias nunca ouvidas por funcionários ( esquecidos) e passageiros do terminal rodoviário do Tietê, o maior do Brasil e considerado a 2° maior rodoviária da América Latina. Sinto que conheço estas histórias, por serem tão familiares e me senti bastante sensibilizada com as histórias. E a sensação de já ter passado por ali, e conhecer alguns lugares citados, fez-me sentir acolhida.

Acho que este livro define bastante do o que é o Brasil e também define o que é São Paulo...

INDICO MUITO!!
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luiza m. 20/11/2009

um motivo pra seguir a profissão.
Popular, governamental, público, privado, histórico, atual, urbano, rural, factual, imaginário: tudo isso se funde no livro de Vanessa Barbara. O tipo de livro que explica por que, com todas as dificuldades que ela apresenta, eu continuo amando a profissão.

Repórter da revista Piauí, Vanessa se infiltrou no Terminal Tietê de bloquinho na mão, disposta a captar impressões, dados e histórias do local, sua construção, seus funcionários e as milhares de pessoas que nele embarcam e desembarcam cotidianamente.

Se o uso da expressão “se infiltrou” na frase anterior parece despropositado (sendo o Terminal um bem público), quem lê o livro vê que é bem isso: Vanessa preocupou os departamentos de assessoria de imprensa e Relações Públicas e enfrentou dificuldades, inclusive, por não estar ligada a nenhum grande veículo- tudo isso aparece n’O Livro Amarelo. Os telefonemas a inúmeros departamentos (cada um deles redirecionando a outro departamento), os dados que “são públicos mas são privados”. E, com ironia, a “ficha de geração de matéria automática” da assessoria.

Aparece a história de Marcos, “a voz mais bonita do terminal”, que interrompe conversas pra anunciar pelo rádio a necessidade de comparecimento dos funcionários a um determinado balcão ou uma criança perdida perto do quiosque de informações. E de Rosa, que jura que a Marinha Britânica está vindo para levá-la pra longe do caos paulista. O Natal dos migrantes. A faxineira Augusta. As onipresentes freiras e pranchas de surfe.

Há também algo que se aproxima da reportagem clássica, com farta consulta a arquivos de jornais e documentos, reconstruindo a história novelesca da construção do Terminal Tietê e a imagem popular (remontada a partir de letras de músicas de sucesso à época) desse processo.

Exatamente o tipo de coisa que quero fazer na profissão.
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Tuca. 31/01/2011

O leitor comum
Comento sobre este livro no post do link abaixo. Visitem:

http://bit.ly/etmgaE
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Eduardo A. A. Almeida 01/02/2011

HISTÓRIAS QUE VIERAM PARA FICAR
Um livro-reportagem sobre rodoviárias não parece exatamente interessante. Só que, no caso de O livro amarelo do terminal, o preconceito acaba na primeira página. Até porque não se trata de um livro comum – o projeto gráfico, desenvolvido por Elaine Ramos e Maria Carolina Sampaio, da editora Cosac Naify, se destaca pela irreverência: impresso em papéis tão peculiares quanto aqueles dos bilhetes de viagem, fininhos, ele apresenta design sofisticado e intervenções ao longo do texto que propõem uma nova experiência de leitura. Tampouco falamos de uma rodoviária qualquer, mas do Terminal Tietê, o segundo maior do mundo, que se conecta a milhares de cidades do Brasil e da América do Sul. Para completar, não foi escrito por alguém que telefonou e fez uma entrevista de trinta minutos com o assessor de imprensa, mas pela então estudante de jornalismo Vanessa Barbara, que passou meses visitando o local, conhecendo pessoas, infiltrando-se no espaço físico e espiritual, observando, vivenciando e anotando tudo num bloquinho cor-de-rosa. O resultado é um apanhado interessantíssimo de “causos”, selecionados de algo muito maior, que se confunde com a própria cidade de São Paulo e seus habitantes. Quando a gente se dá conta, já se foi meio livro e ainda não deu vontade de largar.

Vanessa escreve com humor, ironia e clareza. Soube encontrar a alma da rodoviária naqueles que trabalham ali ou que apenas transitam, que aguardam ansiosamente parentes e amigos, que suam a camisa para comprar uma passagem e celebrar o Natal com a família a mais de três mil quilômetros da capital. Depois, ela cruza isso tudo com trechos de música, literatura e propaganda, enriquecendo a sensação apreendida durante a exploração.

São relatos de amor, luta e persistência, vividos por um povo que não conhecemos a fundo, mas do qual fazemos parte. Em outras palavras, a história do Terminal Rodoviário do Tietê é também a nossa história.

Os capítulos centrais, impressos em folha de papel carbono, são frutos da pesquisa que a autora realizou com mais de sesssenta reportagens da época da implementação, além de documentos, entrevistas e muita cultura popular. Atravessam a ditadura militar, resgatam nomes icônicos como Paulo Maluf e Romeu Tuma, dá vontade de rir e de chorar, tudo ao mesmo tempo. É impressionante por diversos motivos: pelos valores astronômicos gastos na construção e reforma, pelo jogo político, pela desordem, pelos conflitos de interesses, pelos debates arquitetônicos, pelas promessas mentirosas, pelo povo ficar sempre em segundo plano. Impressionante também por ter dado certo no final, coisa que nem Nostradamus previa e nem Freud explicaria. Típico de Brasil.

Desde que o livro foi escrito, em 2003, até a publicação, em 2008, muita coisa mudou. Novos capítulos surgiram e outros terminaram, não dá para saber com certeza ou atualizar tantos dados. Assim, o jornalismo-literário adquire aquela onipresença da ficção pura, coisa que não o anula, claro, apenas fornece novos valores. O capítulo seis, por exemplo, torna-se um conto perfeito, sem tirar nem pôr. Difícil dizer o que tem de reportagem. Tudo e nada ao mesmo tempo. Delícia de ler.

Vanessa Barbara provou que, com perspicácia e boa redação, até mesmo um assunto pouco atrativo como a história de uma rodoviária pode se transformar num livro muito bacana, que informa e diverte inclusive os leitores pegos de surpresa, como eu. A obra carrega adjetivos que muitos romancistas vêm procurando, normalmente em vão: inteligência, simplicidade e relevância. Os prêmios recebidos em 2008 e 2009, com destaque para o Jabuti, foram mais do que merecidos. Esse livro amarelo não tem como não agradar.
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Carol 23/03/2016

Neste vídeo eu conto o que achei do livro.

site: https://www.youtube.com/watch?v=R7CfaB_mSrM
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Nilmara 22/04/2016

O LIVRO AMARELO DO TERMINAL VANESSA BARBARA
Fruto de uma monografia, do curso de jornalismo, o livro amarelo do terminal, trata-se de um enredo sobre histórias que se passam no terminal rodoviário do tietê, na cidade de São Paulo, o qual é o segundo maior do mundo. A autora inicia com alguns dados básicos, referente ao que circula naquele meio, ela detalha o consumos de cafezinho, pães de queijo, chicletes, créditos telefônicos, ate o números de alôs a Vanessa designa, tudo isso para termos uma noção do quanto é grande o terminal do tietê.
Ela vai a fundo nas historias, Vanessa resgata cada cantinho daquele terminal, desde a antiga residência que ali se mantinha, que por coincidência ou não, a pessoa que morava nela trabalha no terminal, casos engraçados com velhinhos, que cumprimentam a todos dos boxes quase toda noite as sete. Das meninas do balcão de informação, que passam por cada situação inimaginável. Da senhorinha que espera um ônibus fugido da guerra. Dos carregadores que são identificados por números, dos passageiros que pegaram o motorista errado, isso mesmo, houve uma confusão na troca, no meio do caminho saindo de São Paulo e o motorista ate chamou alguém para conversar porque estava lhe dando sono. Dentre outras historias mais, sobre comerciantes, funcionários e até a própria empresa do metrô, a SOCICAM.
Vanessa foi pega conversando com uns funcionários e lhe levaram a uma sala onde, foi questionada sobre alguma autorização, para poder exercer dessa entrevista, com as pessoas do terminal. A autora se encontrou numa saia justa, e foi lhe ordenado que, ela só poderia ter esse tipo de contato com os funcionários da rodoviária, com uma licitação, e com um dos assessores de imprensa ao lado. Caso alguém fale, algo que comprometa a empresa não é mesmo, afinal são todos treinados para não passar qualquer tipo de informação sobre a Socicam. Vanessa, contorna a situação e logo vai pro meio do povo e continua o que estava fazendo, como se nada tivesse acontecido.
A autora, brinca muito quando ela coloca trechos musicais, de forma humorística, para com os anexos das reportagens que ela fixou ao livro. Uma nota dizendo por exemplo que o solo do tietê, agora esta mais firme, suporta 500 kg, abaixo a autora coloca o trecho de uma música. É talvez eu seja simplesmente/ Como um sapato velho/ Mas ainda sirvo/ Se você me quiser/ Basta você me calçar/Que eu aqueço o frio de seus pés//.
O livro é finalizado, com depoimentos de motoristas dos ônibus do terminal, de famílias que viajam dias para rever parentes em São Paulo e aqueles que querem voltar para sua terra Natal, alegando más condições de vida na metrópole. A Vanessa ainda retorna no terminal cinco anos depois, a maioria dos personagens de seu livro já não mais habita aquele ambiente. Mas quase nada mudou, as funções e as ordens são as mesmas, e o movimento no terminal rodoviário do tietê em dias de feriado é alastrante.
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Camila(Aetria) 12/07/2017

O Livro Amarelo do Terminal
E nesse limbo de leitura em que entrei devido à correria dos últimos dias, consegui sentar pra ler um livro que estava na lista há tempos: O livro amarelo do terminal. Me recomendaram quando estava no meio do mestrado, “é uma super aula de como descrever o campo, Camila!”. Mas os tempos passaram e não consegui ler haha
“A rodoviária do Tietê é uma cidade de chicletes abandonados, de pessoas com pressa e de coisas perdidas.”
O livro amarelo do terminal, Vanessa Bárbara, p. 14.

Essas jogadas com a transparência do papel, meu bom chessus.

site: http://www.castelodecartas.com.br/2017/07/12/o-livro-amarelo-terminal-ogs-152/
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Brunna 20/12/2022

Um livro sobre o Brasil
Um livro reportagem maravilhoso sobre o terminal rodoviário do Tietê em São Paulo. Para mim esse livro conseguiu captar a essência do brasileiro e criticar o indiferentismo do paulistano de maneira leve e divertida. Adorei cada segundo que passei lendo esse livro.
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Leti 29/01/2023

trabalho incrível
livro reportagem é sempre emocionante, acho que pelo nível de profundidade que os autores tem nesse tipo de trabalho extenso. esse libro é muito encantador no sentido que traz um ar de encantamento, uma observação mais sensível pra um lugar em são paulo que a primeira vista não tem nada disso. é muito bom conhecer os quatro cantos do tiete pelo olho da vanessa barbara e conviver com todas as personagens que ela apresenta no livro.
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