As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Lelis.feh 19/01/2024

Hmm
Primeiro livro que eu leio do autor, eu amei o início, ali pela página 60 até a página 100 eu achei meio tedioso porém depois volta a ser extremamente interessante, o final não sei oq achar, queria ouvir opiniões sobre para poder entender melhor, mas com tudo, foi um ótimo livro.
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Consuelo 18/01/2024

E agora, o que é que eu vou fazer com essa tal eternidade?
Saramago nunca decepciona. O livro parte da premissa já conhecida e altamente explorada pelo autor ?e se?? neste caso, ?e se as pessoas parassem de morrer.? Gostei especialmente do que poderíamos chamar primeira parte da história, na qual, tendo a morte interrompido sua ceifa, explora os desdobramentos filosóficos e pragmáticos do inédito evento na organização social, desde a intimidade dos lares (o que faremos com o bisavó?) até as políticas públicas de saúde e previdência. A segunda parte, por assim dizer, dedica-se a pormenorizar uma situação específica, mais individualizada, que carrega uma áurea conceitual acerca da constituição e beleza da fragilidade e finitude humana.
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Coquidré 17/01/2024

A escrita do Saramago é muito diferente e foi difícil se acostumar com uma escrita contínua e sem muita pontuação padrão para diálogos. Ler em português de Portugal também se mostrou um desafio. Mas apesar de tudo isso, o livro é fenomenal e tem uma história que te envolve, um humor muito único e reviravoltas cativantes
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Carolina1093 17/01/2024

Adorei a leitura!
Uma história diferente, sem ?mesmismos? e bem divertida. Trata da morte de um jeito divertido e que possibilita pensarmos como a interpretamos.
O que aconteceria se um dia a morte decidisse passar uma temporada sem ?trabalhar??
E o que aconteceria se ela decidisse mudar seu modus operandi?
Recomendo demais a leitura!
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malu :) 17/01/2024

"no dia seguinte ninguém morreu."
?que livro!!!??????
esse foi meu primeiro contato com a escrita de saramago e com uma escrita mais rebuscada de modo geral e eu gostei muito! mesmo que de início seja um pouco mais confuso, principalmente pela falta de pontuação (ou melhor, de pontos finais, porque vírgulas tem até demais), foi uma leitura ótima.
sobre a escrita: os parágrafos de saramago são longos. parece que os capítulos inteiros são um enorme parágrafo, o que fez com que em vários momentos eu precisasse voltar pra reler algumas últimas páginas pra me situar porque me perdia nas descrições/metáforas/devaneios do narrador. mas mesmo com a questão da escrita longínqua (palavra bonita olha), com o tempo é como se vc "acostumasse" e de um ponto pra frente a dificuldade passa.
inclusive amei a forma que os diálogos se estruturam na escrita dele, simplesmente incrível juro, parece que você cria a entonação das conversas, não sei, mas é muito bem construído!
agora sobre a história em si, como muitos comentam: a sensação é de dois atos no livro, e eu, particularmente, gostei mais do primeiro.
a história do "primeiro ato" é mais voltada pra críticas do mundo que vivemos, e saramago, frequentemente, nos lembra que nós, humanos, não somos nada sem a morte para guiar nossas vidas, toda nossa estrutura em sociedade depende da expectativa do fim da vida, e ele constrói essa ideia de uma forma brilhante e um tanto quanto irônica.
a transição de "um ato para o outro" (em aspas porque na verdade não existem atos no livro, mas a história tem uma diferença brusca da primeira metade para a segunda) é bem explícita. a morte deixa de ser um contexto e se torna um personagem, é incrível!!!!!
o "segundo ato", foca na situação que a morte, como personagem e protagonista, se encontra. mostra um lado mais humano (olha que irônico) da morte, que se encontra desesperada e subestimada com o poder do homem que nunca morre.
eu gostei da ideia e do enredo de um homem "burlar" a morte mas me incomodou que no fim não é explicitamente dito como ele consegue fazer isso, ficou faltando essa explicação pra mim sabe (ou então a explicação foi dada e eu não pesquei, pode ter ocorridokkkkkk)
mas ainda assim gosto do final que a história tomou, e gosto muito que a morte opta por queimar - da forma mais humana possível - a tal carta que no fim nunca chegou ao destinatário.
enfim, o livro é bom demais e por mais que muitas vezes trabalhoso de se ler, é muito bem escrito, é envolvente, repleto de reflexões e críticas. vale MUITO a leitura e tô ansiosa pra ler outro livro do autor!
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Sara 16/01/2024

O livro trás uma questão que assim que vi a sinopse quis ler. A escrita do Saramago é diferente, pode ser - e particularmente para mim, é um pouco - difícil de ler e de engatar na leitura. Por mais que as questões tenham sido muito bem desenvolvidas, era difícil ler muito numa sentada, fui dividindo a leitura. Todavia, a parte final me prendeu bem mais (talvez eu seja apenas uma romântica rs)

Vale muito a leitura, me fez refletir bastante
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Nelelis 16/01/2024

A humanidade da morte
Terminei com aquela sensação de "Wow, queria esquecer só para poder ler de novo!". Confesso que o começo me pegou demais, o cenário distópico e absurdo, as relações humanas, a forma, mesmo breve, que alguns personagens foram introduzidos na história e trouxeram um peso enorme à narrativa.
E o final, QUE FINAL! Saramago teve toda a minha atenção do começo ao fim.
Definitivamente um livro que eu recomendo para quem quer retomar o hábito da leitura e não sabe como e por onde começar.
E a quem nunca perdeu o ritmo: leitura obrigatória!
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uepa 11/01/2024

Saramago estava querendo escrever romance, na verdade
Saramago nasceu em Golegã, 16 de novembro de 1922, e morreu em 18 de junho de 2010, aos 87 anos de idade.
As Intermitências da Morte ( 2005) marca uma fase saramaguiana focada em tópicos sociais, com temáticas misteriosas e desdobramentos seduzentes, entre as quais têm-se obras como Ensaio Sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio sobre a Lucidez (2004); Todas com plots muito chamativos.

Em Intermitências da Morte, Saramago escreve sobre uma sociedade fantasiosa que foi “ agraciada “ pela imortalidade, pois ninguém mais morre. A morte é sua principal narradora, e faz questão de mostrar sua visão não humana como muro separatório das ações que começam a discorrer dentro daquele país depois de sua “benção”, ela ganha um papel importante por sempre exotizar tudo o que acontece - e assim o autor faz suas críticas sobre o sistema capitalista e expõe os nuances do caráter humano-.
Primeiro tudo começa de um jeito e termina em outro
Eu confesso que na primeira rajada, somente lendo e seguindo o fluxo, pareceu estranho demais. No entanto, refletindo sobre as coisas mais tarde, ainda pareceu estranho. Não sei se foi uma tentativa de discorrer do mais amplo ( escrever sobre o corpo social e ministérios, igrejas, jornais, famílias ) para algo mais pessoal e emotivo ( segunda parte da história) na tentativa de, ao final, o leitor conseguir completar uma ideia concreta sobre o plot proposto, entendendo como seria viver tudo aquilo em um âmbito corporativo e um individual. Mas mesmo que essa fosse a meta de Saramago, foi muito desgrenhada na segunda parte. O final do livro quase pode ser lido como algo à parte da história original, não faz questão de ligar pontos claramente dramáticos para qualquer um que viveu os 7 meses de hiatus da morte, e o contexto da notícia que ela mesma anunciou depois. O personagem que ganha foco na segunda parte parece apático sobre essa realidade que viveu(?); a morte diz que o caos se instaurou depois do seu anúncio, mas quando Saramago decide coloca-la nas ruas, tudo parece muito tranquilo. Me diga se isso não parece pelo menos estranho.
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Fernanda1605 09/01/2024

Como não amar José Saramago?
A sensação que tive é que o livro se divide em dois núcleos, como se fossem duas histórias em uma, onde em um primeiro momento a protagonista, a morte, é apenas algo metafísico, que serve de apoio para a história dos personagens que vão sendo apresentados ao longo dos capítulos. Em um segundo momento, de forma isolada, como se ignorasse todo o primeiro ato e seus personagens até então conhecidos pelo leitor, a morte se torna, de fato o personagem central e tem a sua própria história contada, que é quando o livro se torna mais interessante. O final é surpreendente e você termina o livro com um sorriso de incredulidade e admiração no rosto. Ler os livros do Saramago sempre é um desafio, especialmente por conta da pontuação, então é preciso estar disposto para que a leitura se torne mais fluida e interessante, como deve ser.
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Luan.Rocha 08/01/2024

Primeira vez que leio José Saramago, sobre a leitura achei ela um pouco difícil mas não muito, sobre a história, ela no começo até te prende mas no final isso já não acontece! Lógico essa e minha opinião.
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Heitor 08/01/2024

A morte dar-se de mulher bonita é para o morto morrer feliz
Não imaginaria diferente e, se caso necessário fosse, sairia como o contrariado dessa obrigação. repetiria o mesmo: a morte assim como bem dito ? bonita.
e também, com perdão da fofoca, mas nem para quem ela se deu, na sua confusão, impelida dada a curiosidade de certos desencontros postais, a levou segui-lo, a encontrar-se e a encontrá-lo.
a obra, em minha leitura, se deu em duas partes, quase duas leituras, mas bem casadas e complementares; como poderia bem dizer: prestando a ser um livro (dos bons).
à primeira vista, nos entregamos a lógica global de seus efeitos. é inevitável, a morte não mais trabalha, moribundos não mais morrem. que vem?
disso, sem nos darmos conta, somos conduzidos ao segundo momento, conforme se cria uma figura, uma personalidade, que aos poucos trocava palavras com viventes daquele país e, do mesmo modo, quando menos, estamos a acompanhá-la em sua sala subterrânea, fria, acompanhada de sua consciente gadanha. enfim, impossível mais intimidade que esta.
seguindo, portanto, restou apenas uma das relações mais maravilhosas que se poderia registrar, entre a morte e seu problema.
tornando-se um dos livros, dentre poucos, que o arrebata por completo em, precisamente, na última frase dita; quando, assim que recolhe as páginas ao estado natural que lhe ensinam, terminada a leitura, o fim ecoa e ecoa e ecoa dentro de si. uma divertida obra!
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Erick Simões 07/01/2024

Legal em sua maior parte
O livro é ótimo, de humor único e com uma premissa bem interessante e desenvolvida. É muito legal ver como as coisas reagiriam se a morte agisse como agiu, como a sociedade se reorganizaria e tendo a crer que seria bem próximo ao que o livro diz. O final não achei tão bom, e tão pouco bem fechado, mas não é um demérito do livro, só questão de gosto pessoal. O mais difícil de tudo é "aprender a ler" o Saramago que ignora tudo quanto é regra de português e transforma o texto em um coisas única com diálogos no meio e outras coisas mais. Mas é só questão de costume. Vale a pena.
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Luiz.Henrique00 05/01/2024

Por mais que sua escrita se fixe na dificuldade das palavras escolhidas, toda estrutura textual parece uma simples conversa de praça ou esquina. Saramago parece apenas estar fofocando conosco, sem precisar de pontos de interrogação, travessões ou qualquer sinal desse tipo, é uma conversa, conversa corre solta, ainda mais quando é uma fofoca sobre a vida da morte. Singelo, prolixo, poético e complexo, e eu amei.
Tata 07/01/2024minha estante
Ponto de vista interessante. Faz sentido: parece uma fofoca
, rsrs.


Tata 07/01/2024minha estante
Interessante o ponto de vista kakaka, realmente se assemelha a uma fofoca.




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