Resenhas - Brisingr

Rafael 23/05/2024

Brisingr, ou até onde é saudável se levar as sidequests
O terceiro livro do Ciclo Herança, antes desse projeto de releitura atual, era um dos meus favoritos. E isso, para um adolescente de quinze anos, que na época, ainda tinha pouco contato com histórias de fantasia em geral, e com muito pouco entendimento de como a coisa realmente era feita, era uma escolha altamente justificável. Agora, para uma mente mais treinada e porque não, mais viciada, as falhas de Brisingr ficam visíveis a cada página.
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É extremamente fácil se convencer de que Brisingr é um bom livro, mas essa resenha tem o poder de abrir os teus olhos, se você também pensava como eu, antes de começar a passar por essa página. Brisingr é carregado de ação. Literalmente do começo ao fim, temos pouco tempo para respirar, e estamos em cada hora num lugar diferente, fazendo coisas diferentes. Para ajudar na decisão adolescente, traz consigo revelações bombásticas para toda a série, e um arco final que realmente é um page-turner, difícil de se largar.
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Mas afinal, onde é que está o problema então? O maior entrevero deste terceiro livro encontra-se em sua própria definição. É difícil colocá-lo em qualquer tipo de história que possamos imaginar, justamente porque este tenta, a muito custo, contar várias histórias de uma só vez, o que passa a impressão de que estamos presos em uma sidequest (ou missão secundária, para os conhecedores de RPG) interminável.
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Essa sensação é corroborada pelo parco avanço da história principal, em comparação com as histórias das personagens secundárias. É quase como que Paolini tivesse dedicado Brisingr, quase que exclusivamente para resolver todos os problemas secundários que ele criou no meio do caminho, antes da conclusão final, o que para mim, somente ressalta ainda mais sua prolixia, que já era denotada nos livros anteriores.
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O que piora ainda mais essa situação é que ficamos sem entender qual é o foco principal do livro. Podemos muito bem dizer que Eragon trata-se de uma história de vingança do personagem homônimo, contra os terríveis Ra?Zac que rechaçaram sua fazenda e seus tios. Em Eldest, temos o tão conhecido (e um mal necessário), livro do meio, que podemos definir como uma grande história de aprendizagem (mesmo que apressada), que torna o personagem principal um pouco mais preparado para o que ainda está por vir.
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O ponto é que a definição do ponto principal de Brisingr não é fácil, pois, afinal, do que se trata essa história de mais de 700 páginas? Por muitos capítulos, temos a sensação que a história é sobre um grande nada. A ideia original de Paolini, era concluir a história de Eragon e Saphira em 3 volumes, mas segundo este, isso não foi possível graças a complexidade da história, uma vez que gostaria que sua conclusão tivesse uma velocidade natural e não parecesse apressada ou equivocada pela falta de tempo e espaço. Mas há de se dizer que, se todos os problemas de ritmo e de gordura narrativa que tivemos nos dois últimos livros, tivessem sido resolvidos, essa não seria uma tarefa assim tão complicada, convenhamos.
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Com a sensação de ter sigo enganado pela minha própria memória afetiva de quase quinze anos atrás, Brisingr falha para a minha audiência mais madura ao tentar, abraçar todo o mundo de uma só vez, e esquecendo-se de suas próprias origens. Maçante, e por vezes, chato e irritante, Brisingr é a prova física que que o conhecimento e o aprofundamento de qualquer tema que nos interessa, são, indubitavelmente, atos libertadores e empoderadores para todos.

Lexiana 16/05/2024

Brisingr é incrível
Bom, já adianto que não vou dar spoiler!

Em resumo o livro continua a acompanhar as aventuras de Eragon e Saphira. Sobre Orik você irá descobrir muito! Também sobre Roran e Katrina...Sem contar tudo o que ocorre em Ellesméra...já adianto que durante o livro todo você terá surpresas, mas que nos últimos capítulos você provavelmente ficará como eu: Estupefata!

Jennifer.Cavalheir 02/05/2024

Dolorosamente maravilhoso
Neste livro começamos com nosso herói, Saphira e seu primo/irmão ao resgate de Katrina na cova dos nojentos e repugnantes Ra’Zac. Fiquei com o coração na mão quando Saphira foi lutar com os genitores deles sozinha, mas depois percebi que ela estava era feliz com isso. E esse Eragon indo lutar sem espada hein? Que bom que ele tem a magia com ele... Enfim, eles conseguem vencer esses bichos imundos, vingando a morte de Garrow e de Brom, resgatam Katrina e inclusive Eragon salva até mesmo o ordinário do Sloan, sem contar para ambos. Não discordo das atitudes de Eragon para com Sloan, afinal ele é um Cavaleiro de Dragão, não o carrasco ou o juiz de alguém. Ele mata outros por necessidade, porque ele está incluído nessa guerra até o pescoço. Me doeu como doeu neles o fato de Eragon e Saphira terem se separado, mesmo que temporariamente. O bom que pelo nessas andanças do Eragon sozinho, ele pôde encontrar Arya que tinha ido ao seu “resgate” já que ele se encontrava no meio do território do império sem Dragão e sem ao menos uma espada e nesse momento o autor pôde desenvolver um pouco mais da relação dos dois. Mas assim, eu pessoalmente prefiro Eragon sozinho, acompanhado de Saphira, do que tendo um relacionamento romântico com Arya, não sei porquê, na minha cabeça esses dois não combinam, mas só lendo o restante pra ver...
Aqui temos capítulos nas visões de Roran e Nasuada também e confesso que os dela foram os mais chocantes, que me causaram angústia e mais uma vez ela me surpreendeu com sua coragem, força e sabedoria, mostrando que ela é uma boa líder e pensa muito nos Vardens acima de tudo, mesmo que tenha que passar por um desafio tão doloroso como cortar a si mesma.
Roran por sua vez luta por Katrina, por seu filho que estar por vir e a esperança de que um dia ele irá voltar pra sua fazenda e viver em paz com sua família. Em todo momento ele mostra o quanto é forte e determinado, digno de ser primo de Eragon ou o contrário já que ele é o mais velho. Katrina está certíssima ao dizer que ele poder ser considerado mais guerreiro do que qualquer outro ali, até mesmo que o primo porque ele luta sem se valer da magia, de um Dragão ou qualquer outra coisa parecida. Ele vai com suas mãos, seu martelo e sua força e determinação, mesmo que isso inflija a ele punições por desobedecer às ordens de seus superiores. Não importa, concordo com ele e dou apoio. Se for pra manter o máximo possível de pessoas vivas, ele tem que se impor mesmo. Gostei muito dele mostrar a Nasuada que obedeceria ela sim, mas só depois do seu casamento e que era pra ser Eragon a fazê-lo. Depender dela, ele já estaria lutando e morrendo sem ao menos deixar Katrina com uma segurança. Enfim, gostei bastante da evolução dele até aqui e confesso que estava desanimada pra ler essas partes dele e de Nasuada, mas eu leio mesmo assim e recomendo lerem, porque vai que pra frente essas histórias se conectam de alguma forma.
Uma novidade desse livro e que amei bastante é que tem capítulos da visão de Saphira. Achei engraçado a forma como ela nomeia as coisas tipo água-não-boa-para-beber ou cavalos-que-ela-não-podia-comer e principalmente Eragon-seu-parceiro-do-coração-e-da-mente. Aqui podemos ver o quanto ela é orgulhosa de si mesma e o quanto ama e sente falta do seu Cavaleiro, ao ponto de decidir, caso ocorra algo com ele, ir sozinha matar Galbatorix, mesmo que morra na tentativa. Essa relação deles me lembra a do pobre Murtagh que quando foi atacar de novo, tanto seu dragão quanto ele demonstraram não querer mais obedecer a ordens de Galbatorix e ficaram esperançosos ao saber de Eragon que poderiam se livrar da terrível escravidão que foram submetidos. Eu não vejo à hora de vê-los livres, tenho muito carinho por Murtagh e até mesmo por Thorn, sem ao menos conhecê-lo ainda.
No decorrer da história acontecem muitas outras coisas: a chegada dos 12 elfos para ajudar Eragon; o ataque inesperado dos soldados do império que pareciam não morrer junto com a aparição de Murtagh e Thorn; o casamento de Roran e Katrina cuja cerimônia Eragon fez; a visita dele as pessoas que ele roubou ou que o ajudaram, como o Jeod, que também lhe deu um livro e informações valiosas, uma delas sobre sua mãe, que o deixou triste por saber o que ela fazia; a tentativa de Eragon em retirar a maldição de Elva e o fato dele conseguir em parte, mas a garota se revoltar quando ele pensou em tentar de novo mostrando o quanto a menina pode ser perigosa pra todo mundo ali; a segunda separação de Eragon e Saphira e a volta dele para Tronjheim a mando de Nasuada (fiquei com raiva dela por isso, mas já passou), cujo objetivo era acelerar o processo de escolha do próximo Rei Anão; a tentativa de assassinato de Eragon por mandato de um dos líderes dos treze clãs anões e como isso ajudou seu grande amigo e irmão de clã Orik a ser o novo Rei e depois disso a tão esperada volta dele para seus mestres Oromis e Glaedr, mesmo que tão rapidamente.
Nessa parte eu confesso que chorei rios. Eu já estava conformada de Eragon ser irmão de pai e mãe de Murtagh, mas depois da grande revelação, eu fiquei muito emocionada ao saber que eles são só meio-irmãos. Não que tivesse problema Morzan ser o pai de Eragon porque confio no meu menino e sei que ele jamais seria que nem aquele monstro, assim como Murtagh, mas saber que um grande personagem tal qual acompanhou e ensinou tantas coisas para Eragon, ser um de seus genitores e saber também o quanto a mãe dele se sacrificou para mantê-lo vivo e em segurança, me deixou bastante abalada e feliz, principalmente ao saber que Eragon aceitou os fatos de igual maneira e agora pode ter paz em seu coração a respeito de quem ser seus pais.
E fiquei revoltada com as informações a seguir. Galbatorix é mil vezes mais cruel do que imaginei. Tirar forças de sua magia, ter tanto poder em cima de usar a força de seres que apenas gostariam de descansar é repugnante, é nojento. Espero que morra logo e que Shruikan não seja como ele. Como ambos não são ligados e pelo que dá a entender o dragão não está com ele por livre e espontânea vontade e tenho esperança que com a morte de Galbatorix, ele, Murtagh e Thorn sejam livres.
E então veio o grande final. Como sempre o autor fechando o livro com mais batalhas das quais Eragon e Saphira ajudam imensamente sempre, apesar dos dois estarem exaustos e se sentirem sufocados com isso, mas a parte mais dolorosa disso tudo aconteceu em outro canto, em Gil’ead. Aqui meu coração foi arrebatado de tristeza pela perda de dois personagens tão amáveis e tão importantes, não só para mim, mas principalmente para nossos protagonistas. O humor negro disso tudo é que Eragon cogitou a dizer que Brom e Oromis eram mais seus pais do que Morzan. E Saphira se sentiu tão apegada ao grande dragão dourado como se sentiu ao Eragon e agora... Dor e lágrimas são o que me definem nesse final.
Todos os livros dessa saga me encantaram muito, difícil dizer qual meu favorito, mas sem dúvidas Brisingr vai ter um lugarzinho especial no meu coração. Mal vejo à hora de ler o último livro, ao mesmo tempo em que quero adiar um tempinho porque não quero terminar rapidamente essa saga e porque preciso processar tudo até agora. E também estou ansiosa para ler o livro de Murtagh e ver as coisas do ponto de vista dele.

estantedataya 21/04/2024

SIMPLESMENTE DE EXPLODIR CABEÇAS
Brisingr foi de longe o melhor livro, com acontecimentos e revelações de revirar a cabeça e te fazer devorar as páginas loucamente, e também de te fazer chorar loucamente no final, favoritado pra vida!!!!

Jairo Matos 07/04/2024

Retornei a ler o ciclo A Herança depois de 13 anos, quando li os 3 primeiros livros , mas não ter lido o 4°, Herança (pois não tinha sido lançado à época). Muita coisa já havia esquecido. Até fiquei p* por ter tomado um spoiler em uma postagem sobre a vindoura série, sendo que está spoiler estava em Brisingr, que já havia lido (eu já estava desconfiando, ou então era informação guardada que foi pro subconsciente). Por fim, foi uma leitura um pouco arrastada mas com várias pitadas de momentos importantes. Agora vou pro último livro do ciclo, Herança, o qual não cheguei a ler, mas já penso em comprar o livro sobre Murtagh. Enfim, no geral, foi uma boa leitura.

Vitoria.Marcela 23/03/2024

E um livro bem legal, porém é uma leitura um pouco densa que alguns momentos você cria um pouco de preguiça de voltar para o universo, e uma série extensa em que o autor faz questão de te explicar e descrever todos os detalhes, para que você consiga entrar profundamente no universo, tem bastante vocabulário diferente eu super indico para quem gosta de livros bem discritivos.

Lip Balestra - 22/03/2024

Que obra prima
Nossa, cada vez mais me lembro como essa serie eh maravilhosa. Esse livro prepara o leitor para o desfecho de um jeito incrivel. Tudo vai se encaixando e fazendo sentido. Eh tao lindo. !!!!

Mandi 17/03/2024

Mesma fórmula
Até o momento, os livros da saga seguiram uma fórmula bem específica, ou seja, diversas páginas de desenvolvimento lento com algumas batalhas aqui e ali, e por fim uma grande batalha impactante nos últimos capítulos.

Paolini deixa muito a desejar no quesito de desenvolvimento de personagens e criatividade com os "plot Twist" da trama, escolhendo sempre os caminhos mais previsíveis e com o desfecho que supostamente mais agradaria ao público, evitando correr riscos. Eragon continua um garoto prepotente e arrogante desde o primeiro livro, e Saphira tem atitudes impulsivas e sem sentido, baseadas na premissa "Eu sou um dragão, e todos devem me respeitar por isso".

O verdadeiro protagonista, na minha opinião, é Roran! Que sem treinamento, sem dragão e sem habilidades especiais com magia consegue defender a si mesmo e aos outros, utilizando sua inteligência, coragem e experiência.

Esse terceiro volume também não fecha muitas das pontas que a série vem criando ao longo da história, deixando tudo para o volume final. Falta objetividade.

lau 17/03/2024

Essse livro é basicamente um preparativo para a guerra principal, mas não por isso deixa a desejar. Existiu partes maçantes sim, mas muito importantes para a história. Neste livro entedemos a força de galbatorix, a extensão da sua manipulação e tbm sua fraqueza. Descobrimos a destreza de roran, coragem de eragon, sabedoria de Nasuada.
Eu achei ele muito importante, e muito rápido de ler, eu não me incomodei com as partes maçantes pq eu achei q nesse na vdd foi menos que nos outros, acontecia muito rápido as coisas, mas como eram MUITAS coisas, as vezes tínhamos que segurar uma aventura para ler sobre outra.
Recomendo essa saga para todos os amantes de aventura e fantasia, pq essa é muito bem escrita.

Mari Mirandinha 02/03/2024

Um mês em 700 páginas
É encantador imaginar que um mês (calculo), de história seja contada em 700 páginas. São acontecimentos épicos e bem desenvolvidos, não só da descrição dos acontecimentos em si, mas, e principalmente, no desenvolvimento da relações entre os personagens e na introspecção de Eragon que vai aprendendo e se desenvolvendo a olhos vistos. Muito bom. Sigamos!

João Victor 20/02/2024

De longe o melhor livro da série até agora, tudo nele orna pra ser incrível, por diversas vezes me peguei arrepiado e esse livro explica tanta coisa, tantas pontas soltas

nclyr 18/02/2024

Esse eu demorei um pouco mais pra ler, mas não torna ele menos importante ou interessante. Eu tô adorando o desenrolar da história, ansiosíssima pra ler o último.

Bom, sobre esse livro.... VÁRIAS revelações e pontos que acredito que vão ser fundamentais pra história do último. Nunca nem passou pela minha cabeça que Eragon podia ser filho do Brom. Brom 100% mistério em todos os livros, achei incrível ele reaparecer assim!!! Mas fiquei um pouco triste pelos segredos também.. sobre o Eragon passar todo aquele tempo com ele sem saber nadinha e descobrir do nada assim. Mas acho que se fosse diferente, não seria tão bom também né..

Desde o começo senti que Oromis e Glaedr não iriam tão longe na história, mas achei que chegariam no último livro.. já tava imaginando uma super batalha, mas tudo bem. Pra sempre no coração dos corações.

Leitura arrastada e CHEIA de detalhes, meu deus eu jamais vou esquecer como forjar uma espada -apesar de nem ter lido o capítulo inteiro pq PRA QUE EU PRECISO SABER TANTO COMO FORJAR UMA ESPADA-.

Agora tô aqui, criando teorias pro último livro que chama A HERANÇA. Vambora!!!

Oscar.Valeriano 24/01/2024

Na nova aventura de Eragon, ele descobre um pouco mais sobre seu passado e desenvolve mais do seu potencial de cavaleiro dragão. Por outro lado, seu primo Roran martelo forte vai se tornando um nome a ser respeitado no meio dos varden.

Marcos de Mello 23/01/2024

O Brom mesmo depois de morto consegue nos surpreender.
Falando em Brom, fico feliz com algumas revelações de nosso finado cavaleiro.
A história mostra a vingança de Roran e Eragon sobre os Ra?zac, a salvação de Katrina e o castigo de Sloan (pai da Katrina).
Aqui, temos um amadurecimento grandioso de todas as personagens, tanto como guerreiros, quanto na parte humana deles.
A eleição do novo rei dos anãos, os jogos políticos e muitas aventuras.
O retorno de Eragon a Ellesmera, a fabricação de sua nova espada e o coração dos corações de Glaedr.
Fiquei chateado com a morte do dragão dourado e de Oromis.
Indo para o último livro ansioso por ver Galbotorix morto d Murtagh livre.

Juliana 20/01/2024

Brisingr
Confesso que te todos os livros do Ciclo da Herança esse é o meu menos favorito. Mas mesmo assim importante para o desenrolar da história.