A megera domada

A megera domada William Shakespeare
Millôr Fernandes




Resenhas - A Megera Domada


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Emelly29 11/02/2024

Ah é um livro bom mas é muito difícil entender pela forma da escrita, oq já é de se esperar nos livros do william.
comecei mais pra pagar de culta e acabei lendo tudo
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MJ_07 04/02/2024

🤬 #$%!&
Ainda bem que tem filme pq o tanto que a minha Kat sofreu nesse livro não tá escrito, e mesmo assim aguentou tudo com um sorriso no rosto
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thery 04/02/2024

Machista? Sim, mas ainda dá para tirar reflexões
Iniciei a leitura de "A Megera Domada" depois de um livro BASTANTE triste, pois sabia que poderia ser divertido e, como esperado, não deu outra!
Acho que é bem óbvio para todo mundo que essa obra de Shakespeare, como muitas outras do mesmo período, tem seu toque de machismo. No entanto, Catarina está BEM LONGE de ser uma "figura feminista", que alguns pintam! Dar tapas no rosto ou nas mãos dos empregados, quebrar todos os itens da casa, se queixar de absolutamente TUDO e sentir-se feliz em causar a infelicidade alheia, são os verdadeiros pontos que fazem dela uma megera.
Acredito que seja importante ter em mente que é uma COMÉDIA. Sendo assim, é comum que as coisas sejam extremadas, como é possível ver na relação insana entre Petrúquio e Catarina.
Apesar das maluquices, o livro nos proporciona tirar reflexões valiosas sobre a importância do diálogo, de ceder em alguns pontos para ganhar em outros e, sobretudo, o mais importante, nos mostra que é possível aprender até mesmo com aqueles que julgamos que sabem "menos" que nós.
Por fim, é necessário parabenizar Hildegard Feist pela adaptação. Já li outras obras de Shakespeare, tanto no formato mais original, quanto no adaptado, e partilho da opinião de que colocá-las em formato de narrativa auxilia MUITO na leitura.

Obs.: Claudia Ramos também arrasou nas ilustrações, que estão presentes em várias páginas dessa edição.
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Maria1691 01/02/2024

Muito legal, gostei de conhecer a história que inspirou “10 Coisas que Eu Odeio em Você”. Tem umas cenas bem engraçadinhas, dá pra ver que essa peça se leva bem menos a sério que Romeu e Julieta, tanto que a leitura é mais fluida.
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Nezuminos0 31/01/2024

Não me desceu muito bem
Não gostei como ele colocou que uma mulher sempre precisa de um homem para mudar, quando ela pode mudar sozinha- ou tem ajuda de uma mulher, como no caso de Catarina. Aquilo não foi educação ou correção, foi humilhação, uma forma machista de "reeducar"/opressão. Legal que no final ela mudou e eles se entenderam, mas ainda não me desce isso. O resto foi só tapa buraco.
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Madu Veiga 25/01/2024

Não acredito que esse livro ainda é passado nas escolas?
Li esse livro não sei quantas vezes quando adolescente, primeiro por ser da lista escola e segundo porque na época gostei. Hoje, sinceramente, estou assustada. Este livro ensina, basicamente, que mulheres precisam ser submissas e subservientes para que arranjem um marido que as respeitem como um ser humano. E a minha questão principal foi: isso ainda é incentivado a ser lido em escolas? Meninas ainda precisam ler que para serem felizes precisam ser delicadas e boazinhas?
No livro ainda, quanto mais o marido a trata mal, mas ela é ensinada a servi-lo. Sinceramente, é tão fácil assim ensinar pra uma menina que ela deve suportar relacionamentos abusivos? Isso pra mim é maluquice.
Enfim, li até o final pra ter certeza que nunca leria novamente e nem indicaria a ninguém.
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Elizabeth 17/01/2024

Mais um...
Por ter assistido a novela " o cravo e a rosa" eu esperava mais. Porém esqueci que o livro foi escrito em outra época. E o tamanho para ser uma peça.
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Gabriela921 10/01/2024

POLÊMICO
Eu li esse livro pela primeira vez quando estava no ensino fundamental, lembro que na época achava a história um tanto engraçada mas ainda assim tinha partes do livro que eu ficava extremamente horrorizada. Se eu não me engano esse livro inspirou uma novela muito famosa chamada ´´O cravo e a rosa´´ eu adorava essa novela quando criança me divertia demais e até hoje ainda dou belas risadas com as atrapalhadas de Catarina e Petruquio. O problema é que com o passar do tempo refazer essa leitura pode ser um tanto problemático tendo em vista a tamanha violência sofrida por Catarina por não querer ser esposa de Petruquio e sério gente ela sofreu violência e foi privada de comida PARA FICAR FRACA O SUFIECIENTE PARA QUE SEU MARIDO TIVESSE DOMÍNIO SOBRE ELA, tipo assim não é algo saudável de se ler. Então eu compreendo o contexto em que essa história foi escrita, a época e como isso era algo visto como normal mas hoje em dia eu não acho uma leitura gratificante pelo menos para crianças.
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Adelson 09/01/2024

Lacre a trás de lacre
Fecho atrás de fecho ... São o que muitos vão dizer, um lado vai falar que é um livro lacrador (em 1500(?)) Ou que o livro é feminista. Porém ele navega de maneira genial entre os dois.
Leiam com o coração aberto, contexto da época e as ironias do Gui nessa peça.
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Mathias Vinícius 04/01/2024

Um comentário sobre: A Megera Domada
Sabemos que não é possível uma pessoa mudar da água para o vinho de um dia para o outro, a não ser que ela faça isso com as mais falsas das intenções, de uma maneira irônica. Nessa situação, tal pessoa nos é apresentada sendo mais amarga que o próprio vinagre dado a Cristo na cruz. Seu nome é Katherina, ou, como ficou na tradução, Catarina, a própria Megera que dá nome a esta peça de Shakespeare. "Catarina: Lhe garanto, senhor, não precisa ter medo pois não está nem a meio caminho do meu coração. Mas se estivesse, meu cuidado maior seria pentear-lhe a juba com um tridente, pintar a sua cara de outra cor e usá-lo como aquilo que é: um imbecil."

Antes de abordar o enredo desta obra, é necessário comentar o prólogo que a introduz. Sim, temos um prólogo! São apresentados alguns personagens, nobres (que de nobre têm apenas o título), que resolvem pregar uma peça em um bêbado que perturbava uma estalajadeira, um coitado nomeado Sly. Este será levado por esses lordes a acreditar que também é um deles, como se nunca tivesse enfrentado problemas com alcoolismo e tivesse ficado desacordado por longos anos até o presente momento. Assim o fazem, e, em meio às conversas, decidem que é de 'bom tom' encenarem uma peça para dar credibilidade a essa farsa. Eis então uma peça dentro de outra peça, pura metalinguagem, "A Megera Domada"!

A peça inicia-se com a representação de Catarina como uma mulher cuja língua afiada e disposição indomável a colocam em desacordo com as expectativas sociais de seu tempo. "Mais amarga que o próprio vinagre dado à Cristo na cruz", a analogia faço e que destaca seu desdém e resistência à submissão. Essa resistência é um tema central da obra, refletindo as atitudes elisabetanas sobre o casamento e os papéis de gênero.
O enredo se desenrola com a chegada de Petrúquio, cujo objetivo é domar Catarina, não por amor, mas como uma transação econômica e social. A relação entre eles é uma dança complexa de poder e controle, onde a submissão de Catarina é frequentemente vista como um reflexo irônico de sua verdadeira natureza. A peça utiliza a comédia para explorar esses temas sérios, equilibrando humor e comentário social.

Shakespeare também brinca com identidades e disfarces, elementos típicos do próprio teatro, para enfatizar a natureza performativa dos papéis sociais. A mudança de Catarina, da rebeldia à submissão, levantando questões sobre a autenticidade e as pressões sociais impostas às mulheres, amigos e pessoas anônimas que se passam por outros com o intuito de alcançarem seus designíos mais ardentes como paixões impossíveis, ou para engarem o próprio sogro!

Esta peça do Bardo, que desafia o público a refletir sobre a natureza das relações humanas, a luta pelo poder e a construção social dos papéis de gênero. A transformação de Catarina pode ser vista não apenas como uma capitulação, mas também como um ato de resistência sutil e irônica, uma interpretação que enriquece nossa compreensão desta obra complexa.

site: https://www.instagram.com/um_comentario_sobre/
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Zizi 04/01/2024

Bom
Os diálogos e os personagens são bem engraçados, tirando toda a parte de como tratam a Catarina e o final exagerado que deram pra mulher, mas por ser um livro escrito no século 16 não esperava uma coisa diferente.
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EvelizeSouza 03/01/2024

A Megera Domada
Levemente misógino, mas para a época era isso mesmo que tinha.
Adoro essa história, dei boas risadas!
É possível reconhecer o motivo de ter gerado tantas outras obras que se basearam nesta.
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