As terras ásperas

As terras ásperas Rachel de Queiroz




Resenhas - As Terras Ásperas


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: As terras ásperas, de Rachel de Queiroz
“A ecologia é como o amor a pátria. Em seu nome, quanta barbaridade se comete.”
*
“No caso dos gregos, os homens não são feitos à semelhança de Deus, mas os deuses é que são criados à semelhança dos homens, com todas as suas paixões e iniquidades.”
*
“A velhice é o mais indesejável dos progressos.”
*
“O homem, quer como indivíduo, quer como nação, não nasceu para a felicidade, mas apenas para a procura dela.”
*
“Pois que, mesmo aqui no Brasil, os aviões voam sempre lotados para Miami e Disneilândia; e a cada menino rico que viaja em férias correspondem pelo menos dez meninos de rua, pedindo trocado, roubando – quando podem – e cheirando cola.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2013/08/as-terras-asperas-rachel-de-queiroz.html
comentários(0)comente



Henrique Fendrich 02/05/2022

Na casa dos 80 anos, Rachel de Queiroz escreveu crônicas que em nenhum momento resvalam em saudosismo. São textos maduros e concisos em que se posiciona criticamente sobre questões importantes e contemporâneas.
comentários(0)comente



Rosi 06/05/2010

Temas diversos
Em As Terras Ásperas, Rachel de Queiroz emite através de suas crônicas, um olhar crítico e abrangente sobre a sociedade e o seu aparente desenvolvimento. Somos conduzidos a pensarmos sobre: exploração infantil, natureza degradada, política, paz, guerra, independência feminina, mutação da língua-mãe, porte de arma, saúde pública, africanidade, seca no nordeste x enchentes nas grandes metrópoles, morte, vida, desenvolvimento tecnológico, miscigenação brasileira, questão indígena, pena de morte, violência urbana, analfabetismo... Além de abordar assuntos pessoais que lhe inquietam, como a velhice e a partida dos amigos queridos.
Destaque especial para a crônica que dá título ao livro, As Terras Ásperas, onde a autora fala de suas origens nordestinas e todas as implicações que envolvem essa sofrida região do Brasil.

Leitura indispensável!
comentários(0)comente



arthurzito 09/01/2024

Existem grandes debates que cercam alguns escritores do século passado ou mais adiante sobre a qualidade enquanto pessoa e sobre até onde isso pode manchar a sua obra e torná-la insignificante. Alguns apelam para o argumento do anacronismo, não se pode julgar com os olhos de hoje, as vivencias atuais e com o mesmo peso obras e artistas que já morrerem e consolidaram seu legado. Outros irão defender que é necessário uma reforma, um aviso explicito que o pensamento e a ideia defendida naquela obra não se deve refletir na sociedade atualmente e que são frutos apodrecidos de um passado que não deve ser glorificado. Há também alguns que irão dizer que talvez uma alternativa seja reproduzir essa obra com outras palavras e expressões que suavizem o conteúdo dessas ideias para que a geração atual possa ter acesso a esses artistas.

Mas porque eu estou falando disso numa resenha sobre uma miscelânea de artigos publicados por Rachel de Queiroz ? Justamente porque foi um dos artigos que eu li dentre vários outros que me fez pesquisar sobre a biografia dela que eu não tinha lido ainda. D. Rachel foi uma defensora pública da ditadura durante o regime e depois da redemocratização, filha do coronelismo ela não se envergonhava de dizer seus apoios e ideias. Nesse livro não tem nada que vá falar sobre a ditadura ou sobre essa parte da vida dela, são apenas histórias e pequenas prosas que ela vivenciou que são ótimos relatos, todos escritos com uma qualidade ímpar, mas que acendeu em mim memórias sobre esse debate de obra e autor, anacronismo e censura.
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR