O Capote / O Retrato

O Capote / O Retrato Nikolai Gógol




Resenhas - O Capote seguido de O Retrato


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Caroliny 13/01/2021

Uau
Literatura russa é tudo, mesmo. São dois contos curtinhos e de tirar o fôlego
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Isabelle 30/11/2021

Eu não sei qual a magia da literatura russa, é impossível você não se apaixonar até pelos contos mais curtos! Primeira experiência com Gogol e devo dizer que gostei bastante, sua escrita é interessantíssima. Curti tanto O Capote como O Retrato, mas acabei me prendendo um pouco mais no segundo; toda a ideia de uma pintura amaldiçoada e suas metáforas e etc...
Enfim, recomendo pra quem está iniciando literatura russa ou somente queira ler alguns contos.
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Enzo.Baleeiro 31/12/2020

Ultimo livro do ano, é nois. O ptimeiro foi esttanho e n gostei muito, o segundo muito bom.
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pmilao 08/08/2020

Um livro com propósito
Nem todos os contos são gostosos de ler, mas vale a pena. O autor usa muito o recurso da ironia para fazer críticas à sociedade russa.
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Vinicius 23/07/2021

Introdução excelente à literatura russa
Eu sempre fui intimidado pelos calhamaços gigantescos e amargurados da literatura russa.
Talvez por isso considere esse livro (dois contos fantásticos reunidos) como a melhor introdução pra esse mundo. As duas histórias são de um humor inigualável, sutil e mordaz ao mesmo tempo, que prendem a gente e nos fazem querer mais.

Pro leitor brasileiro, os detalhes sobre o funcionalismo estatal da Rússia são, talvez, uma diversão adicional: muito do que Gogol faz piada é triste cotidiano do Brasil de 2021.
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WeltonLuis 25/03/2021

O livro traz duas histórias. O capote é a história de um funcionário público do baixo escalão que, com muita dificuldade e após sofrer preconceitos e desprezos consegue comprar um casaco novo, depois de anos remendando um capote para se proteger do frio.
O retrato fala um quadro que retrata um agiota que vestia uma roupa oriental. Esse quadro, pintado por um artista, caracterizado por ter um olhar muito vivo e expressivo, trouxe riqueza, mas também desgraça à vida de um jovem pintor e de outras pessoas que o adquiriram. Quem já leu O retrato de Dorian Gray vai encontrar semelhanças com esse conto.
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JPrates 19/11/2020

Duas vezes Gogol
Este livro contém dois contos de Gogol: O Capote e O Retrato. Como um contato inicial com a literatura de Gogol, estes contos aguçaram e muito meu desejo de lê-lo mais. Em ambas instâncias os autor é capaz de conferir vivacidade fulminante aos personagens e às cenas com linguagem simples, não obstante elegante e precisa. Seus protagonistas instalam no leitor uma profusão de sentimentos - da empatia à piedade, do riso à repreensão - mesmo em poucas páginas: ouvir Akaki dizendo "O que eu fiz para vocês?" é como um soco no estômago. Gogol soube ser moralizante sem ser moralista, engraçado sem ser ridículo - é uma leitura deliciosa.
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Camila 28/12/2022

Um passeio bem gelado.
O capote, de Gógol, foi meu primeiro contato com a literatura russa e que experiência boa...

Com um humor irônico e críticas muito atuais, o autor nos leva a pensar sobre preço, valor, abuso de poder e empatia.

A leitura flui bem e o final é surpreendente. Recomendo muito!
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Éverton 16/09/2020

Dois contos surpreendentes
Dois contos muito bons. O primeiro (O Capote) mais rápido e gira em torno da burocracia do serviço público e do ego do funcionário público preso no sistema de hierarquia. Uma demanda simples torna-se insolúvel e o final é bem interessante. O segundo (O Retrato) é mais longo e mais profundo. Trata da história de um retrato de uma criatura que provoca os mais estranhos sentimentos em quem o adquire. Chega a ser macabro. Um livro rápido e bom para ler.
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anadupui 24/06/2020

Meu primeiro Gogol
Um conto bem curto que você consegue ler em um dia em poucas horas. O conto contém um pouco de comédia e de realismo fantástico, nos fala sobre um funcionário público que ama tanto o seu trabalho que apenas vive para o seu trabalho. Certo dia, depois de zombações de outros funcionários da repartição, resolve adquirir um novo capote (uma espécie de casaco na Rússia). Este capote dá uma nova vida ao nosso personagem. Porém, acontece algo no livro que muda a vida de Akaki Akakievitch e o rumo da história.
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Eliz 10/04/2020

Seres humanos infelizes
Contos para causar incômodo. Não há finais felizes. Histórias que de tão reais/possíveis, chegam a ser perturbadoras.
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Eduarda 08/05/2023

Minha primeira leitura de gogol e achei incrivel, os livros me deram bastante interesse em lê-los, começando com o capote que é cheio de lições de vida e mostra as causas da falta de ambição de vida social e as maldades da sociedade; continuando com o retrato, mostra como é a vida de um artista que pode ganhar tudo do dia para a noite e acabar na perda do seu eu interior, fazendo com que o leitor tenha varias reflexões em torno do livro.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018

O Fantástico Reina Em São Petersburgo
Nicholas Gogol (1809-1852) é um dos principais escritores russos do século XIX e sua obra influenciou autores geniais, como Dostoievski, Tolstói, Turgeniev e Tchekhov.

Dono de uma personalidade complexa, nela está a chave para a compreensão de sua obra. Católico fervoroso, hipocondríaco e anoréxico (morreu de inanição), só Freud pode explicar seu difícil relacionamento com as mulheres. O escritor jamais se casou nem teve uma namorada (ou namorado), inclusive, tanto o amor como a figura feminina são relegados para segundo plano em seus textos.

Se não bastasse, era sensível (uma critica valia mais do que mil elogios) e depressivo. Também tinha o hábito de incinerar seus manuscritos durante acessos raivosos. Salvos do fogo, estão a conhecida peça teatral "O Inspetor Geral" além de alguns romances e histórias curtas, entre as quais se destacam "O Capote" (1842) e "O Retrato" (1841-42), ambas apresentadas nessa edição.

Na primeira narrativa, o leitor é apresentado a Akáki Akákievith, um funcionário público medíocre que acaba de adquirir maior prestígio social por conta de um novo capote, uma fina peça se comparada ao lastimável estado da anterior. Adquirida a duras penas, no primeiro dia de uso, ela é roubada e Akáki tenta em vão recuperá-la. Curiosamente, mesmo depois de morto, sua alma não tem descanso até conseguir vingança.

Destilando ironia e marcado pelo realismo fantástico, seu ponto nevrálgico é a contradição entre o ser e o parecer, apontando para o habitual privilégio das aparências em detrimento do verdadeiro eu. Em paralelo, Gogol também apresenta um belo retrato de São Petersburgo, quando essa cidade era a capital da Rússia durante o reinado de Nicolau I.

Aliás, São Petersburgo também é palco de "O Retrato" cuja história gira em torno de um quadro diabólico que tem o poder de despertar a perversidade em toda pessoa que se aproximar dele. Dividido em duas partes, na primeira, pode-se acompanhar as desventuras de um pobre pintor, Tchartkov, após adquiri-lo por uns míseros trocados; já na segunda, é revelada a origem da pintura e o desfecho surpreende.

A ideia central apresenta o famoso pacto com o demônio e sob essa perspectiva o autor oferece uma interessante reflexão sobre o papel da arte na vida do artista, isto é, até que ponto ele deve abdicar do talento, colocando de lado seus valores, na busca pela fama e dinheiro fácil. Aliás, um dilema que acompanhou Gogol até a morte.

Com tradução de Roberto Gomes, a edição apresenta cronologia do autor, índice ativo e está adaptada à nova Reforma Ortográfica. Boa leitura!
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Vivi 17/05/2021

História triste.
A melhor parte para mim: quando ele economiza para comprar um capote novo. Muito comovente.
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