Gente pobre

Gente pobre Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Gente Pobre


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lyz 17/01/2024

Alegria de pobre dura pouco
Esse ditado define o livro ?Gente Pobre? do Dostoievski. A gente vai acompanhar o dia a dia de famílias pobres da Rússia, mas especialmente dos dois protagonistas, com muita referência a outros autores russos que inspiraram o Dostoievski. Sei que é uma obra gigante e clássica mas infelizmente não me cativou como ?Noites Brancas? havia me cativado.

É muito interessante como nada mudou para os pobres mesmo em um contexto e tempo tão diferente, como eu, no Brasil, consigo me identificar com várias coisas, os julgamentos, os olhares, como em um dia você tá com uma condição melhor mas isso pode mudar porque você é >>pobre
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Maria Helena 17/01/2024

Sensacional! Que clássico maravilhoso, realista ao extremo, retratando a pobreza e como a pessoa pobre não é menos ser humano que alguém rico. Esse livro é tão delicado e visceral, retratando a solidão, tristeza, abusos e doenças adventos da pobreza na qual se encontram.

Gostei como Makar foi evoluindo ao passar das cartas, encontrando o seu ?estilo? e crescendo intelectualmente; para mim foi admirável como ambos faziam de tudo para terem acesso a livros, pois mesmo com tantas dificuldades ambos nunca pararam de se alimentarem com a literatura.

Cada carta eu sentia uma agonia crescente pois sempre ocorria algo ruim, um problema novo, alguém falecendo ou com alguma doença. Ler sobre a maneira miserável como a família ao lado vivia foi de partir o coração.

Não se sabe o que aconteceu com a Varvara, porém como mulher sentia uma tristeza por compreender que nesses tempos as mulheres não podiam ter sua independência, que necessitam se submeter a situações terríveis somente para ter o básico digno para um ser humano; Varvara e Makar só tinham um ao outro e foram separados; a triste realidade.
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Fernanda Coelho 17/01/2024

GENTE POBRE, de Dostoievski foi sua primeira obra, publicada em 1846, quando o autor tinha apenas 24 anos
É um romance epistolar, ou seja, escrito em formato de cartas trocadas entre Makar um funcionário de baixíssimo escalão e a orfã Varvara.
Temas como dignidade, honra, pobreza, dor, humilhação, sofrimento e solidão estão presentes na vida dos personagens.
Sobre Makar e Varvara é necessário analisar os dois pontos:
a representação do egoísmo, onde os sentimentos de Makar são fortes e o desejo manter Varvara por perto a todo custo para evitar sua solidão (?); e a representação do egoísmo por parte de Varvara, onde acredito que usou da bondade de Makar em benefício próprio.
É uma escrita sensível que traz muitas reflexões:
O humano está no SER ou no TER? O que nos tornou pessoas tão superficiais?
Onde perdemos a facilidade de falar sobre o que sentimentos e pensamos?

Alguns pontos da narrativa que me tocaram bastante:

Quando Makar relata o momento em que, seu superior dá a ele uma nota de cem rublos, e embora esse dinheiro fosse de enorme necessidade para o Makar, o que realmente o deixa tão feliz foi o gesto de seu superior segurar sua mão, nesse momento ele sentiu igualdade entre eles.

E, quando a criança lhe pede dinheiro e ele não tem nada a dar.
?Que martírio é ouvir um pelo amor de Deus e fazer de conta que não percebeu, não dar nada e dizer: Que Deus lhe ajude.?

Apesar de triste e dramático foi uma delicia acompanhar as emoções dos personagens.

Esse foi o primeiro livro do projeto lendo Dostoievski em ordem cronologica.
Fabio 17/01/2024minha estante
Nota digna do mestre Dostoievski!??


Fernanda Coelho 18/01/2024minha estante
eu ameiii! o proximo será O duplo!




@tatysturnick 17/01/2024

"Gente Pobre" de Fiódor Dostoiévski nos leva para a vida comum de uma família na Rússia do século XIX. A história mostra as dificuldades que eles enfrentam, tanto financeiras quanto sociais. Com uma narrativa envolvente, Dostoiévski explora as emoções e dilemas éticos dos personagens, oferecendo uma reflexão profunda sobre a vida e as relações humanas. É uma leitura que mergulha nas complexidades da vida cotidiana, tornando-se uma experiência envolvente para quem aprecia dramas realistas.
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Gabriela.Andrade 16/01/2024

Bem escrito como sempre e acho muito interessante o fato de que as histórias do Dostoiévski nunca tem um final feliz pros enamorados
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Flavia1101 16/01/2024

Primeira obra de Dostoiévski escrita quando o autor tinha apenas 24 anos. "Gente Pobre" já reflete a genialidade daquele que se tornaria um dos maiores nomes da literatura russa.
"A literatura é uma coisa boa... É algo profundo! E algo que edifica e fortalece o coração das pessoas, e há muito mais colsa, ainda escrita, sobre tudo issol.... Muito bem escrito. A literatura e um quadro, ou seja, em certo sentido um quadro e um espelho; é a expressão
da paixão, uma crítica tão fina, um ensinamento edificante e um documento." Dostoiévski em "Gente Pobre"
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Flávia Menezes 15/01/2024

??SE UM DIA OCÊ SE LEMBRAR, ESCREVA UMA CARTA PRA MIM...?
?Gente Pobre? é o primeiro romance do escritor, filósofo e jornalista do Império Russo, Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski, que foi escrito entre os anos de 1844 e 1845, e publicado em janeiro de 1846, quando o autor tinha apenas 24 anos, revelando em suas páginas uma maturidade espantosa.

Com uma narrativa floreada própria da época, o romance é escrito em formato de cartas, onde um funcionário de meia-idade se corresponde com uma jovem costureira que mora próximo a ele, compartilhando um com o outro os pequenos acontecimentos diários de suas vidas sofridas, trazendo reflexões de suas individualidades que a miséria torna tão insignificante.

Dostoiévski era um leitor voraz, e estava tão instigado e envolvido por essa nova tendência literária do realismo russo, que "Gente Pobre" foi considerado umas das primeiras demonstrações do crescente amadurecimento desta tendência, colocando o nome do autor em grande destaque com outros escritores e com Bielínski, um importante crítico da época.

Tendo bebido em grandes fontes como Gógol e Púchkin, porém, acrescendo a escrita um toque especial "à lá Dostô", no qual não se limita a retratar o homem pobre e sem atrativos que tem a sua inteligência e capacidade esmagadas pela crueldade da sua condição social e financeira, Dostoiévski foi muito além de trazer à público sua manifestação em forma de romance social, para se aprofundar e sondar a alma dos seus personagens... o que pensam e o que sentem... estabelecendo com eles um diálogo honesto.

Neste romance, esse homem ?sem importância? é o mesmo que se tornará um ?homem grandioso? por ser capaz de pensar, sentir e agir da forma mais profunda e humana, ainda que socialmente esteja em uma condição de pobreza. E é nesta situação precária, onde enfrentam tantas privações, que seus personagens revelam a sua máxima sensibilidade e riqueza espiritual, munidos de compaixão um para com o outro (e para com os demais), agradecendo o pouco que recebem, e dividindo o pouco que possuem.

Acompanhar cada uma dessas cartas é algo tão belo, porque é impressionante a habilidade que Dostoiévski tinha de colocar tanta emoção em cada uma das suas palavras (naturalismo sentimental), nos fazendo criar esse vínculo quase que instantâneo com seus personagens.

E em pensar que Dostoiévski era apenas um jovem de 24 anos quando sua primeira tentativa literária foi lançada, e que maestria a dele em nos transportar para uma época e país tão distantes, nos fazendo ver com clareza cada um dos acontecimentos, mesmo com um mínimo de descrição, que nos faz ainda assim compreender tudo aquilo que não nos é dito.

Além disso, preciso confessar que ?Gente pobre? me transportou para um momento do meu passado, onde escrever e receber cartas era parte da nossa comunicação com as pessoas queridas, quando celulares ainda não existiam, e as ligações telefônicas eram muito caras. E como era gostosa essa sensação de ouvir o carteiro passar, e sair correndo só para conferir se havia alguma correspondência de um amigo ou amiga que morava longe!

Por isso não há como não dizer como foi prazeroso reviver essa sensação através das cartas trocadas por Makar Diévúchkin e Várvara Dobrossiélova. Especialmente porque era tão tocante a companhia que faziam um ao outro, mesmo quando não podiam estar perto.

Mas eu sinto que as cartas de antigamente não são iguais às mensagens de Whatsapp? ou Telegram? ou qualquer outro aplicativo de mensagens do momento.

Diferentemente dos nossos tempos atuais, onde é tão frequente a troca de mensagens, as cartas de Makar e Várvara eram tão cheias de honestidade. Não tinham medo de dizer o que sentiam, nem de partilhar cada pensamento, pois mesmo quando era necessário tocar em um assunto mais delicado, tudo era dito com tanto cuidado, que cada mensagem era recebida pelo seu interlocutor com a exatidão dos sentimentos que seu remetente teve ao escrever.

Isso me fez lembrar a época da minha adolescência, e das cartas que eu trocava com amigas que me pediam conselhos (ou vice-versa), em que falávamos de tudo abertamente, porque sabíamos que seríamos ouvidas sem preconceitos, e com a máxima atenção.

Que saudade desta época em que a honestidade era algo tão inerente às relações. Que falar de sentimentos era bom, e os ouvidos que nos escutavam eram tão cheios de carinho e empatia que não tinha como não sair de uma conversa sem se sentir muito mais forte e confiante!

E essas sensações do passado foram o que Dostoiévski mais me despertou com essa obra. E como foi bom relembrar algo tão sincero, tão verdadeiro, de uma época em que era tão corriqueiro escrever cartas. Algo tão distante das facilidades da tecnologia atual que tanto nos aproxima, mas que ao mesmo tempo nos afasta, porque hoje já não somos tão abertos como antes, e muitas vezes isso até nos expõe a mentiras que são ditas como verdades.

E aí eu me pergunto: por que temos que ter tanto medo de sermos honestos uns com os outros? Onde foi que perdemos essa facilidade de falar sobre o que pensamos e sentimos? Por que será que nos tornamos seres tão superficiais? Será que um dia seremos capazes de voltar a ser verdadeiros como antes? Sinceramente? Eu desejo que sim!
Cleber 15/01/2024minha estante
Belíssima resenha!


Flávia Menezes 16/01/2024minha estante
Muito obrigada, Cleber! ?


Núbia Cortinhas 16/01/2024minha estante
Amei a resenha! ???????


Flávia Menezes 16/01/2024minha estante
Muito obrigada, Núbia querida! Dostô merece! ???


Gabriela_Sut 16/01/2024minha estante
Adorei a resenha! ? Tenho muito interesse de ler esse!


Flávia Menezes 16/01/2024minha estante
Muito obrigada, Gabi! ?
Leia sim. Você vai gostar. A narrativa é bem gostosa e a história é muito bonita!!!


Fabio.Nunes 16/01/2024minha estante
Ótima resenha, como sempre. Esse livro não funcionou tanto pra mim, mas que bom que vc gostou esse tanto


Flávia Menezes 16/01/2024minha estante
Muito obrigada, Fábio querido! ?
E você não gostou desse? Fiquei curiosa pra saber o que não te agradou! ? Eu ando em um processo de identificação com o Dostô, daí não resisti às 5 estrelas.


Fabio.Nunes 16/01/2024minha estante
Flávia, eu achei uma leitura mais enfadonha, muito válida e revolucionária no momento em que foi publicada. Mas não me cativou tanto. E eu acho Dostô um dos meus autores prediletos. Problema foi eu ter lido Crime e Castigo antes. Aí eleva demais a expectativa rsrs.


Flávia Menezes 16/01/2024minha estante
Aaaah Fábio! Agora eu entendi! Imagino mesmo que ler uma obra dessas tenha te feito ficar menos encantado com ?Gente Pobre?. A magnitude de ?Crime e Castigo? deve ofuscar qualquer outra obra menor! ??


Wesley - @quemleganhamais 19/01/2024minha estante
Gostei da resenha. Foi a primeira obra que li do Dostô e tenho vontade de ler mais. Questões finais são pontos válidos para reflexões.


Flávia Menezes 19/01/2024minha estante
Obrigada, Wesley. ??
E esse foi seu primeiro do Dostô? Puxa! Que ótimo começo! Mas imagino como deva dar vontade de ler mais depois dele, até porque ?Memórias do Subsolo? é um livro que mexe muito e tenho certeza de que vai gostar de ler. ??


Wesley - @quemleganhamais 19/01/2024minha estante
Sim... Depois dele li Noites Brancas e mês que vem começo Crime e Castigo. Memória do Subsolo está na lista de leituras do ano. Dostô é um autor que mexe bastante com as emoções e leva a várias reflexões.


Flávia Menezes 19/01/2024minha estante
Wesley, ?Noites Brancas? foi incrível também! E ?Crime e Castigo? eu não vejo a hora de ler. Vou acompanhar suas impressões então no próximo mês! Dostô é fantástico mesmo! Cada livro dele é uma reflexão diferente, mas sempre profunda!




Daviferreira 15/01/2024

A Sobrevivência do ser
O ensinamento do Dostoievski que ninguem tem tao pouco que nao possa ajudar o outro e isso nao necessariamente é algo material, deixa incrivel essa história
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amandafffdo 14/01/2024

A pobreza não tira o espírito nem a honra.
Meu primeiro contato com Dostoiévski foi, felizmente, de encontro com o primeiro livro publicado do autor, surpreendendo algumas das ideias que cultivava dele e de sua obra.

Gente Pobre discute a dignidade e a honra dessa gente e nossa até os dias presentes, uma vez que a pobreza não é fato isolado e todos os seus desprendimentos são expressados de forma realista: explorando suas dificuldades, explora o mergulho do leitor.

A escrita sensível e concisa é um deleite aos olhos atentos, provocando reflexões e dúvidas no que diz respeito à época, os sentimentos dos personagens e a própria percepção do drama vivenciado, de maneira que somos envolvidos pelas angústias de forma íntima e edificante.

Por fim, esse livro proporciona a aproximação com cânones russos, assim promovendo a perda do receio de9 conhecê-los, e alegria àqueles que admiram a perseverança dessas histórias através do tempo.

Cheguei ao final e queria voltar ao início...
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Fabio 19/01/2024minha estante
Esse é.um dos meus favoritos do Dostoievski


amandafffdo 19/01/2024minha estante
Poxa, já estou ansiosa pros próximos!




spoiler visualizar
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sosodecampos 11/01/2024

Obrigada por tudo e tanto sempre, Dostoiévski!!! um dos melhores escritores russos de longe! que obra perfeita
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Andressa 11/01/2024

O primeiro romance de Dostoiévski, escrito em 1846. Os personagens vivem dilemas intrínsecos aos problemas sociais da época, assim como, trazem de forma profunda o impacto do social, financeiro em cima de sua saúde. É incrível!
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cocaineazy 11/01/2024

Se aparecer trabalho, como vou trabalhar? é isso que me mata
Esse é o primeiro livro escrito por fiodor, se não me engano, e ele retratou bem a pobreza e como não devemos nos envergonhar por ser pobre mesmo que a pobreza nos faça passar por momentos difíceis e penosos. Fiodor pormenoriza isso em cartas de Varienka e Makar que dividem um com outro os conflitos que eles passam no dia a dia por serem pobres e pobres mesmo. E notei o quanto é impressionante que um livro do século 18 tem situações que podem ser vistas na realidade de agora, sabe?

Varienka e Makar estão quase sempre doentes e mesmo assim precisam - necessitam - de trabalhar já que são pobres e não sabem se vão comer ou serão despejados de seus devidos lares por conta de 1 ou 2 rublos. E mesmo se esforçando e trabalhando muito, ainda são humilhados quase que diariamente por pessoas do trabalho ou de fora. Nas cartas, Makar descreve seus pensamentos sobre si mesmo como um ser humano sem importância, que é sempre humilhado pelas suas botas ou pelos botões que faltam em sua roupa, Makar é humilde quase não tem dinheiro e mesmo assim sempre ajuda Varienka com o que tem e ela o mesmo.

E quando Makar diz ?Tenho meu próprio pedaço de pão; é verdade que é um pedaço de pão simples, às vezes chega a ser pão seco; mas é ganho com trabalho, consumido de modo legal e irrepreensível.? e no começo antes desse trecho ele diz que os colegas de trabalho estavam rindo dele e que deus o perdoasse, mas por que caia tanta desgraça sobre ele? O que deu a entender que, ele se esforça no seu trabalho e que seu salário é ganho de modo legal e mesmo ele sendo um bom cidadão, por que diabos cai tanta desgraça sobre ele? Por que os nobres tem suas carruagens luxuosas enquanto ele tem que pedir dinheiro emprestado para conseguir um par de botas novas? É tendo esse questionamento que podemos encaixar ele na realidade de hoje. Claro que com outras palavras.

Gente pobre detalha bem como nos submetemos à cada situação para obtemos nosso ?pedaço de pão? e continuar com esse pedaço. Varienka se submete a casar com um cara infeliz que deixará ela doente e infeliz também, tudo porque está doente e estando doente ela não tem como trabalhar. E o pobre Makar não tem como ajudar-lá já que ele também, doente e sem um tostão, não tem o que fazer. É triste e faz você refletir sobre o que é a pobreza.
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LAvia 09/01/2024

As escritas de Dostoievski, como sempre, são imbatíveis de tão boas !!

O livro é narrado por cartas entre dois "amantes" e seu amor no tempo da pobreza e quais dificuldades ambos sofrem em meio a esse amor
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Queridolivro0 08/01/2024

Pura reflexão ?
Primeira obra de Dostoiévski e ele já mostra seu talento literário, nesse livro ele denúncia toda a miséria da Rússia em 1846 , detalha como era o cotidiano dos trabalhadores e das mulheres e olha é triste , a vida naquela época era de extrema pobreza, a gente sofre com os personagens e espera que algo bom aconteça e os tire daquela situação lamentável.

Recomendo a leitura. Para quem ainda não leu nada do autor, é ótimo começar por aqui.
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