Ghost Story

Ghost Story Peter Straub




Resenhas - Ghost Story


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Queria Estar Lendo 01/04/2020

Resenha: Ghost Story
Ghost Story é descrito como a obra prima de Peter Straub, e foi publicado aqui pela Editora DarkSide - que cedeu este exemplar para resenha. Com uma trama que acompanha diversos personagens em tempos diferentes, poderia ter sido uma história de terror interessante, mas acabou que não foi.

A história acompanha quatro amigos e as histórias de terror que contam em suas reuniões. Nada nelas destoa do comum, até que uma delas sai do lado fantástico e memorial para assombrá-los de verdade. Uma que envolve uma tragédia em seu passado.

Ghost Story tinha a promessa de apresentar uma narrativa horripilante no que é chamado de uma obra prima do terror. Infelizmente para mim, a história não fez mais do que mostrar alguns momentos interessantes e então se arrastar e se perder em uma trama destoante extremamente tediosa.

A forma de Peter contar essa história não me prendeu. E em se tratando de terror, seja no visual ou no escrito, esse é um erro tremendo; eu não consegui me interessar por nenhum personagem e nenhum mistério. Inclusive, o mistério principal que envolve toda a questão do acidente e a cobrança que vem através do sobrenatural para o erro que os quatro amigos cometeram é bem trabalhada no "não vamos falar nisso e nem tentar resolver isso, não importa o caos que isso esteja liberando sobre a cidade". É aquela falta de comunicação estúpida em histórias de terror que prolonga os acontecimentos só porque seus personagens não querem pensar racionalmente.

O livro é protagonizado por quatro homens que dividem anos de confiança e amizade e não fazem nada com isso.

Eu também senti que, apesar de a ambientação ter espaço nos anos 70 e obviamente usar termos e expressões daquela época, a narrativa exagera quanto a comentários racistas e homofóbicos. Não é aquela coisa que a gente releva porque é do personagem preconceituoso ou porque faz parte do tempo, mas salta das páginas e incomoda a ponto de eu ficar me perguntando "mas era realmente necessário ter feito um comentário desses agora?".

Entendo livros que usam artifícios problemáticos na história justamente para mostrar como aquela época era ruim, ou mesmo para falar "meu personagem não é uma pessoa decente, ele pensa assim mas SÓ ELE". Durante toda a leitura, a sensação foi de que o autor se perdia quando estava construindo o personagem, e aí as colocações preconceituosas mais perturbavam e irritavam do que ajudavam a construir esse clima. Eu Vejo Kate é um excelente exemplo de narrativa que usa artifícios problemáticos sem passar pano pra eles.

Em relação aos personagens, acho que foi um dos poucos livros que li na vida em que nenhum ganhou minha simpatia. Absolutamente nenhum; seja por falta de personalidade ou pela apatia da narrativa aos meus olhos, não me interessei em saber mais sobre sua história - ainda que o autor usasse quatro páginas para falar sobre o dia a dia e o passado e quem era tal personagem - e nem seu futuro.

O único ponto que salvou essa leitura, no fim, foi o elemento do terror. O autor tem um bom controle da narrativa no que concerne apresentar as criaturas e o Mal espreitando a cidadezinha; não aterroriza como deveria, mas me ganhava depois de páginas e mais páginas de tédio. Traz questões interessantes e bons debates e teria sido muito melhor apresentado se os personagens fizessem alguma coisa.

No mais, Ghost Story se salva pelo medo e pela edição magnífica que a DarkSide trouxe para cá. Eu realmente queria ter gostado, mas as problemáticas e a monotonia da narrativa não fizeram muito por mim. A vontade era de terminar logo a leitura para escapar dela, e não para entender tudo que estava acontecendo - e isso, no fim, é uma pena.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2020/04/resenha-ghost-story.html
Temujjin 14/09/2021minha estante
Achei muito parado, não gostei


Tamires.Isis 02/12/2021minha estante
Acabei de abandonar. 100 páginas e eu não gostei de nenhum personagem. Narrativa confusa e muito prolixa. Além do prólogo ser uns dos mais confusos e longos que já li na vida. Infelizmente tive que deixar essa história prá lá.


Victorie Peretti 07/01/2024minha estante
Tive as mesmas impressões que você. Estou quase no fim e vou terminar a leitura só para ver se o final vai estragar a leitura por completo.




Nilsonln 14/04/2024

Devagar se chega lá
É fácil gostar de "Ghost Story" de Peter Straub. E também é fácil não gostar.

Eu explico:

A história é intensa, com muitos bons momentos de suspense, medo e terror. Peter Straub sabe manter a leitura interessante e intrigante na maior parte do tempo. Estes são ótimos motivos para gostar do livro, se você tiver paciência, pois...

...há um motivo forte para você não gostar, o estilo lento do autor contar a história. Sim, pois Straub não tem a menor pressa, a narrativa segue no jeito dele o tempo todo, com muitos preâmbulos, cenas embarralhadas e até um pouco de repetição. Mas...

...apesar de tudo, eu gostei do resultado final desta maratona, não me incomodei com nada e curti a jornada até seu final, que achei muito bom.

Vai encarar? Eu penso que você deveria!

Minha avaliação: Curti
Valeu o tempo dispendido? SIM
Quero ler mais do autor? SIM
Recomendo a leitura? SIM

Li também do autor Peter Straub em parceria com o mestre Stephen King e recomendo: "A casa negra" e "O talismã"
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Jeff.Rodrigues 26/04/2020

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
A Sociedade Chowder se reúne mensalmente para contar histórias assustadoras. Composta por quatro velhos amigos, ela poderia ser mais um passatempo na vida de idosos, não fosse por um passado de tragédias que se mantém bem presente assombrando os sonhos e a vida real de cada um deles. Sejam bem-vindos, então, à pequena Milburn, o palco de uma das mais bem elaboradas tramas de terror sobre fantasmas que já tive o prazer de ler.

Ghost Story é um livro de terror singular. Ele traça uma complicada teia de histórias que vão se sobrepondo em meio a uma galeria considerável de personagens. Tudo tem um sentido e os caminhos vão se encontrar, mas não há pressa. Portanto, começo a falar desse livro chamando a atenção para o fato de que Peter Straub não estava nem um pouco interessado em nos entregar um livro de ação para ser devorado em poucas horas. A história aqui é contada com calma, apego total aos detalhes, e de forma não-linear, ou seja, ela vai e volta no tempo e muda bruscamente de um cenário para o outro. Exige atenção porque tudo é muito bem conectado, por mais que inicialmente não faça sentido.

Um segundo ponto, que os leitores mais novos desses tempos modernos certamente vão implicar é com a falta de cenas de gelar o sangue. Ghost Story é um terror que abraça o psicológico, então ele exige que você se entregue totalmente à leitura. É preciso se envolver com o medo que sutilmente vai se esgueirando por baixo das portas e dos sonhos. Se você conseguir mergulhar fundo na narrativa, você vai ter medo. Tanto medo quanto o que os personagens sentem a ponto de serem levados à loucura.

“O paraíso morreu, e nós vimos o rosto do diabo.”

Dito isso, e sem entrar em detalhes que entreguem o enredo, vale destacar que Ghost Story traz os fantasmas dirigindo um teatro em que os personagens são suas marionetes. Há um jogo de vingança, paixão, sedução, traumas… Há assuntos mal resolvidos que ultrapassam gerações e que, mais cedo ou mais tarde, vão precisar ser encarados de frente. E há o imponderável. As mãos invisíveis que se colocam no caminho e se aproveitam das fraquezas humanas. Cada fraqueza rende uma morte ou carnificina. A partir da terceira parte, a cidadezinha de Milburn mergulha no caos, na loucura e na insanidade. E seu destino fica nas mãos de um velho, um garoto e um escritor.

Trazendo a minha experiência de leitura, posso dizer que o livro começou arrastado. Demorou um pouco para fisgar minha curiosidade. Quando isso aconteceu percebi que havia deixado passar pontos importantes e acabei voltando ao começo. Depois disso, ocorreu um processo de entrega em que passei a vivenciar o que estava sendo narrado, e foi assim que Ghost Story veio me assombrar e eu comecei a devorar as páginas em busca de entender o que havia gerado a perseguição dos fantasmas e quais os elos ligavam os personagens. Mesmo o excesso de detalhes em alguns pontos não atrapalhou a adrenalina que a trama vai ganhando à medida que avança rumo ao desfecho. Desfecho esse que vem precedido por tempestades de neve, isolamentos, sangue e caos.

Pouco divulgado no Brasil e com sua obra lançada com um certo pouco caso pela Bertrand Brasil, Peter Straub renasce na DarkSide com a edição excepcional de Ghost Story. Um livro para mexer com vocês e mudar radicalmente sua percepção sobre fantasmas. Milburn espera ansiosamente pela sua visita. Partiu?

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2020/04/05/resenha-ghost-story-peter-straub/
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Jade Amorim 05/02/2020

Os fantasmas do passado que voltam para nos assombrar
Um livro de terror que é terror de verdade, que delícia! O ritmo é bem interessante, com trocas dinâmicas de cenas e cenários. O começo até conta várias histórias que vão culminar em Milburn.

Tem alguns momentos que ele fica meio lento e um pouco confuso, eu não conseguia ler mais que 80-100 páginas por dia.

A/as criaturas em si foram apresentadas e explicadas de um jeito que eu achei muito interessante. Eu gostei de como a mitologia foi explicada e achei sensacional como o autor amarrou o final com o primeiro capítulo, me deu vontade de ler o primeiro capítulo de novo, porque realmente a história dá um círculo perfeito e eu não tinha notado, eu achava que aquilo tinha acontecido antes de ele ir pra cidade, não depois, até aumentei a nota por conta disso!

Agora os poréns...

A narrativa tem momentos ali em 1920 e em sua maioria acontece em 1960-80. Tá, as coisas naquela época eram antiquadas, beleza e tals, mas algumas retratações eu achei completamente desnecessárias e outras eu achei que eram mais preconceitos do autor transparecendo na obra (racismos e preconceitos religiosos muito explícitos) do que um problema exato do personagem (rolou um homossexuaLISMO no texto ali que olha...).

E teve o que comentei antes de questão de ritmo, que as vezes ficava meio cansativo.

De uma maneira geral eu gostei bastante e fiquei curiosa pelo filme.

Obs: O título 'Os mortos vivos', que foi o nome do livro quando o ele foi lançado no Brasil pela primeira vez foi uma ideia PÉSSIMA, não faz o menor sentido na obra. A DarkSide fez muito bem em trazer o título original, apesar de aparentemente genérico.
Luana.Cris 16/02/2020minha estante
Obrigada pela resenha. Vou começar a ler hoje.




Ludmila 16/04/2021

Não sei se foi o livro ou se eu não estava muito empolgada... mas não consegui me conectar nem com a história nem com as personagens.
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Livinha 26/07/2021

Não sei nem o que comentar na resenha além de que eu gostei muito desse livro!
Mais do que a história em si, achei muito eficiente a forma como o autor foi escrevendo a ambientação, a sensação de que tem alguma coisa errada na cidade mas que a gente não sabe o que é, o mistério, o suspense, tudo isso muito bem montado e entrelaçado!
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Jhoy - @sabedoriaentrelivros 30/04/2020

Uma leitura arrastada, com picos de empolgação. A capa é maravilhosa e cria inúmeras expectativas para o desenrolar do livro, mas deixa a desejar, tem uma narrativa lenta, muita descrição desnecessária, os capítulos são longos, e possui alguns erros ortográficos. Entretanto algumas narrativas serviu para conhecer um pouco mais cada personagem e a participação deles no mistério que envolve a cidade e os protagonistas; e as narrativas de terror são ótimas, supera as partes ruins e flui super bem.
O tema da estória foi super criativo e instigante, cria um suspense e faz o leitor investigar os casos e ligar uns pontinhos. É um livro que vale a pena ler até o final, mesmo o início sendo um pouco lento.
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Bianca - @ZumbiLiterário 07/02/2020

Livro interessante
" 'Qual foi a pior coisa que você já fez?'
E John poupou a todos ao responder: 'Nao vou contar isso, mas vou contar a por coisa que já aconteceu comigo', e contou uma história de terror." Pág 125.

A leitura foi muito arrastada, vários momentos fiquei confusa com os nomes dos personagens e com fatos narrados em que tempo tinham acontecido.
Na parte 3 que gostei da leitura e me prendeu, vários momentos fiquei receosa e ansiosa para saber o que aconteceria. Me imaginava em volta de uma fogueira (coisa que nunca fiz) e escutava história de terror.
Se for ler não tenha pressa, pois vc vai ler 10 páginas, mas parecerá que leu 100.
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Sandy 02/07/2020

Bom
Nem acredito que terminei, o livro não e ruim mas o autor da muitos detalhes de tudo e isso acadou deixando a leitura um pouco arrastada. Comprei achando que ia ter bastante terror mas pra mim foi muito fraco.
Foi ficando interessante só no final aonde o "terror" acontece mesmo.
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day 28/10/2022

Perfeito seria pouco!
Qual foi a pior coisa que você já fez?
Sequestrou uma garota sem amigos e dirigiu sem dormir , quase sem comer ,roubando dinheiro depois que o seu acabou ?qual foi a pior coisa ?
Que livro ! Meu Deus que clássico !
Tudo parecia um sequestro ? mas havia algo muito mais sinistro naquela menina que Don sequestrou .
A sociedade chowder, quatro idosos que pareciam fazer parte de uma certa maçonaria secreta , porém os senhores se reuniam para contar histórias de terror ?
Porém algo muito sinistro havia marcado a vida daqueles quatro amigos na juventude ?
A chegada de Don, um escritor e sobrinho de um dos senhores , vai mudar muita coisa naquela pacata e fria cidade do interior .
Um livro extremamente maravilhoso! O autor era um mestre na arte das histórias de terror .
Eu estou ainda chocada com tudo que li ? que ressaca literária sei que vai chegar agora .
Maravilhoso!!!!
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Kakashi_Richardy 20/01/2021

- Caros leitores, darei agora, minha opinião.
- bem, no começo, acreditei eu, que Taís fantasma... Eram realmente a própria morte, mas ao chegar em certo ponto, descobrir que. Taís teorias não eram as certas. E fato que não darei, um spoiler sobre o livro, oque tenho a dizer realmente, nas partes finais... Eu não esperava, esta narrativa. Entretanto. Será uma das minhas obras favorita de história de fantasmas.
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Ludimyla Lopes 17/02/2020

Prolixo é pouco
Não entendi o motivo desta ser a obra máxima do Peter Straub!
Meu Deus, o livro não se desenvolve, as descrições são imensas mas não de uma forma que te cativa, você só vai ficando cansado até começar a cair no sono e quando uma tensão tenta se construir, embora se construa bem, nada acontece no final dela!
Os personagens não são nada carismáticos, por mais que você tente, nenhum deles vai te conquistar e te fazer torcer para que tudo fique bem!
A Darkside só fez uma capa bonita mesmo, pois a edição e a revisão são uma porcaria!
Bru | @serialivros 14/03/2020minha estante
Aceita vender ou fazer troca simultânea?




Alice 03/04/2021

Então...
Não deixa de ser ruin, mais são tantas histórias, tantos tempos diferentes que confunde de maiiis... Peter Straub tem boa escrita, mais me pareceu perdido nas histórias.
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Erica 26/09/2021

Livro inquietante
Quando comecei a ler não estava gostando muito. Continuei e depois da metade não consegui parar de ler.
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spoiler visualizar
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