Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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Nalaura 03/04/2024

Esse livro é avassalador, uma montanha russa de sentimentos. Fiquei muito apegada aos Capitães de Areia. Gostei muito de como Jorge Amado conduziu a história, mostrando os defeitos e as qualidades desses meninos.
Lindo e triste.
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Denis136 02/04/2024

Capitães de Areia é um retrato riquíssimo de Salvador na década de 30, o livro apesar de antigo aborda diversos temas atuais como: Intolerância Religiosa, machismo, desigualdade social, violência, precariedade do Serviço público e corrupção.
A obra é um reflexo fiel de salvador, eu como soteropolitano ao ler o livro mais parecia um reflexo da situação da cidade, tão antigo, porém tem atual.
Lili 11/04/2024minha estante
Acredita que vi obras adaptadas dos livros dele, mas nunca o li? Tem algum livro específico dele que me indicaria para começar?




Clarissa183 02/04/2024

Um dos Melhores Livros da Literatura Brasileira
Capitães de Areia retrata os horrores da época, que perduram até os dias de hoje. A marginalização das crianças, a desigualdade, o estupro e entre outras pautas presentes na obra nos faz refletir sobre a negligência do Governo para com essas pessoas carentes. De modo geral, é preciso ter estômago para ler um livro como esse: não é ficção nem conto, é a dura realidade. E pensar que coisas como essas estão ocorrendo enquanto eu escrevo esta resenha faz com que minha mente não pare de pensar nas possibilidades que são tomadas dessas crianças. Deveria ser uma leitura obrigatória para aqueles que se interessam por pautas sociais e querem entender melhor a dinamica da nossa sociedade desigual.
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LadyVox 01/04/2024

Atemporal, poético e inescrupuloso
A obra deveria ser obrigatória para todos os brasileiros que se interessem o mínimo por leitura. Jorge Amado narra, de forma singular, a história de meninos, homens em situação de rua com toda a violência e visceridade possível. A sentimentalidade é presente em todo o livro, é possível entender a mente de personagens como Pedro Bala, Sem-Pernas e Pirulito. A evolução dos personagens, a conotação política e religiosa do livro o torna uma verdadeira obra-prima. Só um coração de pedra pra não se sensibilizar com a história dos meninos abandonados pelos pais, pelo governo, meninos estes que se multiplicam a cada dia e vemos na rua sem perspectiva de vida. É impossível olhar um menino de rua e não associar aos personagens do livro, por isso tal obra é violentíssima, isto é, descreve a realidade de jovens brasileiros de forma nua e crua. É triste pensar que um livro escrito a 86 anos atrás descreve tão bem a realidade do país, dito isso, retomo meu ponto de que deveria ser leitura obrigatória de todo brasileiro, não só pela leitura fluída, a forma como o baiano descreve cenários tão tristes com uma profundidade psicológica e sentimentalismo dignos de um verdadeiro destaque, como também pela importância que se dá essa questão negligenciada pelo governo e que não deve ser apagada também do imaginário social. É muito fácil julgar um garoto que assalta e dizer que o mesmo merece a morte, quando a carência que o acomete não pode ser contabilizada com números. É necessário o incentivo a leituras de obras como essa pra que não seja esquecido que o problema da desigualdade social e a falta de educação assola o Brasil por séculos e é uma chaga presente na nossa história.
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Crixtina 01/04/2024

Capitães da areia
?Se fizera homem antes dos dez anos para lutar pela mais miserável das vidas: a vida de criança abandonada. Nunca conseguira amar a ninguém, a não ser a este cachorro que o segue. Quando os corações das demais crianças ainda estão puros de sentimentos, o do Sem-Pernas já estava cheio de ódio. ?
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clarita 01/04/2024

Um livro de fato, atemporal
?Porque a revolução é uma pátria e uma família.?
Relendo essa maravilha, um livro que todos deveriam ler, que retrata temas que até hoje são vistos na sociedade. A inteligente do Professor, todo o ódio da vida do Sem-pernas, a sede de revolução do grande Pedro Bala, o grande sonho de Pirulito em ser padre,o amor que todos sentiram pela Dora, todos juntos com uma grande família, tudo que eles não tinham na vida, foi encontrado nos capitães da areia. Uma história emocionante da Bahia, tudo tão lindo até a questão da fé e da religião.
Pedro Bala sendo um grande líder tão novo, até porque eles nunca foram só meninos, eles sempre foram pequenos homens
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Letícia 01/04/2024

Incrível
É um livro que mostra a realidade das crianças que foram abandonadas, e traz gatilhos de muitas situações que acontecem nos dias de hoje na sociedade. O autor pensou muito bem na escrita dos personagens, que são bem detalhados e bem pensados.
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Mandinha 31/03/2024

Um clássico da literatura brasileira
A história dos ?capitães da areia? é comovente, revoltante e emocionante. A maneira com que o autor descreve os sentimentos de cada criança, e as situações que elas se encontram, de maneira tão crua e realista faz a gente se sentir no lugar de cada um, como se estivéssemos ali, assistindo de algum lugar. Incrível como nós conectamos com cada criança, com cada história, e conseguimos acompanhar o crescimento de cada uma em tão poucas páginas. Triste, duro e realista seriam as palavras que eu usaria para descrever a história. É inegável o teor político que a história exala, mas, ainda que eu discorde do lado que o autor tomou, fica claro o porquê de esse livro ainda ser tão fundamental literatura brasileira.
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ratão 30/03/2024

Trapiche
Era onde viviam, onde criaram memórias, onde de certa forma tiveram uma família, não a tradicional... ja que não tiveram esse luxo de um colo materno, uma cama para dormir e alguém que o cuidassem, o velho trapiche.
Como a criminalidade chega nas crianças? é uma pergunta com várias respostas, e algumas delas se encontram no livro.
A perda, a dor, a "mãezinha" ou "irmã" de todos, Dora. A ausência afeta nossas experiências e ciclos sociais, encontraram na Dora um carinho que não tivera em suas vidas, encontraram na Dora paz, segurança.
Crianças que não tiveram acesso a bens BÁSICOS de um ser humano, crianças que cresceram como homens adultos, e não como crianças. Andavam como homens, pensavam como homens e viviam como homens, porém no fundo, assim como o Padre José Pedro observou, eram apenas crianças. Criaram uma resistência imensa com as dores da vida, transformaram sua vulnerabilidade em sinônimo de resistência as ruas. A mesma rua que se enchiam de orgulho, a matavam. Um amor traiçoeiro.
"Só a suave carícia no seu rosto. Era como se o mundo houvesse parado naquele momento do beijo e tudo houvesse mudado. Só havia no universo inteiro a sensação suave daquele beijo maternal na face do Sem-Pernas..."
Cada um criou seu próprio senso de identidade, tendo suas próprias lutas.
Livro bom, extremamente delicado e detalhado, causando umaleitura cativante.
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Marcos.Gonçalves 30/03/2024

Ainda continua atual
É sinistro que as notícias de jornais no começo do livro parecem com notícias de hoje em dia e o livro foi publicado em 1937. É um livro muito conhecido, e lendo agora faz todo sentido ele ter sua fama. Trata de crianças vítimas de abandono que não têm outro caminho a não ser a criminalidade. Jorge Amado comunista nato consegue pregar sua visão política e social de uma forma bem didática aqui e gosto muito da escrita dele ser bem acessível e não elitista como muitos faziam na época. Um ótimo livro, com uma mensagem pesada, mas passada de uma forma simples e que nos faz questionar ainda nos tempos de hoje.
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Matheus656 30/03/2024

Lirismo e denúncia social
A ficção e o lirismo envolvem a forte denúncia social, mais atual impossível, no dia a dia dos ?Menjnos Perdidos? de Jorge Amado. O autor reforça como os crimes e violência cometidos não são escolhas e sim uma imposição do meio que vivem e da sociedade. O marginalismo e a luta de classes são o mote do romance, costurados pela ?revolução? a princípio apenas aguardada pelos Capitães mas depois alcançada com suas próprias mãos.
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201 29/03/2024

No começo não botei fé, mas esse livro é simplesmente incrível. Incrível como o livro mostra uma realidade tão amarga que dói e ao mesmo tempo esperança, liberdade e "festa". Nunca mais vou enxergar a vida da mesma forma
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