Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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Mariana113 06/03/2024

Os mesmos problemas sociais continuam..
Incrível como consegue ser atual e falar das mesmas mazelas e cenários do nosso Brasil.. reli esse livro que li pela primeira vez na adolescência com um outro olhar.. vale a pena cada página, apesar de ser triste, traz muita reflexão
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Mylena.Esteves 03/03/2024

Tremenda critica social
Um livro que foi censurado, um livro que esfregou na cara da sociedade as desigualdades sociais, abandono e miséria. O triste é perceber que os assuntos abordados continuam atuais em várias cidades do nosso país. Crianças de rua, a maioria exploradas ou órfãs de pai e mãe, tentadas à marginalidade, que roubam e cometem outros crimes para sobreviver. Algumas nem sabem mais como viver de forma diferente.
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Monica Quintal 03/03/2024

"Olhou para o trapiche. Não era como um quadro sem moldura. Era como a moldura de inúmeros quadros. Como quadros de uma fita de cinema. Vidas de luta e de coragem. De miséria também."
"Desde o seu lançamento, em 1937, Capitães da Areia causou escândalo: inúmeros exemplares do livro foram queimados em praça pública, por determinação do Estado Novo. Ao longo de sete décadas a narrativa não perdeu viço nem atualidade, pelo contrário: a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes. Várias gerações de brasileiros sofreram o impacto e a sedução desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais. Verdadeiro romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições: do líder Pedro Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de cafetão Gato, do sensato Professor ao rústico sertanejo Volta Seca. Com a força envolvente da sua prosa, Jorge Amado nos aproxima desses garotos e nos contagia com seu intenso desejo de liberdade."

Releitura em dupla! E que experiência maravilhosa foi reviver esse livro depois de tantos anos... Não tenho nem palavras pra descrever o quão tocante é essa história. Nada que eu escrever estará à altura das palavras de Jorge Amado, da singularidade de sua escrita, da forma única com que me senti transportada para o trapiche, para o mundo dos Capitães da Areia. Li o livro todo com o coração apertado, me emocionei em praticamente todos os capítulos... Sério, perfeito, um dos favoritos da vida.

"Então a luz da lua se estendeu sobre todos, as estrelas brilharam ainda mais no céu, o mar ficou de todo manso (talvez que Iemanjá tivesse vindo também ouvir a música) e a cidade era como que um grande carrossel onde giravam em invisíveis cavalos os Capitães da Areia. Neste momento de música eles sentiram-se donos da cidade. E amaram-se uns aos outros, se sentiram irmãos porque eram todos eles sem carinho e sem conforto e agora tinham o carinho e conforto da música."
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Biatunix 03/03/2024

Porreta
Honestamente, não sei se algum dia vou conseguir fazer uma resenha com todos os pensamentos que tive, enquanto lia o livro

Enquanto esse dia não chega, guardo esse livro no meu peito, com dor e armagura. Não sei também, se algum dia eu irei compreender tudo que eu li, então reservo isso para a Bia do futuro, que ainda precisa viver muitas coisas, para entender tudo que esse livro disse, e ainda diz ao mundo.
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Jenni 03/03/2024

Os atabaques ressoam como clarins de guerra
O que me fez ler o livro foi o fato dele ter sido censurado e queimado durante a ditadura, é clara a mensagem ideológica e a denúncia aos problemas sociais.
É linda a maneira sensível e poética que Jorge Amado conta a história dessas crianças órfãs e largadas à margem da sociedade, como tantas outras crianças ainda hoje.
Acredito que eu sinta uma emoção diferente lendo Capitães da Areia já que sou baiana kjjkkkk.

Leitura extremamente fluida, me prendeu do início ao fim. Meu livro fav
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Larissa3790 02/03/2024

Uma obra de arte.
Esse livro alterou a forma em que enxergo a vida. Costumo dizer que a leitura é uma das formas mais fáceis de se praticar empatia e, Jorge Amado foi mestre nesta matéria.

Foi de uma extrema sensibilidade contar a história da miséria desses meninos de rua, história tão rica e emocionante.

O autor do começo ao fim explicita como que uma sociedade doente, sem amor, somente consegue destilar ódio.

Consegui ver em sua obra todas as cores da Bahia.

Emocionante demais ver como que o elemento Dora muda a configuração da vida daqueles meninos sem amor.

Se for para adentrar no mundo da literatura brasileira, indico demais Capitães da Areia!!
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Paula.Dorti 02/03/2024

Que leitura!
Capitães de areia é uma obra escrita por Jorge Amado e lançada em1937, mas pude ver surpreendentemente temas atuais!

O livro fala com profundidade sobre questões sociais, crianças abandonadas, violência urbana, surto de varíola na Bahia, sede de carinho e amor por crianças que não tem um lar.

As crianças aqui não tem nome, exceto um deles. Entrei na vida de cada um dos personagens: Volta Seca, Sem-pernas, Gato, Pirulito, Dora e o chefe dos capitães de areia: Pedro Bala. João José, o único que tem nome e sobrenome, mas também um apelido - o Professor - o tenha talvez pelo seu esclarecimento de mundo, um dos únicos alfabetizados e que linha sempre para os demais:

?João José, o Professor, desde o dia em que furtara um livro de histórias numa estante de uma casa da Barra, se tornara perito nestes furtos. Nunca, porém, vendia os livros, que ia empilhando num canto do trapiche, sob tijolos, para que os ratos não os roessem.
Lia-os todos numa ânsia que era quase febre. Gostava de saber coisas e era ele quem, muitas noites, contava aos outros histórias de aventureiros, de homens do mar, de personagens heroicos e lendários, histórias que faziam aqueles olhos vivos se espicharem para o mar ou para as misteriosas ladeiras da cidade, numa ânsia de aventuras e de heroísmo. João José era o único que lia correntemente entre eles e, no entanto, só estivera na escola ano e meio.
Mas o treino diário da leitura despertara completamente sua imaginação e talvez fosse ele o único que tivesse uma certa consciência do heroico das suas vidas.?

Um livro cuja sua denúncia social continuará ressoando esse drama, que é a violência do abandono de seres humanos.

??????????

#jorgeamado #capitaesdaareia #compainhadasletras
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Maria 02/03/2024

Crítica social com sensibilidade e poesia
Não sei porque tardei a ler Jorge Amado! Como esse livro é bom, uma crítica social profunda e atual, pesadíssima e ainda assim cheia de poesia e beleza? essa leitura é imprescindível para brasileiros, e ainda mais pra nordestinos, o autor retrata com muita verdade a vida dos meninos órfãos, trazendo com uma clareza real as cenas de seu cotidiano, além do mais mesmo sendo escrito em 1937, a história é atemporal e parece ter sido escrita nos tempos de hoje!
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Livinha 02/03/2024

Brutal
Uma curiosidade que poucos sabem: eu AMO ler livros que foram censurados. Agora falaremos de ?Capitães da Areia?, um livro que foi queimado em praça pública, durante a era de Getúlio Vargas, por ?subversão ao comunismo?.

Uma obra MUITO pesada de Jorge Amado, autor que fez parte da fase do Modernismo da Segunda Edição, trazendo um livro com uma narrativa de discurso indireto livro, em que o narrador é tanto a terceira pessoa do singular, como o pensamento de cada personagem. Capitães da Areia era o nome dado à uma comunidade de crianças que foram abandonadas e vivem em situação de rua. Para conseguirem sobreviver frente a vulnerabilidade social, o grupo rouba pertences de famílias ricas, para conseguirem dinheiro. Aqui disserta sobre a desumanização das crianças (pois temos cenas de torturas, crianças presas como animais e vidas brutalizadas pela miséria), o Governo negligenciando a saúde pública das pessoas pobres (pois, na época, ainda não existia SUS e muitas pessoas morriam de varíola, por não conseguirem ser vacinadas). Um ponto muito interessante é que a Jorge Amado era ateu, mas trouxe o Padre José Pedro e Dona Aninha (candomblé) como dois personagens absurdamente bons e sensíveis, sendo eles, inclusive, marcos importantes para a narrativa. Um outro ponto interessante é que os Capitães da Areia eram vistos no coletivo, mas ao mesmo tempo, eram bastante individualizados, pois tínhamos vários personagens com estórias distintas, trazendo consequências diferentes em relação ao comportamento de cada.

Como nem tudo são flores, fiquei muito incomodada com o vocabulário do autor para certos personagens, mas, ao mesmo tempo, compreendo a época que o livro fora escrito e sei que era o ?comum?. Mas um dos personagens é chamado de ?negrinho burro? e as mulheres são retratadas como ?negrinhas para derrubar no areal?. Entendo que as cenas de estupro devem ser interpretadas mais como uma crítica do que como o pensamento do autor, mas algumas cenas são bem chocantes. O final é o final que deveria ser mesmo: um livro brutal, nu e, infelizmente, real até os dias de hoje.
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Francys 01/03/2024

Soco no estômago necessário
Queria começar apresentando minha indignação a respeito de Jorge Amado não entrar na lista dos cânones. GENTE, este livro é PERFEITO. Ele apresenta a história dos garotos na Bahia que são órfãos e precisam furtar para que sobrevivam. A obra mostra, de uma maneira nada romantizada, tudo o que essas crianças passam e o motivo de agirem assim. Ele nos faz sair da nossa zona de conforto totalmente.

Uma parte que me marcou muito foi quando o Sem-pernas, ao se sentir amado por uma família que o acolhe, precisa furtá-la, para ajudar o grupo dos Capitães de Areia, e sofre muito por isso, porque se vê divido sobre o que fazer. Neste trecho, é possível sentir o que o personagem está passando.
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brenda arabela 01/03/2024

Achei que a escrita seria maçante por ser um livro ?antigo?, mas a leitura foi extremamente fluidas a escrita me envolveu muito. O livro tem pautas de extrema importância que são abordadas de maneira que tocam e cativam o coração
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Rech_ 01/03/2024

"- Mas é a lei, filho... - Morrer?"
Jorge Amado narra no cotidiano dos Capitães de Areia as angústias que assolam o grupo de meninos, majoritariamente órfãos que são esmurrados pela complexidade da vida em meio a pobreza, sendo obrigados a se portarem como adultos sem a chance de ter direito ao que é uma infância.

Junto deles, com o Bala, Professor, João Grande, Volta-Seca, Gato, Sem-Pernas e com Dora, sofri, senti o peso da vida sem a mínima segurança, o ardor da fome, a sede de carinho, a dor das agressões e, especialmente, a revolta.


Me apeguei as personagens, me vi envolta a narrativa, mas acima disso, assim como os meninos, me revoltei. Porque a narrativa da pobreza brasileira continua atual, mesmo em um livro publicado em 1937 (salvo engano), e os gritos por uma revolução ainda não são o suficiente para alterar essa estrutura social a qual os países foram construídos e submetidos no sistema capitalista.
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Raysa 29/02/2024

Perfeito
Tem uma escrita tão fácil de ler, tão envolvente e ao mesmo tempo traz coisas tão profundas, tão sérias. Eu amei do começo ao fim. Devorei esse livro. Me apeguei aos personagens. Amei a escrita do Jorge Amado. Recomendo para todos. É ótimo!
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Júpiter.69 28/02/2024

MUITO BOM!!
Primeiro contato com uma obra de Jorge Amado. E esse contato não poderia ser feito da melhor forma se não, através de "Capitães da areia" uma obra rica em detalhes que busca contar a história de um grupo de meninos de rua em busca de sua sobrevivência, sem se importar com a forma de ela se dá.


Com amor, Júpiter.
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John 27/02/2024

Capitães da Areia, obra-prima de Jorge Amado, é um livro de extraordinária sensibilidade e perspicácia, que apresenta ao leitor o universo dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, na Bahia, na década de 1930.
Jorge Amado captura habilmente o espírito de luta e a resiliência desses jovens, proporcionando uma visão profunda e comovente de suas vidas, ao mesmo tempo em que retrata a desigualdade social do Brasil. Ao mesmo tempo que senti raiva das atitudes dos personagens do grupo de Capitães de Areia, consegui sentir empatia e compaixão, pois no fundo eles apenas queriam pertencer a um lugar, ao um lar, ter alguém que os amassem, que dessem carinho e amor à eles...
Ao lê Capitães de Areia é inevitável não pensar nos arrastões do Rio de Janeiro, uma vez que, assim como os Capitães da Areia, os jovens envolvidos nestes episódios violentos e controversos são muitas vezes vítimas das circunstâncias, crescendo em um ambiente de pobreza e exclusão. Ao longo do livro, Amado consegue ilustrar as dificuldades enfrentadas por esses personagens, bem como a importância da empatia e compreensão para lidar com a complexidade da realidade social brasileira.
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