Tempos Líquidos

Tempos Líquidos Zygmunt Bauman




Resenhas - Tempos Líquidos


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Lucas_Callisto 06/06/2023

Não dá para ser sólido em tempos líquidos.
É um livro bem pequeno mas com um conteúdo muito puxado e a linguagem apurada. Além do vocabulário bem rebuscado o autor ainda faz uso de contextualizações relativamente grandes, que atrapalha em alguns momentos a constância e facilidade da interpretação. Levando em conta as temáticas e os nomes técnicos presentes nessa obra, pode tornar difícil a leitura.

Acredito que por se tratar muito de problemas atuais é uma leitura que também incomoda e desestimula o pensamento em dias melhores. São assuntos vigentes em que o Bauman aponta principalmente os motivos para a raiz do capitalismo ser tão estável, sua relação com a desigualdade, a desigualdade com a globalização, os medos da humanidade na vida moderna, entre outros.

O início achei bem chatinho de ler, por todas as questões que citei anteriormente, mas a partir do meio do livro foi possível relacionar mais com a prática da política global. O ponto que mais me chamou a atenção foi a comparação da nuance de incerteza do mundo sólido com o mundo líquido, visto que é uma das maiores tendências da liquidez e volatilidade atual.

Optei por ler outra obra do Bauman para flutuar na sua análise inteligente da humanidade, pois aparentemente seus livros sempre serão atuais, não importa a época.
mpettrus 06/06/2023minha estante
Esse livro do Bauman marcou profundamente a minha existência. Já tem uns dez anos que o li pela 1ª vez e lendo sua resenha agora constato que o argumento principal defendido pelo autor nesse livro está envelhecendo como um vinho.

???????????


Lucas_Callisto 06/06/2023minha estante
sim!! é incrível como o bauman teve uma projeção que vem durando até os dias atuais.
de início achei que ele não era uma leitura pra mim, mas agora vejo que ele tem que ser uma leitura para todos.


Ananias3 06/06/2023minha estante
Gosto muito e principalmente Mal-estar na pós-modernidade


Lucas_Callisto 06/06/2023minha estante
estou curioso para esse também! na verdade por todos do bauman kk


Ananias3 06/06/2023minha estante
Vc não vai se arrepender, Globalização tb é excelente




Andreia Santana 15/10/2011

Cultura de aparências nesses nossos “tempos líquidos”
O sociólogo polonês Zigmunt Bauman define a época em que vivemos como a fase líquida da modernidade. A fase sólida seria aquela em que estruturas como família, comunidade, governo e religião limitariam nossas escolhas individuais, “assegurando a repetição de rotinas e padrões de comportamento aceitáveis”.

Na fase líquida, há uma reconfiguração de todas essas instituições, uma mudança de valores e parâmetros e, consequentemente, de comportamentos, muito mais rápido do que os séculos necessários para o desenvolvimento da sociedade. Parece papo cabeça ou conversa de acadêmico, mas se formos destrinchar direitinho o que Bauman propõe, veremos que estamos de fato vivendo uma época bem mais veloz do que alguns de nós, sobretudo os mais velhos, são capazes de assimilar.

Quem nasce nos tempos líquidos, já nasce nadando com desenvoltura, respirando como se ao invés de pulmões, tivesse guelras, plenamente adaptado, totalmente veloz. Quem nasceu no meio-termo, eu e uma boa parte das pessoas que conheço e provavelmente das que estão lendo esta resenha, dão suas braçadas nesse mar de novidades, engolem um pouco de água, afundam e voltam à superfície para aprender e adaptar-se, um pouco mais a cada dia. Já quem nasceu no tempo das nossas mães e antes delas, das nossas avós – com exceções, claro -, surpreendem-se com a perda de diversas referências que marcaram gerações.

Se tudo isso é bom ou ruim, a intenção de Bauman, acredito, não é julgar, mas refletir sobre a atualidade e sobre seus efeitos na nossa vida, nos laços afetivos, comunitários. É a velha questão que atormenta a humanidade desde Sócrates, a reflexão sobre o que somos, de onde viemos, para onde vamos, o que esperam de nós, o que espero dos outros, tudo isso traduzido na simples pergunta “Quem sou eu?”.

Pois nos “tempos líquidos” somos membros de comunidades reais cada vez mais destituídas de substância (novos arranjos familiares, novas formas de viver a relação a dois, novas formas das pessoas e dos países se relacionarem, novas maneiras de experimentar a maternidade e a paternidade); e somos também membros de comunidades insubstanciais e etéreas, mas que independente de não serem palpáveis, fazem cada vez mais sentido para nós (um blog, os sítios da web, a realidade virtual, os universos paralelos do orkut, myspace, twitter, skoob, e etc, que nos unem nos quatro cantos do planeta, sem que o contato físico, o diálogo cara-a-cara sejam antes pré-requisitos para o conhecimento).

“Vivemos em rede e não mais em sociedade”. Nossas regras agora são flexíveis e não mais tão rígidas quanto há 50 anos. Estamos conectados, ultra-informados, abertos e expostos ao mundo. Mas ainda precisamos de laços sólidos, de portos-seguros. Ainda precisamos de amor, de compreensão, que nos notem, que nos deem ouvidos, que nos abracem e incluam.

Na nossa sociedade de aparências, de big brothers, de câmeras de vigilância no shopping center, de comodidades da vida contemporânea e ao alcance das mãos ao clique do mouse, ainda precisamos de proteção contra a única coisa da qual a modernidade, seja líquida, sólida ou gasosa, não consegue nos proteger: o destino.
Márcia Regina 18/10/2011minha estante
Resenha muito boa, Violet.


Marta Skoober 23/06/2012minha estante
Concordo com a Márcia, muito boa a resenha!


Kaká 25/02/2015minha estante
Muito boa a resenha!
Uau!


Cleuzita 10/01/2022minha estante
?????? Gostei muito de ler suas impressões de leitura. Parabéns!


Andreia Santana 10/01/2022minha estante
Obrigada ?




Alex 16/09/2023

Uma sociedade com medo
Tempos líquidos foi originalmente publicado em 2007. Composta por 5 capítulos em que o sociólogo polonês analisa e divaga entre seu conceito de modernidade líquida x sociedade globalizada moderna.

O livro é curto, tem seus altos e baixos, está longe dos melhores livros do autor. Neste há uma carga enorme de ideologia política na análise, o que, a meu ver empobrece o todo. Ainda assim é muito bom ver o mundo que vivemos, pelas lentes de um gênio.

O grande tema do livro é a insegurança, seja insegurança social, financeira, física, o medo é a força motriz do livro. E em cada capítulo, ele analisará o medo, correlacionando-o com algum fato social moderno, como a globalização, campos de refugiados, falta de confiança comunitária, a mídia etc.

No geral, sempre lúcido, gostei da visão de Bauman, mas em alguns pontos, ouso discordar. Como por exemplo ao associar a segurança física de um morador em uma capital violenta, com a globalização e a livre circulação de capitais, arrisco dizer, ao contrário de Bauman, que esse é o último dos fatores que leva uma pessoa a delinquir.

De qualquer forma, para aqueles que gostaram de algum outro livro do autor, recomendo. Ao final, você concordará com a essência da obra, qual seja: Que a insegurança é marca dos nossos tempos líquidos. Que os maiores medos, desemprego, criminalidade, solidão, terrorismo, não apenas nascem na sociedade moderna, como retroalimentam um ciclo vicioso, através da mídia e das redes, que alardeiam tais situações. E por fim, que as grandes cidades são o palco principal desses medos e, portanto, que seus habitantes convivem compulsoriamente com eles, retroalimentando uma sociedade de inseguranças.
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Cleuzita 13/01/2022

Livro relevante, necessário e muito atual.
Esse livro aborda temas que estão atualmente sendo vistos e discutidos cotidianamente na mídia e nas instituições de ensino e pesquisa. Questões sobre a imigração, Estado, democracia, os medos, a vida urbana, as utopias... Diversos assuntos tratados e refletidos. Recomendo muito a leitura.
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gabriel 01/04/2021

Que pancada!

A sensação de ler este livro é a de ser atropelado por um trator pelo menos umas cinco vezes. É pesado, pessimista, desesperançoso, e mais para o final, adquire um tom irônico e anedótico (mas não menos pessimista). O estilo de escrita é sedutor, com uma exuberância de ideias e agudeza intelectual raras - mas, mesmo por isso, perigoso, pois é muito fácil se deixar levar por elas e acreditar acriticamente em tudo o que o autor fala. Mesmo assim, levanta discussões e reflexões importantes.

O estilo tem outro detalhe que me incomodou bastante. Não é um estilo exatamente agradável, não é uma escrita que te puxa e te atrai. A fraseologia às vezes é desnecessária e tem aqueles vícios "academicistas" que vemos em muitos textos de pensadores da área de Humanidades. É um estilo um tanto vaidoso e um pouco pedante. Muitas ideias que poderiam ser colocadas de maneira mais objetiva se perdem nestes vícios de linguagem.

A análise que ele faz dos processo de globalização, passando pela questão dos imigrantes, dos super condomínios obcecados por segurança (ele inclusive menciona a cidade de São Paulo neste momento), com foco na questão do medo, é brilhante e elaborada. A tentativa de compreensão dessa "psicologia do medo" é muito bem construída e dá muito a que se pensar. Só achei que faltou identificar melhor o verdadeiro perpetrador deste medo, que é a elite global, montada em cima da grana. No texto, isso fica um pouco vago. E isso é um tanto irônico, porque um dos pontos do livro é como essa elite se esconde e joga o medo em todo o resto - no imigrante, no pobre, no outro, no vizinho...

Um livro brilhante e muito complexo, de um pessimismo arrasador, um livro que não traz saídas, quase que um "cyberpunk sociológico" no pior sentido, faltou identificar a luta social para além do sonho (que, para ele, é anedótico). Mesmo com minhas críticas, dou um cinco estrelas, porque as qualidades superam as falhas e fazem dele um autor necessário.
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Lista de Livros 26/04/2024

Lista de Livros: Tempos Líquidos, de Zygmunt Bauman
Parte I:

“Se a ideia de “sociedade aberta” era originalmente compatível com a autodeterminação de uma sociedade livre que cultivava essa abertura, ela agora traz à mente da maioria de nós a experiência aterrorizante de uma população heterônoma, infeliz e vulnerável, confrontada e possivelmente sobrepujada por forças que não controla nem entende totalmente; uma população horrorizada por sua própria vulnerabilidade, obcecada com a firmeza de suas fronteiras e com a segurança dos indivíduos que vivem dentro delas — enquanto é justamente essa firmeza de fronteiras e essa segurança da vida dentro delas que geram um domínio ilusório e parecem ter a tendência de permanecer como ilusões enquanto o planeta for submetido unicamente à globalização negativa. Num planeta negativamente globalizado, a segurança não pode ser obtida, muito menos assegurada, dentro de um único país ou de um grupo selecionado de países — não apenas por seus próprios meios nem independentemente do que acontece no resto do mundo.”
*
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https://listadelivros-doney.blogspot.com/2024/04/tempos-liquidos-parte-i-de-zygmunt.html


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Parte II:

“Resumindo uma longa história: as cidades se tornaram depósitos sanitários de problemas concebidos e gerados globalmente. Os moradores das cidades e seus representantes eleitos tendem a se confrontar com uma tarefa que nem pela força da imaginação poderiam realizar: a de encontrar soluções locais para problemas e dilemas concebidos globalmente.

Assim, permitam-me repetir, surge o paradoxo de uma política cada vez mais local num mundo progressivamente modelado e remodelado por processos globais. Como observou Castells, a marca cada vez mais conspícua de nossa época é a intensa (poderíamos dizer: compulsiva e crescentemente obsessiva) “produção de significado e identidade: meu vizinho, minha comunidade, minha cidade, minha escola, minha árvore, meu rio, minha praia, minha capela, minha paz, meu meio ambiente”.14 “Indefesas diante do turbilhão global, as pessoas se aferram a si mesmas.” E deixem-me observar que, quanto mais “se aferram a si mesmas”, mais “indefesas diante do turbilhão global” elas tendem a ficar, e portanto menos capazes de decidir, que dirá afirmar, os significados e as identidades locais, que aparentemente são seus — para grande satisfação dos operadores globais, que não têm motivo para temer os indefesos.”
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site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2024/04/tempos-liquidos-parte-ii-de-zygmunt.html
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Diogo.Faria 12/06/2021

Primeiro livro que leio de Bauman, é uma leitura bem densa e sofisticada, cheio de pontuações importantissimas que afetam a forma como vemos e vivemos atualmente, trata de assuntos relacioandos a globalização, medo, poder, afrouxamento dos vinculos, individualização, e consumo descontrolado de recursos naturais.

Durante este leitura, tive a sensação de estar sendo atropelado por um caminhão varias vezes. A escrita prende muito, mesmo não sendo uma leitura muito facil e fluida.
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Márcia Regina 18/10/2011

Terminei "Tempos líquidos" hoje. E recomendo, quem puder ler, leia.
A linguagem é acessível para leigos como eu; ao mesmo tempo, a apresentação do tema não tem nada de leiga, é complexa, tem base e argumentação consistentes.
A resenha da Violet, anterior a esta, é perfeita e aprofundada. Assim, deixo aqui mais impressões pessoais e destaco dois pontos que chamaram a minha atenção.

Em primeiro lugar, a análise que o autor faz da mudança do Estado de funções sociais para o Estado defesa, 'administrador do medo'. A descrição da forma como a questão do medo acabou inserida no nosso quotidiano e se autoalimenta, num crescer contínuo, me fez pensar sobre nossas sensações/emoções/defesas/muros no contato com o ‘diferente’.
E se me fez pensar, já valeu a leitura.

Outro ponto que me ajudou a reavaliar e compreender melhor alguns aspectos atinentes ao convívio real/virtual na sociedade aparece mais na última parte do livro.
Ali, Bauman atenta para o aspecto pessoal (que nunca é meramente pessoal, claro), para a relação humana num sentido de caçada, para o agir como caçador em caça constante de pessoas e coisas que a vida joga na nossa frente (não gratuitamente colocados de forma conjunta), aquele pavor inconsciente do término da caçada sem que já tenhamos outra na agenda, o que nos deixaria de fora, como espectadores e não partícipes de um mundo que corre além de nós. E parar pode ser apavorante.
É uma ideia difícil de resumir, porque pensamento que resulta de uma argumentação contida por todo o livro, mas tem uma frase, quando o autor cita - em parte - Blaise Pascal, que consegue dar uma noção: "as pessoas querem fugir à necessidade de pensar em 'nossa condição infeliz', e assim 'preferimos a caça à captura'. 'A lebre não vai nos livrar de pensar' nas formidáveis mas incuráveis imperfeições de nossa condição comum, 'mas caçá-la vai'".
Destaque-se aqui que "condição infeliz" tem uma análise anterior, é a condição humana, o que sou, qual o sentido da vida, sou mortal, tenho defeitos, meus limites são tão pequenos/imensos, enfim, essas dúvidas que nos atormentam e nos constroem desde tempos imemoráveis.

Recomendo o livro. Foi meu primeiro contato com o autor e um contato que aprovei.
Raquel 15/04/2018minha estante
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Jéss 18/03/2021

Uma discussão necessária!
Com uma escrita bastante densa e sofisticada, Bauman apresenta reflexões e pontuações importantes e necessárias para se pensar na sociedade em que vivemos. Afrouxamento dos vínculos, individualização, egoísmo, uso desenfreado dos recursos naturais e descartes desnecessários, são temas abordados neste livro.
Gostei muito, demorei para terminar pois exige uma leitura bem concentrada.
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Michele Boroh 13/12/2023

Você tem medo de... Bauman?
Numa obra que trata centralmente do medo, o que acaba ficando claro no final, corroborado pela média alta de avaliação (4,2) em contraste com o teor das resenhas, é que a "autoridade" do autor (nome, títulos, vendas) amedronta a reprovação.

Não a todos.

O meu primeiro Bauman foi também uma das piores leituras de 2023.

Os problemas são muitos, todos com uma base comum: o abuso com que, veja bem, um filósofo usa de afirmações taxativas. 

Permanente, nunca, totalmente, inexorável, somente, sempre, universalmente, irrevogável, irreversível, interminável, puramente, incurável...

E nessa toada sensacionalista: cita com muita frequência agentes indefinidos; romantiza sistemas e épocas, sem nunca dar exemplos de qual, como, onde e quando; vitimiza grupos inteiros; vilaniza grupos inteiros; troca efeitos por causas; troca natureza humana por questão de geração; toma opiniões por fatos, literalmente; usa dados sem comprovação; louva Estados imensos, logo ele, um polonês; desfaz até mesmo de conquistas históricas que tornaram possível que ele mesmo produzisse com longevidade.

Por isso não é "apenas" um livro ruim, mas também perigoso. Uma "autoridade" influencia, conduz, incentiva.

A "autoridade" de Bauman, aqui, estimula medos e hostilidades.

Exatamente o que ele acusa outros de fazerem.
Wesley - @quemleganhamais 20/12/2023minha estante
Gostei da resenha. Aguçou mais a curiosidade para ler essa obra. Já ouvi falar super bem e tem uma aprovação alta mesmo. Lendo sua resenha o meu eu interior perguntou: "E você, o que acharia dessa obra?" Não para vir concordar ou discordar de você, mas para eu mesmo ter a minha opinião crítica de uma obra. Novamente agradeço pela resenha e desejo um novo ano de leituras


Wesley - @quemleganhamais 20/12/2023minha estante
Gostei da resenha. Aguçou mais a curiosidade para ler essa obra. Já ouvi falar super bem e tem uma aprovação alta mesmo. Lendo sua resenha o meu eu interior perguntou: "E você, o que acharia dessa obra?" Não para vir concordar ou discordar de você, mas para eu mesmo ter a minha opinião crítica de uma obra. Novamente agradeço pela resenha e desejo um novo ano de muitas leituras pra você.


Michele Boroh 21/12/2023minha estante
Que comentário bom de receber, Wesley! Principalmente quando meu ponto central da crítica é exatamente esse: a reatividade sem ponderação. Sua mensagem é um afago, um lembrete de que também há lucidez por aí. Obrigada por isso e pelo voto, que seu ano novo também tenha boas leituras e reflexões. Abraço!




Jaylan 13/06/2020

A era da liquidez
A obra de Bauman cumpre o que promete ao analisar a perspectiva dos tempos líquidos na sociedade pós-moderna. Segundo o autor, estaríamos vivendo em uma era marcada pelas inseguranças e por relações humanas rasas, dadas principalmente pela velocidade de alteração constante das coisas e pelas incertezas sobre o futuro no que se refere a condição social. A sociedade entra em um novo patamar, permitindo a relação com os mais diversos tipos de pessoas e em diferentes lugares do mundo (A sociedade se transforma em uma rede com múltiplas possibilidades de conexão). A obra não analisa apenas a questão sentimental, mas perpassa para uma análise da relação entre os paises, trazendo à tona também a questão dos imigrantes. Desta forma, o processo de globalização é parte da análise trazida pela obra. Quem já leu o livro: " A Condição Pós-Moderna" de David Harvey encontrará similaridades e uma leitura bem complementar.
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Jessica.Goncalves 10/04/2021

A leitura desse livro do Bauman é um pouco mais fácil. O livro traz muitas questões sociais a serem analisadas
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Fernanda Sleiman 14/09/2020

Bauman
Ler Bauman é um misto de desalienação e impotência. E perceber onde estamos indo sabendo que quase nada se pode fazer para que o caminho não desande.
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Carol 20/12/2022

Necessário
Em seu livro ?Tempos líquidos?, Zygmunt Bauman aborda questões emergentes no século atual baseado na teoria da volatilidade da água, em que seres cada vez mais individualizados ficam alheios ao mundo externo, tornando-se maleáveis a sucetíveis ?catástrofes?, e fragmentando cada vez mais seus laços afetivos com a comunidade.
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A escrita do autor não é rebuscada mas exige um pouco mais da atenção do leitor para captar as principais ideias.
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Ádria Loiola 22/04/2021

Mesmo tendo que ler cada parágrafo duas vezes foi muito produtivo. Uma leitura da faculdade mas que posso levar pra vida. Gostei muito!
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