Resenhas - Contos de Fantasmas

Márcia Regina 23/11/2011

Quando penso que ele realmente acreditava em fantasmas, que o que ele escrevia era mais relato verídico do que casos e lendas, minha leitura adquire um tom diferente.

Jú 17/11/2010

Comprei este livro no aeroporto para lê-lo durante a viagem, mas o livro não prendeu tanto a minha atenção, devo confessar. Na livraria havia vários outros livros que eu poderia ter comprado, mas por este ter sido escrito por Daniel Defoe, autor de Robinson Crusoé, resolvi comprá-lo.
Bem, esperava que as histórias relatadas me causassem algum horror uma vez que sou do tipo fácil de ser impressionada quando se trata de terror, mas não aconteceu. Talvez não tenha sido essa a intenção do autor.

A primeira parte do livro nos apresenta diversos relatos de supostas histórias que de fato aconteceram. Isso nos remete aquela sensação de estarmos em volta de uma fogueira ouvindo alguém contar histórias de terror. Tem algumas histórias interessantes e algumas foram até divertidas. Mas nada muito especial. Talvez porque eu comprei o livro querendo sentir uma coisa e senti outra. Eu diria que é um livro morno, nem excitante e emocionante demais nem frio a ponto de ter um efeito sonífero. Os contos tem seus pontos fortes e nos mostra formas diferenciadas de aparições. Os fantasmas que Defoe nos apresenta nem sempre aparecem para atormentar ou assustar, alguns até aparecem para ajudar os vivos.

Se você pretende ler um livro de terror, não recomendo. Mas se relatos de casos sobrenaturais lhe interessarem, recomendo o livro, porque não tem nada de muito fantasioso, de fato dá até para acreditarmos que certas aparições aconteceram porque é tudo tão simples que não parece ser impossível. Dois contos que eu gostei bastante foram: "O Fantasma em todos os cômodos" e "O Espectro e o Salteador".

O fato é que o livro é ótimo para passar o tempo e relaxar enquanto está preso num engarrafamento, sentado em um ônibus ou qualquer outro meio de transporte, seja numa viagem longa ou curta.


Resenha no Blog Eu♥Livros
http://eucoracaolivros.blogspot.com/2010/10/resenha-contos-de-fantasmas.html

freakfran 21/10/2010

Experiências ou lendas?
Esta coletânea, de autoria do mesmo autor de "Robinson Crusoé", tal como é apresentada, traz histórias verdadeiras envolvendo o sobrenatural - pelo menos é o que sugere o escritor. Inacreditáveis ou não, despertam o interesse de qualquer um que tenha curiosidade sobre o tema, mas sem se esquecer de que o livro foi escrito no início do século XVIII por uma pessoa que já acreditava no paranormal, ou seja, há que se desconfiar do material. Contudo, o ponto alto, na minha opinião, está na segunda parte do livro, que recebeu o título de "Fantasmas falsos" e conta histórias engraçadas de situações bastante irônicas, nas quais se pensou estar diante do sobrenatural, mas que não foi o caso.
Pela data de publicação do livro, é de se imaginar que a escrita seja um pouco tediosa, mas é uma obra curta e de fácil leitura para quem prefere as histórias rápidas aos romances longos.

Luci Eclipsada 06/09/2010

Histórias para serem contatas em volta da fogueira
Contos de Fantasmas (Daniel Defoe, L&PM Pocket - 128 p.) é um livro de bolso onde o leitor, ávido por histórias sobrenaturais, poderá ter, em certa medida, seu gosto satisfeito pelo modo como Defoe narra as histórias que mais se parecem com aqueles causos que ouvimos em volta da fogueira em dias soturnos ou, aquelas histórias que os "mais velhos" contam com a firme convicção de que são reais e que nos leva, muitas vezes, a sentir um certo arrepio na espinha só de imaginar na possibilidade de tal veracidade.
O livro se divide em duas partes: Histórias verdadeiras de fantasmas e Fantasmas falsos e aventuras divertidas; onde o leitor vislumbra os "supostos" acontecimentos tal qual foram narrados a Defoe, isto é claro, na primeira parte de livro em que os contos apresentados são baseados em histórias reais o que dá ao livro um toque todo especial.
No entanto, a segunda parte não pode ser desmerecida, mesmo porque, analisando o teor dos contos, podemos perceber não só como as pessoas, por vezes, podem tirar proveito do "fantástico" para enganar os tolos como também, em certos momentos, nos deixamos levar por nossos próprios medos e criamos fantasmas para justificar nossa própria fraqueza de espírito mediante certas situações.
No mais, as histórias são simples e curtas e como todo bom conto não podem ser dissipadas de nossa mente sem antes nos causar algum desconforto. Leitura recomendada.

E. Dantas 09/06/2010

PARA FOGUEIRAS
Ok, me expressei mal no título, não é para queimar o livro, é "para fogueiras" daquelas de acampamento onde se contam estórias-assombradas-uuuhhhh-ahhhh-!!!
Porém, como isso aqui é o Brasil e os acampamentos aqui estão ligados mais a problemas políticos que a diversão, fica então para aquelas viagens da galerinha para Teresópolis, antes de dormir , em volta da lareira ( Isso antes que a galerinha descubra os poderes do álcool, comecem a ir para a Região dos Lagos e as melhores estórias virem as que falam de vomito ...)

Ok, parei de piada, mas é que o livro é despretencioso de seriedade mesmo. O Defoe que vemos aqui, caso descoberto antes de "Crusoé", nunca seria levado a sério. Mas não porque o livro é ruim, pelo contrário, porque ele atende certinho à proposta: Contos de Fantasmas.

E convenhamos, não existe melhor conto de Fantasma do que os toscos. Aqueles que a gente já ouviu um amigo de um amigo contar que aconteceu com um primo de um outro amigo dele que morava com a avó de um pai de um amigo que casou com uma amiga da mãe desse outro amigo e...

O preço é dez pratas.
A duração é de 120 páginas = uma ida-e-volta de ônibus para o Centro.
E é bem divertido.
Vale!

Beijos e inté!

Wellington V. 25/01/2010

Fantasmas diferentes...
1. É, andei folheando, comprei ontem, dia 22/01/2010. É diferente de Dickens ("Histórias de Fantasmas", mesma editora, mesma coleção) e de Allan Poe. Dickens parece ser mais fantasioso, Poe "meio" maluco e doente e "esse tal" de Defoe alguém com os pés mais no chão. Interessante, no contexto geral. O livro é dividido em duas seções: "Primeira parte: Histórias verdadeiras de fantasmas" e "Segunda Parte: fantasmas falsos e aventuras divertidas". Curiosidade: pra quem (ainda) não sabe, "fantasma" é uma palavra de origem grega que significa "imagem". De mesma origem étnica (grega), a palavra "história" significa "estudo". (Pelo menos eu cheguei a ler isso em "De Anima", de Aristóteles, na importantíssima versão da Editora 34)--> (obra/editora shows de bola!!!)...

2. Se você quiser mesmo ler contos sobre fantasmas e outras "aparições" (visões mentais projetadas no exterior da mente? Alucinações? Forma-pensamento? Excesso de preocupação que gera alucinações?) "reais" (hummmm...), é melhor procurar por algo "mais consistente": "Clássicos do Sobrenatural", da Editora Iluminuras (SP). Li boa parte de seus contos e aprovo. Claro, com algumas exceções -- "A Pata de Macaco", por exemplo...

3. Conste, entretanto, que eu NÃO desmereci esta obra de Defoe. Apenas julgo ter tido contato com livros mais "profundos". E sabe que eu tenho a impressão de que irei acabar revisando essa resenha, atribuindo as cinco estrelas para "Contos de Fantasmas"??? Assim espero... Veremos isso adiante. (Sabe lá Deus quando... risos)

Mateus 02/11/2009

"Contos de Fantasmas" não é bem um livro de terror, mas é um livro para nos relatar a aparição de fantasmas presenciadas por certas pessoas, sendo essas aparições verídicas ou não. Mas claro que algumas histórias são muito tenebroso, como O Fantasma em Todos os Cômodos, onde um bando de ladrões vão assaltar uma casa e encontram em todos os cômodos um mesmo velinho em uma cadeira de balanço. Há também O Diabo Brinca com um Mordomo, em que o Diabo fica atentando um Mordomo, puxando seu pé e levantando-o da cama. Nas outras histórias aparecem apenas fantasmas bons, que voltam para conversar com os amigos, contar onde está um testamento, etc. Mas mesmo assim esse livro é um bom passatempo, e para os amantes de fantasmas uma ótima opção.

Ana S. 26/01/2009

Bom pra aguçar o gosto pela leitura!