O sonho de um homem ridículo

O sonho de um homem ridículo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O sonho de um homem ridículo


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Bê. 10/06/2022

Revigorante!
Conto curtinho, mas que deixa claro o porquê do autor ser considerado um gênio.
Muito comovente do começo ao fim. Ao nos depararmos com um homem totalmente entregue à depressão no início da história, não imaginas que o final possa nos contagiar e encher de esperança. A verdade verdadeira que o personagem encontra é o único remédio pro futuro toda civilização, ainda que seja um remédio que demore pra fazer efeito, ainda que tantos o ignorem.
Sensacional!

Sobre essa edição da Antofágica: que perfeição!
Projeto gráfico surrealista e lindo, totalmente coerente com o tema do conto, papel grosso e amarelado MUITO CONFORTÁVEL DE LER - são 156 páginas de conto que você lê num piscar de olhos, fora as ilustrações distribuídas ao longo do texto, que apesar de abstratas, realmente te conectam com o universo onírico que o autor compôs.
Uma edição pra deixar de herança pros netos! Hauahahaua
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Janaina 19/06/2022

Ótimo conto
Foi meu primeiro contato com o Dostoievski. Achei muito bonito, conta de uma maneira delicada a virada de chave de uma pessoa prestes a se suicidar.
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spoiler visualizar
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Tha 31/12/2021

O sonho de um homem ridículo
Uma leitura rápida, mas profunda. Provoca muitas reflexões. Achei interessante, mas envolve ideologias religiosas. Para quem gosta da temática, a leitura é bastante proveitosa.
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maga suprema do universo 22/06/2021

?
atençao ao plano chegou a hora de matar todos os cientistas acabou a cieNCIA!!o objetivo é transformar o mundo na idealizaçao de paraiso das testemunhas de jeova
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Dayane.Persil 06/01/2023

"Sonho? Mas que é um sonho?"
"Senti de um momento para outro que para mim tudo era indiferente, que tanto me fazia que o mundo existisse como não."

Esse é um dos contos mais bonitos que já li e (até o momento) minha obra preferida do Dostoievski.

Um homem ridículo, ao caminhar para casa em uma noite fria e escura, reflete sobre sua indiferença sobre todas as coisas, assim, decide que ao chegar em casa, atirara na própria cabeça e acabará com sua existência.

Então ele é arrancado de seus pensamentos quando uma criança puxa seu casaco pedindo ajuda. Ele não ajuda aquela criança, mas ao chegar em casa se pergunta "se tudo me é indiferente qual motivo de continuar a pensar naquela criança que eu neguei ajuda?"

E com esses pensamentos adormece e tem um sonho...

"Sonho? Mas que é um sonho? Não será a nossa vida um sonho?"
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Rafael 05/01/2022

Da indiferença à luta
Do comportamento apático tendente ao suicídio, próprio de quem achava que "dava na mesma se o mundo existisse ou se não houvesse nada em lugar nenhum" (p. 26), ao forte apego à vida, à crença de que a humanidade pode se reajustar a partir do amor: essa é a transformação que se opera no protagonista depois de um incrível sonho.

No sonho, o personagem é transportado a um lugar semelhante à Terra, habitado por seres que amam profundamente uns aos outros e a natureza que os cerca. Porém, após o contato com nosso estrangeiro, conhecem tais seres a vergonha, o orgulho, a escravidão e a beligerância, tornando-se maus.

De volta à realidade, recusando-se a acreditar que "o mal seja o estado normal dos seres humanos" (p. 151), o homem ridículo emerge. Como profeta, ao viver e anunciar o que entende por verdade, provocará o riso em ouvintes incrédulos, seja por ser a mensagem engraçada ou merecedora de escárnio.

É interessante observar que o homem ridículo, outrora um "progressista russo contemporâneo e petersburguês abjeto" (p. 96), parece se opor, após o sonho, à visão científica de mundo. Para ele, ao colocar o conhecimento acima do sentimento, e a ciência da vida acima da própria vida, "cada um passou a amar a si mesmo mais que todos os outros" (p. 127).

Curiosamente, "O sonho de um homem ridículo" (1877) vai ao encontro da última fase da vida de Dostoiévski (ele morreu em 1881), identificada como mais conservadora politicamente, nacionalista e religiosa, segundo a pesquisadora Cecília Rosas.

Por certo, ainda que não se partilhe algumas crenças do autor, desejável é a sua inquietação, sobretudo em tempos difíceis.
Alana 05/01/2022minha estante
Uau ????
Estou com saudades dele, e acho que vou voltar com essa obra. Já estava paquerando ela, agora tenho convicção.


Moraes 05/01/2022minha estante
Depois dessa resenha, incluí na minha lista. Quando a literatura é realmente arte, incrível como ela desperta sensibilidade no leitor, independente de diferenças pontuais de pensamento com o autor.




CaioEdu 14/07/2022

Primeira impressão com o autor
Eu gostei bastante desse conto, eu me encaixo muito com alguns pensamentos que aparecem por lá, porém eu queria mais, se o conto fosse maior, ter no mínimo umas 80 páginas, eu teria gostado bem mais. Além disso, eu não gostei de tantos comentários nesse livro, os comentários são até maiores que o próprio livro???
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nataliagomestwd 14/12/2021

Essa edição está com umas cores bem bonitas, mas os desenhos são bem feios, achei a capa e a lombada bem pouidas, muita coisa. Sobre o conto eu gostei, não achei nada de extraordinário, mas é muito bacana e eu curti bastante os textos de
apoio, principalmente o da Cecília Rosas.
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Mariana 25/11/2022

Boa opção para começar a ler Dostoiévsk
A história em si me fez lembrar muito Um Conto de Natal do Charles Dickens. Talvez por ter lido os dois livros da Antofágica, que têm o mesmo formato! Só sei que o homem ridículo me lembrou bastante o amargo Scrooge, assim como a epifania dos personagens após as experiências onírica de um e espiritual do outro. A menina do Dostoiévski também me lembrou de certa forma a figura do Pequeno Tim do Dickens.

Uma bela novela, que sintetiza bem as questões de Dostoiévsk, com linguagem mais acessível e com a vantagem de não ser um calhamaço, que acredito que seja um dos fatores que desencoraja as pessoas a lerem o autor... É uma boa opção para quem quer ter o primeiro contato com suas obras! Leia sem medo, e se deixe tocar pelo sonho utópico do homem ridículo!
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Nath @biscoito.esperto 29/05/2022

"Para mim, dava na mesma se o mundo existisse ou se não houvesse nada em lugar nenhum".
Como é comum nas histórias dostoiévskianas, "O sonho de um homem ridículo" começa quando nosso protagonista se deixa envolver pelo pessimismo e depressão da onda niilista que passou pela Rússia do século XIX. Sem ver sentido algum no mundo, ele decide comprar um revólver e cometer suicídio.

Na noite em que decide dar cabo à sua vida, o protagonista está voltando para casa do trabalho. No caminho, esbarra em uma menina que chora, desesperada, buscando ajuda para sua mãe, que está morrendo. Comovido pelo encontro, o protagonista questiona se realmente deseja morrer ㅡ até então ele tivera certeza de que nada no mundo o emocionava ou abalava, mas estava errado. Ver aquela menina de oito anos chorando por sua mãe moveu algo em sua consciência, e naquela noite ele não aponta o revólver para sua cabeça, mas acaba adormecendo enquanto mirava em seu coração.

Em sono profundo, o protagonista é levado para uma jornada fantástica e bíblica, conhecendo de perto o paraíso e o pecado original que desestabilizou a humanidade.

Eu li quatro obras do Dostô em 2022, mas esta novela foi a minha favorita até agora. É uma história maravilhosa e que nos faz pensar no significado daquilo que fazemos. Será que o mundo pode ser bom e justo, ou será ingenuidade acreditar nisso? Somos ridículos se acreditamos que o bem pode vencer o mal?

Talvez seja isto que está faltando à humanidade nos últimos tempo: uma boa dose de sonhos ridículos.

"Vi e sei que os seres humanos podem ser belos e felizes, sem perder a capacidade de viver na Terra. Eu não quero e não posso acreditar que o mal seja o estado normal dos seres humanos".

site: www.nathlambert.blogspot.com
fermata.literaria 16/06/2022minha estante
Sua resenha foi maravilhosa. Exatamente como me senti ao ler


Nath @biscoito.esperto 16/06/2022minha estante
Que bom que você gostou! É uma leitura que me fez refletir bastante




Rildery 02/12/2021

O livro mais louco que eu já li
Parece uma viagem com cogumelos, o autor escreve sobre um cara depressivo e auto-depreciativo que tem um pensamento constante em acabar com tudo. A escrita do leitor é muito poética e tem uns momentos cômicos! A história é bem simples mas tem uma profundidade enorme que te prende totalmente. Quando terminei a leitura passei algum tempo bastante reflexivo sobre a experiência que passei ao decorrer das páginas.
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brenda 11/08/2023

Uma jornada profunda na alma humana
A trama segue o protagonista, um homem que se vê desencantado com a vida e desiludido com a humanidade. Atormentado por suas próprias fraquezas e vícios, ele mergulha em um estado de desespero tão profundo que chega a desejar sua própria morte. No entanto, é através de um sonho transformador que ele é levado a uma jornada extraordinária de autoconhecimento e autotransformação.

A habilidade única de Dostoiévski em explorar a psicologia humana é brilhantemente exemplificada neste conto. O autor nos guia pelas complexidades da mente do protagonista de maneira magistral, revelando suas lutas internas, medos e anseios mais profundos. A narrativa nos força a questionar nossa própria existência e a refletir sobre as escolhas que fazemos ao longo da vida.

Um dos pontos mais fortes do livro é a maneira como Dostoiévski explora a dualidade humana - a luta constante entre nossas tendências egoístas e nosso desejo por conexão e significado. À medida que acompanhamos o protagonista em sua jornada de autodescoberta, somos lembrados da capacidade inata do ser humano de se regenerar e encontrar propósito, mesmo nas circunstâncias mais sombrias.
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Dai Solyom 17/03/2022

Um sonho ridículo?
Gostei muito desse conto, pena ser curto.

Dostoiévski sem dúvida foi um homem muito à frente de seu tempo.

Essa obra me remeteu muito ao George Orwell, pois as obra de Orwell transcendem os séculos, e são muito atuais com todas as deficiências de nossa sociedade.

Esse livro foi lançado em 1877, entretanto sempre será atual.

Nosso anti herói é muito carismático, tudo que a história apresenta faz com que a gente sinta a necessidade de parar e refletir.
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wendelwonka 18/10/2023

Não sei pq, mas a narrativa me lembrou mt Um Conto de Natal. Mais um clássico pra lista, curtinho, excelente e reflexivo :)
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