Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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@aprendilendo_ 01/09/2020

Resenha de Admirável Mundo Novo
“Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente”. Tal frase foi proferida pelo famoso inglês, Willian Shakespeare e fala sobre um grande medo do homem, o sofrimento. Nesse contexto, é de se esperar uma fuga, mesmo que na maioria das vezes fracassada, desses momentos tão angustiantes, talvez, se o humano conseguisse uma maneira de escape perfeita dessa lástima, nós seriamos felizes, certo? Encontramos a resposta para isso no livro de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo.

Explicando, a obra é sobre uma futura sociedade “fordiana” a qual, por meio de uma extensa evolução no controle da biologia, moldou todas as gerações à um sistema de produção. Agora, as pessoas não nascem mais de mães (palavra obscena no livro), mas de fábricas, pré-estabelecidas, com características as quais os dividem em castas enquanto, concomitantemente, os igualiza para adequarem-se em cada trabalho. Aliado a isso, aos condicionamentos mentais e físicos, é apresentado o ideal da droga chamada “soma”, um entorpecimento o qual não deixa ressacas ou arrependimentos, apenas contentamentos tolos.

Aqui, em uma narrativa de terceira pessoa, acompanhamos Bernard Marx, um indivíduo o qual vê-se fora dos encaixes perfeitos de tal civilização distorcida. Apesar de ser o protagonista, Marx não é, de certa forma, o foco da história, mas sim o elemento ignitor para reflexão e contextualização do mundo o qual o escritor criara. Por conta disso, diversas vezes o personagem é simplesmente posto como secundário em meio ao aparecimento de novos sujeitos. Como consequência, temos uma espécie de afastamento empático do principal, porém, a imersão na realidade descrita torna-se forte e instigante.

Tais atributos de profundidade são melhorados pela qualidade dos diálogos, sejam eles debates ou discursos. Pois, através deles, há a verdadeira introspecção do livro. Aqui, as conversas, principalmente entre oprimido e opressor, tomam o tom de uma espécie de “ensaio”, de maneira que, em certos capítulos, quase nos esquecemos do fato de estarmos lendo uma história e não um tratado sobre a futilidade da sociedade moderna. Ou seja, apesar de, como história, a obra funcionar muito bem, sua principal qualidade está no ato de propor uma discussão de forma indireta com o leitor.

No livro, 1984, a principal forma de alienação era o ódio, em Revolução dos Bichos, a idolatria, na obra, Admirável Mundo Novo, o prazer. Em todas elas, no entanto, há algo em comum, um subterfugio da busca pela verdade, de um sentido, da percepção como indivíduo. Se vale a pena uma eterna fuga da realidade dolorosa enquanto nessa vida? Não. O problema é que muitas vezes a alienação não começa nessa dúvida, mas na certeza de bolhas ideológicas. Uma obra incrível, com narrativa, história e desenvolvimento envolventes, vale a pena a leitura.

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alicia_paiva 02/09/2020minha estante
caraca, amg, amei a sua resenha, tô querendo ler adimirável mundo faz um tempo, mas agora que eu li a sua resenha... minha vontade aumentou ainda mais


@aprendilendo_ 02/09/2020minha estante
Muito obrigado! O livro é muito bom, acredito que você vai adorar.


custodiovitoria 02/09/2020minha estante
Adorei a resenha! O livro também é muito bom


@aprendilendo_ 02/09/2020minha estante
Muito obrigado!!


Marisa 03/09/2020minha estante
Amei a resenha. Esse livro sempre esteve na biblioteca do colégio que estudei na adolescência, lembro que ele me chamava bastante atenção, até lia alguns parágrafos nos intervalos, mas nunca tirei um tempo para levar ele para casa e ler rsrs agora até chegou a ser engraçado eu me deparar com uma resenha sobre ele, senti que preciso ler. Obrigada!


@aprendilendo_ 03/09/2020minha estante
Muito obrigado! Eu realmente recomendo que você leia então, kkkkk, quando um livro chama a tanto a atenção, não devemos esperar tanto para lê-lo, espero que goste.


Carol Mendes 03/09/2020minha estante
Ótima resenha... Essa questão de uma busca por sentido me lembrou da obra do Frankl!!
Parabéns pela reflexão.


@aprendilendo_ 03/09/2020minha estante
Muito obrigado!! Realmente, lembra um pouco por causa do extremo oposto, enquanto em Em busca de sentido, Victor Frankl fala sobre como superou o sofrimento, admirável mundo novo fala como fugiu dele, parte de minha reflexão sobre o livro deve ter partido um pouco de minha já experiência com Frankl.


Thayná 10/09/2020minha estante
Nossa! Nunca li uma resenha tão bem escrita, meus parabéns ??


@aprendilendo_ 10/09/2020minha estante
Muito obrigado, Thayná!!


Wanessa.Oliveira 30/09/2020minha estante
Já li! Ótimo livro. Realmente, nos faz refletir bastante! Ótima resenha!


@aprendilendo_ 22/10/2020minha estante
Muito obrigado!!


Nicy 19/02/2021minha estante
Sua resenha ficou incrível. Terminei de lê esse livro agora e estou com as emoções a flor da pele!!!


@aprendilendo_ 19/02/2021minha estante
Muito obrigado!! O livro realmente é muito bom!!


Mateus Pinheiro 13/06/2021minha estante
O sofrimento é indispensável pois é uma emoção inerente a natureza humana.
Gostei de sua resenha, terminei o livro agora e estou bem reflexivo a respeito kkk


Himawari 17/08/2021minha estante
caraca que resenha FODA


Jessi 17/10/2021minha estante
Eu gostei do livro, mas esperava mais dele não sei se li com muita expectativa ou não li muito bem


Wemerson.Santos 01/12/2021minha estante
Como faço para ler ?


Emanoele.sousa 14/12/2022minha estante
Como faz pra ler? Sou nova aqui?


Et5ew 29/07/2023minha estante
Como que lê mn


Et5ew 29/07/2023minha estante
Como que lê mn


Et5ew 29/07/2023minha estante
Como que lê mn




Gustavo Rodrigues 13/01/2021

Condicionamento humano na forma mais elevada.
O livro é bom, sem dúvidas. A sociedade distópica criada é, ao meu ver, quase genial. Traz a tona o condicionamento humano na forma mais elevada, onde todos nascem e, imediatamente após, já começam a receber diversas informações das mais variadas formas pra que haja o condicionamento da mente.

Tal sujeição da população permite que se tenha um controle muito maior sobre ela, sem que os indivíduos percebam. A "felicidade" existe e é um fato, mas as pessoas estão pagando um preço que nem sabem. Vale ressaltar o paralelo que o autor faz entre a civilização e a produção em série (Fordismo), que é muito inteligente.

Em suma, não tenho muito o que falar sobre as características da civilização sem dar spoiler, por isso vou parar por aqui, mas digo que é extremamente interessante.

Em relação a história que se passa, eu achei legal mas com deslizes. Acho que algumas pontas ficaram soltas, outras não foram bem explicadas, e isso me incomodou um pouco. Mas isso tá longe de tirar o mérito da obra.

Outra coisa que é bom saber é que o livro tem determinadas palavras bem peculiares. Algumas vezes tive que recorrer ao dicionário pra entender alguma frase.

Em resumo: o livro é bom, mas não é perfeito. Vale a pena ler, principalmente pela sociedade distópica criada.
Luiz.Carlos 15/01/2021minha estante
Adorei a parte "as pessoas estão pagando um preço que nem sabem". Elas literalmente não sabem hahaha


Reccanello 06/06/2021minha estante
"1984" e "AMN" perderam muito do encanto depois que li "Nós", de Evgeny Zamyatin.




_eduardovalares 07/07/2022

Isso sim é ficção cientifica de verdade
Sem dúvidas, este é o melhor livro de ficção científica que já li em toda a minha vida. Todos os temas abordados são sensacionais, e a maneira como o autor descreve a sociedade é extraordinária.

No início, confesso que achei um pouco entediante devido aos elementos químicos mencionados, mas à medida que a narrativa avançava, o livro se tornou o meu favorito. A neutralidade das sensações e emoções, embora inicialmente apreensiva, foi habilmente abordada por Aldous, especialmente com as polêmicas exuberantes como "todos são de todos".

Admito que tenho uma paixão por livros que exploram a realidade da manipulação social e a falta de liberdade de expressão. Recomendo este livro a todos os fãs de ficção científica e distopia que questionam os supostos milagres da tecnologia avançada.
DANILÃO1505 08/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Freitas 08/07/2022minha estante
Também é o meu favorito, só que a parte que você achou entediante, por mim foi a mais cativante kkkkkk sou suspeito de falar, já que eu amo ciências da natureza S2


_eduardovalares 08/07/2022minha estante
Obrigado vocês ?


Jonathan 13/03/2024minha estante
Instigante sua resenha, já há um tempo que eu quero lê-lo, só aumentou minha inquietação!




Pam 23/06/2021

Distopia extremamente marcante
A história se passa no ano de 2540, onde as pessoas não nascem mais através de uma mãe e um pai, e sim são criadas pela engenharia genética (ainda é difícil de acreditar que Huxley escreveu isso a quase 90 anos atrás).
Aqui as classes mais baixas são manipuladas para serem menos inteligentes e as mais altas adquirem habilidades cognitivas maiores, e dessa forma são condicionadas a cumprirem funções conforme as suas classes.
Como forma de mantê-los controlados e evitar possíveis rebeliões, o governo distribui o ?soma?, uma droga que manipula os sentimentos dos indivíduos, induzindo-os a não sentirem nada além de felicidade e uma falsa sensação de bem estar, e assim, consequentemente, os impedindo de questionarem e se rebelarem contra a forma de funcionamento desse ?mundo novo?.

Confesso que a livro é um pouco maçante em alguns momentos, por isso não foi uma leitura fácil ou cômoda, mas fiquei feliz por ter continuado.
Por fim, concluo que esse é um clássico distópico assustadoramente atual. Uma sociedade onde os indivíduos são constantemente manipulados, onde a cultura é considerada inimiga, a tecnologia se torna absurda e os valores cada vez mais distorcidos.
Pam 26/06/2021minha estante
Há quem acredita que admirável mundo novo não é uma distopia e sim uma utopia, mas esse não é o meu caso.


Pam 26/06/2021minha estante
ou que existe um paradoxo entre mundo utópico e distópico nesse livro


Jo 27/06/2021minha estante
Amo esse livro.


Letícia 13/07/2021minha estante
qual a classificação indicativa do livro?


Pam 20/08/2021minha estante
Oi, Let.
Procurei em todos os lugares possíveis pra poder te dizer, mas sem sucesso :(

Então eu diria que 14+


Letícia 20/08/2021minha estante
obrigada mesmo assim :)


Cesar 02/02/2023minha estante
Na minhas percepção é o contrário, não é uma "falsa" sensação de bem estar, ela é genuína e mesmo que soubessem de toda a verdade, eles ainda iriam escolher viver daquela maneira.

Eu também gosto de brincar dizendo que "toda utopia é uma distopia"




Miresenhs 02/10/2023

?Vida de gado, povo marcado, povo feliz?
É o livro mais subversivo que tive oportunidade de ler.
Simplesmente incrível, por um instante pensei que teria encontrado o melhor livro da minha vida. (Infelizmente ainda terei que procurar.)

Abrupto, intrigante.
Se você está buscando uma leitura sobre autoridade, ficção especulativa, manipulação genética, divisão da sociedade em castas, distopia. Este clássico é pra você!

A obra é sobre uma futura sociedade fordiana a qual, por meio de um extensa evolução no controle da biologia, moldou todas as gerações a um sistema de produção (provetas).
Não tinha-se mais nascimentos vivíparos na sociedade moderna, agora a sociedade é dívida em castas.
Ter mãe e pai era algo totalmente inconcebível nesse mundo (visto como obsceno).
As castas eram alfas, betas, gamas, ípsilons. Cada casta tinha um condicionamento físico e mental para adequar-se na ?civilização perfeita?, Inclusive tinha privação de oxigênio na formação do indivíduo.
?Quanto mais baixa é a casta, menos oxigênio se dá.?
Eles estavam seguindo o projeto Bokanobsky que era um dos principais instrumentos da estabilidade social. O lema planetário deles é: ? Comunidade, identidade, estabilidade?.

É feito uma lavagem cerebral desde criança, que não deixava pensar e questionar. Caso tivesse angústias, frustrações, e outros sentimentos, eles tomavam uma droga chamada soma, que é um entorpecimento que não deixava ressaca ou arrependimentos, apenas contentamentos tolos.

O livro viaja em diversas esferas psicológicas, a gente acompanha a jornada do Bernard Marx, um indivíduo o qual vê-se fora dos encaixes perfeitas dessa utopia. Ele é um alfa mais com corpo de beta menos. Acabando se sentindo impotente em relação a sua casta. Com isso, você acaba esperando grandes feitos e mudanças por Marx. Porém, isso não ocorre.

Marx viaja com Lenina pra o Novo México, visitando a reserva dos selvagens. Nesta Reserva ainda existiam alguns índios que mantinham os costumes antigos, casavam-se e tinham filhos. Durante a viagem conhecem John filho de dois civilizados, que apresenta sua mãe Linda (Beta menos) que foi esquecida em Pueblo Malpaís.
Ai que realmente a trama começa, pois eles voltam para a civilização com o John e sua mãe.

Quando eles voltam, a sociedade não conhecia velhice, e Linda tinha envelhecido, com isso ela ficou isolada em um quarto tomando o soma até sua morte.

É trabalhado um duplo olhar. Será que o selvagem é tão selvagem? Ou será que a civilização é tão revolucionária?.
Vemos que muitos princípios do John, supera o Estado cientificista. Apesar de ter ido para civilização ele concluiu que não pertence nem aos civilizados e nem aos índios.

Todos os valores de John foi revogado nessa nova civilização, não tinha-se nem o culto ao luto. Morrer nesse novo mundo era necessário ao ambiente.

>>> queria poder dizer mais, mas acho que já disse muito sobre este livro. Espero que este livro seja tão revolucionário como foi para mim.
???????
A melhor parte para mim, é do john o selvagem dialogando com o Mustapha Mond, conseguimos entender os dois pontos de vistas da estabilidade social, versos com o direito à liberdade/amar/ ler poesia/ acreditar em um Deus.

A obra foi muito fascinante, deixou a desejar só no fim.
Mas, mesmo assim sei que nunca vou esquecer o contato com este livro.
Tiago.Boaventura 26/03/2024minha estante
Te recomendo a leitura das distopias 1984 e também Farenheit 451, são incríveis também. Boas leituras.


Alexandre.Canal 26/03/2024minha estante
Realmente...as distopias citadas sao otimas, de Orwell tb indico A Revolucao dos bichos....que eh uma critica velada a Revolucao Russa em forma de fabula.


Alexandre.Canal 26/03/2024minha estante
Ja de Bradburry recomendo a coletanea de contos O Homem Ilustrado. Inclusive um destes contos deu origem à musica Rocket Man de Elton John


Tiago.Boaventura 26/03/2024minha estante
Não sabia que Elton john tinha bebido dessa fonte.


Alexandre.Canal 26/03/2024minha estante
Sim Tiago. Ele se baseou no conto O Homem Foguete (Rocket Man no Original), se bem que tem outros contos no Homem Ilustrado que também remetem a esta canção.




Clio0 16/03/2024

Admirável Mundo Novo é uma história distópica lançada quando o termo ainda nem existia.

Pense numa sociedade livre de guerras porque as emoções ditas negativas são suprimidas a base de remédios, as convenções sociais tradicionais foram extintas como tabus, a produção e o consumo desenfreado são a norma e tudo que é diferente é tido como atrasado, selvagem.

Toda e qualquer semelhança com drogas ilegais e medicamentos antidepressivos, ansiolíticos, etc., ou não vamos rotular e não vamos criticar, ou ainda a cultura do cancelamento decididamente não é mera coincidência.

O mundo ainda teme a distopia totalitária de Orwel, mas muitos não perceberam ainda que a cada dia que passa nos afundamos mais na de Huxley.
Adamastor Portucaldo 16/03/2024minha estante
Fora o que se acredita ser o big brother ali em Pindorama...


Brujo 16/03/2024minha estante
Nossa, foi exatamente essa edição da Globo que li anos atrás!! Que nostalgia !




Marlonbsan 13/07/2021

Admirável Mundo Novo
Em uma sociedade organizada por princípios científicos, as pessoas são condicionadas e criadas para exercer determinados papéis. Todos seguem suas ordens e possuem o Soma para amenizar os questionamentos. Até que Bernard se mostra insatisfeito com os rumos da sua existência.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos alguns personagens. A linguagem, apesar de simples, apresenta uma densidade considerável, principalmente nos momentos de reflexão e questionamento.

A ideia do livro é bem interessante, ainda mais pensando no contexto da época em que foi escrito, utilizando como pano de fundo o Fordismo no sistema de produção. Ao fazer essa ligação com a sociedade e como essa introdução iria modificar a vida das pessoas.

Existem vários questionamentos interessantes, podemos traçar paralelos com a atual sociedade, já que é perceptível que cada vez mais as pessoas estão ficando mais parecidas, basta ver no Instagram com o ideal de corpo perfeito e procedimentos estéticos para tal. O livro ainda entra no mérito científico de criação, algo mais voltado às habilidades e capacidades de cada um.

Outro questionamento é em relação ao que faz as pessoas se tornarem humanas e aqui entra o balanceamento entre as coisas boas e as ruins, sendo só possível reconhecer a felicidade quem já passou por algum momento de tristeza que, no livro, o Soma acaba sendo a solução para inibir os sentimentos, tirando essa parte humana das pessoas.

Mas fora isso, o livro não me cativou, o início é bem denso por conta das explicações biológicas e de toda a sociedade, algo muito didático. Além de ficar perdido pela confusão narrativa, por conta disso não conseguiu me prender e eu ficava muito disperso na leitura. E por mais que se deve levar em consideração a época em que o livro foi escrito, é um pouco estranho desconsiderar toda a tecnologia atual numa visão de um possível futuro e não consegui me desapegar disso.

Conteúdo literário no meu IG @marlonbsan
Bruna Gouvêia 13/07/2021minha estante
O último parágrafo da sua resenha define a minha experiência com esse livro também. Não me cativou. Eu fiquei feliz de ler e também genuinamente interessada por volta do meio a história, mas a narrativa foi bem desafiadora em certas partes (talvez a tradução não seja das melhores?) e o personagem do "Selvagem" ou sei lá como chama, não lembro mais, não funcionou para mim. Preferi, vastamente, 1984.


Marlonbsan 13/07/2021minha estante
Ah sim, entendo bem como foi sua experiência, realmente faltou uma melhor aproximação da gente com os personagens e ambientação, ainda não li 1984, mas vou ler haha na tríade das distopias clássicas gostei mais de Fahrenheit tbm


Bruna Gouvêia 23/09/2021minha estante
Que bom! Fahrenheit tá me encarando aqui da prateleira.


Marlonbsan 24/09/2021minha estante
Depois me conte o que achou haha




Rosangela Max 05/06/2021

O poder de um clássico.
É impressionante como algumas histórias são atemporais. Principalmente quando dizem respeito a mentalidade a ao comportamento humano.
Nunca o ?pensar por conta própria? e o pensamento crítico foram tão importantes e, infelizmente, tão ausentes.
Cada vez mais me identifico com O Selvagem.
Aline 19/07/2021minha estante
Admirável Mundo Novo é uma ótima crítica para o mundo distorcido do "American Way Of Life" ou Estilo de Vida Americano. Onde sem demoras todos anseiam por um Mundo onde na realidade existem padrões e normas que a mídia dispõem para os indivíduos alienando-os e controlando-os.


Luan Oliveira 24/02/2023minha estante
Eu terminei de ler esse livro ontem Rosangela. Vou fazer a minha resenha.




Michela Wakami 10/08/2022

A falsa liberdade
Um livro sensacional, que aborda vários assuntos importantes.
Quem nunca pensou em um mundo perfeito?
Mas será que seríamos capazes de criá-lo, sem nos corrompermos?
E quem pensa em criá-lo, será que está visando o melhor para todos ou o poder para si?
Nem tudo que parece ser, realmente é.
Ter uma sociedade controlada, e sem conhecimento é o sonho de qualquer regime totalitário.
O pensamento livre é um dos nossos maiores tesouros.

Os primeiros capítulos me fizeram desistir da leitura, numa primeira tentativa e és que depois de um ano, resolvi tentar de novo.
E apesar de continuar achando o começo chato, conforme fui avançando não consegui mais largar o livro, até concluí-lo.
O final é surpreendente.
O escritor é genial.

Não deixem de ler o prefácio.
comentários(0)comente



William LGZ 06/09/2022

Uma distopia cada vez mais certeira com o passar dos anos
Em um resumo bem geral posso falar que é um romance distópico com um estilo narrativo bastante pessoal que impressiona pela atemporalidade de suas mensagens e paralelos que traça ao pôr um elemento externo para reagir e interagir com o pitoresco ecossistema de condicionamento genético e desapreço pelo individual desenvolvido pelo autor.

Desde que comecei a leitura tive a impressão de que este livro teve uma ideia de utopia negativa bem melhor do que a de "1984", por parecer mais crível nos tempos atuais ao criticar fenômenos que ainda estão em vigor e até em uma maior ascensão, mas demorou até pelo menos a reta final para que eu pudesse cravá-lo como no mesmo nível da obra-prima de George Orwell.

Isso porque os seus personagens centrais não conseguiram me cativar tanto no início e certas sequências de cenas, que eu agora as considero geniais, me causaram bastante confusão e desconforto em primeiro momento. Porém, seu desfecho com primorosos diálogos e o destino marcante de um dos protagonistas fizeram tudo valer a pena e tornaram a experiência realmente inesquecível para mim.

Minha nota é 5 estrelas com toda certeza e indico esta obra à todos que apreciem o gênero pois não se arrependerão; é definitivamente um daqueles produtos na literatura que se pode afirmar que esteve e até agora está a frente de seu tempo.
Sarah.Santana 06/09/2022minha estante
O q mais se vê nesse mundo hoje em dia é SOMA e Cinema sensível querem nos intupir disso o tempo todo kkkkkk.


William LGZ 06/09/2022minha estante
Sim! Fiquei mt impressionado com o quão bem o autor previu essas coisas hdskhdkdjf


Luíza 07/09/2022minha estante
Verdade! Vc vai ficando cada vez mais chocado durante a leitura


leituras da Laaaa 07/09/2022minha estante
caramba, gostei do seu ponto de vista nessa resenha, mas nossa, como odiei o final, apesar da crítica social genial, achei bem frustrante kkkkkk 1984 me pegou beeeeeeem mais




Regis 11/10/2022

O livro se passa em uma realidade futurista bem diferente da que conhecemos, em uma sociedade extremamente científica, onde Deus: é Ford, e seu modelo de linha de produção é usado para criar seres humanos de proveta pré-condicionados biologicamente e condicionados psicologicamente à obedecer o estado científico totalitário. Uma visão pessimista do futuro e crítica feroz do culto positivista à ciência.

Em um mundo onde a felicidade obrigatória e o modelo ideal de sociedade é mais importante que a arte, as emoções e a individualidade, uma droga chamada "Suma" se torna necessária para reprimir qualquer desejo de libertação mental e espiritual, funciona como uma fuga de medos, anseios e qualquer coisa que desperte sentimentos aos quais os indivíduos não estão preparados para lidar. Tornando toda a sociedade escrava dessa droga e dos ditames do governo totalitário, guiado pelos ensinamentos do grande "Deus Ford", que decide como você nasce, pensa, vive e o seu lugar no mercado de trabalho através de modificações genéticas e condicionamentos mentais.

Seres humanos moldados e mantidos de acordo com a doutrina fordista, são classificados em castas onde os Alfas estão no topo da pirâmide e os Ípsilons na base.
Como seria o mundo se todo o sofrimento, medo, dores, individualidade, as doenças e a velhice fossem suprimidas?
Aldous Huxley nos mostra em Admirável Mundo Novo.

Nessa leitura não me apeguei aos personagens, o que me despertou mesmo o interesse foi toda a estrutura criada e a forma de doutrinação e controle da espécie humana. Como eram moldados para desde o nascimento abominarem família, monogamia, privacidade e pensamento criativo, como eram incentivados e introduzidos aos jogos sexuais desde crianças.

O personagem que mais desperta interesse é John, O Selvagem, e mesmo assim o interesse inicial por sua trajetória decai quando seu fanatismo "religioso" se torna extremo no final. Se isolando e se autoflagelando em um farol, me fazendo lembrar muito em certo momento os habitantes da ilha Sentinela do Norte, afungentando à flechadas qualquer um que viesse interromper seu alto isolamento e solidão.

O autor na introdução do livro cita se arrepender do destino final dado a John.

Gostei do personagem Helmholtz, mas ele não foi muito bem desenvolvido.
Os outros personagens (Linda, Bernard Marx e Lenina Crowne não despertam a curiosidade e suas trajetórias são incompletas e até massantes.

"O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito." Amos Alcott

Concordo com essa citação e esse livro se encaixa perfeitamente aqui. Com certeza pensarei muito em toda essa distopia, e tirarei bastante proveito das reflexões futuras que essa leitura me despertar.
Recomendo muitíssimo esse clássico.
HenryClerval 12/10/2022minha estante
Sua resenha está perfeita, minha querida amiga. Enunciou exatamente o que senti com a leitura.


Josy 12/10/2022minha estante
Esse livro é perfeito, um dos meus favoritos da vida.


Caio 12/10/2022minha estante
Que resenha linda. Parabéns!


Regis 12/10/2022minha estante
Obrigada Leandro. ?


Regis 12/10/2022minha estante
É um clássico ótimo mesmo, Josy. ?


Regis 12/10/2022minha estante
Obrigada, Caio! ?


Alex 12/10/2022minha estante
Já estava na lista. E sempre adiei, mas como sempre, suas resenhas empurram títulos pro topo da lista rsss.


Regis 14/10/2022minha estante
Suas resenhas e dicas fazem o mesmo comigo Alex. E até agora nenhuma me decepcionou. ?


HenryClerval 14/10/2022minha estante
Concordo com o Alex. Você tem o poder de nos despertar o interesse nas suas leituras. ?


Regis 14/10/2022minha estante
Nem sei o que dizer Leandro... Agradeço aos dois. ?




Albieri 28/04/2021

12° Livro do ano
???
Admirável mundo novo - Aldous Huxley

Pelo começo estranho, já me preocupo com o enredo, mas ao pensar mais profundamente nessa linha de montagem e na separação das massas, noto que isso já é visível em nossos dias, porém admirável mundo novo já começa em algo mais complexo, onde os humanos são fabricados, moldados e personalizados de acordo com sua casta, não há mais reprodução sexual e todos tem o seu papel nessa sociedade, vamos ver onde isso vai parar.

Me aprofundando na leitura e nos decorrer das páginas essa separação e manipulação da população é ainda mais complexa do que eu esperava. Um mundo novo, onde não há parentesco, onde todos são felizes em seus respectivos lugares, onde não há casamento e nem vínculos afetivos. Onde não há solidão. Pois todos são condicionados a não sentir solidão. Não se entristecem na morte, entre outras coisas.

O livro foi de maneira geral bom, mas pensar em não sentir outros sentimentos, se ver livre através de uma droga de bem estar me deixa nervoso.

Incubar sentimentos inerentes ao ser humano é fazer mais mal do que bem. Porém no livro isso não é retratado. Queria saber o que aconteceu com os habitantes das ilhas. Aqueles que mesmo condicionados não ficaram do jeito que a civilização queria.

Isso ficará a cargo da minha imaginação.

#AdmiravelMundoNovo #AldousHuxley #EditoraGlobo #livro #book #distopia #minhaestante #cabeceira #skoob #amoler #leitura #biblioteca #lerétudo
Déb 29/04/2021minha estante
Achei muito interessante o livro ,fiquei com vontade de ler


Erudito Principiante 17/05/2021minha estante
Se Admirável Mundo Novo, que é uma ficção, te incomodou, então É Isto Um Homem?, de Primo Levi, te causará náuseas pois é um relato verídico


Albieri 18/05/2021minha estante
Vou buscar informações




André Lucena 25/11/2021

Quão admirável é o "mundo novo" e a sua "vida perfeita"?
Um livro fantástico do começo ao fim. Aldous Huxley contou aqui uma história surpreendente, cheia de camadas e com uma mudança genial de protagonista conforme a óptica da narrativa se avança.

Rico em detalhes, "Admirável Mundo Novo" mostra um mundo distópico, mais de 600 anos à frente do que estamos, no qual a revolução industrial cresceu de forma tão grande que as nações (que restaram) passaram a correr umas contra as outras de modo a produzir em massa e condicionar pessoas a agirem como máquinas, trabalhando de forma rotineira e sem questionamentos, para impulsionar a economia de sua respectiva nação.

Eis que surgem as reflexões sobre liberdade/livre árbitro, pois, como dito em um dos históricos de leitura: as pessoas, ao nascer, já são pré-definidas se farão parte das castas superiores (exercendo cargos de nível intelectual e gerencial) ou inferiores (trabalhando a vida inteira com serviços braçais e serviçais). Em meio a tudo isso, desenvolveram o soma, uma droga que produz o sentimento de felicidade e plenitude, que é ingerida por todas as pessoas, todos os dias, das classes mais altas às mais baixas. Deste modo, fugindo da realidade e evitando qualquer tipo de sentimento de frustração. "A vida perfeita".

Mas será que a vida é tão perfeita assim? Será que a falta de consciência de nós mesmos é algo benéfico? Qual o sentido de viver então se não podemos fazer nossas próprias escolhas?

[ALERTA DE SPOILER ABAIXO] ??

O ápice da toxicidade da sociedade chega justamente (novamente de forma genial) nas duas últimas páginas do livro. Isolado da civilização e longe do tal "admirável mundo novo" recém-conhecido, John (o Selvagem) tem poucos dias de paz. Sendo descoberta a sua localização, logo começam a chegar repórteres e curiosos, a observá-lo e tratá-lo como animal diariamente, até que finalmente conseguem o corromper, culminando no seu suicídio no dia posterior.

Que livro, que livro!
Hellen 27/11/2021minha estante
incrível como a discussão do livro continua sendo tão atual


André Lucena 28/11/2021minha estante
Totalmente atual. Agora eu sei porque é considerado uma obra-prima.




Diego Lima 07/11/2021

que livro mais pneumático!
Admirável mundo novo é um distopia a qual nos leva a imergir em uma sociedade toda projetada, onde as pessoas nascem com os genes manipulados, divididas em castas hierárquicas por inteligência, aparência física e sua função (trabalho), não existem mais os conceitos do ocidente de família, a cultura foi apagada, a ideia de pai e mãe ridicularizada, não existe mais a gestação (todos são gerados por inseminação artificial), muito menos ciúmes, inveja, tristeza, solidão, caso os possa sentir, são ingeridas uma droga chamada soma diminuindo tais sentimentos para apenas sentirem "felicidade".

Algo muito focado pelo autor são as relações homem e mulher. É empregado a ideia, até muito usada nos dias de hoje, "ninguém é de ninguém". Isso mesmo, com o fim do matrimônio, as pessoas foram doutrinadas para não serem adeptas da monogamia. Tentam evitar o sentimento de amor não correspondido, você se relaciona sexualmente com a pessoa, sem muitos sentimentalismo. Existe até uma passagem de um dos personagens mais evidentes querendo ter conversas mais profundas, e a mulher acha muito estranho esse fato por não irem logo aos finalmentes.

Esse novo mundo teve origem quando descoberto o aprendizado através do sono, na época da sua descoberta não aprofundaram muito essa ciência, todavia, após aprimoramentos começaram os testes na modificação cerebral das pessoas, e chegamos no povo atual do enredo. Onde desde crianças são ensinadas como devem viver naquele meio e evitarem as infelicidades das relações humanas antigas (no caso como vivemos hoje em dia). Existem ilhas nesse mundo onde vivem pessoas não programadas por alguma razão, porém, o Estado atual não os considera ameaça e não querem gastar recursos à toa com essas populações, apenas os mantem em vigilância. Quando ...

A história não contém ação, O foco é nas reflexões trazidas pelo autor sobre Liberdade x Felicidade. É um livro bem denso nas passagens, requer uma leitura com mais calma e atenção para podermos entrar de cabeça em todas as viagens propostas.
Katia Rodrigues 07/11/2021minha estante
Ótima resenha!


Fabi 08/11/2021minha estante
Adoro o livro e o autor


B.norte 09/11/2021minha estante
Adorei sua resenha! O livro parece muito interessante, já vai pra minha lista de desejos da Amazon! ?


Diego Lima 16/11/2021minha estante
Valeu xD




Rômullo 05/03/2010

Admirável ou Abominável Mundo Novo ?
Imagine uma sociedade treinada. Completamente organizada. Onde todas as instituições que conhecemos (Família, casamento, amor, fé, Deus) simplesmente não existissem. Não haveria vontade livre ou escolhas, abolidas pelo pré-condicionamento; a servidão seria algo aceitável devido a doses regulares de felicidade química (através de uma droga chamada "soma"); ortodoxias e ideologias seriam ministradas em cursos durante o sono. Desde pequeninos, talvez até como clones, seríamos condicionados a ter um estilo de vida funcional e que se adequasse ao meio. Seríamos dividos previamente em castas superiores ou inferiores, ou seja, classes sociais.

Esse é o retrato do "Mundo Novo", da obra de Huxley. Ou seria da sociedade atual?

Não é a nossa sociedade tão consumista e manipuladora quanto a de Huxley? Não são os nossos meios midiáticos que procuram destruir essas 'instituições'? As nossas escolhas e nosso raciocínio crítico não estão sendo tirados dia após dia? Muitos já tomam o "soma" (o que é 'soma' senão o ópio do povo, os shoppings, e por que não dizer o álcool, a maconha, LSD, o crack ? As semelhanças são muitas.

No entanto, o "Mundo Novo" se aproxima também da perfeição: o Estado tenta garantir o Bem-Estar da população, não há doenças, guerras, fome, não há disputas por amor (você teria a mulher/homem que quisesse), ninguém fica velho (tanto fisicamente quanto intelectualmente).

Se lhe fosse dada a escolha, o que você optaria: nossa sociedade, cheia de defeitos, injustiças, e tudo mais que há de ruim, ou uma sociedade planejada, voltada para o "bem estar social", onde o todo é o que importa, e as particularidade são suprimidas?

Realmente, é difícil de responder. Toda essa perfeição do Mundo Novo tem seu preço. Em troca da felicidade, a supressão da verdade, da ciência. As pessoas deixariam de ser seres humanos e passariam a ser máquinas superepecializadas. A vida individual, uma das coisas mais valiosas que o homem conquistou com o processo evolutivo, seria anulada pela vida coletiva (nada que lembre o socialismo...).

Mas onde está o problema? Talvez o preço da verdade não seria tão caro se a fome, a miséria, as guerras, injustiça fossem abolidas da face da Terra. Que importa sabermos que a Terra é redonda? Que importa conhecermos a complexidade da Filosofia? Que importa tudo isso, se a felicidade é algo distante para uma grande parcela da população? Valeria a pena trocar o conhecimento pela felicidade?

Um certo filósofo disse uma vez que "feliz é aquele que vive na ignorância"...

A escolha é nossa!

"O Homem ainda faz parte da Natureza. Ele não pode anulá-la, pois ela vive dentro dele próprio. Ele ainda pode voltar a ser o que era antes de se "destacar" de seus "irmãos", se é que chegou a ser alguma coisa."

"Quando as portas da percepção forem abertas, todas as coisas surgirão diante do homem como verdadeiramente são: infinitas."

Aldous Huxley
Talassa 05/03/2010minha estante
Texto muito bom.

Só tenho que discordar em duas coisas. rs



Primeira, acredito que as drogas atuais estão longe de ser aquelas quimicas que você citou (alcool, maconha e cia). A meu ver, as drogas muito mais incisivas na população são: o consumo, o poder, e porque não a ignorância?

Não digo a ignorância clássica, a de não saber do que se tem.



Mas digo da que se ignora o que se tem, ou seja, sabe que se tem mas finge não se ter.

Tanto quanto ao lado natural quanto ao lado humano também.



Segundo.



Claaaaaaaaaaaro..quem sou eu pra discordar, maaaas assim. Não faço muito parte dessa coisa toda de "feliz aquele que vive na ignorância"... Poorque pra mim, ignorancia não é só o ato de nao saber, é também ato de ignorar. de não QUERER saber. O que é pior.

Acho que devemos saber de tudo pra fazermos nossas escolhas.



Claro que tudo seria mais simples se a pestinha da Pandora não tivesse aberto aquela caixa, rs, mas já que foi aberta que saibamos escolher nossos caminhos.

E com a devida sabedoria.

Afinal, somos ou não somos "Homens que pensam que pensam" ?



Feliz é aquele que não ignora e que por isso soube e sabe escolher.





Beijos.


AStefan 06/03/2010minha estante
Bom, estou com a Talassa tb nesse aspecto das drogas.. Entorpecentes não são nada mais do q reflexos da sociedade atual. As verdadeiras dorgas, mano! da nossa sociedade é o consumismo, a mídia massiva e a passividade da população atual em aceitar tudo q é enlatado e enviado pra cá. Toda sociedade é condicionada. A nossa também, obviamente. Só não é um modelo tão desenvolvido quanto o descrito no livro. Não é a toa q desde crianças vemos televisão, temos q nos ajustar às normas sociais, queremos isso e aquilo, q muitas vezes não precisamos. Ele só mostra uma alternativa e metaforiza a revolução q estava vivendo.



Quanto à ignorância, discordo dela.. rsrs



Se eu pudesse escolher agora entre viver uma vida descontraída, sem pensar em política, religião, daonde viemos, para onde vamos, sem me importar com nenhuma questão importante, e ser feliz assim mesmo, eu aceitaria a ignorância numa boa, até pq não saberia q há uma outra possibilidade, assim como no livro. Seria a minha realidade, o meu mundo perfeito, e o considero melhor do q esse em q vivo hj.



Mas infelizmente ou felizmente, resolvi escolher a pílula vermelha e pensar e me importar com as mazelas deste mundo, e tentar fazer alguma coisa para mudar para melhhor, qualquer q seja a minha opinião.



Preciso confessar que quando comecei a ler esse livro, a idéia de condicionamento até q me pareceu razoável, só no desenrolar do livro q vi coisas q me desagradaram, principalmente a existência de povos primitivos. hsuahsuhasuhauhsa, deveriam estar todos destruídos!!! Muahahahahaha


Talassa 08/03/2010minha estante
rsrs.

Arthur, você é um chato! =P

rs



Não, de verdade.

Quando eu quis dizer a ignorancia, claaro que eu tambem preferia morar num mundo perfeito, com bosques e arvores com passaros etc e tal. O problema é que ele não existe.

Me refiro ao mundo que temos hoje

E com ele a gente tem qe ter acesso a tudo o que pode se saber sobre o mundo ( nao me refiro a essa coisa toda de lixo tecnológico) pra gente poder escolher que mundo queremos.





"Queremos saber,

Queremos viver

Confiantes no futuro

Por isso se faz necessário prever

Qual o itinerário da ilusão

A ilusão do poder

Pois se foi permitido ao homem

Tantas coisas conhecer

É melhor que todos saibam

O que pode acontecer"



Gilberto Gil



Adriana F. 10/01/2011minha estante
Gostei da resenha. Só o fato de vc fazer o link com a sociedade atual já está de bom tamanho!!! Um dia farei a minha, mas como é um livro mto especial, tenho medo de não conseguir escrever à altura! hihihihi


Têco 15/12/2011minha estante
Cara, resistir é persistir. Cada individuo é uno. E tem a verdade, sua verdade. Que a sociedade o quer oprimir sob certa situação, e o quer defender sobre outra. Na superficialidade "o homem é o lobo do homem" (interessante ver a letra da música Pitty que tem esse trecho, o próprio álbum é muito bom e a romântica, para quem continuou a acompanhar a obra dela, vê uma beleza, que, "putz", sem mensurar, dela), interessante ver a obra "O Idiota" de Dostoiévski no trecho onde se conta a historia da mulher que é apredejada, humilhada, perseguida, na sua vila, por circunstâncias sociais (as páginas são riquíssimas). Há um paradoxo grande, o homem pode ser guiado pelo seu comum, "conviver", "guerrear", pode ter algo distinto da sociedade e ser reprimido pela sociedade por medo dele próprio ser reprimido ou ser diferente, evoluir (evolui se fizer ao contrário, resistir, com luz e amor frente a escuridão; serenidade, consciência, ligado em tudo, ligado na verdade). A humanidade flutua e transborda entre um inconsciente mascarado coletivo e um estado de comunhão... Será isto? Isto é o exposto pra quem enxerga em um nível... Um outro, talvez o mais ocorrente e o entre os "estados de consciência" ("ser", liberdade)(que são os oscilantes e não muito ocorríveis entre o homem comum e hipócrita, que pode surgir em instantes de ser quem é e criatividade), do homem comum hipócrita e social, estado este onde aparecem as diferenças e sob a base de ódio, inveja, cobiça, poder... Um outro é o que vê sob a ótica da espiritualidade mais avançada, que é de não esperar nada do mundo, não agir pro ele, apenas estar, apenas ser... mas é pra quem atingiu este nível de evolução e assim o acaba comunicando isto... pra quem quer estar em torno dessa espiritualidade e busca, o vêem para si o mundo com destemor, entusiasmo, alegria, desprendimento compromissado, juventude, vitalidae, exuberânica, humildade, "admirando o admirável" e aqui vem a crítica do livro pela minha parte; ele fala em fundamentalismo, mas será que a dessas instituições, "sociedade", ou valores, ética, não tem um quê de fundamentalista? Um espiriualista como Krishnamurti não acredita na instituição família, no Estado, mas é uma espiritualidade realmente iluminada, para iluminados. Eu acredito em conhecer e ter consciência desta espiriualidade, mas agir em prol do coletivo, da ética, da razão, dos valores mais tocantes (que não vem do nada, vem de uma construção, de uma cultura, de uma evolução espiritual e evolucionista, de respeito ao mestre, ao ancestral, as constituições físicas, idade, repouso)... porém acredito mais no íntimo... no meu íntimo... no de qualquer pessoa... no indivíduo... na particularidade de cada um... lá o divino está mais a frente e desenvolvido... e o oposto disto é o medo social coletivo, comum a "escuridão" (qualquer não luz, falta de parcela dela), falta de consciência, presença, em que fracóides humanóides simulam, disfarçam, "tiram o time", mostram até algo seu, mas com um medo da opressão social a evolução do amor, do agora, mostrando um insconsciente coletivo de milhares de anos de guerras, de condicionamentos, de pressões, de sociedades, até do mau e muito dele, se agarrando numa ética que se alguns casos assim feita, o agarrar a ética é ao medo, por não terem a vista ao evoluído individual, ou pelo menos o seu íntimo negar por máscaras suas e pressões de fora. E em muitos casos, o de pessoas não envolvidas e bem distantes do caso fica muito fácil pra elas não pensarem, se levarem pela onda, leva, maioria, não terem consciência, percepção e por muito atingido por um coletivo e até estar nele agirem em função dele, mas também claramente revelando um medo inconsciente coletivo e fuga, "sou diferente", "não sou amigo dele, só até tal ponto", "sou frouxo". Amanhece um carnaval com algumas pessoas na rua, todo mundo comprimentanto veementemente todo mundo que vai saber um pouco da liberdade. Se joga (literalmente) pra entrar num ônibus com umas duzentas pessoas querendo entrar pra um bairro violento, vai sentado na cabeçeira da cadeira fazendo samba. "Eu queria ver a verdadeira liberdade, sem medos, paranóias ou cabreragens". Escuta Sabotage cantar e falar em humildade e revolucionar a humildade como cultivável. Vê ele cantando "viver livre no extremo, ir de encontro ao vento". Você for levado aonde quiser estar, "certeza que a sede, adrena na veia, me levam aonde eu quiser estar". Vê quem produz mais e sobe e desce qualquer ladeira sem medo. Concluo este comentário assim. Cada um é cada. O mais fácil é se esconder. O livro trás conhecimento, forte, direcionado, algo que ele concentrou... mas de forma ainda paradoxal, nada pode ser generalista completamente ou se pode não é o fundamentalismo que ele fala, mas algo bem diferente. Lendo entendo este bem diferente, mas é o maior dom comum de cada. Não dá pra levar pra politíca, pra sociedade e nem até pra ética, o que se tira é uma conclusão espiritual, e claro que pode aprender (e aprende) de sociedade, política, mídia, pressão, medos, interesses, medo de poder, de dominância, medo de sua máscara e hipocrisia, ao mundinho junto reunido ou uma agência jornalística. Pessoas podem te manipular e de uma forma muito assustadora e degradante.


Li 03/06/2012minha estante
você chegou a ler alguma obra de shakespeare com que aldous husley se baseou para escrever o livro?


Rômullo 04/06/2012minha estante
Na verdade, não. rs


Cristiane 21/06/2012minha estante
Um mundo perfeito seria legal. Mas aí você pensa na liberdade, nas escolhas, nos erros. Sei lá, não teria graça ver todos perfeitos, magrinhos, jovens. A graça desse mundo está nas imperfeições.
Prefiro viver em um mundo com todas as inquietações existentes, mas um mundo que me possibilite questionar, pensar independentemente. Muito ruim viver nessa dependência do mundo perfeito que o livro mostra.




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