L'Enfant et la Rivière (1945) -- "Naquele tempo, em nossa aldeias, as pessoas ainda eram simples e, quando se divertiam, divertiam-se a valer. Esta simplicidade lhes permitia compreender de imediato o sentido profundo dos contos; e, se ficavam encantados com sua ingenuidade, é porque esta se casava bem com sua própria sabedoria. Reduzida a algumas ideias claras, esta sabedoria pode nos parecer insuficiente. Entretanto, é o tesouro depurado de uma antiga experiência. Este verdadeiro saber, se viver realmente, não é inerte. Apela com frequência e inspira a fantasia dos homens. Então se torna, como naquele conto, uma diversão, e o que ensina é tão belo que a sabedoria nos encanta" (p. 91).
Literatura Estrangeira