Dizia Paulo Freire que o Brasil vivia exatamente a passagem de uma a outra época, de uma sociedade "fechada" a uma sociedade "aberta". A passagem era precisamente o elo entre um período que se extinguia e outro que ia tomando forma. A sociedade brasileira estava, por isso mesmo, sujeita a retrocessos em sua passagem, na medida em que as forças que encarnam aquela sociedade, na vigência de seus poderes, conseguissem sobrepor-se, de um modo ou de outro, à consubstanciação de um novo tipo de sociedade.