Esta é uma obra coletiva, cujo propósito é registrar os momentos marcantes da sistematização da Filosofia Clínica no Brasil. Nesta perspectiva, aborda, de forma singular, os diversos aspectos desta construção histórica.
Os ensaios desta obra buscam esclarecer que a Filosofia Clínica sempre constituiu um desafio e não uma solução pronta e acabada. Neste sentido, está em constante devir e, em diálogo com a cultura, tem feito descobertas inéditas, demostrando, justamente, que o papel essencial da ciência filosófica não é a estagnação, mas a descoberta de novos saberes. Isto confirma a ideia de que vida e obra estão entrelaçadas.
Hoje a Filosofia Clínica atua em vários campos e tem vertentes singulares. Assim, o esforço desta obra em apresentar alguns vieses da memória histórica, sem esgotar o assunto, espera servir de guia para pesquisadores do futuro que se interessarem pela Filosofia Clínica e desejarem saber os meandros de seus primeiros passos no Brasil.
Enfim, esta obra quer ser um testemunho vivo do árduo e belo ofício exercido por muitas pessoas de todos os cantos do Brasil, iniciado pelo dedicado trabalho de Lúcio Packter. Nesse sentido, ela nos relança ao útero, lugar vital de gênese e destino.
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