“Acordo de manhãzinha com o rebuliço da turma, de pé há muito tempo. Vou até o rio e tomo outro banho, uma delícia. O Índio já tinha preparado a milharina, água de rio, açúcar, milho e coco ralado. A coisa é tão boa que eu como três vezes.
Aí o pai me chama pra ver o local de onde eles tiram o ouro. Clarice, você precisava ver...um buracão de uns vinte metros de fundura por uns dez metros de diâmetro, parece buraco de metrô, lá dentro a máquina trabalhando, um barulhão que faz a tal draga. Os garimpeiros acabaram de tirar uma mostra do novo veio, deu um grama de ouro de uma só bateiada, o pai disse que está bom.”
Com a mudança de São Paulo para o Amapá, Gerson Luiz encontra um mundo novo: o mundo das matas e dos rios, do garimpo de ouro, o mundo de José, o cozinheiro índio, e de Tocha, com quem aprende a conhecer e desvendar os mistérios da Amazônia.
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